Anotam dados do INE referentes ao período 2014 a 2019
O Governo moçambicano diz ter confiscado pouco mais de quatro mil quilogramas de marfim e outras 190 de cornos de rinocerontes. Os dados são referentes ao ambiente de operatividade e combate à caça furtiva entre o período entre 2014 e 2019. Os dados foram tornados públicos, nesta quarta-feira, pela ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze. Em números exactos, foram 4.394 quilogramas de marfim e 190 de cornos de rinocerontes, que foram apreendidos e confiscados pelas autoridades moçambicanas.
No período em referência, foram neutralizados 1.782 infractores, mais de 9.000 garimpeiros e madeireiros ilegais, assim como foram desactivadas e removidas 30.916 armadilhas de mola e cabo. “Como podem imaginar, isto é apenas uma fracção duma longa lista das apreensões efectuadas e acções criminosas abortadas.
Ainda no âmbito dos esforços em curso para a protecção e conservação do património biológico nacional, a introdução da unidade canina no Aeroporto Internacional de Mavalane, afigura-se como sendo uma medida de dissuasão sem paralelo, se tomarmos em consideração o volume de espécies de fauna e flora ou partes destas, traficadas a partir daquele ponto de entrada e saída do país” – apontou a governante.
A informação foi tornada pública por ocasião do lançamento da campanha “A Caça Furtiva Rouba de Todos Nós”, uma iniciativa que consiste na produção de documentários televisivos, pequenos spost para televisão e rádio, produção de pôsters para outdoors e materiais para media social, com informações sobre a conservação da natureza.
Todo o esforço previsto tem em vista sensibilizar a sociedade para prevenção e combate à caça furtiva, combate ao tráfico de produtos da vida selvagem, bem como impulsionar o turismo baseado na natureza.
Numa primeira fase participaram nas filmagens, na qualidade de embaixadores da campanha “A Caça Furtiva Rouba de Todos Nós”, o antigo Presidente da República, Joaquim Chissano e os músicos Lizha James, Stewart Sukuma e King Sweet, este último da província do Niassa. As filmagens dos spots decorreram na cidade de Maputo, na Reserva Especial de Maputo e na Reserva Nacional do Niassa.
MEDIA FAX – 05.03.2020