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Posted on 30/04/2021 at 23:39 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/04/2021 at 22:30 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/04/2021 at 21:07 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/04/2021 at 15:39 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/04/2021 at 13:15 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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O Presidente da Republica, Filipe Nyusi, reuniu-se, ontem em Kigali, com o seu homólogo ruandês, Paul Kagamé, um encontro que servi para Moçambique compreender a experiência do Ruanda no combate ao terrorismo na África Central, foi ontem anunciado.
“Tivemos uma discussão sobre a experiência do Ruanda no combate ao terrorismo e extremismo violento. O Ruanda tem um papel importante na África Central, ao lado também das forças das Nações Unidas, então nós quisemos compreender como tem sido a experiência”, declarou o chefe de Estado, momentos após a visita à capital ruandesa na quarta-feira.
Durante o encontro, Filipe Nyusi manifestou a sua abertura para receber apoios no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, mas reiterou que a responsabilidade de proteger a soberania do país é dos moçambicanos.
“Esta é uma guerra movida por muita esforças e com interesses diferentes. Nós deixámos a mensagem ao nosso irmão (Presidente Kagamé) de que nós estamos abertos a todos apoios, mas não gostaríamos que os apoios fossem impostos aos moçambicanos”, frisou Nyusi, avançando que os dois chefes de Estado abordaram outros temas, com destaque para a covid-19.
Grupos armados aterrorizam Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico, numa onda de violência que já provocou mais de 2.500 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED e 714.000 deslocados, de acordo com o Governo moçambicano.
O mais recente ataque ocorreu em 24 de março contra a vila de Palma, provocando dezenas de mortos e feridos, num balanço ainda em curso.
As autoridades moçambicanas recuperaram o controlo da vila, mas o ataque levou a petrolífera Total a abandonar por tempo indeterminado o recinto do projeto de gás com início de produção previsto para 2024, avaliado em 20 mil milhões de euros, e no qual estão ancoradas muitas das expetativas de crescimento económico de Moçambique na próxima década.
YINGUISSANE – 30.04.2021
Posted on 30/04/2021 at 12:33 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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EUREKA por Laurindos Macuácua
Cartas ao Presidente da República (57)
Presidente: sabe que não cheguei a precisar de queimar meus neurónios para perceber que Moçambique é um Estado falhado? Até o cobrador do “chapa” chega facilmente a esta conclusão. O caminho não é intrincado. É uma estrada única, simples. É como sair de Maputo à Ressano Garcia. Ninguém se perde. Somos um Estado falhado!
Ora- querendo passear um pouco a classe-, os pressupostos que definem um Estado Falhado à luz do direito internacional vão da capacidade de defender o território e pessoas à satisfação de necessidades básicas integradas no direito à alimentação, saúde e habitação.
Um Estado não pode deixar morrer o seu povo decapitado pelos “jihadistas”; não pode deixar esse mesmo povo dormir ao relento e sem nada para comer; não pode permitir que um grupelho-bem identificado- o transforme na sua vaca leiteira; não pode perder a confiança dos seus aliados internacionais por causa da roubalheira desenfreada de uma elite política baseada em Maputo; não pode deixar generalizar a corrupção na Saúde, Segurança Social, cartas de condução, atestados médicos e em tudo onde exista um poder, por pequeno que seja, de concessão, adjudicação, atribuição.
Um Governo que queira ser lembrado não pode congratular-se com a propaganda dos papagaios do costume em torno de conquistas que o povo nunca viu. Tem de ter a coragem de enfrentar os problemas e evitar que nos chamem- merecidamente- de um Estado Falhado.
É infindável o rosário de decisões abomináveis do seu Governo, Presidente, quando de guerra em Cabo Delgado se refere. É demolidor e serve de excelente trilha, como roteiro pormenorizado das aberrações praticadas. Os abutres da verborragia pavorosa que o cercam em nada ajudam. Ou melhor: é com eles que conta para afundar Moçambique. Desde quando a receber críticas sobre a má gestão da guerra em Cabo Delgado? Fez ouvidos moucos e o resultado está aí. Na monstruosidade de quase 300 mil mortos e milhares de deslocados. O Presidente e os seus amigos empurraram-nos a isto: um Estado vergonhosamente falhado!
DN – 30.04.2021
Posted on 30/04/2021 at 12:10 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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Por Francisco Nota Moisés
AS TRÊS GUERRAS CONTRA O REGIME DA FRELIMO: TETE É NOVA FRENTE MILITAR CONTRA A DUPLA FRELIMO-RENAMO DE OSSUFO MOMADE.
Tudo levar a crer que o regime terrorista da Frelimo anda amaldiçoado ou ele próprio amaldiçoou-se por causa da sua natureza tirânica e dos seus feitos desumanos de a partir do tempo da sua criação até ao dia de hoje. E francamente, não sei se me rir desta nova situação militar em Tete ou me entristecer. Esta nova situação contra a Frelimo e contra o bando da Renamo-Ossufo Momade me força a fazer ambas as coisas -- a me rir e a me entristecer.
Devo-me rir visto que os terroristas da Frelimo estão a colher os frutos dos seus crimes contra a humanidade. Jacinto Felipe Nyusi e o seu amigo Ossufo Momade assinaram um acordo de paz que para a Frelimo era um acto de embrulhamento do "bruto" Momade para quem o seu acordo com Nyusi era o culminar do seu sucesso pessoal que lhe traria o que ele queria da Frelimo e do manipulador Mirko Manzoni. Parece ter enchido os seus bolsos e aumentado o grande tamanho da sua barriga ao ponto dele já não ter camisas da medida do seu corpo cujos botões ele pode fechar todos. Parte da sua barriga fica sem poder cobri-la.
Todavia, esta nova situação armada no Ocidente me entristece fortemente visto que trará uma violência bruta da soldadesca terrorista da Frelimo contra o povo do Ocidente como se as suas ações desumanas na guerra contra os rebeldes do Norte e na guerra do centro não fossem grandes desgraças para o povo de Moçambique e para si própria.
Os homens que acabam de investir instalações da Frelimo em Capiricanje na zona de Moatize pela segunda vez em menos dum mês deixaram atrás uma clara indicação de que são rebeldes com justas causas num documento manuscrito de quatro páginas cujo texto integral a Frelimo nunca tornará publico. Todavia, o texto contem dois pontos essenciais que os frelimistas descuidaram de não esconder. O texto exprime uma zanga efervescente contra Ossufo Momade e o seu gangue da Renamo-Ossufo Momade ao mesmo tempo que fustiga o regime terrorista da Frelimo e exorta os frelimistas a correrem com Felipe Nyusi.
