Recorde Adriano Maleiane e comentários vários sobre a descoberta de mais dívidas ocultas em Maio de 2016.
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Veja aqui o Relatório da Kroll
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Recorde Adriano Maleiane e comentários vários sobre a descoberta de mais dívidas ocultas em Maio de 2016.
Posted on 30/11/2019 at 22:09 in Dívidas ocultas e outras, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Recorde aqui as "mentiras" de Adriano Maleiane em Maio de 2016. É evidente que quando tomou posse de Ministro das Finanças sabia de tudo.
Posted on 30/11/2019 at 21:07 in Dívidas ocultas e outras, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/11/2019 at 20:09 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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O ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Adriano Afonso Maleiane, negou a existência de empréstimos escondidos e disse que "houve alguma confusão" no âmbito do caso do financiamento da Empresa Moçambicana de Atum (Ematum).
"Houve alguma confusão e acabou colocando Moçambique num barulho sem necessidade. Tudo aquilo que tem a garantia do Estado, está garantido. Nós assumimos tudo o que havia sido assumido pelo Governo. Essa é a tranquilidade que eu continuo a dar aos investidores", disse Maleiane à agência Lusa, durante sua passagem pelos encontros de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial que decorrem em Washington até 17.
O ministro falou com a Lusa após sair de uma reunião com analistas do FMI para esclarecer o caso da Ematum.
"Sempre quando a gente está cá nos Estados Unidos aproveita para fazer um pouco de limpeza e, naturalmente, nesse ponto [do caso Ematum] era preciso clarificar porque as pessoas também andavam a perguntar. Tínhamos de informar. Era importante ter essa clareza", explicou.
Continue reading "Ministro da Economia nega empréstimos escondidos no caso da Ematum(Repetição)" »
Posted on 30/11/2019 at 17:30 in Dívidas ocultas e outras, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Lembram-se da visita do Sr. Eric Prince da Black Water a Moçambique??
Posted on 30/11/2019 at 11:55 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)
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A presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, disse ontem que vai submeter à comissão permanente do órgão o pedido da Renamo para convocação de uma sessão "urgente" do parlamento.
"Eu recebi, sim [o pedido da Renamo] no dia 27. Prefiro levar essa questão à comissão permanente" para que decida, "porque estamos no fim da legislatura", disse aos jornalistas.
Macamo falava em reacção ao pedido feito pelo principal partido da oposição para convocação de uma sessão urgente do parlamento para esclarecimentos do Governo acerca das dívidas ocultas e ataques no Norte do país.
A presidente da AR considera que se trata de "uma questão sensível, que tem que ser tratada com responsabilidade".
"A comissão permanente dirá se é importante agendar agora" ou deixar a decisão para a nova composição do órgão, eleita a 15 de Outubro e cujos deputados devem ser empossados em Janeiro.
A presidente da AR acrescentou ainda que a questão das dívidas ocultas já foi discutida, tendo-se concluído que devia ser remetida às instâncias judiciais, onde se encontra.
"Nós ouvimos [falar do assunto] através de jornais" e de outros meios e Verónica Macamo pensa que "não se trata de coisas tão importantes do país através de 'ouvi dizer'".
"Precisamos de um pouco de serenidade", acrescentou.
Para já, a comissão permanente é a quem cabe apreciar o assunto, concluiu.
LUSA – 30.11.2019
Posted on 30/11/2019 at 10:41 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Leia aqui
Posted on 29/11/2019 at 23:52 in Dívidas ocultas e outras, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/11/2019 at 20:38 in Dívidas ocultas e outras, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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São Tomé não é o único país africano preocupado com aumento da pirataria na região, afirma chefe da diplomacia são-tomense à DW. Elsa Pinto diz ainda que Alemanha é parceiro "indiscutível" no desenvolvimento do país.
A pirataria, a pesca ilegal e os ataques marítimos que ocorrem no Golfo da Guiné não podem ser vistos apenas como um problema de São Tomé e Príncipe, afirmou, em entrevista à DW África, Elsa Pinto, ministra dos Negócios Estrangeiros do país, que garante que está já em curso um plano de reforma estratégica a nível de toda a região, sob a alçada da Comissão Regional para a África Central.
"Nos dias 16 e 17 [de dezembro] teremos a cimeira dos chefes de Estado, que vai aprovar os acordos e tratados que transformam a nossa subregião. E uma das questões sob a mesa é a da segurança marítima. Portanto, [estamos] a falar de toda a proteção que temos de ter, uma vez que as nossas riquezas estão no mar".
Elsa Pinto, que termina esta sexta-feira (29.11) uma vista a Lisboa, confirma o interesse de potências mundiais na região. E frisa também que a pirataria está a aumentar.
Cooperação internacional
Neste contexto, os mecanismos de parceria estratégica, envolvendo países como Portugal e os Estados Unidos, pretendem prevenir a ocorrência de ataques marítimos com ações concretas. Por exemplo, adianta a ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros, "temos um radar que vale muito como um instrumento, um dispositivo naval, no âmbito daquilo que é a deteção de alvos na zona marítima do nosso país".
Ao nível da subregião, São Tomé e Príncipe, Camarões, Gabão e Guiné Equatorial fazem parte da zona D. Os países, diz Elsa Pinto, têm realizado exercícios conjuntos. "Internamente, também estamos a aprimorar os nossos mecanismos. Temos a cooperação portuguesa com o navio "Zaire" já há algum tempo para treino dos nossos marinheiros. E temos com a cooperação brasileira praa formação dos nossos fuzileiros navais. No fundo, estamos a trabalhar para a segurança marítima, mas também para uma parte que é preciso começar a falar, que é a economia azul", explicou.
Ajuda da Alemanha
Relativamente à atração de investimento estrangeiro e aos projetos estruturantes para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe, a chefe da diplomacia são-tomense aponta como beneficiários dois projetos: o Porto de Águas Profundas e a ampliação do Aeroporto Internacional de São Tomé.
Para isso, o país conta com a cooperação alemã: "Penso que chegou a hora de nós revermos a nossa cooperação e poder criar um novo quadro de cooperação bilateral. Só temos a ganhar com isto. É um grande parceiro e São Tomé e Príncipe não pode desperdiçar ou estar distraído quanto à presença da Alemanha no seu rol de relações", diz.
A mesma ministra assegura que o país quer beneficiar da "imprescindível cooperação" com a Alemanha em todos os domínios, com destaque para as áreas da formação, novas tecnologias e infraestruturas, assim como em iniciativas conjuntas no âmbito da concertação político-diplomática.
DW – 29.11.2019
Posted on 29/11/2019 at 19:51 in S.Tomé e Principe | Permalink | Comments (0)
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A tabela tornada pública esta semana, apresenta duas qualidades de taxas para as três portagens, designadamente “Taxa normal por passagem” e “Taxa Mensal”.
A taxa normal por passagem(qualidade 1) tem três classes: 1, 2, 3 e 4; e a taxa mensal (qualidade 2) refere-se a residentes e locais (classe 1) e transportes semi-colectivos de passa-
geiros (classes 1 e 2).
A taxa normal por passagem para a classe 1, é de 90,00Mts (Dondo), 250,00Mts (Nhamatanda) e 380,00Mts (Chimoio). As viaturas classificadas a classe 2 irão pagar 960Mts(Chimoio), 630,00Mts (Nhamatanda) e 220,00Mts (Dondo). As categorizadas na classe 3 pagarão 440,00Mts (Dondo), 1.260,00Mts (Nhamatanda) e 1.920,00Mts (Chimoio). E, a taxa normal por passagem para a classe 4 é de 2.870,00Mts (Chimoio), 1.890,00Mts(Nhamatanda) e 650,00Mts (Dondo).
Relativamente a outra qualidade (2), a taxa mensal a ser cobrada a residentes locais (classe 1) será uniforme no valor de 300 meticais para cada uma das três portagens (Dondo, Nhamatanda e Chimoio). O mesmo critério é aplicado a transportes semi-colectivos de passageiros (classe 1 e 2) que deverão pagar 500 meticais para cada uma das três portagens (Dondo, Nhamatanda e Chimoio).
Posted on 29/11/2019 at 18:27 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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EM Cabo Delgado, os ataques armados continuam imparáveis, do mesmo modo que prevalece a incógnita sobre a real motivação da insurgência armada.
Quem não tem dúvidas é o expert militar sul-africano, Johann Smith, antigo oficial das Forças Armadas, que quase jura a pés juntos de que a influência makonde na tomada de decisões em Moçambique está por detrás do mal-estar na província mais a norte de Moçambique.
