Actualmente ocupada pelos terroristas
A aldeia Marokani, na localidade de Nanjua, Posto Administrativo de Meza, no distrito de Ancuabe acolheu, neste domingo, 07 de Março, as festividades da passagem dos 62 anos de existência da Vila de Mocímboa da Praia.
Segundo se sabe, a cerimónia comemoração teve lugar naquela aldeia de Ancuabe pelo facto de a vila da Mocímboa da Praia estar, desde Agosto do ano passado, ocupada por grupos terroristas, que actuam nas regiões centro e norte de Cabo Delgado já lá vão três anos.
O governador da província, Valige Tauabo, que dirigiu a cerimónia que marcou a passagem da efeméride, referiu, dirigindo-se aos munícipes da vila e todos os naturais do distrito acolhidos em Marokani, que todos deviam ter esperança, pois, um dia Mocímboa da Praia iria voltar a ser aquela vila alegre e acolhedora de todos os seus filhos e não só.
De acordo com Valige Tawabo, neste momento, o Governo está a trabalhar afincadamente e a aferir as condições de segurança para o regresso.
Por seu turno, o Presidente do Conselho Municipal da Vila de Mocímboa da Praia, Cheia Momba, disse que esta é a primeira vez que se comemora a festa daquela vila fora do local habitual, devido à situação do momento.
“E como forma de encorajar a nossa população junto do Governo provincial, viemos para solidarizar- -nos, visitar. E porque não comemorarmos juntos esta data, foi na base desse pensamento que programamos passar o dia na aldeia de reassentamento de Nanjua, distrito de Ancuabe, onde estão concentrados o maior número de munícipes de Mocímboa da Praia”, disse Momba.
Entretanto, a mensagem do Secretariado do Comité Distrital da Frelimo em Mocímboa da Praia refere que, para além do desafio dos terroristas, a população de Mocímboa da Praia tem que estar unida para vencer a Covid-19, obedecendo às regras de prevenção desta doença.
MEDIA FAX – 09.03.2021