O impacto das alterações climáticas é o foco da última curta-metragem da série evocativa do Prémio Nobel lançada pela National Geographic como parte da sua mini-série de filmes do realizador Orlando von Einsiedel que se centram no trabalho dos vencedores.
A Floresta Perdida (The Lost Forest, em inglês) segue um grupo de cientistas, liderados por Julian Baliss, que se propôs explorar uma área no topo do Monte Lico, ainda não explorada pelo Homem, na província da Zambézia, o centro de Moçambique, e cujos segredos podem produzir informação comparativa valiosa para salvar o planeta.
Ao longo dos 20 minutos do documentário há inúmeras entrevistas e locuções auto-conscientes que falam repetidamente da ameaça iminente das alterações climáticas e da obsessão da equipa internacional em encontrar novas espécies de "qualquer coisa".
O trabalho de fotografia de William Hadley é encantador, alguns belos planos do pé da montanha nebulosa abrem o filme, enquanto mais tarde a alta definição foca as criaturas e plantas da floresta, incluindo uma copa de árvores, aranhas e borboletas, é deslumbrante de se ver. Encontrar formas de reduzir o impacto das alterações climáticas é vital, claro, e neste "A Floresta Perdida" alguns segredos prometem ser revelados.