Num primeiro momento, os ataques foram descritos como ‘criminosos’ mas que nos tempos que correm, ninguém tem o controlo dos vários grupos que se encontram activos na insurgência, especificamente nos distritos de Mocímboa da Praia, Macomia, Macomia, Palma, Quissanga, Muidume e Nangade, neste quarta-feira alvo de um ataque destruidor de móveis e imóveis.
O povoado de Tingina, em Nangade, foi o alvo dos ataques de anteontem, resumidos em destruição de veículos automóveis e de residências. Até camiões carregados de castanha de caju não escaparam à ‘queima’, inviabilizando negócio aos comerciantes que transportavam o produto para vender num outro ponto da região.
Isto do ponto de vista económico e social. Em termos militares, para o general Johann Smith a insurgência foi elevada a sua importância estratégica, de forma considerável, com o aparecimento do gás natural na província.
Em Cabo Delgado mora o terceiro maior jazigo jamais descoberto, daí a zona se encontrar militarizada.
O antigo oficial das Forças de Defesa da África do Sul (SADF) insiste na mesma tecla: “julgo tratar-se de diferendos entre os principais grupos tribais, dado que a influênia dos makondes, agora no poder no país, são um grupo minoritário de cerca de 300 mil pessoas, mas que tem vindo a exercer muita influência na tomada de decisões políticas em seu favor, e por isso o surgimento de uma resistência à influência makonde que não está a contribuir para a estabilidade daquela região”.
As autoridades hesitam na decisão certa, entre opção diálogo e reacção armada.
O general sul-africano lamenta a incapacidade das autoridades em lidar cabalmente com o problema, mas se sente autorizado a sugerir que o recurso à intervenção militar não resolverá a situação, antevendo o agravamento no terreno: “irá agravar-se antes de melhorar”.
A opção é o diálogo comunitário e passa pelo reconhecimento, no terreno, tal como ela é, pela actual liderança política moçambicana.
Em determinado momento, nos corredores, veiculou a informação segundo a qual, foi aventada a possibilidade de dialogar com as lideranças dos insurgentes. Não passou disso, sob argumento de que não se sabia com quem falar do outro lado da barricada.
Citado pela lusa, o general Johann Smith e investigador em assuntos militares indica que a insurgência na província sofisticou-se ao ponto de terem conseguido infiltrar-se nas Forças de Defesa e Segurança (FDS).
Depois de negociatas que leveram para as matas de Cabo Delgado militares russos, entretanto provavelmente se mudado para Nacala, a opção indiana parece o próximo contributo estrangeiro.
Há dias, o ministro da Defesa, Atanásio Mtumuke, esteve em Díli para tratar de negócios militares envolto da protecção da costa marítima moçambicana, no quadro da Zona Económica Especial (ZEE). Isto em termos oficiais.
Por vezes em tais encontros muita informação sigilosa circula longe da vista dos mídeas, numa altura que, sublinhe-se, os mercenários russos já não andam por Cabo Delgado, trocando as montanhas com o ambiente ameno de Nacala.
O governo nunca confirmou a presença russa no combate aos insurgentes, podendo reeditar o mesmo posicionamento relativamente aos indianos, estes com vasta experiência combativa, acumulada no conflito com os paquistaneses na disputa por Kaximira.
Ontem, a embaixada dos Estados Unidos em Maputo emitiu comunicado a aconselhar os seus cidadãos a não se fazerem à província de Cabo Delgado, por motivos de segurança. Na semana, a capital sul-africana foi palco de um evento regional sobre o extremismo, tendo a situação em Cabo Delgado dominado as atenções.
O receio é a possibilidade de a insegurança se alastrar pela SADC. Sem novos elementos que justifiquem a violência armada em Cabo Delgado, a tribo makonde é motivo dos ataques, segundo Smith.
EXPRESSO – 29.11.2019
Posted on 29/11/2019 at 18:08 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Só lhe falta acrescentar "também LADRÃO DO POVO" (Incluso nas listas de Jean Boustani):
CURRICULUM VITAE
Nome completo: Edson da Graça Francisco Macuacua
Formação Académica
2018-Doutorando em Direito na Universidade Católica de Moçambique( UCM ).
2017-Doutorando em Paz , Democracia, Movimentos Sociais e Desenvolvimento Humano na Universidade Técnica de Moçambique (UDM )
2012 – Frequência do Mestrado em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
2011 – Pós-Graduação em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
2009 – Licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
2000 – Licenciatura em Ensino de Historia e Geografia da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Pedagogica (UP).
Formação Profissional
2012 – Frequência do Mestrado Profissional em Administração Pública, especialidade de Governação e Desenvolvimento Local, no Instituto Superior de Administração Pública (ISAP).
2012 – Pós-Graduação Profissional em Administração Pública no Instituto Superior de Administração Pública (ISAP).
2011 – Concluiu o Curso Superior Profissional em Administração Publica no Instituto Superior de Administração Publica (ISAP).
Percurso Académico
2012 - Frequência do Mestrado em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), (na fase de elaboração da dissertação);
2012 – Frequência do Mestrado Profissional em Administração Pública (na fase da elaboração da dissertação)
2011 – Concluiu a Pós-Graduação em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
2011 – Pós-Graduação Profissional em Administração Pública (ISAP)
2009 – Concluiu a Licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM);
2000 – Concluiu a Licenciatura em Ensino de Historia e Geografia na Faculdade de Ciencias Sociais da Universidade Pedagogica (UP);
1994 – Concluiu o Ensino Secundário do 2 Ciclo, na Escola Prê-Universitária de Xai-Xai;
1992 – Concluiu o Ensino Secundário do 1º Ciclo, na Escola Secundária de Chibuto;
1989 – Concluiu o Ensino Primário do 2º Grau na Escola Primária Francisco Manhanga;
1987 - Concluiu o Ensino Primário do 1º Grau na Escola Primário Francisco Manhanga.
Experiência Profissional
2008 – Monitor da Cadeira de Ciência Política e Direito Constitucional na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane;
2009 – Monitor da Cadeira de Ciência Política e Direito Constitucional na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane;
2010 – Professor Assistente da Cadeira de Ciência Política e Direito Constitucional Moçambicano na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane;
2011 – Professor Assistente da Cadeira de Ciência Política e Direito Constitucional Moçambicano na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane
2016 – Docente da Cadeira de Ciência Política e Direito Constitucional na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane; Docente de Direitos Fundamentais na Universidade Nachinguea.
Experiência Legislativa
2000 – 2004 – Eleito Deputado e Membro da Comissão dos Assuntos Jurídicos, Direitos Humanos e de Legalidade;
2005 – 2009 – Reeleito Deputado da Assembleia da República;
2010 – Reeleito Deputado da Assembleia da República e Membro da Comissão Permanente.
2014 – Reeleito Deputado da Assembleia da República e Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade.
Experiência Política
2002 - Eleito Membro do Comité Central da FRELIMO pelo 8º Congresso
2002 – Secretário do Comité Central da Frelimo Para a Mobilização e Propaganda
2006 – Reeleito Membro do Comité Central da FRELIMO pelo 9º Congresso
2006 – Secretário do Comité Central da Frelimo Para Mobilização e Propaganda
2012 – Reeleito Membro do Comité Central pelo10º Congresso
2012 – Secretário do Comité Central da Frelimo para a Formação e Quadros
2013 – Nomeado Conselheiro e Porta-voz do Presidente da República de Moçambique
2015 – Secretário do Comité Central da Frelimo para a Área Económica.
Experiência de Gestão
2007 – Presidente do Conselho de Administração da Rádio Indico
2009 – Presidente do Conselho de Administração das Lojas da FRELIMO
2010 – Presidente do Conselho Fiscal da Empresa de Hidrocarbonetos de Moçambique
Experiência no Associativismo
1998 – Eleito Membro do Conselho de Organização da Juventude Moçambicana (OJM) na Cidade de Maputo;
1998 – Eleito Membro do Conselho Central da Organização da Juventude de Moçambique;
1998 – Eleito Membro do Secretariado Executivo Nacional da Organização da Juventude Moçambicana (OJM);
2002 – Eleito Secretário Geral do Conselho Nacional da Juventude (CNJ).
2005 – Reeleito Membro do Conselho Central da Organização da Juventude Moçambicana (OJM);
2010 – Reeleito Membro do Comité Central da Organização Juventude Moçambicana (OJM).
