Após vários meses de dúvidas, parece ter sido, finalmente, descoberta a causa da morte de, pelo menos, 330 elefantes no Botswana, desde o início de maio deste ano.
O caso estava a intrigar a comunidade científica e, de acordo com o governo daquele país da África Austral e após meses de testes científicos, chegou-se à conclusão de que a misteriosa mortandade terá sido provocada por uma cianobactéria.
Estas bactérias têm a capacidade de fazer a fotossíntese, de florescer na água e são ainda capazes de produzir toxinas que envenenam a terra e a vida selvagem marinha, podendo, inclusive, provocar também distúrbios nos humanos.
Além da clarificação da causa das mortes súbitas e em massa, o Departamento da Vida Selvagem e Parques Nacionais do Botswana conseguiu determinar que o fenómeno terminou na altura em que os tanques de água na região afetada, em redor da cidade de Seronga, no Norte do país, estavam a secar.
O Botswana, com uma colónia de cerca de 125 mil paquidermes, tem o maior número de elefantes do mundo. Destes, 10% encontram-se na área afetada por este surto, o delta do Okavango, bem conhecido internacionalmente pelo seu turismo de safaris de luxo.
Revista VISÃO de 24.09.2020