Para além do desespero da população que morre decapitada a cada incursão dos terroristas, sem que o Estado tenha condições para prover segurança, há uma enorme onda de descontentamento nos elementos das Forças de Defesa e Segurança (FDS) compostas por oficiais vindo do Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) que foram destacados para a província de Cabo Delgado.
Este grupo específico não está em Cabo Delgado para proteger a população. Foram destacados pelo Ministério da Defesa Nacional (MDN) e pelo Ministério do Interior (MINT) para proteger as operações das multinacionais petrolíferas, nomeadamente a Anadarko (agora Total em virtude da compra das suas acções pelos franceses) e a Eni.
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