Nesta aclamada obra, a esposa do Rei Dom Dinis conta toda a verdade sobre o fenómeno que ficou registado na história portuguesa como «O Milagre das Rosas». A autora desmonta a cabala montada pela facção soarista do Partido Socialista, que tinha como porta-voz Anita Gomez, e que visava apresentar a Rainha Santa Isabel como ‘a bela ladra’. No livro, a Rainha Santa Isabel põe a descoberto a campanha de desinformação engendrada pelo neoliberalismo através de uma comunicação social parasitária enfeudada ao Grupo de Davos.
Logo na introdução lê-se: «Não desviei um cêntimo sequer do erário público. Estabeleci uma ONG vocacionada ao auxílio dos necessitados, deslocados, refugiados e outros carenciados, para além de pessoas portadoras de deficiências. Ficou tudo contabilizado pela PWC.»
A escritora salienta o facto de se ter inspirado na obra do monarca, seu esposo. Diz a autora: «Durante o seu mandato indeclinável, o meu marido imprimiu uma política verdadeiramente revolucionária nas várias vertentes. Deram-lhe o cognome de Lavrador precisamente por ter levado a cabo uma reforma agrária num país essencialmente agrícola, dotado de generosa terra, o que permitiria que dois séculos mais tarde Portugal se tornasse numa potência marítima, pioneira na Europa da descoberta de novos mundos. Graças ao Pinhal de Leiria mandado plantar pelo Dinis, foi possível construir a frota mercante portuguesa que sulcou os oceanos então desconhecidos no resto da Europa. Visionário, o meu marido mandou plantar pinheiros mansos e pinheiros bravos, estes últimos especificamente destinados à construção do bojo das caravelas portuguesas.»
Conclui a autora na introdução à majestosa obra: «O meu papel durante os 46 anos do mandato confiado ao meu marido em eleições livres, justas e transparentes, facto confirmado pela AWEPA, tratou-se efectivamente de um mero acto de emulação monárquica. Apenas pretendi acordar a sociedade civil, mergulhada numa letargia contaminante. A história absolver-me-á!»
A autora de «O Milagre das Rosas» fala igualmente da Revolução Cultural encetada pelo Rei Dom Dinis. A ele se deve a edificação da famosa Universidade de Coimbra que se notabilizou pela formação de quadros que desempenhariam papel de relevo nos territórios ultramarinos no contexto da lusofonia. Foi Dom Dinis a decretar em 1290 o português como 'língua oficial', princípio sabiamante seguido séculos mais tarde no espaço lusófono. Poeta nato, o esposo da escritora deixou vasta obra poética à qual foram beber figuras de vulto da lusofonia, como um Marcelino dos Santos. «Canto de Amor Natural» do nacionalista moçambicano tem raízes profundas na narrativa do monarca português.