A virtual vitória esmagadora da FRELIMO é fruto da falta de preparação e desorganização dos partidos da oposição, dizem analistas ouvidos pela DW África.
Se se confirmar que a FRELIMO tem uma vitória esmagadora, como indicam os números divulgados até aqui, isso é o resultado da desorganização e despreparação da oposição, dizem analistas moçambicanos, em entrevista à DW África.
Os dois principais partidos da oposição - a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) terão começado a dar indicações de que sairíam derrotados com a movimentação de quadros entre as duas formações políticas. Segundo a analista moçambicana Fátima Mimbire, o MDM e a RENAMO ficaram a disputar o estatuto de maior partido da oposição "e não necessariamente a retirada do partido FRELIMO do poder para poder mostrar à sociedade o seu plano de governação".
«VLITOS, COMENTA: Não concordo em classificar em “vitória” aquilo que a Frelimo acaba de alcançar pela 6ª vez consecutiva conspurcando a democracia Moçambicana.
Para o bem da verdade seria mais correcto dizer que, toda a pré-campanha e o dia 15 de Outubro, perante os olhos do Mundo, tornou-se numa feira de pecados impeditivos de se cometerem nas entranhas dum regime convertido à doutrina “democrática e multipartidária” (transformação obtida após o A.G.P – 1992).
E, tornaram-se em acções ´dignas de barbaridade, com contornos de altas matrizes partidárias coroadas de laivos de abuso de poder.
Empregando essas práticas para entusiasmar e solidificar a Frelimo unilateralmente, no esforço preparatório que precedem as eleições, que seguidamente se transformaram em cerimónia carnavalesca de feição fúnebre.
Onde não faltaram vítimas de acometimentos perpetrados por membros da Frelimo, pela própria polícia Frelimizada, com invasão de residências seguidas de destruição e incêndio, surgiram espicaçados cenários de tiroteio, houve denúncias de incidentes premeditados de agressões graves e, testemunharam-se assassinatos de líderes civis como o fizeram com o Sr Anastácio Matavele e, com a militante da RENAMO Srª D. Babula Francisco impiedosamente esburadada com tiros a queima-roupa.
E, 90% da plena responsabilidade destas ousadias intermináveis, usadas em 5 eleições, é exclusivamente da comunidade dos Países democráticos que não se entende porquê, fecham os olhos e viram a cara!
Porém efectivamente estão a dar tiros no pé, enquanto contemplam a caravana da internacional socialista inspirada na “guerra-fria”, neste instante categoricamente liderada pelo putin, a deslocar-se sem puderem mexer um dedo sequer é enigmático !!!
Como é que um bloco de Países emergida da famigerada Conferência de Berlim, tida como responsável pela divisão geográfica do Continente Africano e da sua colonização e, que após nos emanciparem, aut-proclamaram-se em actuais difusores dos bons costumes da doutrina democrática corroboram com as atrocidades atrás descritas?.
E, também afiançaram quando viram e nada fizeram para impedir a depreciação, duma panóplia de atos formais que sempre se executam na prossecução do ritual doutrinário democrático em eleições, tais como: 1) houve intimidação e expulsão de observadores das mesas de assembleia de voto, em alguns casos o usaram gás lacrimogéneo e, violência física para a confiscação de material de trabalho dos jornalistas; 2) mentiram indicando números superiores de votos para metade de eleitores, inscritos nos cadernos de registo; 3) foram flagrados proprios Presidentes (todos da Frelimo), de mesas de voto a entregar 4 ou mais boletins de votos e, a polícia em vez de os prenderem, capturaram os denunciantes; 4) o desrespeito completo da conjuntura democrática foi provado, quando por exemplo dos 6.226 observadores previstos, cujos processos foram submetidos há quase 30 dias, se apresentaram e reconheceram apenas 3.115, não foram credenciados propositadamente mais de 3.000 observadores; 5) verificou-se desorganização e falta de supervisão no processo de apuramento de votos, viram-se sacos não selados com materiais de votação expostos sem controlo.
Funcionários eleitorais manuseavam os utensílios de votação sem a presença de representantes dos partidos opostos ou, observadores Nacionais independentes e os Internacionais nem os ver.
A integridade destes processos são do tipo discrepante. em todo o País, com a falta de rigor no apuramento e sem qualquer espécie de protecção básica contra a fraude;
Por outras palavras, hoje em dia é inacreditável que o que resta da União Soviética a actual Rússia mais encolhida territorialmente e, expurgada de 18 Países estar capacitado a dar um baile a todo um sistema constituído por bloco dos Países Industriais e democráticos que conquistaram com mérito e são por isso.
Titularíssimos do estatuto de defensores Universais dos Direitos Humanos e campeões Universais da justiça social que atravésdo uso da bravura dos seus militares e generais, com a audácia dos seus políticos e, com o brio e ousadia dos seus gurus e intelectuais políticos, em bloco lá desferiram o golpe atroz que foi decisivo, eficaz que provocou a derrocada e a queda do murro de Berlim, bem como a inesperada “balcanização” da União Soviética”, esfrangalhando-a por completo.