Se os atacantes em Moatize são guerrilheiros da Junta Militar do Mariano Nhongo ou não ou se se trata duma nova força diferente ou independente,é o que neste momento não podemos dizer e a Frelimo não divulgará o que apurara. De qualquer maneira, esta nova frente militar não agoura nada de bom para os frelimistas e para o oportunista Ossufo Momade cuja queda e fim se vislumbram no horizonte que se aproxima. O que vão dizer aqueles países que os frelimistas querem enganar para lhe ajudar a exterminar os rebeldes do Norte que estão a levar a melhor contra ela? Como é que Portugal, uma grande democracia dos nossos tempos, pode explicar que queira ajudar o regime terrorista da Frelimo em Maputo que agora enfrenta três guerras com a possibilidade de mais frentes aparecerem contra ele por grupos aliados aos rebeldes do Norte ou à Junta Militar da Renamo ou por outros actuando independentemente contra o regime da Frelimo.
Moçambique marcha para uma anarquia bélica como aconteceu na Somália ou no Congo, dita Republica democrática do Congo que de democracia nada tem ou exibe. E eu não me admiro. Já vinha alertando no Moçambique para Todos do perigo de aparecimento de mais focos armados contra o regime terrorista da Frelimo ou seja copiadores (os tais copycats) ou por aliados dos dois movimentos em guerra contra a Frelimo neste momento -- os rebeldes do Norte e a Junta Militar no centro.
Como é que este regime vai aguentar com três guerras? Ele vai cair e desaparecer como resultado da sua natureza terrorista que se regista e prevalece desde a sua fundação na década de 1960.
Posted on 30/04/2021 at 11:50 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (1)
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O governo francês condenou uma carta aberta assinada por soldados ativos que afirmava que o país estava a caminhar para uma “guerra civil” devido ao extremismo religioso.
Cerca de mil militares, incluindo 20 generais aposentados, subscreveram uma carta que culpa “partidários fanáticos” por criar divisões entre as comunidades e que diz que os islâmicos estavam a assumir o controlo de partes inteiras do território do país.
De acordo com a BBC, a carta foi publicada numa revista de direira pela primeira vez em 21 de abril – o 60.º aniversário de um golpe de Estado fracassado.
“A hora é grave, França está em perigo“, escreveram os signatários.
A carta avisa o presidente francês Emmanuel Macron, o seu Governo e parlamentares sobre “vários perigos mortais” que ameaçam França, incluindo “o islamismo e as hordas de banlieue” – os subúrbios de imigrantes empobrecidos que cercam as cidades francesas.
Os signatários continuam a culpar “um certo anti-racismo” por dividir comunidades e procurar criar uma “guerra racial”, atacando estátuas e outros aspetos da história francesa.
Os subscritores também acusam o Governo de tentar usar a polícia “como procurador e bode expiatório” ao reprimir brutalmente os populares “gilets jaunes” – protestos dos Coletes Amarelos dos últimos anos.
“Já não é hora de procrastinar, caso contrário, amanhã a guerra civil acabará com estes caos e mortes crescentes – pelas quais será responsável – com números na casa dos milhares”, conclui a carta.
A líder da extrema direita, Marine Le Pen, candidata às eleições presidenciais do próximo ano, manifestou apoio aos ex-generais e convidou os generais a juntarem-se a ela na “batalha de França”.
Por sua vez, a ministra da tutela das Forças Armadas, Florence Parly, escreveu no Twitter: “Dois princípios imutáveis norteiam a ação dos militares no que diz respeito à política: neutralidade e lealdade”.
Deux principes immuables guident l'action des militaires vis-à-vis du politique : neutralité et loyauté. Les mots de Madame Le Pen reflètent une méconnaissance grave de l'institution militaire, inquiétant pour quelqu'un qui veut devenir cheffe des armées.
— Florence Parly (@florence_parly) April 25, 2021
Parly alertou ainda que qualquer signatário que ainda esteja a servir nas forças armadas será punido por desafiar uma lei que exige que permaneçam politicamente neutros.
“Para quem violou o dever de reserva, estão previstas sanções, e se houver soldados ativos entre os signatários, pedi ao chefe do Estado-Maior das Forças Armadas que aplicasse as regras… ou seja, sanções”, disse a ministra, em declarações à rádio France Info.
Parly citou o caso de um ex-general da Legião Estrangeira que foi expulso do serviço militar por participar num protesto contra migrantes em Calais.
Já a ministra da Indústria, Agnès Pannier-Runacher, disse “condenou sem reservas” os generais “que pediam uma revolta 60 anos depois do golpe dos generais contra o general de Gaulle”.
O golpe de Estado fracassado envolveu generais que queriam impedir a Argélia – que era então uma colónia francesa – de conquistar a independência.
Recentemente, França propôs um projeto polémico para lidar com o que o presidente Emmanuel Macron descreveu como “separatismo islâmico”. No entanto, alguns críticos na França e no exterior acusaram o governo de ter como alvo o Islão.
In https://zap.aeiou.pt/ex-generais-alertam-que-franca-pode-estar-a-398767
Posted on 30/04/2021 at 11:12 in Europa - União Europeia, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/04/2021 at 21:02 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/04/2021 at 20:53 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Introduction
‘You go to the police station’ menaced Sergeant Silvestre, turning to point behind his back at a lime green building, explaining that the crime was ‘not wearing a mask in the car’. We were stopped in a queue of trucks and cars negotiating speedbumps, army, police, paramilitary, immigration agents and sellers of nuts, cooldrinks and much else at the bridge that spans the great Save River in Mozambique’s Inhambane Province, just north of the popular tourist destination of Vilanculos.
We saw no tourists at all on the road to Malawi from Maputo, not even adventuresome overlanders and members of the 4x4 brigade. This may have (partly) been down to Covid-19, but their absence was hardly surprising given the levels of intimidation and friction from officialdom.
Leia aqui Download Moz-route-diagnostic_malawi
Posted on 29/04/2021 at 20:47 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Letras e artes - Cultura e Ciência, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/04/2021 at 18:45 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Total aguarda a restauração da segurança no norte de Moçambique. Segundo um responsável da petrolífera francesa, a exploração e exportação de gás natural não deverá arrancar antes de 2025.
O projeto de exploração de gás natural da petrolífera francesa Total no norte de Moçambique irá sofrer "pelo menos um ano de atraso", disse o diretor financeiro do projeto, numa conversa com analistas financeiros.
"Claro que estes eventos terão impacto no calendário do projeto e, nesta fase, estimamos que este impacto será de pelo menos um ano de atraso", disse Jean-Pierre Sbraire, citado pela agência de notícias AFP.
Assim, o arranque da exploração e exportação de gás natural está agora previsto para nunca antes de 2025, segundo as declarações do responsável.
"Declarámos 'força maior' e estamos a gerir a situação com os subempreiteiros para minimizar as despesas até termos clareza sobre a situação", acrescentou Jean-Pierre Sbraire, referindo-se à declaração que permite legalmente a suspensão das obras e do contrato de concessão assinado com o Governo de Moçambique.
"Esperamos que as ações tomadas pelo Governo de Moçambique e pelos seus parceiros regionais e internacionais permitam a restauração da segurança e a estabilização da província de Cabo Delgado de uma forma sustentável", disse ainda, referindo-se à necessidade de garantir a segurança dos trabalhadores numa região que desde 2017 tem sido assolada por insurgentes.