In https://www.facebook.com/edmacuacua/posts/1081439095210662/
Posted on 29/11/2019 at 16:57 in Dívidas ocultas e outras, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Portugal foi distinguido como melhor destino turístico do mundo pelo terceiro ano consecutivo pelos World Travel Awards, numa cerimónia que se realizou hoje em Mascate, Omã.
Esta distinção foi atribuída pela primeira vez a Portugal em 2017, renovada em 2018 e, novamente, em 2019, sendo que já em junho, o país tinha sido reeleito o melhor Destino Turístico da Europa também pelo terceiro ano consecutivo, na ocasião numa cerimónia que decorreu na Madeira.
“Este prémio, pelo facto de ser um prémio internacional e pela terceira vez consecutiva, prova o esforço evidente que tem sido feito, quer pelas entidades públicas, quer pelas entidades privadas, para que Portugal seja de facto um destino de eleição no que toca ao turismo”, disse à agência Lusa a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
E prosseguiu: “Esta é uma estratégia que tem vindo a ser desenhada há largos anos — nós temos a nossa Estratégia Turismo 2027 que é um documento que resultou de um esforço aturado por parte de todos os parceiros públicos e privados e que aponta para que os nossos esforços sejam no sentido de Portugal ser o destino mais sustentável do mundo”.
“É para isso que trabalhamos todos os dias. O nosso objetivo é que Portugal seja reconhecido como o destino mais sustentável do mundo e este prémio vem reconhecer isto mesmo”, salientou a governante.
Para Rita Marques trata-se de uma notícia que “volta a confirmar” que Portugal é “o melhor destino turístico” regional e mundial, pelo que considerou que “é uma honra” ter recebido este prémio e frisou distinguir a “excelência de Portugal e dos portugueses”, elevando simultaneamente “a exigência”.
Estes “são prémios internacionais, dados por uma entidade isenta, reconhecida e com ‘expertise’ no tema e, portanto, é de facto o reconhecimento mais elevado que podíamos obter, pois acabam por ser os Óscares do Turismo”, disse ainda a secretária de Estado.
“Estes prémios acabam por ser uma ação promocional muito importante para nós, porque a concorrência era grande, são prémios muito cobiçados, todos os países fazem o seu melhor e é bom ver que realmente o nosso melhor é de facto o melhor de todos”, sublinhou a governante.
Além de Portugal, estavam nomeados para este prémio o Brasil, Colômbia, Costa Rica, Dubai, Grécia, Índia, Indonésia, Jamaica, Quénia, Malásia, Maldivas, Maurícias, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, áfrica do Sul, Espanha, Sri Lanka, Estados Unidos e o Vietname.
O Turismo de Portugal foi também distinguido, pelo terceiro ano consecutivo, como o “Melhor Organismo Oficial de Turismo do Mundo” nos World Travel Awards, anunciou a entidade.
“O facto de ser o terceiro ano consecutivo que a Autoridade Turística Nacional é distinguida como a ‘Melhor do Mundo’ não é mais do que o reconhecimento do sucesso da Estratégia Turismo 2027 e do compromisso deste organismo com a persecução dos objetivos por ela definidos”, afirma o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, citado em comunicado.
“Acima de tudo, estão de parabéns todos os colaboradores do Turismo de Portugal por saberem liderar o turismo do futuro e mostrarem-se à altura deste desafio que é afirmar Portugal como destino turístico de excelência”, acrescentou o responsável.
LUSA – 29.11.2019
Posted on 29/11/2019 at 12:18 in Portugal, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Ataque a autocarro faz um ferido grave e três ligeiros em Manica
Um ferido grave e três ligeiros é o resultado de um ataque armado contra um autocarro da Transportadora Etrago, registado no distrito de Gondola em Manica.
O ataque ocorreu por volta das seis horas desta sexta-feira na zona de Muda Serração, há cerca de 75 quilómetros da cidade de Chimoio. O alvo foi um autocarro da companhia Etrago que fazia o trajecto Maputo-Quelimane.
Uma fonte hospitalar no distrito de Gondola que disse não ser autorizada a conceder entrevista, muito menos ouvir as vítimas, revelou que do ataque registou-se três feridos, sendo um grave.
A nossa reportagem foi impedida de colher imagens no interior do hospital distrital de Gondola, onde foi montado um circuito de segurança na porta do banco de socorros, para evitar a captura de imagens.
Mas por volta das 11 horas e 30 minutos, já na parte exterior do hospital a nossa equipa testemunhou o momento em que o ferido grave era transportado na ambulância do município para o Hospital Provincial de Chimoio.
Posted on 29/11/2019 at 11:22 in Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Bancada parlamentar da Renamo solicita com carácter urgente a convocação de uma sessão extraordinária da Assembleia da República para o esclarecimento por parte do Governo dos contornos sobre as dívidas ocultas tendo em conta as novas revelações.
A informação foi partilhada na manhã desta sexta-feira pelo porta-voz da Renamo, em uma conferência de imprensa. José Manteigas diz que a bancada parlamentar do maior partido da oposição requereu na última quarta-feira o agendamento de uma sessão extraordinária da comissão permanente para convocação de uma sessão plenária daquele órgão para o executivo explicar-se sobre as dívidas ocultas.
“O povo moçambicano tem acompanhado com crescente preocupação as revelações em sede de julgamento no tribunal de Brooklim, Nova York, de arguidos que respondem pelas dívidas inconstitucionais e ilegais, conhecidas como dívidas ocultas. Pela sua gravidade e impacto negativo na sociedade moçambicana consideramos ser urgente que o Governo vá à casa do povo para explicar-se, uma vez que está em causa o bom nome do país e a credibilidade do Presidente da República, que vem sendo citado nas declarações”, disse José Manteigas – Porta-voz da Renamo.
Outra preocupação da perdiz é o clima de insegurança que se vive no país, em particular, na província de Cabo Delgado.
“Há mais de dois anos ocorrem, na província de Cabo Delgado, ataques armados as populações. instituições públicas e privadas protagonizadas por grupos ainda não identificados pelas Forças de Defesa e Segurança. Pelo impacto negativo das mortes cruéis e destruições que daí resultam é imperiosos que o Governo esclareça aos moçambicanos os contornos destes ataques e a correspondente solução”, acrescentou o porta-voz.
De referir que terminou recentemente nos Estados Unidos de América, o julgamento de Jean Boustani, um dos principais indiciados das dívidas ocultas de Moçambique.
O PAÍS – 29.11.2019
Posted on 29/11/2019 at 11:05 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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A África do Sul, que alberga cerca de 80% da população mundial de rinocerontes, tem sido o epicentro da caça furtiva a estes animais nos últimos anos. Em 2018, a caça furtiva foi responsável pela morte de 769 espécimes, com o número total de animais mortos na última década a ultrapassar os 7.100.
Durante a operação, conduzida por uma força de elite da polícia, três suspeitos foram detidos.
"As detenções resultam de uma operação de investigação", referiu esta força de elite, num comunicado.
De momento, as autoridades ainda não referiram de onde são oriundos os chifres e as carcaças.
O Parque Nacional do Kruger, na zona da fronteira entre a África do Sul e Moçambique, tem sido um foco deste tipo de caça.
Os chifres de rinoceronte têm uma forte procura na China e no Vietname, onde são usados, entre outros, na medicina tradicional ou enquanto afrodisíacos. Estima-se que o preço possa alcançar os 60.000 dólares (54,5 mil euros) por quilograma.
LUSA – 29.11.2019
Posted on 29/11/2019 at 10:57 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/11/2019 at 23:06 in Dívidas ocultas e outras, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/11/2019 at 21:27 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/11/2019 at 20:06 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/11/2019 at 18:48 in Jornal O AUTARCA, Cidade da Beira | Permalink | Comments (0)
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A Vale do Rio Doce anunciou nesta quarta-feira (27) que vai reavaliar em baixa o negócio de carvão em Moçambique correspondendo a imparidades de 1,6 bilião de dólares e em 2020 vai encerrar as operações da sua mina em Moatize, na Província de Tete, durante 3 meses para “manutenção mais profunda”. A mineradora regista queda de produção e exportação do carvão mineral metalúrgico, de maior valor comercial, desde 2018 e deverá cortar postos de trabalho.
O anúncio consta de um comunicado para os seus investidores onde a empresa brasileira informa que registará “imparidades”, sem efeito em caixa, de aproximadamente 1,6 bilhão dólares norte-americanos no quarto trimestre de 2019 na sua operação em Moçambique.