Foi a derrota estrondosa dum sistema que para se impôr na União Soviética ceifou 200 milhões de almas, o mesmo na China de Mao Tse Tung onde foram despachados mais de 150 milhões de Cidadãos (e estas cifras são as que transpiraram pelas conveniências deles, porque os verdadeiros números infelizmente estão no segredo dos Deuses).
Após décadas chegou finalmente uma notícia de que recentemente o Parlamento Europeu, votou uma moção que foi aprovada e reconhecidas terríficas semelhanças, entre os regimes nazi e o comunismo (marxismo-leninismo).
Pois que quando hoje nesta nossa Era Global se esperava que esse bloco democrático fosse suficientemente capaz de estabelecer em moldes definitivos, a auxiliar na implantação da democracia nos 55 Países Africanos, em pura atitude de respeito pelos Direitos Humanos em prol dos 1.2 biliões de habitantes e, em particular devido aos 30 milhões de Moçambicanos.
Surpreendentemente notamos que transpiram completa impotência no sustento do aumparo da expansão da “democracia genuína, em prol dos Povos sofredores.”
Para torna-la numa ferramenta vantajosa para arredar o Povo da pobreza, da ignorância e, oferecer as garantias de Humanismo e liberdades básicas em prol da maioria que vive miserabilizada, assim:
«O Mundo democrático está a desperdiçar precioso tempo que seria a favor dos Povos ostracizados e, infelizmente vai dando oportunidade à incompetência, arrogância e pior de tudo oferecer de bandeja e mão beijada períodos de legislação à ‘criminosos’.
E todos estamos cientes de que os avanços obtidos pelos Países do bloco democrático e progressista, são fruto essencialmente do seu controle total e até asfixiamento ao terem:
AGIDO CONTRA O CRIMINOSO SUBORNO E PERVERSÃO DA AUTENTICIDADE, CUJA ACÇÃO É GLOBALMENTE SINÓNIMO DE CORRUPÇÃO »
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Na RENAMO, a escolha de Ossufo Momade para a liderança do partido foi um problema mal gerido internamente e Fátima Mimbire não tem dúvidas sobre o seu impacto: "Acabou obviamente penalizando, porque todas as crispações internas acabaram saindo e ficaram sob o domínio da sociedade, para além de que Ossufo Momade não jogou uma cartada certeira naquilo que foi o processo de preparação para estas eleições".
«VLITOS, COMENTA : D. Fátima Mimbire ou está a ser paga para falar com desinformação, ou não possui olho clínico de comentarista, porque.
Se lesse com atenção aquilo que escrevi anteriormente reconheceria que nem a RENAMO nem o MDM foram penalizados em nada, a não ser castigados pelos costumeiros desregramentos eleitorais que a Frelimo utilizou noutras 5 campanhas, para vencer à força o sufrágio e obter outra legislatura para arrastar o País rumo à miséria colectiva por via da corrupção.
Quanto ao Presidente Ossufo Momade ter sido erradamente eleito após o desaparecimento de Afonso Dhlakama.
D.Fátima Mimbire fique sabendo que é difícil e nem à lupa encontrará em Àfrica um partido político, que se reúne ordeiramente em congresso para substituír o seu líder e, a RENAMO deu esse exemplo ímpar e transparente no dia 17 de Janeiro de 2019, não vá por aí.
Quanto ao processo de impreparação do Ossufo Momade para estas eleições, vou-lhe descrever de seguida os figurinos eleitorais respectivos da RENAMO e da Frelimo :
“RENAMO – ficou demonstrado de modo inexorável (para quem quisesse ver), qual era a inclinação da tendência do voto nestas eleições, quando nos comícios da RENAMO o Povo marcava presença expontânea, agrupando-se em enormes oceanos de multidões, em qualquer ponto do território Nacional e, isso está tudo gravado nas filmagens das televisões Nacionais e Internacionais.
Muitos observadores comentaram a previsão da vitória da RENAMO, pela sua experiência analítica, ganha noutro Paíes de democracia civilizada.
Frelimo - também se pode ir buscar nas gravações das televisões e foi por todos visionado, que nos comícios de Filipe Nyusse, o Povo participante (geralmente em baixo número) básicamente usava t’shirts vermelhas.
Indiciando gastos supérfluos do erário público para exibir as cores da Frelimo, (Povo fardado com a mesma cor é usual na Correia do Norte).
E também estamos cientes que em comícios que o Nyusse participava, carregava compulsivamente o Povo em camiões distribuindo-lhes t’shirts vermelhas e, como isso não era da vontade “expontânea” da População.
Obrigava-os paralisando escolas, fábricas ou aldeias inteiras, transportando as pessoas em camiões em condições dando-lhes conforto que apenas vê quando se desloca o gado a abater”
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Lição das autárquicas foi desperdiçada
Nestas eleições, alguns observadores e delegados de lista dos partidos da oposição foram impedidos de assistir à contagem dos votos, alegadamente porque as suas credenciais e crachás eram falsos.