DW – 29.04.2021
Posted on 29/04/2021 at 17:05 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Depois do charme das FDS, situação da vila sede volta a ser uma incógnita
Depois de os terroristas terem abandonado a vila de Palma no início deste mês e, seguidamente iniciado o charme das Forças de Defesa e Segurança (FDS), as incógnitas sobre a real situação no terreno naquela pequena cidade voltam a ser colocadas.
É que os tiroteios voltaram a ser realidade de todos os dias, com várias residências a serem diariamente incendiadas, e as poucas pessoas que ensaiavam o regresso estarem agora a fazer movimento contrário.
Estão, de novo, a sair da vila em direcção a Quitunda, ou outros locais considerados relativamente seguros. No grupo dos que fogem ouvem-se reiterados questionamentos sobre o que, efectivamente, está a acontecer na vila de Palma.
Na falta de respostas objectivas e esclarecedoras, a única certeza que as pessoas conseguiram construir a partir daquilo que observam, todos os dias, é que não existem condições de segurança para se regressar e viver na vila de Palma.
A título de exemplo, depois de a mesma realidade ter sido vista dias anteriores, na noite desta terça-feira, vários tiroteios foram ouvidos e muitas casas foram incendiadas. Porque tinha, localmente, circulado uma informação de “aviso prévio” sobre a necessidade de “toda a gente sair”, os deslocados que saíram de barco antes de anoitecer relatam ter conseguido visualizar chamas na vila, que corresponde a residências e outras infra-estruturas a arder.
De forma mais objectiva, dizem ter visto uma mesquita localizada à beira da praia em chamas. Outros refugiados, que conseguiram chegar a alguns pontos relativamente se[1]guros, a exemplo de Quitunda e Nangade, falam de circulação de insurgentes pela vila, entretanto, sem efectuar disparos. Alguns andam mesmo desarmados.
O que não se sabe dizer, exactamente, é se se trata de ataque terrorista ou acção das FDS, mas conseguem avançar que a “confusão” desta terça-feira começou quando eram 20 horas, com tiroteios esporádicos.
“Entraram em Palma quando eram 20 horas. Estavam a fazer destruição. Primeiro deram aviso, que a partir das 15 horas nenhuma pessoa devia estar na vila. As 20h começaram a queimar as casas. Sem disparar” – contou um dos deslocados que conseguiu chegar a Quitunda, local que continua a albergar número considerável de pessoas.
São vítimas que continuam a enfrentar piores momentos das suas vidas, tendo em conta que o Governo praticamente desapareceu daquele local, colocando as pessoas a depender única e exclusivamente de apoios de gente de boa vontade.
O apoio privado, de organizações nacionais e internacionais e das Nações Unidas inclui ainda a evacuação dos mais necessitados, a exemplo de doentes, mulheres grávidas, crianças e idosos, particularmente para assistência médica, tendo em conta a eclosão de doenças em Quitunda, numa altura que praticamente não existe qualquer assistência médica estatal.
Em relação à queima de casas das populações, que se verifica nos últimos dias, o Pinnacle News relatou, citando fontes locais, episódios em que elementos das FDS foram surpreendidos por antigos combatentes a incendiar residências das populações.
Nisto, relata aquele site de notícias, os referidos elementos das FDS foram posteriormente denunciados a superiores hierárquicos. A queixa dos antigos combatentes terá sido abordada nesta segunda-feira, entre estes e as chefias das FDS.
Na segunda-feira, também idos de Palma, chegaram à vila de Nangade, pouco mais de 60 pessoas, relatando cenários de horror vistos a partir de Palma até à chegada a Nangade.
MEDIA FaX – 29.04.2021
Posted on 29/04/2021 at 12:18 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião | Permalink | Comments (0)
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XÍCARA DE CAFÉ por Salvador Raimundo
FINalmente, Filipe Nyusi decidiu abrir o livro, em relação à gestão da crise em Cabo Delgado. Socorrendo-se da cábula, revelou o que lhe atormenta(va) a alma, entre escolher ofertas de amigos e as dos países vizinhos, no combate ao terrorismo.
Quer dizer, durante largo período, o homem andou dividido entre aceitar a mão estendida dos europeus e o auxílio dos países vizinhos, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
E isso, garantidamente, lhe ruía os míolos de tanto pensar no assunto e os conselhos a caírem de todas as direcções, num inimaginável sufoco. Que pena ! Ainda na semana passada, creio, o presidente, publicamente, lançou uma indirecta ao dizer que para a questão de Cabo Delgado urge que se analise e se pense de cabeça fria.
Já nessa altura, dizíamos cá para os nossos botões, com algum sorriso nos lábios: o “chefe” acaba de mandar picardia para alvos que só ele conhece. É que Nyusi nos habituou com as suas entrelinhas, nem sempre fáceis de decifrar, porque…indirectas, só perceptíveis para os alvos.
Não é de admirar que os oportunistas usem o lobbie para influenciar Nyusi ou alguém próximo ao PR, para fins inconfessáveis e a guerra em Cabo Delgado, tal como os raptos, é algo que se confunde com o cartel do crime.
Daqueles cartéis que recrutam no nosso seio, permitindo que entre nós, estejam agentes duplos, daqueles que tanto trabalham para o cartel, como para o lado de cá.
A propósito, enquanto escrevíamos estas linhas, veio-nos à memória o episódio contado por um angolano, anos 80, em Maputo, que se dizia parente de Zedú, mas nas forças de defesa e segurança, entretanto capturado pela Unita e mais tarde recapturado, mas depois retornado para a guerrilha.
Episódios interessantes que não vale a pena partilhar, mas que nos têm valido imenso na nobre carreira.
Também conhecemos, no Jardim Tunduru, em Maputo, um iraniano, na altura da guerra Irão-Iraque. O tipo nunca dizia o que vinha cá fazer, se a guerra era lá longe de Moçambique.
Tanto o angolano, como o iraniano, sumiram de uma maneira estranha.
Voltando à terra, ainda bem que o governo opta pela vizinhança, em detrimento de amigos que residem nas europas ou nas américas.
Vizinho é sempre útil em momentos difíceis. Na memória, o emissário Jaime Neto que em Gaberone, Botswana, foi deixar lista de compras e deu costas a troika.
Parecia uma tipa querendo se desfazer do namoradinho e não tinha argumentos válidos, acabando por cometer asneiras até que o moço passou a desconfiar. Entretanto, as partes acabaram por reatar o relacionamento.
Tal e igual Moçambique e a SADC. Por isso é que Jaime Neto já não foi a Lisboa renovar o acordo bilateral e dos 60 militares portugueses previstos desembarcar este mês, apenas nove estão cá.
Enfim, é o renovar da vizinhança. Quem quer ser PR?
EXPRESSO – 29.04.2021
Posted on 29/04/2021 at 12:03 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Caro Celso Correia, como é interessante a sua generosidade, 700 000 deslocados pés descalços vão receber cada um 1 000 usd/55 000 meticais ou talvez mais??
