SINOPSE
Este trabalho mostra a atitude lânguida dos colonizadores portugueses, os primeiros europeus a “descobrir” Timor-Leste e Austrália, que se descartaram da Austrália e preferiram instalar-se em Timor devido à sua madeira de sândalo. A expansão holandesa forçou os Portugueses a colonizar Timor-Leste e a tentar "pacificar" a sua rebelde população.
Este diário de acontecimentos, até à sangrenta anexação de Timor-Leste, pretende mostrar como Portugal lidou incompetente e apressadamente com a sua retardada descolonização. Conclui-se que Timor-Leste não estava então preparado, nem os Portugueses tiveram tempo para os preparar, e, os EUA, Austrália e Indonésia estavam ansiosos para se verem livres do problema de Timor.
O Timor Português era um atraso, sem educação, nem infraestruturas. A Austrália competia pelo petróleo em plena crise energética de 1973, e Portugal estava ainda a aprender a tornar-se numa democracia depois de 48 anos de ditadura, à medida que tentava evitar a sua própria quase guerra civil.
Quando a descolonização se inicia em 1974, a Administração Portuguesa introduz medidas aceleradas para a preparação de quadros com vista à futura passagem de poderes e autodeterminação. A Indonésia já estava adiantada a falsificar a escrita apoiada pela histeria anticomunista dos EUA devido à queda de Saigão, à "Teoria do Dominó" do Dr. Kissinger e incentivada pela pragmática ingenuidade da diplomacia petrolífera australiana.
Leia aqui Download Timor_Leste_dossier_secreto_73_75_PT_cc0_pdf