Por ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Parasitas, são todos aqueles, que se aproveitam dos outros, obtendo vantagens sem nenhum esforço e causando prejuízos àqueles de quem se alimentam; são organismos que pouco fazem e causam danos aos que o cercam.
Os bajuladores são todos aqueles, que elogiam enquanto estiverem sendo favorecidos pelos bajulados, e vivem à sombra destes até, que a bajulação não lhes traga nenhum benefício.
Já, os usurpadores são todos aqueles, que se apoderam por meios injustos daquilo, que não lhes pertence, ou não tem o direito. E…, a violência, mais em voga no país, e eu me apoio em Brazão Muzula é, a da mentira das promessas vãs, de ludibriar os menos esclarecidos e mal informados.
Estes personagens, estes três [3] personagens, que acima atirei, continuarão existindo não só…, no seu local de trabalho como em todo país. Como moçambicano, como contribuinte e uma pessoa esperançosa por melhores dias em Moçambique, desejo que os [eleitos] tratem de reduzir consideravelmente o número de parasitas, bajuladores e usurpadores. Estas pessoas, essas três [3] pessoas estão em todos os ambientes, mas na vida pública o percentual é definitivamente impressionante e aterrador.
Repare! Muitos com este perfil, mesmo que conhecidos pela sua falta de habilidade [preparação], mesmo que famosos pela falta de competência; incrivelmente conseguem se manter nos seus cargos recebendo salários prateados, pelo simples facto de estarem disponíveis para entrevistas, confrontos, campanhas eleitorais, aplausos e cantigas e outros favores, que nada produzem para sociedade e…, para a nação.
Ainda por cima, inúmeros bajuladores ocupam Cargos Estratégicos em Estruturas Públicas no país, que poderiam produzir o bem-estar social do nosso povo, mas…, não o fazem primeiro, porque não tem competência, não tem preparo e [habilidade]; segundo, porque o foco é a próxima eleição. É, o continuíssimo do apadrinhamento implantando; o parasitismo mantido com o nosso dinheiro, com o dinheiro do povo, com o dinheiro do contribuinte.
Mas…, sejam quais forem os [eleitos] terão que viver/conviver com o considerável percentual de exército de despreparados e enquadrados numa destas três [3] categorias, que acima atirei, que no fundo, do fundo são a mesmíssima coisa. Muitos cargos, serão destinados aquém não se elegeu, e que já não consegue sobreviver na iniciativa privada, porque [desaprendeu] a produzir para o seu próprio sustento.
Lembrem-se meus irmãos, que sonhar não tem custo nenhum. E, considera aceitável supor, que o nosso Estado, o nosso país, possam reduzir sensivelmente a quantidade de cargos destinados, por exemplo a [Conselheiros], que ficam espalhados pelo Estado, espalhado pelo país, dispostos a resolver problemas individuais para as pessoas, que os seus superiores, fossem suficientemente competentes e dedicados para resolver os problemas da sociedade. Não existiriam.
Por fim, quero como a maioria de moçambicanos dedicados, um país que seja [justo] com quem trabalha, e que os parasitas, os bajuladores e os usurpadores, sofram as consequências da sua falta de produtividade. O trabalhador moçambicano, o empresário, e todos, que geram emprego e riqueza neste país pagam salários prateados a este contingente inútil de improdutivos.
Você sabia?!....
Manuel Bernardo Gondola
Desde Maputo, aos [29] de Novembro 20[20]