Acha mesmo que nós os pés descalços de Cabo Delgado, acreditamos nessa conversa?? Nós somos pobres, mas não somos estúpidos e palavras leva-as o vento.
Nas últimas eleições vocês roubaram tantos votos aqui em Cabo Delgado, que não davam para comer, nem para comprar Xima, essas notas de dólar você vai é usar para comprar Xima lá no Maputo.
Ok, vamos acreditar na sua boa vontade desta vez, para além de um programa de infraestruturas que vai dar trabalho aqui à rapaziada de pés descalços, parece que já compreendeu que a maneira mais barata de combater os insurgentes é dar trabalho aos pobres, dos mais pobres.
Estamos a pedir que coloque o visto de turista a 25 usd na chegada à fronteira, por 30 dias, com o fim do Coronavirus os turistas vão passar a visitar Moçambique e nós os pés descalços, passamos a ter trabalho.
Amigo Celso Correia, não precisa de inventar a roda, com tantos milhões do BM, basta ir ao Malawi e ver como funciona o subsídio ao fertilizante e à semente melhorada, queremos um projeto piloto em Cabo Delgado que subsídie o fertilizante a 30%, basta de passar fome e sofrimento.
São estas duas medidas simples do governo lá do Maputo que nós os pés descalços de Cabo Delgado estamos a pedir, para criar emprego e podermos alimentar as nossas famílias.
Quanto à SADC, é interessante a vossa oferta, a gente manda soldadesca, mas a UE ou os Americanos pagam, porque não pediram a massa à Rota da Seda do amigo Chinês??
O Nyusi recentemente fez uma lista de compras para a SADC pagar mas parece que não deu resultado.
Não senhores iluminados, a violência não se combate com violência, combate-se com inteligência, basta olhar para o exemplo do amigo Chinês, os macaquinhos do Estado Islâmico são financiados pelos países do Golfo, basta a Europa, Japão, China, Índia, América e Tailândia, ameaçarem que não compram mais gás natural, nem petróleo aos países do Golfo que os ataques em Cabo Delgado terminam.
Caro Presidente Nyusi é isso que tem que ir dizer ao Mon Ami Macron no próximo mês, parem de comprar gás aos países do Golfo que nós os pés descalços de Cabo Delgado também queremos comprar uns sapatinhos.
Basta de guerra, violência e mortos, deixem nós comprar sapatos.
(Recebido por email)
Posted on 29/04/2021 at 11:15 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/04/2021 at 23:50 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/04/2021 at 23:47 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Antigos combatentes de Palma capturaram em flagrante delito militares das forças Armadas de Defesa a incendiarem casas de camponeses. São vários e foram encaminhados aos seus superiores e o caso foi discutido localmente, na manha do dia 27 de Abril de 2021.
Em Palma, depois dos ataques do dia 24 de Março e dias subsequentes, muita gente questiona quem decapita e quem incendia sobras de casas de famílias camponesas, uma vez que aparentemente, insurgentes ausentaram-se.
“Esses militares, trabalham como zumbis. Parecer que foram mordidos e funcionam com o veneno de al-shabbabs. Como vão ter coragem de incendiar nossas cabanas…?” – Disse um dos antigos combatentes.
In Palma: Militares pegues a incendiar casas de Populares - PINNACLE NEWS
Posted on 28/04/2021 at 22:56 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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O jurista e académico sul-africano Andre Thomashausen considerou hoje à Lusa que a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) está a contar com o financiamento da União Europeia para o envio de 3.000 militares para Cabo Delgado.
"Julgo que se pode excluir um grande apoio financeiro da China, da Rússia ou da Índia, ou de um outro parceiro do Sul, o Brasil, mas irão procurar o financiamento na União Europeia, em primeiro lugar, e depois dos Estados Unidos, visto também que a exploração do gás no norte de Moçambique é liderada por uma empresa europeia, a francesa Total, que aliás tem um controlo financeiro maioritariamente americano", adiantou Andre Thomashausen.
Uma missão de avaliação técnica da SADC vai propor o envio de uma força de intervenção militar de cerca de 3.000 efetivos como parte da sua resposta para ajudar Moçambique a combater a "insurgência `jihadista`" na região norte, segundo um relatório da organização elaborado após uma visita de uma semana ao país, de 15 a 21 de abril, incluindo um dia em Cabo Delgado, para avaliar as necessidades de ajuda ao país vizinho regional.
Em termos de meios, a equipa de avaliação da SADC propõe que sejam enviados para Moçambique 16 meios militares, nomeadamente dois navios de patrulha, um submarino, um avião de vigilância marítima, seis helicópteros, dois drones e quatro aviões de transporte.
"A conclusão técnica desta análise é que a insurgência em Cabo Delgado não pode ser controlada simplesmente com um pequeno apoio na formação ou de consultoria às FADM [Forças Armadas de Defesa de Moçambique]", salientou o analista sul-africano, em declarações à Lusa.
Nesse sentido, Andre Thomashausen, catedrático jubilado da Universidade da África do Sul (UNISA), considerou que "o enquadramento de logística" da "força considerável" proposta pela equipa de avaliação técnica da SADC "está muito claramente dirigido à África do Sul".
"É o único país que tem uma capacidade naval com submarinos, de transporte aéreo militar de grande alcance, entre outros meios, e também se pode entender que o batalhão de forças, com grande apoio logístico que a África do Sul tem mantido no leste da República Democrática do Congo, no contexto de uma missão de paz das Nações Unidas, que por vontade do Governo congolês deve sair daquele país, poderia encontrar uma nova missão no norte de Moçambique, o que poderá ser muito conveniente para a África do Sul", adiantou.
O Governo de Pretória, sublinhou o analista sul-africano, "está desesperadamente à busca de meios" para reforçar e reabilitar as suas capacidades operacionais militares através da intervenção no norte de Moçambique, salientando que "a SADC está a querer que toda esta operação seja financiada por um apoio da União Europeia e, em certa medida, também dos Estados Unidos".
"O papel que a SADC está a prever para a União Europeia seria de apoio financeiro, mais do que logístico ou de recursos humanos", adiantou à Lusa Andre Thomashausen.
Grupos armados aterrorizam Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo `jihadista` Estado Islâmico, numa onda de violência que já provocou mais de 2.500 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e 714.000 deslocados, de acordo com o Governo moçambicano.
O mais recente ataque foi feito em 24 de março contra a vila de Palma, provocando dezenas de mortos e feridos, num balanço ainda em curso.
As autoridades moçambicanas recuperaram o controlo da vila, mas o ataque levou a petrolífera Total a abandonar por tempo indeterminado o recinto do projeto de gás com início de produção previsto para 2024, avaliado em 20 mil milhões de euros, e no qual estão ancoradas muitas das expectativas de crescimento económico de Moçambique na próxima década.
LUSA – 28.04.2021
Posted on 28/04/2021 at 21:39 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Cooperação - ONGs, Opinião, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/04/2021 at 20:51 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/04/2021 at 20:48 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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A população civil na vila de Palma continuou sob ameaça na semana passada, com os insurgentes retornando à vila e confrontos entre insurgentes e tropas governamentais forçando mais pessoas a fugir em direção à fronteira com a Tanzânia. No dia 19 de Abril, civis descobriram corpos de três jovens mortos na vila. Moradores disseram que os homens foram provavelmente mortos por forças governamentais, que vêm conduzindo operações violentas na vila na tentativa de eliminar os insurgentes.
