Numa altura em que os Estados Unidos decretaram Estado de calamidade, novas imagens mostram a queda dos níveis de poluição por NO2 durante o último ano. A descida mais acentuada foi em Los Angeles, chegando aos 33%. Em Portugal e na Europa os dados mostram também reduções drásticas.
A pandemia de COVID-19 tem afetado a saúde da população mundial, mas, por outro lado, são notórias as melhorias para o planeta Terra no que diz respeito aos níveis de poluição. Desta vez quem o mostra é uma empresa de data analytics, a Descartes Labs, que recorreu a dados de satélites para mostrar as diferenças na qualidade do ar nos Estados Unidos entre março deste ano e de 2019.
Os dados foram cedidos pela empresa à Fast Company e revelam uma diminuição dos níveis de poluição por dióxido de azoto (NO2) em todo o mundo, e Portugal não é exceção. O NO2 é um gás reativo que resulta sobretudo da queima de combustíveis fósseis a temperaturas elevadas, nomeadamente nos motores dos veículos motorizados e em alguns processos industriais. Dados do Air Center mostravam que em Portugal a redução do NO2 é significativa logo nas semanas que se seguiram à declaração do Estado de Emergência.
Os dados da Descartes Labs concentra-se nos EUA numa altura em que, pela primeira vez, foi decretado Estado de calamidade no país. De acordo com os dados, entre março e a primeira semana de abril deste ano os níveis de poluição por NO2 diminuíram 33% em Los Angeles, o Estado onde a percentagem é mais elevada. Em Nova Iorque a descida foi de 22%, em Seatle de 19% e em Denver de 15%, comparando com o mesmo período de 2019.
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