“A Vale identificou que sua expectativa de yield (lucro) do carvão metalúrgico e térmico mudou desde a concepção do projecto, principalmente devido a problemas técnicos apresentados no projecto e nas operações”, acrescenta o documento onde a minerado esclarece que as imparidades resultam também da revisão do plano de actividades, “que reduziu o nível de reservas provadas” e reviu “os cenários de preço do carvão metalúrgico e térmico”.
O novo plano vai dar prioridade “a reservas minerais de melhor qualidade, maximizando a participação do carvão metalúrgico no mix de produtos”, em alusão ao mineral de maior valor comercial e que tem mercado de exportação particularmente para a Índia onde é usado como fonte de energia na produção de ferro e aço.
A Vale do Rio Doce anunciou ainda que, em 2020, “as operações de carvão em Moatize”, na Província de Tete, “entrarão em manutenção por um período de três meses”.
Contactada pelo @Verdade a subsidiaria da Vale do Rio Doce em Moçambique explicou que a manutenção das suas duas usinas, que pressupõe interrupções temporárias na operação, “é um processo técnico rotineiro que fazemos mensalmente pequenas interrupções para reparos nas usinas e agora vamos fazer uma manutenção mais profunda. Não obstante, vamos produzir neste período, mas em ritmo menor que uma operação normal”.
Relativamente as imparidades anunciadas a Vale Moçambique argumentou ao @Verdade que estão relacionadas com princípios contabilísticos internacionais. “Este princípio preconiza que devemos comparar o valor contábil do investimento numa subsidiária com o valor presente líquido daquela operação, e ajustar nos livros contábeis quando este é inferior. Este é o caso e o efeito é somente no valor do investimento que a Vale S.A. no Brasil. Não há impacto na Vale Moçambique”.
O facto é desde 2018 a produção, exportação e receitas da mineradora em Moçambique estão em queda gerando cada vez menos receitas para o Estado.
Aliás o @Verdade revelou que a Vale do Rio Doce até está a desinvestir no nosso país tendo no 3º trimestre do ano passado retirado de Moçambique cerca de 1,1 bilião de dólares.
A Vale Moçambique não indicou em que altura irá suspender as suas actividades temporariamente nem se a queda de produção e de receitas vai implicar o despedimento de trabalhadores, contudo o @Verdade entende que a paralisação vai acontecer no início do próximo ano.
@VERDADE - 28.11.2019
Posted on 28/11/2019 at 18:39 in Cahora-Bassa - Vale do Zambeze, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Um grupo atacou na quarta-feira à noite uma povoação do Norte do país, região sob violência armada há dois anos, destruindo viaturas, mercadoria e habitações, disseram residentes à Lusa.
O ataque aconteceu na povoação de Tingina, no distrito de Nangade, província de Cabo Delgado, pelas 20:00 locais.
Os atacantes incendiaram três camiões carregados de castanha de caju pertencentes a um comerciante que as iria vender noutro ponto da região.
Foram ainda destruídas cinco viaturas ligeiras e várias casas de construção precária, em adobe, colmo e zinco, que são a norma na região, por entre as matas dispersas da província.
O distrito fica cerca de 100 quilómetros a Norte de Muidumbe, onde ocorreram os últimos confrontos com a população e em que houve registo de mortes, e 100 quilómetros a oeste de Palma, onde estão a ser construídos os megaprojetos de exploração de gás natural.
A região de Cabo Delgado vê-se a braços com ataques de grupos armados desde outubro de 2017, após anos de atritos entre muçulmanos de diferentes origens, com a violência a eclodir em mesquitas radicalizadas.
Pelo menos 300 pessoas já morreram, segundo números oficiais e da população, e 60.000 residentes foram afetados, muitos obrigados a deslocar-se para outros locais em busca de segurança, segundo as Nações Unidas.
LUSA – 28.11.2019
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Posted on 28/11/2019 at 15:09 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Leia aqui
https://cartamz.com/index.php/politica/item/3784-insurgentes-causam-mais-tres-mortos-em-nangade
Posted on 28/11/2019 at 12:04 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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O antigo general sul-africano Johann Smith atribuiu ontem a génese dos ataques armados na província de Cabo Delgado à crescente influência política da minoria maconde naquela área do norte de Moçambique.
"Julgo tratar-se de diferendos entre os principais grupos tribais, dado que a influência dos macondes, agora no poder no país, são um grupo minoritário de cerca de 300 mil pessoas, mas que tem vindo a exercer muita influência na tomada de decisões políticas em seu favor, e por isso o surgimento de uma resistência à influência maconde que não está a contribuir para a estabilidade daquela região", afirmou à Lusa Johann Smith.
Segundo o antigo oficial militar das Forças de Defesa da África do Sul (SADF, na sigla em inglês), a origem do conflito naquela província no extremo norte de Moçambique, vizinha à Tanzânia, "começou por ter uma motivação criminosa", mas neste momento "ninguém tem o controlo dos vários grupos que se encontram ativos na insurgência em Cabo Delgado", salientou.
"Do ponto de vista militar, a importância estratégica de Cabo Delgado foi elevada consideravelmente com a descoberta do gás natural, sendo o terceiro maior jazigo jamais descoberto e julgo que é por isso que a zona se encontra tão militarizada neste momento", declarou.
Johann Smith adiantou que "infelizmente, devido à incapacidade das autoridades em lidar cabalmente com a problemática, o recurso à intervenção militar não resolverá a situação", antecipando, por isso, que a situação no terreno "irá agravar-se antes de melhorar".
Nesse sentido, o antigo militar defendeu à Lusa que a resolução da problemática de insegurança em Cabo Delgado passa pelo "diálogo comunitário" e pelo reconhecimento da situação no terreno "tal como ela é" pela atual liderança política moçambicana.
O antigo general disse que desde 01 de outubro já houve 308 incidentes naquela região nortenha de Moçambique.
Numa conferência de ontem, em Pretória, sobre o extremismo violento em Cabo Delgado, o investigador sul-africano em questões militares e de segurança, disse também que a insurgência naquela província do norte de Moçambique "sofisticou-se ao ponto de terem conseguido infiltrar-se nas Forças de Defesa de Moçambique".
LUSA – 28.11.2019
Posted on 28/11/2019 at 11:38 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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As autoridades judiciárias de Gaza decidiram que os 18 jovens do Nova Democracia podem ter liberdade condicional mediante a caução individual de 40 mil meticais, mas a medida não agrada o partido que insiste que os mesmos foram injustamente detidos.
Quitéria Guirengane, mandatária nacional do Nova Democracia, diz à VOA que a medida impõe que o partido pague, em cinco dias, 720 mil meticais, cerca de 12 mil dólares americanos.
“É o peso e o preço da injustiça e ilegalidade do Estado, quando um jovem de 19 anos é preso por exercer o seu direito (…) e tem que comprar a sua própria liberdade,” diz Guirengane.
Os 18 jovens foram detidos em Chokwé, Gaza, a 15 de Outubro. São acusados pelas autoridades de falsificação de credenciais de votação.
Mas o partido diz que a reclusão foi com o intuito de impedir a observação das eleições conquistadas pela Frelimo e fortemente contestadas pela oposição e sociedade civil.
O partido diz também que os jovens representavam uma ameaça ao esquema de viciação de resultados, que incluía o aliciamento.
Ainda não é conhecida a data do julgamento.
DW – 28.11.2019
Posted on 28/11/2019 at 11:08 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/11/2019 at 10:40 in Dívidas ocultas e outras, Eleições 2019 Gerais, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/11/2019 at 21:02 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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O Presidente da República disse hoje que há um movimento de recrutamento de jovens para se juntarem a grupos armados que têm protagonizado ataques no centro e norte do país, apelando à juventude para que "não se deixe enganar".
"Há um movimento que procura enganar jovens, filhos dos outros, para se juntarem ao grupo de pessoas que fazem mal à população. Estão a enganar-vos", disse Filipe Nyusi, falando num comício no distrito da Maganja da Costa, na província da Zambézia, centro do país.
Para Filipe Nyusi, as atenções das populações jovens daquela província devem estar viradas para o trabalho e a produção, condições para o desenvolvimento do país.
"Estão a ser enganados e, caso aceitem essas propostas, vão viver nas matas para toda a vida. Os mandantes destes grupos nem estão nas matas", acrescentou o chefe de Estado, alertando que "quem mata pode ser morto".
"Maganja da Costa não é distrito que trabalha matando pessoas", concluiu o chefe de Estado moçambicano.