Leia aqui
Posted on 28/04/2021 at 19:00 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O Banco Mundial vai emprestar ou doar 700 milhões para os deslocados de Cabo Delgado, será que há 1,5 milhões de usd, para comprar semente de milho e fertilizante para distribuir pelas 100 000 famílias de deslocados??
700 milhões de usd a dividir por 700 000 deslocados dá 1 000 usd por deslocado, que quantidade de dinheiro vai efectivamente chegar a cada deslocado??
Tudo se vai esfumar nos meandros da corrupção lá do Maputo.
5 kgs de semente de milho, são 5 usd, 10 kgs de fertilizante, são 10 usd, total 15 usd, por família cerca de 1 000 meticais, para as famílias dos deslocados fazerem as suas próprias machambas e quebrarem a máfia da PMA a distribuir comida, fica muito mais barato e tem mais eficiência no longo prazo, distribuir semente e fertilizantes que comida só por si.
O governo vai fazer tudo, por tudo para usar esse dinheiro e fixar as famílias bem longe de Cabo Delgado, de modo a não regressarem mais às suas aldeias de modo, a não serem empecilhos para as negociatas grandes da gente importante da Frelimo.
Segundo a Frelimo a faixa costeira de Cabo Delgado tem que ser esvaziada de Mwani e Macuas.
As tropas da SADC terão que entrar em Moçambique, como capacete azul e sob o comando unificado das Nações Unidas, evitando ao máximo o combate e ser uma força de pacificação, permitindo o recuo das forças e da polícia moçambicanas, as populações têm mais medo dos militares e policiais Moçambicanos que dos insurgentes.
A maioria das destruições e desmandos em Palma, foi efetuado por militares e policiais Moçambicanos, os insurgentes roubaram aquilo que precisavam e foram embora.
Conquistar Vila por Vila, aldeia por aldeia, esse será o trabalho da SADC, chamando de imediato os seus habitantes que fugiram dando proteção e ajuda no reassentamento dos deslocados nas vilas e aldeias que abandonaram.
Os militares e policiais de Moçambique que regressem para treinamento em Maputo ou Nampula, deixem as forças da SADC trabalhar, essa é que deverá ser o trabalho das forças convidadas por Moçambique.
Se o objetivo das tropas da SADC for o combate, vão andar a fazer o jogo do gato e do rato e nada vão conseguir pacificar, Cabo Delgado vai andar sempre em guerra.
(Recebido por email)
Posted on 28/04/2021 at 18:31 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Cooperação - ONGs, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O ministro da Agricultura moçambicano, Celso Correia, esteve em Ntocota, onde anunciou que Cabo Delgado vai receber 1,1 mil milhões de dólares para apoio à crise humanitária e investimento agrícola.
O foco será investir no desenvolvimento sustentável, mas o primeiro pacote de 100 milhões de dólares ainda pretende acudir à emergência
Dezenas de crianças deslocadas correm por Ntocota, norte de Moçambique, a aldeia escolhida pelo ministro da Agricultura, Celso Correia, para revelar que Cabo Delgado está à beira de receber 1,1 mil milhões de dólares (910 milhões de euros).
“É um dia de esperança”, refere.
“Hoje vamos assinar o programa dos 100 milhões de dólares (82,8 milhões de euros), foram aprovados [pelo Banco Mundial] 700 milhões de dólares (580 milhões de euros) e acreditamos que no prazo de um mês vamos assinar o restante que perfaz 1,1 mil milhões de dólares (910 milhões de euros)”, descreve o governante que tutela a Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN) no final de uma visita à aldeia.
A Ntocota também vão chegar verbas doadas pelo Banco Mundial através de candidaturas da ADIN e de acordo com um plano estratégico de desenvolvimento que está em finalização.
“Investir um milhão de dólares numa região só é inédito em Moçambique e vai ajudar a solucionar o problema que estamos a enfrentar”, sublinhou Celso Correia.
O foco será investir no desenvolvimento sustentável, mas o primeiro pacote de 100 milhões de dólares ainda pretende acudir à emergência e será celebrado esta quarta-feira numa cerimónia liderada pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, em Pemba.
A doação do BM à ADIN será entregue ao Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS, sigla inglesa) para construção de infraestruturas e, por outro lado, haverá iniciativas de criação de emprego, tudo nas aldeias que acolhem deslocados.
Em Ntocota, distrito de Metuge, vivem cerca de 6.000 deslocados por causa do terrorismo em Cabo Delgado, pessoas arrancadas das suas terras e obrigadas a começar tudo de novo no meio do campo, nestas novas zonas de reassentamento delimitadas pelas autoridades.
Alinham-se centenas de casas de caniço, cobertas por lonas, sinal de chegada recente, com hortas que começam a ter produtos agrícolas, que Celso Correia quer voltar a ver dentro de seis meses.
“Vou voltar”, diz à população, explicando aos jornalistas que nos próximos tempos espera ver uma escola melhor, campos de produção mais bem organizados, abastecimento de água, melhores condições sanitárias e casas.
Estruturas mais simples, como salas de aula e unidades de saúde, “poderão começar a ser visíveis” nas povoações de Cabo Delgado “dentro de três meses”, refere Rainer Frauenfeld, diretor para a África Austral e de Leste do UNOPS, que também passou por Ntocota.
Além de infraestruturas, prevê-se nesta primeira fase a criação de 32.000 oportunidades de emprego agrícola e igual quantidade em serviços sociais simplificados, com formação inicial de 48 horas e subsequente ao longo da atividade.
Celso Correia espera ser possível levar o pacote de arranque a “grande parte das famílias afetadas” e depois, “com os recursos [700 milhões] anunciados hoje” será dado “o salto desejado de desenvolvimento”.
Numa altura em que a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) propõe o envio de tropas para o terreno, Celso Correia sublinha que “não é a resposta militar por si que resolve o problema”, mas sim uma conjugação de fatores.
Entre eles indica “o investimento, o desenvolvimento” como preconizados pela ADIN, “a capacitação das Forças de Defesa e Segurança (FDS) e o envolvimento da região, com esta ‘inteligência’ [recolha de informação] e capacidade de antecipação”, referiu – antecipando que, com estes ingredientes “os próximos anos serão muito melhores”.
Assim espera Tamimo Amade, 35 anos. Era pescador em Quissanga de onde teve de fugir há um ano, quando a sede de distrito foi atacada e perdeu familiares. Hoje, apesar das pesadas recordações e de ter um novo terreno em Ntocota, a fome aperta e ainda pensa em voltar à vila de onde foi obrigado a sair. “Se fosse possível, gostaria de voltar. Casa é em casa”, resume.
