Intimidação e provocação a candidatos presidenciais podem gerar violência de grande dimensão
A intimidação e provocação entre membros e simpatizantes de partidos concorrentes tem sido recorrente desde o início da campanha eleitoral, mas a nível local. Na semana passada, simpatizantes da Frelimo quebraram o limite em Tete, atirando pedras contra a caravana do candidato da Renamo, Ossufo Momade. Igualmente, em Inhambane, simpatizantes da Frelimo bloquearam a caravana do candidato do MDM, Daviz Simango. Em ambos casos não houve tumultos porque os candidatos da oposição apelaram aos seus simpatizantes a não responder à provocação com violência.
No caso de Tete, membros e simpatizantes da Frelimo atiraram pedras que atingiram a viatura onde era transportado Ossufo Momade, no posto administrativo de Domwe, Angónia.
“Embora não tenham atingido os vidros, as pedras eram potencial ameaça à vida de Momade”, escreveu a Agência de Informação de Moçambique (AIM), no serviço em inglês, quinta-feira passada.
As pedras foram atiradas a partir da sede da Frelimo em Domwe e a AIM reporta que os membros da Renamo quiseram invadir o local para tirar satisfação mas foram acalmados pela liderança do partido.
A Polícia teve de disparar tiros para o ar para dispersar membros da Frelimo e controlar a situação.
Na sexta-feira seguinte, em Inhambane, membros da Frelimo impediram a realização de campanha do candidato presidencial do MDM na vila franca Save, margem sul do rio Save. Tocando vuvuzelas e bloqueando a via, simpatizantes da Frelimo forçaram Daviz Simango a abanador o local para continuar com a campanha na vila de Mambone, capital do distrito de Govuro, reporta igualmente a AIM no seu serviço em inglês.
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