Por Francisco Nota Moisés
"Tawapa hongera, tawapa pongezi wapiganaji na mashujaa kule Cabo Delgado kwa ushindi kamili naopata juu ya majeshi ya utawala wa ki Himmler wa Frelimo."
(Tradução da mensagem em Swahili aos combatentes de Cabo Delgado acima colocada):
"Cumprimentamos, saudamos os heroicos combatentes de Cabo Delgado pela vitória estrondosa sobre as forças do regime tirano da Frelimo."
Mentir é parte integrante da genética da Frelimo. A Frelimo não pode ser a Frelimo sem mentiras e mentiras não podem ser mentiras sem a Frelimo. Mentiras sendo a base essencial da razão de ser da Frelimo, segue logo que qualquer coisa que os frelimistas dizem deve forçosamente ser descartada para as pessoas não incorrerem em erros graves que podem lhes custar a vida ou que possam os transformar em ridículo.
Basta dar uma olhada para a situação da guerra do Norte para concluirmos que a Frelimo tem sido tão falsa que as suas mentiras na verdade contribuem para a sua própria destruição, a sua própria humilhação, a sua própria desgraça e derrota. Ela diz que membros do Estado islâmico da Síria e os al-shababes da Somália são responsáveis pela guerra que se trava em Cabo Delgado. Que milícias dos Grandes Lagos combatem a Frelimo. Que também metidos contra a Frelimo há gente da Tanzania, Quenia e Uganda. Não me espantará quando ela dirá que combatentes do Lúcifer, do Iblisi, o demonio-mor no Islão; que Ravana, um dos grandes demónios no Hinduismo, estão todos de armas nas mãos contra a Frelimo.
Mas porque é que até então a Frelimo não exibiu nem sequer um único capturado para provar que há pessoal do Estado islâmico, da Somália e gente do Congo como os seus propagandistas em Maputo e em Portugal não cessam e não se cansam de nos chatear os ouvidos com as suas fabricações mentirosas?
Quando a justa luta dos naturais incluindo macondes e muanis e macuas começou em 2017 contra o regime da Frelimo com um ataque e invasão por destemidos combatentes em Mocímboa da Praia, o tal Inácio Dina, porta-voz da mentirosa policia frelimista de então, disse que a situação estava controlada e vieram os frelimistas a repetir as mesmas palavras cada vez que os rebeldes invadem a vila de mais 124,000 residentes, Muidumbe, Quissanga e outras donde a sua soldadesca foge com muito pavor nos seus corações.
A Frelimo depois começou a fantasiar, dizendo que os rebeldes combatiam com catanas e objectos contundentes. Fazia esta alegação para fabricar estorietas de que os combatentes despedaçavam membros da população. Infelizmente, há pessoas que acreditam nessas estorietas, como também há infelizes que acreditam que os rebeldes são fanáticos islamitas.
Durante a guerra dos 16 anos com a Renamo, a Frelimo dizia mesmo que os combatentes da Renamo comiam pessoas, cortavam orelhas e narinas de civis. A intenção para tais atribuições das coisas que ela própria fazia aos civis moçambicanos era para chocar o mundo para obriga-lo a condenar a Renamo como selvagem e a lhe prestar auxílio militar.
Mas se havia uma coisa que nunca correu bem com a Renamo era a falta de liderança visto que a pessoa de Afonso Dhlakama era tudo e esta organização não se liberta dessa situação e nunca se libertará dela. Ela tornou pior ainda com Ossufo Momade que ficou mais interessado para avançar os seus interesses pessoais para se enriquecer com o seu estilo tirânico. Dai que assinou um acordo dito de paz, o que só convence algumas pessoas que se trata dum entendimento para a paz.
O tal acordo e o pior das coisas que tenham acontecido visto que dividiu a Renamo em diversas renamos, com uma Renamo, a do General Mariano Nhongo, a fazer a guerra contra a Frelimo e contra a Ossufo Momade e o seu gangue de traidores. O tal acordo de aldrabices por parte do Felipe Nyusi era na sua óptica destinado a embrulhar Ossufo Momade e a dividir para liquidar a Renamo. Mas ele não contava que a sua manobra lhe provocaria uma nova guerra por enquanto no centro para além da do Norte.
Estonteado pela enorme derrota dos seus bandidos armados sem treino militar, Nyusi e a Frelimo choram e choramingam para quem lhes possam enviar tropas. E agora dizem que os rebeldes têm armamento superior ao dos seus bandos armados e que os insurrectos utilizam drones.
Tudo isso são mentiras e cantigas dum regime selvático cujas forças os valorosos guerreiros do Norte derrotaram.