Em alguns pontos do Norte e Centro do país, especificamente em Cabo Delgado, Sofala e Manica, grupos armados têm protagonizado ataques armados contra viaturas civis, autoridades e aldeias.
Os ataques de grupos armados na província de Cabo Delgado eclodiram há dois anos em comunidades muçulmanas radicalizadas.
Pelo menos 300 pessoas já morreram, segundo dados oficiais e de testemunhas, e 60.000 foram afetadas ou obrigadas a abandonar as suas terras e locais de residência, de acordo com a mais recente revisão do plano global de ajuda humanitária das Nações Unidas.
Posted on 27/11/2019 at 16:24 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
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O embaixador da União Europeia (UE) em Moçambique defendeu hoje em Pretória a criação de uma aliança estratégica coordenada com o Governo do Presidente Filipe Nyusi para lidar com o fenómeno do extremismo violento no norte daquele país africano lusófono.
"É importante estabelecer uma aliança estratégica e coordenada com vista a identificar a ameaça com que nos deparamos e criar abordagens que permitam salvaguardar a sustentabilidade regional [África Austral]", afirmou hoje António Sánchez-Benetido Gaspar na abertura de um seminário sobre extremismo violento na África Austral, na capital sul-africana.
Segundo o diplomata, a atual insegurança na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, ameaça alastrar-se à região Austral do continente africano, nomeadamente à vizinha África do Sul e aos países do 'interland' (sem acesso ao mar).
"Não temos 40 anos ao nosso dispor para ações que não produzem resultados. Temos que encontrar soluções para mitigar este problema nos próximos cinco anos", salientou.
"É necessário considerar novos métodos para lidar não só com as causas deste fenómeno, mas também com a sua possível evolução e as mudanças rápidas que ocorrem devido à digitalização e tecnologia, entre outros", salientou o diplomata.
"É interessante notar que nos últimos dois anos o envolvimento da UE no combate ao extremismo violento aumentou comparativamente ao combate às atividades de terrorismo", frisou.
No caso de Moçambique, o embaixador europeu considerou depois à Lusa que o Governo moçambicano deveria liderar uma estratégia compreensiva para fazer face à crescente violência em Cabo Delgado, tendo em conta os diferentes actores no terreno.
"Como parceiros, estamos aptos a assistir, mas temos também de contar com as comunidades locais, as organizações da sociedade civil e também com as empresas privadas, não só aquelas que estão a operar no sector do gás e petróleo, mas de todas as indústrias", afirmou.
"Pode haver um partilha por parte do Governo e uma aliança estratégica em que todos podemos investir mais na criação de condições melhores para as populações locais, oferecendo serviços básicos, criando oportunidades de emprego para os moçambicanos no quadro de uma abordagem multifacetada", declarou à Lusa António Sánchez-Benedito Gaspar.
A conferência, subordinada ao tema "Como lidar com a ameaça do extremismo violento na África Austral", é organizada pela União Europeia (UE) em coordenação com parceiros regionais, nomeadamente o Instituto de Estudos Segurança (ISS) da África do Sul, e reúne hoje na capital sul-africana investigadores, académicos, diplomatas, e especialistas em terrorismo e segurança regional para analisar o fenómeno emergente de grupos radicais em Moçambique e no sul de África.
LUSA – 27.11.2019
Posted on 27/11/2019 at 16:14 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Europa - União Europeia, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
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As Irmãs de São José, congregação religiosa presente em Mocímboa da Praia, relatam que "a situação na região está a deteriorar-se e as populações estão a abandonar as suas aldeias" no contexto dos ataques armados.
As Irmãs de São José, congregação religiosa presente em Macímboa da Praia, lembram que o norte de Moçambique vive, há dois anos, "num clima de medo e de insegurança", face aos ataques de homens armados não devidamente identificados contra as populações.
Segundo Katia Rejane Saci, uma freira da congregação que acompanhou em outubro a conselheira geral das Irmãs de São José, Maraelena Aceti, numa visita a Mocímboa da Praia, "poderes ocultos" querem "impor os seus próprios interesses, matando pessoas, incendiando aldeias e semeando destruição por toda [a] parte".
"Pelo caminho até Mocímboa da Praia, [os] nossos olhos viram as marcas da destruição do ciclone Kenneth e dos ataques por grupos armados", relatou a irmã Katia Saci, citada numa nota da Fundação AIS (Ajuda à Igreja que Sofre).
Rastro de destruição
Para a fundação, o testemunho da religiosa, publicado na página da Internet da congregação, "elucida o grau de violência, destruição e medo que atingiu esta zona de Moçambique desde 2017, quando tiveram início os ataques armados que já provocaram cerca de 300 mortos, milhares de deslocados e um rasto impressionante de destruição com aldeias praticamente reduzidas a escombros".
No dia 16 de novembro, "registou-se mais um desses ataques, desta vez em Miangalewa, no distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado. O balanço é, uma vez mais, trágico: três mortos, casas queimadas, destruição de alfaias agrícolas", refere a Fundação AIS.
População abandona as suas casas
Para esta instituição, a situação levou já a um alerta do bispo de Pemba, Fernando Luís Lisboa. O prelado, citado na mesma nota, avisa que "o inimigo não tem rosto" e, apesar da presença das forças de segurança, "os ataques continuam de forma violenta".
A Fundação AIS adianta que, apesar de o bispo não identificar os atacantes, "há uma crescente convicção de que a região norte de Moçambique estará na mira de grupos 'jihadistas'".
A instituição, em setembro, dava conta de que o autoproclamado Estado Islâmico tinha reivindicado pela primeira vez um ataque ao que classificou como sendo "uma vila cristã". "As localidades de Mbau, Quitejaro e Cobre foram, entretanto, alvo de ataques reivindicados também pelos 'jihadistas'", salienta a fundação.
DW – 26.11.2019
Posted on 27/11/2019 at 12:26 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Opinião, Política - Partidos, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Os consultores do ex-Presidente Guebuza Edson Macuácua, Renato Matusse, Marlene Magaia, Carlos Simango, Neusa Matos e Carlos Pessane também constam da lista
O antigo Presidente moçambicano Armando Guebuza, dois dos seus filhos e 17 outros moçambicanos são indicados numa lista de “transferências feitas” pela empresa Privinvest, acusada de subornos no caso das dívidas ocultas, segundo um documento consultado pela Lusa.
A construtora naval Privinvest era a fornecedora de embarcações e equipamentos para as empresas públicas moçambicanas Ematum, MAM e Proindicus que entraram em ‘default’ em 2016 e revelaram dívidas desconhecidas de Moçambique no valor de 2,2 mil milhões de dólares norte-americanos.
Depois da descoberta das dívidas ocultas, um director da empresa Privinvest procurou registar transferências de dinheiro feitas desde 2013 para 20 pessoas e uma empresa, num ‘e-mail’ interceptado pelos investigadores da Procuradoria Federal dos Estados Unidos da América. “Anexo um documento relacionado com transferências feitas para «consultores» de projecto moçambicano”, lê-se na segunda linha da mensagem, depois de uma explicação de que estão a ser usadas as contas de ‘e-mail’ pessoais (não as contas corporativas da empresa), “devido à sensibilidade da informação”.
A lista, a que a Lusa teve acesso esta segunda-feira, foi mostrada durante alguns segundos na última quinta-feira (21Nov19), nas alegações finais do julgamento que decorre em Nova Iorque sobre o caso, pelo procurador Hiral Mehta.
Entre os nomes enumerados na lista estão o antigo Presidente de Moçambique Armando Guebuza, dois filhos deste e a falecida mulher do antigo ministro das Finanças, Manuel Chang, Lizete Chang.
A lista também inclui vários diplomatas do Governo de Moçambique no Médio Oriente, como, por exemplo, o antigo embaixador nos Emirados Árabes Unidos Francisco Cigarro, o cônsul no Dubai, José Maneia, ou o conselheiro diplomático Riduane Adamo. Os consultores do ex-Presidente Guebuza Edson Macuácua, Renato Matusse, Marlene Magaia, Carlos Simango, Neusa Matos e Carlos Pessane também constam da lista.
Muitos dos nomes coincidem com um pedido da Procuradoria-Geral da República de Moçambique, em 2017, para quebra do sigilo bancário, numa investigação moçambicana relacionada com as dívidas ocultas.
