PAIGC recebe novos apoios dos seus aliados, sendo o mais importante o
míssil terra-ar, Strella, fornecido pela União Soviética. A Pide desvalorizou as
informações que recebeu e a nova arma surpreendeu os portugueses. E levou
os pilotos a suspender os voos. Em duas semanas, a Força Aérea perdera
quatro pilotos e seis aviões, por acção dessa arma que desconhecia e lhe vai
retirar o domínio do ar. A partir de agora, o PAIGC passa a poder atacar
quartéis à luz do dia, beneficiando de um condicionamento da Aviação que
afecta a segurança da tropa em terra. O conflito caminha para uma guerra
convencional, enquanto a guerrilha se moderniza com armamento superior ao
português.