A primeira ópera moçambicana “O Grito de Mueda” vai estreiar no próximo dia 14 de Setembro, pelas 18:00 horas no Centro Cultural da Universidade Eduardo Mondlane, e estão previstas apenas duas exibições, uma no dia 14 de Setembro e a outra no dia 21 de Setembro. Trata-se de uma obra de criação colectiva entre vários músicos e dramaturgos de Moçambique e da Argentina, será um marco fundamental na vida cultural moçambicana, pois marcará o nascimento da primeira ópera moçambicana.
A obra foi escrita por Nilza Laice, sobre ideias de Óscar Castro, Hortêncio Langa e Feliciano de Castro Comé, todos professores da Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane. Inspira-se em factos verídicos narrados num capítulo das memórias de Domingo Pachinuapa, ex-combatente da FRELIMO e depois - nos primeiros anos da independência - governdor de Cabo Delgado.
Porém,esta ópera é uma criação independente e livre sobre os acontecimentos históricos narrados. A ópera narra à gestação, desenvolvimento e resultado fatal da convocação aos camponeses de Mueda, levada a cabo pelas autoridades coloniais portuguesas em 16 de junho de 1960.
Este assassinato colectivo de camponeses indefesos, chamado desde então de "Massacre de Mueda", significou um radicalização dos ideais de independência e definição do caminho a seguir pelos patriotas moçambicanos. A música foi criada por uma equipa de compositores moçambicanos e argentinos: Edildo Cuna, Pedro Tinga, Hortensio Langa, Edson Uthui, Feliciano de Castro Comé, Samuel Manhiça Júnior, Luis Caruana, Ilidio Manhiça, Hugo César de la Vega e Óscar Castro.
Embora algumas melodias e ritmos presentes na composição tenham sido elaboradas tomando como inspiração a música folclórica e popular de Moçambique, "O Grito de Mueda" é uma composição absolutamente original.
Óscar Castro, compositor, director e gestor de projectos, é professor da Universidade de Buenos Aires (Argentina) desde 1982, onde ensina canto, música de câmara, regência coral e orquestral. Desde 2004 é professor convidado na Universidade Eduardo Mondlane.
O projecto tem o patrocínio da Embaixada da República da Argentina em Moçambique, da Universidade Eduardo Mondlane, e do Millenium BIM.
O DIA – 10.09.2019
NOTA: Por muito que insistam na mentira, volto a perguntar onde estão as ossadas desse “massacre”? 500/600 pessoas não se escondem numa gaveta. Até hoje ninguém as apresentou.
“ Inspira-se em factos verídicos narrados num capítulo das memórias de Domingos Pachinuapa, ex-combatente da FRELIMO e depois - nos primeiros anos da independência - governador de Cabo Delgado. “ Que factos verídicos? Mentirosos! Aliás, para primeira ópera, até podiam ter escolhido como tema o Campo de M’Telela. Aí não foram centenas(como dizem), mas sim milhares de inocentes assassinados. Vejam como exemplo de mentira https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2015/06/o-massacre-de-mueda-falam-testemunhasrepetição.html
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE