O caso foi despoletado pelo editor de "Carta de Moçambique'', Marcelo Mosse, na sua página do facebook em Janeiro de 2017 (https://www.facebook.com/marcelo.mosse/posts/1020997194255361). O Governo moçambicano tinha em suas mãos dois pedidos especiais de Recep Erdogan: a prisão e extradição de cidadãos turcos que residem em Maputo e o encerramento da Willow Internacional School. Erdogan esteve em Maputo nesse mês de Janeiro de 2017, durante dois dias. Sua cartada diplomática resultou em vão.
Uma das razões foi esta: a maioria dos empresários imobiliários turcos que investiram no sector em Moçambique tem fortes ligações com membros das elites políticas e económicas locais. O grupo ATA, que detém um condomínio de luxo na N4 na Matola, onde algum dinheiro das “dívidas ocultas” foi investido, é parceiro de Atanásio Nthumuke, antigo Ministro da Defesa de Filipe Nyusi [por outro lado, Nthumuke é o patrono da Willow International School, o que justifica as altas taxas de propinas cobradas pela escola; As escolas secundárias de Willow são as melhores de Maputo e são frequentadas por crianças da elite].
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