Está confirmado o abandono total por parte de insurgentes que tinham se implantado há meses, na posição do cruzamento de Awasse – Mocímboa da Praia, o referido abandono efectivou se horas depois de forças especiais conjuntas Moçambicanas terem atacado esta posição num combate recentemente tornado público pelo Pinnacle News que durou perto de 8 horas consecutivas e que resultou na perda física de 6 militares e 16 feridos em combate e do lado de insurgentes, na altura, 24 perdas físicas.
Dados actualizados e na posse do Pinnacle News apontam que, o número de mortos no local do mesmo combate, somaram 31 esqueletos humanos abandonados; – Apontam nossas fontes, as quais foram nesta terça-feira (22-12) também destacadas para o mesmo local, para um segundo combate. Estes, não encontraram alvo físico mas sim, aqueles referidos esqueletos, viatura de marca U.D. outrora abandonada por militares e sobras de comida.
As mesmas fontes tendo relatado aos seus superiores hierárquicos, receberam novas instruções para que se aguarde por uma minuciosa revista militar em todo o Awasse, por forma a se montarem inúmeros batalhões e sobretudo, em redor da destruída subestação eléctrica, por forma a dar tempo com que, equipas multisectoriais possam brevemente restaurar o fornecimento de corrente eléctrica aos Distritos de Mueda, Nangade, Palma e próprio Mocímboa da Praia.
Refira-se que o cruzamento ∕ entroncamento de Awasse, no Distrito de Mocímboa da Praia era um dos importantes pontos do desenvolvimento interdistritais e servia de corredor entre os supracitados cinco Distritos de Cabo Delgado.
Duas notas importantes nesta última aparição de militares em Awasse podem ser avançados desde o abandono da viatura, também abandonada por militares, em estado intacto bem como a localização e partilha de dizeres de uma carta manuscrita, supostamente redigida e estrategicamente deixada por algum insurgente sobrevivente e com o seguinte teor: “queremos saber quem nos atacou? De que nacionalidade são esses soldados?