Os 21 nomes fazem parte de uma mensagem de correio electrónico de 13 de Abril de 2017, do director financeiro da Privinvest, Naji Allam, para uma conta registada com o nome de Ayomin Senanayake. Segundo o documento, Naji Allam pedia assim que o colega confirmasse os nomes que receberam “transferências directas” e detalhes de “companhia/quantidade/data”, já que os pagamentos, devido aos valores avultados, eram dispersados pelas várias subsidiárias da Privinvest e para diferentes contas de destino. “Privilegiado e confidencial” pode ler-se em letras maiúsculas e a negrito no título da lista.
Os primeiros três nomes são do ex-Presidente de Moçambique Armando Guebuza e dos seus filhos Ndambi e “Mussunbuluko”. O procurador Hiral Mehta comentou, na quinta-feira: “Tem uma lista. Quem está no topo? ‘Mister’ [senhor] nem-um-único-cêntimo Armando Guebuza”, referindo-se ao depoimento do arguido Jean Boustani de que o ex-Presidente moçambicano terá dito que “ninguém, mas ninguém, (…) pode pedir um tostão para fazer um projecto”.
A Justiça norte-americana não fez nenhuma referência a Mussumbuluko Guebuza durante todo o processo, mas Ndambi Guebuza foi considerado conspirador e suspeito de ter recebido USD 60 milhões da empresa Privinvest.
Depois dos nomes dos consultores de Armando Guebuza e diplomatas, estão Ângela Leão, esposa de Gregório Leão, dos serviços secretos, e Lizete Chang, falecida esposa do antigo ministro das finanças, Manuel Chang. A deputada falecida Izidora Faztudo e Guilhermina Langa, alegadamente sócias de Renato Matusse, são outros nomes escritos na lista do director financeiro da Privinvest e foram várias vezes referidas durante o julgamento de seis semanas em Nova Iorque.
A lista inclui Maria Gamito, esposa do administrador da Ematum Henrique Gamito, e Salvador Mula. No final aparecem os nomes de dois moçambicanos acusados no julgamento dos Estados Unidos da América, Téofilo Nhangumele, agente de negócios para a Privinvest, acusado de trabalhar em nome do gabinete do ex-Presidente Armando Guebuza e António do Rosário, antigo director dos serviços secretos e director da empresa Ematum.
Em 21.º lugar da lista, está escrito, por fim, a empresa Jociro Internacional, uma sociedade de investimentos detida por Ângela Leão e António do Rosário.
O esquema de corrupção terá sido criado com autoridades moçambicanas, como o antigo ministro das Finanças Manuel Chang, que se encontra detido na África do Sul e enfrenta pedidos de extradição para Moçambique e para os Estados Unidos. Manuel Chang terá autorizado os empréstimos ilegais às empresas Ematum, MAM e Proindicus, sem dar conhecimento ao Governo. António do Rosário e Teófilo Nhangumele também são arguidos nos Estados Unidos.
CM – 27.11.2019
Posted on 27/11/2019 at 11:54 in Dívidas ocultas e outras, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Um novo ataque de um grupo armado contra um camião de carga provocou dois feridos junto à N1, a principal estrada que liga o Sul e Norte de Moçambique, disseram hoje à Lusa testemunhas e autoridades.
Em declarações à Lusa, o líder da autoproclamada Junta Militar da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, oposição) negou qualquer responsabilidade neste ataque.
LUSA - 26.11.2019
Posted on 26/11/2019 at 23:20 in Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
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Posted on 26/11/2019 at 22:55 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/11/2019 at 22:32 in Dívidas ocultas e outras, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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O líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, denunciou nesta terça-feira, 26, vários ataques às bases do grupo nas províncias moçambicanas de Manica e Sofala ,mas assegurou estar “preparado” para se defender das ofensivas militares das Forças de Defesa e Segurança (FSD) de Moçambique.
“Eu não estava (na base), mas os meus homens foram bombardeados”, precisou Mariano Nhongo, referindo-se a uma das incursões das FDS.
Outro guerrilheiro avançou à VOA que uma das suas bases na Gorongosa, não distante do rio Púnguè foi igualmente alvo de ataque.
“Houve ataque, mas ninguém (integrante da autoproclamada Junta Militar) sofreu” precisou.
A região tem sido palco do maior número de ataques a autocarros civis, tendo um carro patrulha da Polícia sido incendiado.
Mariano Nhongo, que lidera um grupo de guerrilheiros, dissidentes da ala militar da Renamo, oposição, disse ter deixado a principal base do grupo na Gorongosa mas que continua atento à sua perseguição.
“Eu vivo assim, como militar defendo-me” e “quem me segue, quando se aproxima disparo”, afiançou o antigo estratega militar do histórico líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
“A arma ameaça”, retorquiu Mariano Nhongo, quando questionado se sente-se ameaçado com a ordem do Presidente para que as FDS persigam grupos armados que atacam civis e militares na região centro do país desde o mês de Agosto.
Desde então foram noticiados pelo menos 12 mortos e vários feridos, incluindo agentes das Forças de Defesa e Segurança.
Nesta terça-feira, 26, duas pessoas ficaram feridas durante um novo ataque a um camião de carga na zona de Muda serração, no distrito de Gondola, Manica.
VOA – 26.11.2019
Posted on 26/11/2019 at 20:21 in Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (2)
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Por onde andará Filipe Nyusi que há dois dias não aparece nas notícias da STV. Não editado pela STV-SOICO
Posted on 26/11/2019 at 20:05 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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As Forças Armadas de Moçambique iniciaram o cerco apertado ao líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, escreve a publicação Carta de Moçambique.
Citando informação da inteligência militar, a publicação diz que Nhongo está a ser procurado em todo o país e há informação de que não se encontra na tradicional base da Renamo, Sofala.
“Nhongo está a ser procurado vivo ou morto; e mais dias, menos dias esse objectivo será alcançado”, disse o informador daquela publicação, sem adiantar a eventual localização daquele chefe militar.
Reporta-se que a Renamo teve, nos últimos anos, postos activos em Inhambane, Tete e Zambézia.
Nhongo anunciou a sua dissidência por alegadamente discordar com a liderança de Ossufo Momade, que, na sua óptica, não segue os ideais do falecido líder Afonso Dhlakama.
Antes das eleições de 15 de Outubro, Nhongo anunciou a intenção de inviabilizar o processo e pediu a renegociação do acordo de paz com o governo, o que não resultou em nenhuma acção por parte do governo.
Em Setembro, Nhongo advertiu que a não concretização das suas intenções resultaria no aumento da violência armada.
Após as eleições houve uma intensificação de ataques nas províncias de Sofala e Manica, que as autoridades atribuíram ao grupo de Mariano Nhongo.
VOA – 26.11.2019
Posted on 26/11/2019 at 16:06 in Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (2)
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ERA previsível este cinismo de Filipe Nyusi face aos choradeiros da oposição, na sequência de Jean Boustani, para lá do Atlântico. Na semana passada, foi exigida a saída compulsiva do PR, pelos próprios pés, do palácio da Ponta Vermelha, em 72 horas, dessa maneira antecipando o término oficial do mandato.
Ainda na esteira de Boustani, exigida a anulação do acórdão que valide, ou não, os resultados eleitorais de outubro, pelo Conselho Constitucional, uma espécie de Tribunal Constitucional.
A ideia é que as eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais, sejam reeditadas. O Constitucional não costuma emitir sinais exteriores ao sabor de sururus.
Foi assim quando do ultimato, com sabor a intimidação, do líder da Renamo, Ossufo Momade, a partir de Pemba, em Cabo Delgado. Novo silêncio hoje e, se calhar, também em futuras circunstâncias.
Envolto da polémica, relacionada com a tal intervenção de Jean Boustani, Filipe Nyusi se mantém ‘calado’ e nem o pressing exercido parece o incomodar. Para além de continuar intacto na residência oficial e de não sinalizar para o mundo exterior o seu estado de espírito, Filipe Nyusi dá-se na real gana de fazer charme em peixarias dominicais, com sabor a amistosas tertúlias pelos lados dos morracos, qual território dos imortais guerreiros de flecha e das azagaias.
Cá para os nossos botões, era absolutamente previsível que em face da postura desafiante da oposição, Nyusi e Frelimo se limitassem a assobiar para o lado. Como irrita...
Para os distraídos, vale a pena recordar que tudo isto surge na sequência da intervenão de Jean Boustani, semana passada em sede do tribunal de Brooklyn. O libanês revelou que para a campanha presidencial de 2014, Filipe Nyusi recebeu da Privinvest um (1) milhão de dólares norte-americanos, e a Frelimo, para a mesma finalidade, outros quatro (4) milhões de dólares norte-americanos.
