Para enfrentar os avanços da FRELIMO, os generais portugueses abandonam as grandes operações militares e procuram conquistar as populações. Constroem aldeamentos nos três territórios, tentando opôr-se à progressão dos movimentos armados. Estes, por sua vez, procuram também controlar as populações nas áreas em que estão e a que chamam zonas libertadas. Do lado português, as guerras em Angola, na Guiné e em Moçambique estão nas mãos de três generais com conceitos diferentes.
PS: Reparem que o Governo Português confiou nas populações de Cabo Delgado distribuindo milhares de armas pelos residentes em auto-defesa, o que a Frelimo não faz. Será que a Frelimo tem medo da população? Há aqui declarações exageradas sobre como as populações foram levadas a aldearem-se. Se assim fosse porque os aldeamentos se não desintegraram após a independência com o retorno das populações aos seus locais originais?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
