Por Francisco Nota Moisés
"... After nearly 20 years, the United States has accomplished exceedingly little in Afghanistan. The truth is, in this faraway Central Asian country, we have sustained a major defeat. The deal signed over the weekend, which in the details began fraying almost immediately, amounts to an admission of failure. The Trump administration’s desire to call it quits has overridden what justified a U.S. military presence in Afghanistan in the first place. ... (Los Angeles Times, March 4, 2020)
Tradução: "... Quase 20 anos depois de entrar no Afeganistão, os Estados Unidos alcançaram muito pouco naquele país. A verdade é que naquele pais longínquo da Ásia Central, sofremos uma grande derrota de grandes proporções. O acordo assinado (entre os Estados Unidos e os Talibãs) no fim da semana com detalhes desencorajantes e uma admissão implícita da nossa derrocada. O desejo da administração de Trump de sair do Afeganistão lança fora a importância daquilo que justificou a presença militar americana naquele pais. ..."
São os próprios americanos que dizem que foram derrotados no Afeganistão. Foi uma derrota com mais de 6,000 soldados americanos tombados para alem dum numero superior de feridos e o envolvimento americano ter custado mais de 1 trilhão de dólares. O esforço dos talibãs não lhes custou nada para alem das baixas que sofreram e o sofrimento causado pela guerra.
O governo americano disse ontem que vai reter 2,500 soldados no Afeganistão dos 120,000 que lá estiveram no cume da aventura.
Um artigo algures em linha fala da França como tendo sido derrotada no Afeganistão. Sobre o Reino Unido, diz que não tinha tropas para derrotar os talibãs. Portugal perdeu dois soldados com dez feridos no Afeganistão.
Se Afeganistão tem aquelas montanhas e vales impossíveis que fazem parte das Himalaias (palavra do Sanscrito para dizer montanhas de neve), Moçambique tem as suas florestas. E foram as florestas que derrotaram os franceses e mais tarde os americanos no Vietname.
O bom senso prevalecerá nos países ocidentais para não assumirem como sua(s) a(s) guerra(s) que a Frelimo com a sua desgovernação e tirania provoca em Moçambique. Os moçambicanos não estão contra ninguém ou não estão contra nenhum país, mas querem ser respeitados. Que não se deixem enganar para apoiarem a ditadura sanguinária da Frelimo em Moçambique.