Por Francisco Nota Moisés
A deputada ALINE GALLASCH-HALL DE BEUVINK merece um grande aplauso pelo seu discurso na Assembleia Municipal de Lisboa no qual lamentou que há indivíduos que consideram as vitimas do comunismo como menos importantes do que as vítimas do fascismo. O comunismo é uma outra cara hedionda do fascismo. O comunismo é o fascismo são dois fascismos, um da esquerda e o outro da direita.
Os dois conceitos ou sistemas são totalitários que detestam a liberdade e a democracia e cometem crimes contra a humanidade em grande escala como o fizeram o regimes nazi na Alemanha, de Pinochet em Chile, stalinista na União Soviética, maoista na China, Hoja Xhosa da Albania, Ceaușescu da România e tantos outros..
Eis a razão porque tenho descrito a Frelimo como um regime comunista-fascista ou um regime terrorista que é manifestamente um dos piores regimes terroristas do mundo.
Em 1985 o Congresso americano descreveu o regime da Frelimo como uma versão do hediondo regime Khmer Rouge do Camboja, apelidando o regime maputense como os Khmers Rouges da Africa e o seu dirigente Samora Machel como o Pol Pot de Africa. A condenação do regime Khmer Rouge-Pol Potista da Frelimo vinha contida numa declaração com o mapa de Moçambique que mostrava as posições dos campos de concentração em todo o país. A condenação reiterava que a Frelimo tinha liquidado mais de 75,000 moçambicanos nos seus campos de concentração, que o regime da Frelimo apelidava de campos de reeducação como o monstruoso regime maoísta na China chamava os seus campos de concentração.
Aquele crime de campos de concentração era para além de detenções em massa, fuzilamentos sumários por todo o país, esquadrões da morte, políticas como o estabelecimento de aldeias comunais que resultaram em fome crónica de que o país continuar a sofrer, a negação e violação de qualquer direito humano, guias de marcha, o canibalismo dos chefes e tudo quanto de mal os terroristas da Frelimo podiam fazer.
Ao todo, o número das vítimas do regime hediondo da Frelimo é imenso e não será devidamente conhecido até que esse regime desapareça e haja a liberdade que permitirá aos pesquisadores para fazerem estudos para apurarem o número aproximado das vítimas da Frelimo.
Porque é que os amigos do regime hediondo, principalmente na Europa, que sempre andavam, e ainda continuam a satanizar os oponentes armados ao regime terrorista da Frelimo, nunca falaram ou falam dos crimes dos seus amigos da Frelimo? São eles que ainda hoje querem-nos ensurdecer com a cantiga de que há democracia em Moçambique e proclamam que a Frelimo sempre ganhou eleições em Moçambique?
Basta desses senhores sem dignidade nem honra intelectual que usam a Frelimo para fazerem dinheiro. Basta também dos cantadores internos de louvores da Frelimo que andam por ai a demonizar os rebeldes do Norte e do Centro.