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Posted on 28/04/2021 at 18:15 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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NOTA: ' A acontecer onde fica a "soberania" '? Fernando Gil. MACUA DE MOÇAMBIQUE
Felipe Nyusi, chefe do estado frelimista em Maputo será sempre um homem com duas faces. E a sua organização terrorista Frelimo, que é um partido politico segundo ele, outros frelimistas e mesmo o amigo deles Ossufo Momade, tem essa tendência, ou diga-se esse costume, de dizer o contrário daquilo que eles tem na mente. Eu já o disse no passado que quem queira evitar as manhas do Nyusi deve estar atento ao que ele diz e entender o que ele diz como sendo o contrário daquilo que ele quer e vai fazer. Como um homem que gosta da violência terrorista, ele é manhoso, mas não inteligente.
A Frelimo consegue idiotizar muitas pessoas e todo o mundo como com o seu boato da guerra no Norte como sendo o problema do tal Estado Islâmico. Ela tem um talento para envenenar as mentes das pessoas. Só não conseguiram fazer propaganda contra os portugueses que os apresentavam como Terroristas, Turras na linguagem dos militares portugueses, Bandidos e Bandoleiros. A palavra Terroristas para designar os frelimistas entrou-me na cabeça enquanto estive em Moçambique visto que os jornais e as rádios falavam dos terroristas no Norte de Moçambique. Mesmo quando ingressei na Frelimo na Tanzânia, sempre me referia a eles como terroristas até que um dia um colegas do antigo seminário do Zobué me disse para não me referir aos bandoleiros como terroristas, enfatizando que "não chames terroristas a esses frelimistas. Vão te esfolar, esses."
Estremeci depois de ouvir o seu aviso visto que já nos apercebíamos depois dum mês de estarmos na Frelimo que a autoproclamada Frente de Libertação de Moçambique era terrorista e que ninguém devia brincar com essa organização terrorista visto que os frelimistas não tem senso de humor humanístico, mas podem sim se alegrarem depois de matar e desgraçar outras pessoas. A Frelimo é muito cruel e não brinca.
O meu amigo não era alheio à minha natureza desrespeitadora. Alguns anos no seminário de Zobué, um amigo dele de Chemba, Sofala, como ele, andava chateado comigo e prometia que ia me bater por lhe ter corrigido algumas falhas gramaticais na língua portuguesa, coisa que fazíamos uns aos outros no seminário. Furioso, ele dizia, "vou bater aquele miúdo filho da puta de Inhangoma, Mutarara. Ele me corrige e pensa que é o único que conhece a língua portuguesa." Não chegou de me bater por receio das consequências que podiam lhe advir visto que a doutrina no seminário era "não se luta e ninguém bate a ninguém."
Eu já sabia que Felipe Nyusi falava da soberania para camuflar a sua verdadeira intenção de obter tropas de fora. Somente que poucos são os países e indivíduos no mundo com o estômago de querer sacrificar as suas tropas, e isto no tempo da Covid-19, para salvaguardar o regime terrorista da Frelimo. Muitos países, principalmente, os países ocidentais tem medo de se meterem nas guerras de guerrilha que terminam por os envergonhar e humilhar. É isto que infelizmente os chefes portugueses incluindo o presidente deles que diz que Moçambique é o seu segundo país por lá ter vivido quando o pai dele era governador-geral em Lourenço Marques não entendem. Que ele se sinta como quer, mas devia abster-se das guerras da Frelimo. Devia deixar os moçambicanos resolver os seus problemas da maneira que lhes convém, seja através de tiros ou seja através de negociações com respeito mútuo sem nenhum lado usar conversações para embrulhar e amarfanhar o outro lado.
Nem estes países da SADC se apercebem do perigo em que vão meter alguns infelizes dos seus povos que serão varridos no Norte de Moçambique. Alguns 3,000 soldados inexperimentados é uma gota de água no conflito do Norte. Mais de 500,000 soldados americanos com outros de contingentes da Austrália, Tailândia, Coreia do Sul, com o melhor equipamento possível como bombardeiros estratégicos B-52 não conseguiram vencer os vietcongs e os norte vietnamitas. Mais de 500,000 soldados franceses não conseguiram acabar com a revolta de argelinos, embora os franceses não foram derrotados na Argélia. As suas tropas continuaram na Argélia mesmo depois do presidente de Gaulle conceder a independência à Argélia e os franceses continuaram a fazer ensaios com bombas nucleares na Argélia cujos efeitos continuam a afectar as vidas dos argelinos nas zonas dos ensaios.
Posted on 28/04/2021 at 17:04 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (1)
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O Banco Mundial aprovou hoje, 28, a elegibilidade de Moçambique para beneficiar-se do seu instrumento de Alocação para Prevenção e Resiliência (PRA), “desbloqueando até 700 milhões de dólares em financiamento para prevenir a escalada do conflito e construir resiliência em Moçambique”.
Mais de 600 mil pessoas foram forçadas a fugir de distritos do norte de Cabo Delgado, desde o início dos ataques do grupo Estado Islâmico, em 2017. Pelo menos duas mil foram mortas, muitas por decapitação. Várias infraestruturas foram destruídas, incluindo escolas, hospitais e bancos.
Uma nota do Banco Mundial diz que foi, em paralelo, aprovada “uma doação de 100 milhões de dólares da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA) em apoio ao Projeto de Recuperação da Crise do Norte de Moçambique”.
Além da melhoria de serviços básicos, tal iniciativa, diz o Banco, visa “a restauração de meios de subsistência e criação de oportunidades económicas (...) bem como a reabilitação de infraestruturas públicas selecionadas destinadas a beneficiar as pessoas deslocadas internamente e comunidades anfitriãs em áreas específicas do Norte de Moçambique.
"A operação irá apoiar “o governo à medida que este intensifica sua assistência direta aos deslocados internos e comunidades anfitriãs e implanta sua estratégia para prevenir a escalada do conflito enquanto constrói a resiliência das comunidade,” afirma Idah Z. Pswarayi-Riddihough, directora do Banco Mundial para Moçambique, Madagáscar, Comores, Maurícias e Seicheles.
VOA – 28.04.2021
Posted on 28/04/2021 at 16:36 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Cooperação - ONGs, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/04/2021 at 16:27 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Aprovação do envio de forças da SADC e equipamento militar para Cabo Delgado é o que se espera da cimeira regional desta quinta-feira. Mas a discórdia poderá dominar o encontro quando o tema for o comando operacional.
Depois de meses de discussões sem resultados, finalmente uma proposta concreta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para apoiar Moçambique a combater os terroristas no norte do país deve estar em cima da mesa do grupo esta quinta-feira (29.04). A missão técnica de avaliação da organização deverá propôr o envio de cerca de 3.000 militares e também de dois navios de patrulha, um submarino, um avião de vigilância marítima, seis helicópteros, dois drones e quatro aviões de transporte.
Com o aval de Moçambique e da SADC, a ativista política e social Quitéria Guirengane espera que a proposta seja carimbada na cimeira. "A ser considerada a proposta, para nós é um passo importante no combate ao terrorismo. É uma decisão acertada e importante porque apesar das suas limitações olha para dimensões diferentes: militar, de inteligência e da assistência humanitária, [esta última] não na profundidade que esperamos, mas provavelmente é uma fase inicial", considera.
