Depois de fugirem por suas vidas, dois auditores da Kinshasa no Afriland Bank vazaram milhares de documentos mostrando seus laços com o empresário sancionado Dan Gertler.
Dois auditores, que fugiram do Congo-Kinshasa com medo de suas vidas, vazaram milhares de registros bancários mostrando como empresas ligadas ao magnata empresarial israelense Dan Gertler foram capazes de contornar as sanções impostas a ele pelos Estados Unidos em dezembro de 2017. O Tesouro dos EUA acusou Gertler de acumular sua fortuna "através de centenas de milhões de dólares" em negócios opacos e corruptos de mineração e petróleo no Congo-Kinshasa.
Os registros vazados, que documentam um elaborado sistema de suposta lavagem de dinheiro centrado na filial do Afriland First Bank em Kinshasa, estão sendo tornados públicos pelo grupo de campanha Plataforma para a Proteção de Denunciantes na África (PPLAAF) e meios de comunicação, incluindo o Africa Confidential. As revelações vêm um mês depois de surgir que Gertler havia negociado uma licença sem precedentes de funcionários do governo Donald Trump suspendendo as sanções por um ano.