A Renamo e o Movimento Democrático Moçambique (MDM) enxultaram, levados por nervos à flôr da pele, com a ira quase a transbordar na lista de exigências. Está visto que Nyusi assobia para o lado, idem a Frelimo, para o desagrado da oposição, que num quadro normal, devia accionar o plano B.
Urge, pois, que a Renamo e o MDM venham a público marcar posição em face da não materialização de suas exigências, até para a credibilização dos partidos da oposição.
Quando do ultimato, Augusto Pelembe apresentou como plano alternativo, mega-manifestação de pressão até à queda do rigime, na circunstância alertando para a postura imparcial das forças policiais, na altura das arruanças.
Esta casa rí-se, a bom rir, perante a encruzilhada em que a própria oposição se meteu.
A oposição se precipitou na tomada de posição, ignorando inclusive a maturidade do seu alvo, partido Frelimo, cuja matriquice tem para dar e vender.
EXPRESSO – 26.11.2019
Posted on 26/11/2019 at 15:38 in Dívidas ocultas e outras, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/11/2019 at 12:46 in Dívidas ocultas e outras, Geral | Permalink | Comments (0)
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O ministro das Finanças, Adriano Maleiane, é um dos três co-conspiradores moçambicanos das dívidas ocultas, identificado na acusação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América.
No último dia do julgamento de Jean Boustani em Brooklyn, o procurador Hiral Mehta apresentou o nome de Maleiane, Isaltina Lucas e Armando Ndambi Guebuza como co-conspiradores do caso.
“Finalmente, temos o Sr. Adriano. Ele era ministro das Finanças no momento da troca [dos títulos de crédito da EMATUM com garantias do Estado]. Ele viajou com o Sr. [António Carlos] do Rosário para Nova York com os investidores. E ele sabia que Moçambique estava a mentir para o FMI sobre os empréstimos Proindicus e EMATUM.
E ele escondeu isso do público e dos investidores”, disse Mehta nas alegações finais.
Leia aqui Download Co-conspiradores
Posted on 26/11/2019 at 12:29 in Dívidas ocultas e outras, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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O antigo Presidente Armando Guebuza, dois dos seus filhos e 17 outros moçambicanos são indicados numa lista de "transferências feitas" pela empresa Privinvest, acusada de subornos no caso das dívidas ocultas, segundo um documento consultado ontem pela Lusa
A construtora naval Privinvest era a fornecedora de embarcações e equipamentos para as empresas públicas moçambicanas Ematum, MAM e Proindicus que entraram em ‘default’ em 2016 e revelaram dívidas desconhecidas de Moçambique no valor de 2,2 mil milhões de dólares.
Depois da descoberta das dívidas ocultas, um diretor da empresa Privinvest procurou registar transferências de dinheiro feitas desde 2013 para 20 pessoas e uma empresa, num ‘e-mail’ intercetado pelos investigadores da Procuradoria federal dos Estados Unidos da América.
“Anexo um documento relacionado com transferências feitas para «consultores» de projeto moçambicano”, lê-se na segunda linha da mensagem, depois de uma explicação de que estão a ser usadas as contas de ‘e-mail’ pessoais (não as contas corporativas da empresa), “devido à sensibilidade da informação”.
A lista, a que a Lusa teve acesso ontem, foi mostrada durante alguns segundos na última quinta-feira, nas alegações finais do julgamento que decorre em Nova Iorque sobre o caso, pelo procurador Hiral Mehta.
Entre os nomes enumerados na lista estão o antigo Presidente de Moçambique Armando Guebuza, dois filhos deste e a falecida mulher do antigo ministro das Finanças Manuel Chang, Lizete Chang.
A lista também inclui vários diplomatas do Governo de Moçambique no Médio Oriente, como, por exemplo, o antigo embaixador nos Emirados Árabes Unidos Francisco Cigarro, o cônsul no Dubai, José Maneia, ou o conselheiro diplomático Riduane Adamo.
Os consultores do ex-Presidente Guebuza Edson Macuácua, Renato Matusse, Marlene Magaia, Carlos Simango, Neusa Matos e Carlos Pessane também constam da lista.
Muitos dos nomes coincidem com um pedido da Procuradoria-Geral da República de Moçambique, em 2017, para quebra do sigilo bancário, numa investigação moçambicana relacionada com as dívidas ocultas.
Os 21 nomes fazem parte de uma mensagem de correio eletrónico de 13 de abril de 2017, do diretor financeiro da Privinvest, Naji Allam, para uma conta registada com o nome de Ayomin Senanayake.
Segundo o documento, Naji Allam pedia assim que o colega confirmasse os nomes que receberam “transferências diretas” e detalhes de “companhia/quantidade/data”, já que os pagamentos, devido aos valores avultados, eram dispersados pelas várias subsidiárias da Privinvest e para diferentes contas de destino.
“Privilegiado e confidencial” pode ler-se em letras maiúsculas e a negrito no título da lista.
Os primeiros três nomes são do ex-Presidente de Moçambique Armando Guebuza e dos seus filhos Ndambi e “Mussunbuluco”.
O procurador Hiral Mehta comentou, na quinta-feira: “Tem uma lista. Quem está no topo? ‘Mister’ [senhor] nem-um-único-cêntimo Armando Guebuza”, referindo-se ao depoimento do arguido Jean Boustani de que o ex-Presidente moçambicano terá dito que "ninguém, mas ninguém, (…) pode pedir um tostão para fazer um projeto”.
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Posted on 26/11/2019 at 12:08 in Dívidas ocultas e outras, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Desde que o partido Frelimo está no poder tem repetido que a Província de Gaza possui potencial para a produção de arroz e substituição de importação tendo o produto sido eleito “bandeira” no entanto um estudo do Banco de Moçambique (BM) revelou que “a contribuição de Gaza na produção total de arroz no país tende a reduzir” enquanto “o défice na oferta de arroz nacional tende a agravar”. Das 458 mil toneladas que o Governo de Filipe Nyusi previu produzir em 2018 apenas 412 fora produzidas pode-se ler no documento que indica “o preço do arroz importado é mais baixo que o nacional”, desmentindo o ministro da Indústria e Comércio que arroz produzido em Moçambique “não pode de forma alguma ser mais caro do que vem de fora”.
No passado dia 15 o @Verdade confrontou o ministro da Indústria e Comércio sobre o racional que continuar a investir na produção de arroz em Moçambique tendo em conta a falta de competitividade em relação a importação. Ragendra de Sousa argumentou que o Governo continua “a promover o arroz porque temos certeza que sendo produtor eficiente a produção tem que ser mais barata, porque o tailandês ou o paquistanês usam os mesmo factores de produção: capital, trabalho e terra” e declarou ainda que “a teoria de que produção em Moçambique é mais cara só quando estou distraído é que aceito”.
Contudo um estudo do Banco de Moçambique, apresentado sexta-feira (22), durante o Conselho Consultivo da instituição, concluiu que: “O preço do arroz importado é mais baixo que o nacional, explicado, em parte, pela ausência e/ou baixas taxas aduaneiras aplicadas, o que limita o mercado para o arroz nacional”.
“Em 2008 e 2010, por forma a minimizar os custos dos consumidores, o Governo removeu as tarifas de importação de arroz da terceira classe de 2.5% para 0%. Contudo, devido à dificuldade das alfândegas para inspeccionar todas as importações de arroz, na prática, a taxa foi removida para todas a classes de arroz, independentemente da qualidade. Neste contexto, os produtores enfrentam constrangimentos na comercialização, devido aos preços mais baixos do arroz importado”, pode-se ainda ler no documento.
Posted on 25/11/2019 at 23:35 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Pelo menos 10 jovens, oriundos da Província de Gaza, que caçavam ilegalmente foram mortos este ano pelas autoridades do Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo.
“Temos a lamentar que temos muitas mortes que advém da caça furtiva, estamos a perder muitos jovens em Massingir, em Mapai e Chicualacuala” revelou a jornalistas a Directora Provincial da Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural em Gaza, Juliana Mwito.
A fonte explicou que “os jovens são apenas operativos, os mandantes estão muito longe, apanham os rapazes com aspiração de melhorar a sua vida e são aliciados com grandes valores” para que entrem no Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo - que compreende o Parque Nacional do Limpopo em Moçambique, o Parque Nacional do Kruger na África do Sul e o Parque Nacional do Gonarezhou no Zimbabwe – e cacem principalmente o rinoceronte para cortarem o seu corno que é procurado nos mercados medicinais asiáticos.
