Centenário natalício de Eduardo Mondlane
No dia em que o País parou para celebrar a vida e obra de Eduardo Chivambo Mondlane, primeiro presidente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e arquitecto da unidade nacional, o Presidente da República, Filipe Nyusi, pediu que todos os moçambicanos se abraçassem na promoção e implementação dos valores nobres defendidos por Mondlane.
Para Nyusi, este é que é o caminho para que Moçambique continue a enfrentar, com sucesso, os desafios da actualidade, nomeadamente a luta Centenário natalício de Eduardo Mondlane Nyusi falou da governação transparente, inclusiva e sem ganância contra o terrorismo, a erradicação da pobreza e de várias doenças, incluindo a covid-19.
Nisto, Filipe Nyusi, apontou a necessidade da promoção da unidade nacional, a democracia, a cidadania, a governação transparente e inclusiva como práticas necessárias para melhor recordar-se Eduardo Mondlane.
De acordo com Filipe Nyusi, para que sucessos sejam logrados não pode haver espaço para ganância e egoísmo. Os preceitos listados por Filipe Nyusi, em recordação do legado de Eduardo Mondlane, continuam, entretanto, a escassear muito nos dias que correm, realidade, aliás, apontada como razão de fundo para a prevalência de muitos desafios na actualidade.
E, publicamente, tem prevalecido a mensagem de que a Frelimo, de que Mondlane foi co-fundador, esteja na linha da frente da não promoção dos ideais de Eduardo Mondlane.
Ou seja, que a Frelimo continua, no discurso a falar de uma coisa, mas na prática a promover a exclusão, a governação sem transparência, a ganância e o egoísmo.
O terrorismo em Cabo Delgado é, igualmente, apontado como estando a ser lubrificado por factores internos profundos, relacionados com a não distribuição ou redistribuição equitativa da riqueza nacional, deixando muitos jovens sem qualquer tipo de expectativa na vida.
MEDIA FAX – 22.06.2020