Comando militar: o calcanhar de Aquiles
Tudo consensual até aqui. Mas quando o tema é comando militar e soberania relativamente às forças externas, o campo para a divergência pode ser vasto. "O envolvimento de tropas estrangeiras em Moçambique tem de ser feito na base de elas aceitarem que o comando das operações é moçambicano", alerta o especialista em assuntos africanos Fernando Cardoso.
"Uma força multilateral não tem esses princípios de atuação. Se avançar com uma força dessas, quer seja da ONU quer seja da SADC, ou mesmo uma coligação internacional, não estou a ver nenhum país que contribua com tropas que aceite as suas forças militares sejam comandadas por outras forças militares", sublinha.
Desse modo, a ativista política e social moçambicana Quitéria Guirengane antevê que este venha a ser o calcanhar de Aquiles da cimeira da África Austral: "Esta será sem dúvida a decisão mais polémica desta decisão e que vai levantar debate aceso ao nível da cimeira porque Moçambique sempre mostrou resistência a uma intervenção externa. Sempre deixou claro que da UA, da SADC espera apenas apoio em termos de formação, equipamento e de serviços de inteligência."
Uma das questões colocadas, segundo a ativista, "é que Moçambique devia ter o comando da intervenção, uma posição que tem os seus prós e contras. Moçambique já teve no passado intervenções militares externas. É preciso garantir que Moçambique continua a ter o controle, mínimo que seja, sobre o que está a acontecer no teatro operacional. Há que haver bom senso por parte da SADC para assegurar que esta força conjunta esteja consciente que está a atuar num território soberano."
Riscos assombram sonhos de paz
De qualquer modo, a aprovação do apoio deverá fazer renascer as esperanças dos moçambicanos de um retorno aos dias de paz, uma vez que as forças moçambicanas mostram-se incapazes, sozinhas, de vencer o terrorismo que se torna a cada dia mais sofisticado.
Contudo, é necessário mais do que mãos e balas para disparar para cantar vitória. A experiência em combater o terrorismo não é um forte das forças da SADC e, por isso, já se advinham alguns riscos, segundo o investigador da ONG Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), Adriano Nuvunga:
"Não somente isso, olhe para a região do Sahel [palco de ataques terroristas], o apoio militar tem resvalado em situações em que essas armas caíram em mãos erradas e exacerbarem o conflito".
DW – 28.04.2021
Posted on 28/04/2021 at 16:03 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/04/2021 at 15:45 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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•“Não surpreende, por exemplo, o boom dos big men na esfera da governação local, mas também ao nível central, interessados em controlar as arenas do poder público como dispositivos de flexibilização dos seus negócios”
•“Os partidos extraparlamentares passam grande parte do tempo pouco animados e quase sem relevância no processo de governação. A tentativa de constituir plataformas extraparlamentares resultaram, muitas vezes, em fracasso”
Posted on 28/04/2021 at 12:06 in Letras e artes - Cultura e Ciência, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Sr. Nyusi é bom que vá à cidade Luz falar com o Sr. Macron em breve, a culpa daquilo que se passa em Cabo Delgado, não é só da Frelimo e da falta de partilha de recursos com os 30 milhões de Moçambicanos.
Tem um braço invisível que está a lançar gasolina para cima da fogueira, esse braço invisível tem nome, Qatar, Arábia Saudita e outros países árabes que por questões comerciais não querem que o gás de Moçambique chegue à Europa, o gás que Moçambique vender o Qatar não vende.
Posted on 28/04/2021 at 11:54 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/04/2021 at 11:27 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Por Edwin Hounnou
Os raptos iniciaram em 2011 e o fenómeno foi crescendo de frequência e de intensidade sem que, no horizonte, desponte qualquer solução que trave ou responsabilizem os seus autores materiais e mandantes. O descrédito das autoridades chegou a tal ponto de, quando acontece um rapto, os familiares das vítimas procurarem negociar com os raptores, como se a polícia e Ministério Público não existissem. Muitos pensam que vale a pena negociar com o bandido que mostra a cara, numa indirecta de que, no negócio, estão metidos importantes agentes da polícia que não se podem apresentar como os mandantes nem como interessados. Acredita-se que o valor que se paga como resgate é dividido pelos intervenientes, desde os autores morais e materiais, por isso, os crimes de rapto não são esclarecidos. Os raptos são um mistério, para alguns são intangíveis.
A impunidade transformou os raptos em actividade económica bastante rentável. Um grande negócio. Fabuloso. Pela aparente incapacidade da polícia de por termo aos raptos, pode-se concluir de que se trata de uma actividade dos graúdos, de que detém poder para dizer à polícia com que velocidade se deve movimentar ou para esquecer de perseguir os criminosos ou para, apenas, fingir que está a trabalhar. O que se ouve dizer que “estamos no encalço" serve para adormecer a opinião pública menos exigente, transmitindo, assim, uma falsa imagem de um bom empenho inexistente da polícia. Quem anda metido nesta obra, como se pode concluir, não pode ser um qualquer polícia. Deve ser um com poder bastante e com uma voz contundente de comando.
Enquanto não houver vontade política, a luta contra os raptos e branqueamento de capitais será sempre inglória e condenada ao fracasso. Tanto a polícia como o Ministério Público sabem o que deveriam fazer a fim de acabar com este negócio, mas não mexem uma palha porque os donos do negócio ainda desejam continuar colectar dinheiro por extorsão. É uma grande falácia dizer que os raptos existem em todos os países e aqui não é nenhuma excepção. Pretende incutir nas pessoas o conformismo e aceitarem a extorsão como algo normal. Mas, lá os raptores e seus mandantes são presos, julgados e bem condenados, enquanto entre nós, somente se diz que “estamos no encalço”.
O aumento de casos de raptos se deve à aparente ineficácia da polícia e do Ministério Público. Os raptores já não temem ser filmados e perseguidos. Eles buscam as suas vítimas em qualquer lugar, seja na rua, nos cafés, consulados, esplanadas ou mesmo em casa, quer seja de dia ou a noite, por saberem que nada lhes vai acontecer. Os parentes dos raptados, quando chega a vez da desgraça, ficam atentos a chamadas telefónicas porque, a qualquer momento o celular toca para anunciar a exigência do resgate.
Posted on 28/04/2021 at 10:56 in Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Se as condições operacionais em Afungi e Palma não forem repostas a breve trecho, as implicações para a ENH (Empresa Nacional de Hidrocarbonetos) serão drásticas, disseram fontes da indústria a “Carta”
“A ENH fica entalada em dívidas porque os juros não param”, disse uma fonte, acrescentando que, com o atraso do projecto, os custos financeiros serão mais elevados e como, a ENH só paga a dívida com os lucros do projecto, isto significa que os parceiros da ENH que emprestaram dinheiro para a ENH participar (15%) vão levar uma boa parte dos lucros da empresa nacional.