A analista lembra que esta situação aconteceu nas autárquicas, o que podia ter servido de lição para a oposição ficar atenta.
"Como é possível?", questiona. "Os partidos da oposição, sabendo que aquelas credenciais eram falsas e os órgãos da administração eleitoral aceitaram para eles trabalharem, não pensaram sobre o que isso implicaria. Dias depois, na hora da contagem, eles foram expulsos, alegando-se que estavam a usar credenciais e crachás falsos".
«VLITOS, COMENTA – D. Fátima Mimbire, como é que se pode endireitar a Frelimo? Se nem apontando uma pistola à testa deles durante 44 anos se consegue? Obviamente porque também possuem o apoio da “impunidade”, uma lei anti-Povo que só serve para perpetuar a corrupção e manter criminosos e assassinos na cadeira do poder e em liberdade incondicional.
Que se encontram muito bem seguros ao poder com o apoio de militares e generais comprados, forças de segurança pública e esquadrões da morte e, um exército de funcionários públicos ao longo do País, são o alicerces que os mantém em actividade de má governação a nível interno.»
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Eleições em Moçambique: Oposição não estava preparada
O historiador Egídio Vaz considera que o líder da RENAMO, Ossufo Momade, começou muito tarde a fazer a pré-campanha. E figuras de peso do partido, como Elias Dlhakama, Ivone Soares e Manuel Bissopo não ajudaram a projetar a imagem de Momade.
"Será que viu algum dia o antigo secretário geral da RENAMO, Manuel Bissopo a fazer campanha? Não", sublinha, recordando também "a contestação de [Mariano] Nhongo, que fez campanha anti-RENAMO e ao nível da Assemleia da República a Ivone Soares disse que estava sensibilizada com a atitude de Nhongo".
Já o MDM fez campanha sob o signo das dívidas ocultas, apelando aos eleitores para punirem os seus autores com o voto, mas a estratégia não funcionou, lembra Egídio Vaz: "Portanto, não é por haver dívidas ocultas ou baixo crescimento económico ou mesmo muita corrupção que a FRELIMO deixaria de merecer a confiança", afirma.
Egídio Vaz realça a boa organização da FRELIMO, que esteve em todas as mesas de voto para controlar o processo, o que não aconteceu com a oposição. "A FRELIMO teve uma logistica de mais ou menos 45 mil pessoas", frisa.
Na contagem de votos, a FRELIMO e o seu candidato Filipe Nyusi continuam na liderança, seguindo-se Ossufo Momade, da RENAMO, e o MDM e Daviz Simango em terceiro lugar.
Artigo atualizado às 15h32 (CET) de 22 de outubro de 2019, alterando a ocupação da analista Fátima Mimbire.
«VLITOS, COMENTA - Os estatutos da RENAMO são públicos para quem queira consultá-los.
E, não existem provas nenhumas de expulsão ou sonegação, dos direitos partidários ao Sr Elias Dhlakama, Srª Drª Ivone Soares, Sr Manuel Zeca Bishopo ou D. Mariano Nhongo.
As não participações dos ex-dirigentes Elias Dhlakama, Zeca Bishopo e, sua desmarcação da RENAMO-REAL e dos comícios eleitorais e, da Ivone Soares que veio em apoio ao Mariano Nhongo, informamos o seguinte:
Os 1ºs dois estão expurgados pela nova Direcção (porque todo e qualquer novo Presidente tem o seu direito de escolher a equipa de trabalho que lhe convier).
Quanto a Ivone aparecer ao lado do Nhongo é uma opção sua, porém hoje ficou esvaziada de conteúdo, desde que a Embaixada da América, a Missão de Observadores da União Europeia (que formam o bloco democrático Mundial), vieram ao terreiro e denunciaram todas as espécies de atrocidades que a Frelimo praticou, para iludir tudo e todo para se apresentarem mais uma vez vitoriosos.
Falar mal de Ossufo Momade era fácil no calor da campanha eleitoral, porém isso foi um erro de político amador, dado que para a RENAMO aquela arma que está apontada à testa da Frelimo, vale por mil comícios e o Povo conhece a ladaínha de cor e salteado por isso, qualquer a propaganda da Frelimo os 30 milhões lembram-se dos roubos, mortes, raptos, corrupção e tais que mais e, mentalmente se confortam imaginando os RANGERS e a RENAMO, é esta a cultura dos 30 milhões de Moçambicanos.
Motivo Pelo qual nos comícios da RENAMO presenciávamos um tsunami de gente e, nos discursos de Nyusse vinham Cidadãos em número diminuído e, obrigados como já se falou atrás».
Fica assim registada aqui uma lição política ao historiador Sr Egídio Vaz e comentarista Fátima Mimbire, com enorme fogo na baía!!!
Os estatutos merecem respeito completo e, foi do uso legítimo das regras do mesmo que foi eleito Presidente Ossufo Momade, para substituír o nosso malogrado e saudoso Afonso Dhlakama.