@VERDADE - 25.11.2019
Posted on 25/11/2019 at 23:04 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Militares russos, identificados como sendo mercenários, que combatem contra chamados “insurgentes” na província moçambicana de Cabo Delegado ao lado das Forças de Defesa e Segurança do país, retiraram-se para o porto de Nacala depois de sofrerem uma série de revezes, reporta o jornal britânico Times de Londres.
A publicação diz que, no último ataque, os rebeldes fizeram uma incursão pelo mar contra uma “zona de segurança” para estrangeiros envolvidos na exploração de gás, mas não dá outros pormenores sobre o mesmo.
Jasmine Opperman, especialista sul-africana em questões de terrorismo, é citada como tendo dito que este episódio “revela uma acelaração na sofisticação e ousadia dos ataques que estão também a aumentar em número”.
“Só este mês já foram registado 25 ataques”, escreve o diário londrino.
Reporta-se que 10 mercenários russos foram mortos desde a chegada do grupo de cerca de 200, há três meses.
Houve notícias de ofensivas de mercenários contra bases dos rebeldes, mas também de russos que terão sido mortos e decapitados pelos rebeldes.
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Posted on 25/11/2019 at 20:39 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (2)
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Posted on 25/11/2019 at 19:58 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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O Supremo Tribunal Militar de Angola condenou hoje a três anos de prisão efectiva o ex-chefe do Serviço de Inteligência e Segurança Militar (SISM), António José Maria “Zé Maria”. O general foi condenado por crimes de extravio de documentos militares de carácter confidencial, tendo sido absolvido do crime de insubordinação por, na altura dos factos, já estar reformado. A defesa do réu, inconformada com a decisão proferida, interpôs recurso, com efeito suspensivo.
O general António José Maria, também conhecido por “Zé Maria”, de 73 anos, respondeu ao julgamento em prisão domiciliária, desde Junho deste ano, estava acusado dos crimes de insubordinação e extravio de documentos relacionados com a Batalha do Cuito Cuanavale.
O Ministério Público pediu a condenação do arguido, dando como provados todos os crimes de que era acusado, nomeadamente, o de desobediência às ordens do Presidente da República, João Lourenço, optando por “manter a fidelidade canina” ao ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
O julgamento teve início a 11 de Setembro deste ano e o caso remonta a 2018, altura em que o arguido foi exonerado do cargo e, supostamente, terá subtraído das instalações do SISM documentos secretos referentes à Batalha do Cuito Cuanavale, enquanto aguardava pelo processo da sua passagem à reforma, entretanto recuperados pela Procuradoria-geral da República após diligências judiciais.
Ao trazer a questão da batalha do Cuito Cuanavale para o epicentro do seu julgamento, o general Zé Maria ressuscitou velhos fantasmas que, para além de porem os dirigentes do MPLA em pânico, já demonstraram que a História desta batalha não é a que oficialmente nos é contada pela cartilha oficial.
O Governo do MPLA que está no poder desde 1975 continua a fazer de todos nós uns matumbos e, por isso, teima em mandar enxurradas de mentiras contra a nossa chipala. Em Maio de 2017 até arranjou 12,3 milhões de euros para pagar a conclusão do memorial sobre a histórica batalha do Cuito Cuanavale e que, de acordo com informação do MPLA, constitui uma homenagem à “bravura” dos heróis (cubanos e das FAPLA) de 1988.
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Posted on 25/11/2019 at 15:42 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Depois de uma sucessão de reivindicações do Ministério de Defesa Nacional reclamando ganhos nas refregas militares através de “acestamentos de artilharia” vitoriosos, na semana passada foi a vez do grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico fazer a “sua” parte, igualmente reclamando vitória no campo militar através do seu boletim informativo Al-Naba
O Governo de Moçambique e o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico estão a travar uma verdadeira de “guerra de comunicados”, cada um reivindicando ganhos no teatro de operações castrenses no norte do país.
Depois de uma sucessão de reivindicações do Ministério de Defesa Nacional reclamando ganhos nas refregas militares através de “acestamentos de artilharia” vitoriosos, na semana passada foi a vez do grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico fazer a “sua” parte, igualmente reclamando vitória no campo militar através do seu boletim informativo Al-Naba. A reivindicação do grupo ‘jihadista’ abrange um ataque noticiado no domingo (17 de Novembro deste 2019) em Mengaleuwa, que provocou oito mortos, e inclui também um povoado designado Dimayo.
O grupo diz que investiu contra postos militares onde se encontravam forças moçambicanas e russas, matou seis soldados, feriu outros e apreendeu diversas armas e munições, além destruir estruturas civis.
Os ataques de grupos armados na província de Cabo Delgado eclodiram há dois anos em comunidades consideradas de maior influência muçulmana e o autodenominado Estado Islâmico começou a reivindicar alguns dos incidentes desde Junho.
Todavia, analistas e autoridades duvidam da presença efectiva de membros do grupo radical, assumindo como mais provável que alguém que já estava no terreno transmita informação usada a favor dos extremistas.
Muito recentemente, a proximidade dos ataques em relação às obras dos megaprojectos de gás natural na península de Afungi obrigou a paralisar alguns dos trabalhos durante um dia como medida de segurança, havendo informações que dão conta de alguns dos empreiteiros envolvidos estarem a considerar a sua retirada mais prolongada do local para acautelar a integridade física dos seus colaboradores.
Desde o início da violência armada em Cabo Delgado, pelo menos 300 pessoas já morreram, segundo números oficiais e da população, e mais der 60.000 residentes foram afectados, muitos obrigados a deslocar-se para outros locais em busca de segurança, segundo a Organização das Nações Unidas.
CM – 25.11.2019
Posted on 25/11/2019 at 12:21 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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O analista da Economist Intelligence Unit (EIU) que segue a economia de Moçambique considerou hoje à Lusa que sem uma resolução dos empréstimos ocultos, o Fundo Monetário Internacional não aprovará um programa de assistência financeira.
"Sem resolução destes empréstimos feitos, não haverá um programa completo do FMI", disse Nathan Hayes em entrevista à agência Lusa, na qual apontou que Moçambique está a violar todos os critérios sobre a sustentabilidade da dívida.
"Moçambique está a violar todos os [cinco] limites para a sustentabilidade da dívida e, apesar de o Fundo poder contornar isto e disponibilizar algum dos seu próprio financiamento ao país, a classificação de 'dívida problemática' ['debt distress', no original em inglês] tem excluído o país do acesso ao financiamento comercial", disse o analista da unidade de análise económica da revista britânica The Economist.
Na entrevista à Lusa, Nathan Hayes afirmou que depois do acordo de reestruturação com os credores dos títulos de dívida soberana, no mês passado, o passo seguinte é a resolução dos empréstimos bancários em incumprimento financeiro, mas isso é mais complicado.
"Uma retirada das garantias soberanas [dadas aos empréstimos da ProIndicus e da Mozambique Asset Management - MAM] iria expor as pessoas que contraíram a dívida a acusações criminais, o que é um resultado politicamente desagradável para o Governo, mas as investigações em curso nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Suíça às práticas dos bancos comerciais [VTB e Credit Suisse] podem levar a situação para uma batalha jurídica, independentemente dos esforços do Governo para evitar isto", disse o analista.
Em causa está o incumprimento financeiro por parte das duas empresas públicas que contraíram empréstimos de cerca de 1,4 mil milhões de dólares à margem das contas públicas, mas com garantias soberanas, que o Governo não pagou e que implicou um 'default' para Moçambique.
"Existem cada vez mais provas através das investigações internacionais que o partido no poder, a Frelimo, foi um beneficiário direto do escândalo ilícito internacional, recebendo 10 milhões de dólares em pagamentos secretos retirados dos 850 milhões de dólares emprestados à empresa pública Ematum", disse o analista, lembrando que o filho do antigo Presidente da República, Ndambi Guebuza, o antigo diretor do Serviço de Informações e Segurança do Estado, António do Rosário, e o ministro das Finanças na altura, Manuel Chang, são acusados de terem recebido ilegalmente pelo menos 200 milhões de dólares.
"Estas revelações vão criar mais danos reputacionais ao partido e juntam-se às provas que podem sustentar as eventuais condenações criminais", diz Nathan Hayes, ressalvando que, "como o poder judiciário local está debaixo da influência do partido, qualquer decisão sobre acusações criminais vai ser decidida internamente pela Frelimo".
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Posted on 25/11/2019 at 11:58 in Dívidas ocultas e outras, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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