Por Francisco Nota Moisés
Até antes dos rebeldes do Norte fazerem a sua demonstração de força com a sua entrada triunfante em Mocímboa da Praia, Quissanga, Muidumbe e ataques a Mueda -- ao longo da costa e no interior da terra dos macondes -- Felipe Nyusi quase que fazia saltos muito frequentes a Cabo Delgado para visitar as suas ditas tropas e incitá-las à ofensiva. Mas os homens barrigudos como porcos, os rebeldes afirmam que são na verdade sim porcos mesmos, não prestavam atenção aos gritos do porco-mor.
Depois das derrotas profundas dos seus homens armados e bandidos, que andam cheios de medo dos rebeldes (Bispo Luís Fernando Lisboa, no Youtube), o tal Felipe Nyusi já não se faz presente em Cabo Delgado para insultar os cabo delgadenses como responsáveis pela rebelião para além de vociferar lunaticamente sobre nampulenses, beirenses, os jovens do Niassa, congoleses, ugandeses, quenianos, não pretos do Estado Islâmico. Tudo da cabeça dele estonteada.
Agora ele percebe que os seus bandidos armados podem na verdade ser tão perigosos contra ele próprio como os rebeldes que agora o chamam de PORCO. Apercebe-se que aqueles homens que ele mandou para as matas de Cabo Delgado, Mabazarutus (termo com a palavra Bazaruto de desprezo dos senas para as pessoas do sul como chingondos e termo de desprezo dos sulistas para as pessoas do centro e do norte) e chingondos do Centro não querem estar ali a travar uma guerra desnecessariamente em vez de estarem com os seus familiares, amigos, amigas, esposas, namoradas nas vilas, cidades ou nas aldeias das suas terras. Eles querem viver e não querem morrer ali onde os locais os consideram como COLONIALISTAS em letras maiúsculas.
Daí que ao ruído ou rumor de qualquer xiconhoca que os rebeldes se aproximam ou vão atacar as suas posições, os bandidos nyusistas grunhem bufam, cagam nas calcas, largam as armas e tocam a correr doidamente para entrarem nas matas para se tornarem bandidos da selva ou MAPANGA.
Compreendendo que se continuar a dar saltadas para Cabo Delgado, os seus próprios homens podem agarrar nele para lhe forçar a prestar as contas e explicar bem as coisas sobre o porquê desta guerra e porque ele exige que eles devem morrer nela, o porco-mor enterra-se na terra dos mabazarutus em vez de estar no Umakondeni (Swahili para dizer terra dos macondes) com o medo dos demônios da sua própria terra e dos seus próprios demónios que o incitam a crimes contra a humanidade através de guerras e matanças dos seus esquadrões da morte.
Depois de compreender que não pode contar com a sua tropa, agora já derrotada, derrotadinha, ele arranja um estratagema de dizer que Moçambique está a ser atacado do estrangeiro e organiza um certo Nuno Rogeiro para vociferar as suas estorietas de que a guerra em Moçambique é uma guerra do Estado Islâmico (EI). Arranjou para os seus barulhos serem espalhados de Portugal visto que o secretário geral Guterres das Nações Unidas é um português -- que era para que este usasse da sua influência para organizar tropas das Nações Unidas para o Norte para combater os insurrectos e ajudar a manter o seu desgoverno no poder.
O certo é que não se trata nada duma guerra movida do exterior. Trata-se duma guerra por um povo que a Frelimo ignorou e deixou no lixo e que ele ofendeu e que o seu desgoverno arrancou as suas terras para o uso dos estrangeiros para os tais megaprojetos e de garimpeiros que a sua tropa e polícia expulsou das minas à força bruta para ele satisfazer os estrangeiros. E constou-me que certos dos garimpeiros foram fuzilados e outros enterrados vivos e outros ainda se escapuliram e vieram aderir às fileiras rebeldes com uma zanga de cobras mambas.
Trata-se de muçulmanos que o regime do Machel oprimiu e cujas mesquitas destruiu durante a sua guerra contra a religião muçulmana e a religião cristã.
Trata-se agora do custo dos crimes contra a humanidade pelo regime terrorista da Frelimo que eles cometeram contra os moçambicanos e que ele e os seus bandidos da Frelimo estão agora a pagar.