Por Francisco Nota Moisés
"Alo senhor Francisco Nota Moisés! Sei que trabalha arduamente para ter as informações que publica no Macua blog. Sempre vou a procura das suas publicações para saber mais sobre a governação danosa da Frelimo. Que continue a nos alimentar com as informações."
Caro amigo,
É com muito prazer que li e reli as suas palavras de grande amizade.
Fui um daqueles jovens que em 1968 viram claramente que a Frelimo era então e seria uma grande tragédia para o futuro do povo de Moçambique por causa da sua natureza hitleriana, stalinista, maoísta e pol potista. A Frelimo era então liderada pelo tal "ícone" da Frelimo chamado Eduardo Mondlane, um homem que não era nada aquilo que os frelimistas regurgitam sobre ele, afirmando que era "o fundador da Frelimo" e "o obreiro da unidade nacional."
Mondlane não fundou a Frelimo e nem nunca foi o obreiro da unidade nacional. Quando os homens que fundaram a Frelimo tais como Uria Simango, Lazaro Nkavandame, Paulo Gumane, Jaime Nkhamba, Fanuel Gideon Mahluza, Adelino Guambe, Marcelino dos Santos e tantos outros trabalhavam forte e feio para estabelecer a organização, Mondlane não estava lá. Estava na América a lecionar sociologia na Universidade de Syracuse na região de Nova Iorque.
Veio a Frelimo pelo convite do ditador Julius Nyerere do Tanganyika e sob pressão da CIA que o queria no meio dos nacionalistas para "você ser os nossos olhos e os nossos ouvidos," numa organização que os americanos sabiam se transformaria numa fantochada da KGB e da China vermelha. Foi Julius Nyerere que o impôs como líder da Frelimo contra a vontade daqueles que fundaram a organização.
A primeira coisa que Mondlane fez antes de se deslocar para o Tanganyika foi de ir recrutar os Pides em Lisboa tais com Joaquim Chissano, Pascoal Mocumbi, Mariano Matsinhe e outros bandidos que depois vieram a ser grandes assassinos ou apoiantes da instalação da Frelimo como uma organização terrorista. Tais antigos agentes dos portugueses, que vieram depois a se fazer em de comunistas, eram todos do Sul e de Gaza ou de origem do Sul como o tal Mariano Matsinhe, 0 apoiante descarado da tradição de fuzilamentos na Frelimo.
Durante a revolta generalizada contra a liderança de Eduardo Mondlane, fui um jovem cujas palavras pessoas queriam escutar. Travei combates físicos com tais assassinos como Aurélio Manave, o stalinista Marcelino dos Santos e Uria Simango. Troquei palavras duras com um ar de poucos amigos com o próprio Eduardo Mondlane, apesar dele ter feito esforços para ser o meu amigo.
Para nos separar e alegadamente proteger-nos dos dirigentes da Frelimo, o governo do Julius Nyerere cujo vice-presidente Rashid Kawawa, um maconde da Tanzânia, não gostava de Eduardo Mondlane por saber que ele era um agente da CIA e dos portugueses e um grande apoiante das actividades do Padre Mateus Gwenjere contra Mondlane, meteu-nos, os estudantes, na cadeia por três dias antes de nos exilar para o campo de refugiados de Rutamba no distrito de Lindi, provincia de Mtwara, sob a égide das Nações Unidas donde viemos mais tarde a cavalgar para outros países, principalmente para o Quénia.
Sou portanto um veterano de confrontações com os dirigentes terroristas da Frelimo e , certos dos quais, agora insanos de velhice e de criminalidade contra a humanidade tais como Joaquim Chissano, Armando Guebuza, Alberto Chipande, Matsinhe, o agora cadavérico Sérgio Vieira, e tantos outros.
Foram aqueles terroristas que decidiram que eu não era cidadão moçambicano e nem mesmo se quer um moçambicano. Que eu não seja cidadão moçambicano, isto não faz caso para mim, mas ninguém pode me desmoçambicanizar. Esses assassinos agora cadavéricos, que dependem da magia de curandeiros, para se proteger espiritual e fisicamente, também morrem e alguns deles como Marcos Mabote, Marcelino dos Santos, já estão no inferno.
E eu não mudo. Permaneço o mesmo denunciador dos assassinos e dos terroristas da Frelimo como em 1968.
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