A invasão à sede distrital de Palma, no norte da província de Cabo Delgado, continua a alimentar acesos debates, sobretudo por se tratar do sexto ataque a uma vila distrital em apenas um ano. Cidadãos de quase todos os extractos sociais não param de se questionar como terá sido possível semear-se um novo terror numa sede distrital, depois do ocorrido nas vilas de Mocímboa da Praia (por duas vezes), Macomia, Quissanga e Muidumbe.
À “Carta”, fontes militares apontam, como possíveis causas, a movimentação de elementos das Forças de Defesa e Segurança (FDS), na semana finda, para o distrito de Montepuez, com objectivo de reforçar a segurança presidencial, durante a cerimónia de encerramento do VIII curso de Instrução Básica de Prestadores do Serviço Cívico de Moçambique, que teve lugar na passada terça-feira, um dia antes do ataque.