Por Francisco Nota Moisés
A tropa da Frelimo parece-me ser uma grande piada e brincadeira por não ter treino e por falta de motivação politica para lutar. Morrer para defender os interesses dos lideres da Frelimo não encoraja os jovens para sacrificar as suas vidas para o sossego e o bem estar dos jagunços no poder enquanto eles próprios padecem na pobreza. O outro elemento que faz com que essa tropa seja inútil é o facto de que jovens desempregados vindos do sul e alguns vadios chingondos do centro recrutados compulsivamente em zonas urbanas se encontrem inteiramente desenraizados nas zonas silvestres arrepiantes do Norte para lutar contra os duros combatentes nativos que conhecem a sua mata melhor do que ninguém.
Os rebeldes gozam também do apoio popular do povo local que considera a Frelimo como sendo um outro tanto ocupante colonialista que coopera com organizações exploradoras de bandidos internacionais para desenraizar e empobrecê-lo mais e mais.
O Pinnacle News informou alguns dias atrás que militares da Frelimo desertam cada semana e as suas deserções aumentam cada vez que os rebeldes desencadeiam ofensivas contra os militares da Frelimo. Penso que muitos deles terminam engrossando as fileiras dos rebeldes. Tentar viver como foras da lei, como uma terceira força desorganizada na mata que não conhecem e cheios de maus espíritos que não sabem como domar, não é viável para tais infelizes que seriam condenados à morte sem fornecimentos do regime que desertam ou sem o apoio do povo.
Obviamente, certos deles vivem mesmo com uns fora da lei que são procurados para serem fuzilados pela Frelimo e que podem ser abatidos pelos rebeldes. A vida é dura para tais bandidos ou infelizes.
Durante a guerra da Frelimo com os portugueses, dita de libertação nacional, os Turras como os militares portugueses designavam os bandos armados da Frelimo, a quem o regime português chamava Terroristas, bandidos ou bandoleiros, Mocímboa da Praia era uma fortaleza militar que a Frelimo não sonhava atacar e muito menos invadir para conquistá-la mesmo temporariamente como faziam os rebeldes antes da sua grande ofensiva que expulsou os bandoleiros da Frelimo da vila para reclamá-la como zona libertada da humanidade.
Aviões Fiat G-91 que foram introduzidos em Moçambique em princípios dos anos 1970 e tinham sido concebidos como aviões de ataque contra alvos terrestres para a OTAN (NATO) e construídos pela Itália e a Alemanha rondavam no espaço aéreo do Norte e podiam ir atacar alvos na Tanzânia e na Zâmbia, se o governo em Lisboa tivesse dado a permissão para tais aeronaves desencadear uma ofensiva contra esses países que agiam como retaguardas para os terroristas da Frelimo. Com tais aviões e outras aeronaves e os famosos helicópteros Alouette III obtidos da França, e Portugal tinha obtido 150 Alouettes IIIs e aquartelava alguns deles para operações contra os terroristas em Cabo Delgado, a Frelimo não tinha jeito-maneira para conquistar qualquer cidade ou vila em Cabo Delgado ou algures em Moçambique por a tropa portuguesa ter sido treinada ao requerimento da OTAN por Portugal ser então, como agora, membro daquela aliança militar na Europa ocidental.
Mais especializados ainda para combates contra o terrorismo eram os comandos portugueses que foram estabelecidos com a inspiração nos Legionnaires franceses e comandos figuram entre as melhores tropas do mundo. Os terroristas da Frelimo nunca piaram nem perto nem longe de Mocímboa da Praia. E não podiam. Hoje alguns rebeldes mal vestidos, descalços ou com chinelos nos pés conquistam Mocímboa da Praia e flagelam a soldadesca terrorista da Frelimo como se os homens armados da Frelimo fossem crianças.