Leia aqui “Força Maior” da Total pode colocar a ENH na “corda bamba” (cartamz.com)
Posted on 28/04/2021 at 10:49 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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A partir de hoje ficaremos a saber se Filipe Nyusi e a sua Frelimo querem ou não combater os “jihadistas” que devastam Cabo Delgado. Ou melhor: ficaremos a saber quem lucra com a guerra. Hoje, a missão técnica de avaliação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) vai propor o envio de 2.916 militares para ajudar Moçambique no combate aos grupos aos terroristas.
A proposta consta do relatório que a missão vai submeter à reunião extraordinária do Comité Ministerial do Órgão da Política de Defesa e Segurança da SADC, agendada para hoje em Maputo, e à Cimeira Extraordinária da Troika da SADC, marcada para sexta-feira, também na capital moçambicana.
Adiantamos que seria absurdo que Filipe Nyusi dissesse que não aceita, porque blá, blá, blá, questões de soberania e tais. Não existe soberania quando os “jihadistas” fazem de Cabo Delgado o seu quintal. Apalpam as nádegas e seios das mulheres daquela província, mijam onde lhes apetece, arrancam miúdos de 10 anos do seio materno e treinam-lhes para matarem os seus próprios progenitores, içam a sua bandeira, etc.. Mas o Presidente quando lhe querem dar ajuda para acabar com decapitações e desmandos diz que não quer porque a soberania deve ser respeitada.
Soberania uma ova!
Os ataques armados em Cabo Delgado, que duram desde 2017, já provocaram mais de 2.500 mortes e 714.000 deslocados. Onde é que estava a soberania para impedir isto?
PS: Beatriz Buchili, a ainda PGR, vai hoje ao Parlamento para prestar o seu informe. De certeza que vai lá dormir. Buchili nunca fez nenhum a não ser proteger Filipe Nyusi e a Frelimo no vergonhoso calote de mais de dois biliões de dólares. Age como advogada dos camaradas. Ela vai ao Parlamento num contexto crítico: raptos, crimes de guerra, corrupção, com destaque do caso de Manuel Chang que nunca tem novos desenvolvimentos. De certeza só estará para lamentar. Nunca prende ninguém. Se o faz é só ao peixe miúdo. Nhangumele não tinha capacidade nenhuma de aldrabar o Estado moçambicano, muito menos Ndambi Guebuza. Jean Boustani disse quem comeu o dinheiro do povo. É um grupo selecto que anda de Mercedes preto com escolta. Isto está de pernas para o ar. Os gatunos é que mandam em quem nunca roubou nada.
(Justiça Nacional, siga-nos no Facebook)
Posted on 28/04/2021 at 10:41 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/04/2021 at 23:43 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/04/2021 at 23:31 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Por ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
A história do Chade após a sua independência em 19[60] é muito triste e repleta de inventos autenticamente devastadores que começaram com uma terrível guerra civil logo em 19[65]‚ que só terminou em 19[79] e, também por uma longa guerra e arrasante contra a Líbia que começou em 19[79] e só terminou em 19[87].
Em 19[90], quando tudo parecia mais calmo um golpe de Estado liderado pelo então General Idriss Déby derrubou o Governo de Hisséne Habré, com Déby iniciando com Governo visto como autoritário e cercado por denúncias e irregularidades e de corrupção com destaque para as eleições presidenciais no país com Déby concorrendo sempre contra adversários previamente seleccionados por ele próprio.
A postura autoritária do seu Governo e as denúncias de corrupção e de irregularidades nas eleições levaram ao aparecimento de muitos grupos rebeldes contrários ao Regime incluindo, também grupos terroristas islâmicos com muitos desse grupos estabelecendo na chamada região do Sahel; uma ampla área que marca a transição do deserto do Sahara para a Savana centro africana, uma área de muito difícil acesso e que facilita acção de operações de guerrilha de pequenos grupos contra as Forças de Segurança governamentais um desses grupos é a FACT‚ sigla em francês para Frente para Alternância e Harmonia no Chade‚ organizada em 20[06] em Canua no Norte do país.
Em 20[21] a FACT iniciou diversos ataques na região com o objectivo de desestabilizar as eleições presidenciais que decorreram no dia [11] de Abril, com a FACT atacando com detonações e bombas diversos postos fronteiriços e áreas de votação naquela região levando as Forças governamentais do Chade a iniciarem um amplo ataque contra diversos comboios da FACT que se deslocavam pela área‚ e foi durante essas acções de ataque que no dia [20] de Abril o Presidente Déby foi provavelmente ferido falecendo no dia seguinte na Capital do país em Ndjamena.
Mas… assim‚ que a sua morte foi confirmada os militares do Chade anunciaram a formação de um Governo provisório liderado por Idriss Déby Ytno o filho de [37] anos do Presidente morto em combate e que tinha sido promovido pelo pai a General de quatro estralas em 20[19]. De acordo com Déby Ytno‚ os militares governarão o Chade por [18] meses quando então serão realizadas novas eleições‚ com muitos países acreditando que o objectivo de Déby Ytno é seguir os passos do seu pai que referia aqui‚ que em 19[90] também com [37] anos assumiu o Comando do Chade num Golpe do Estado.
No entanto, a França que em 19[90] apoio a tomada do poder de Idriss Déby, já anunciou o seu apoio total ao novo Governo provisório de Déby Ytno mesmo se tratando de um movimento inconstitucional‚ já que‚ a Constituição do Chade prevê que em caso de morte do Presidente quem deve assumir a chefia do Governo é o porta-voz do Parlamento o que significa que‚ na prática àquilo o que aconteceu no Chade foi basicamente um Golpe do Estado liderado pelo filho do Presidente morto em combate.
Naturalmente, não precisa ser muito esperto [inteligente] para descobrir, que o apoio da França a Déby Ytno está relacionado com os interesses económicos franceses naquele país‚ já que‚ o Chade tem a décima maior reserva do petróleo em todo o Continente africano com muitas Empesas francesas [TOTAL] dedicadas nesse momento a exploração dessa importante matéria-prima naquele país. E, isso levanta muitas dúvidas sobre o futuro do Chade com muitas fontes referindo que diante da intensificação dos combates no Norte do país e com o Déby Ytno distribuído em tempo recorde cargos importantes para dezenas de Generais próximos, a democracia no Chade continuará sendo um sonho bastante remoto.
Manuel Bernardo Gondola
Em Maputo, aos [27] de Abril 20[21]
Posted on 27/04/2021 at 21:41 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/04/2021 at 20:33 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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O terrorismo islâmico procura em Moçambique terra virgem, com tesouros naturais, e o objetivo não é o de proporcionar violência real aos media e às redes sociais. Pretende um avanço, expansão, o silêncio do governo moçambicano e dos media não teve êxito, pelo contrário, facilitou a tarefa
As imagens recebidas do norte de Moçambique cruzam o cenário de destruição provocado pelo terrorismo islâmico, o grande inimigo da cidadania global, associações de pequenas e grandes bombas, um pouco por todo o mundo. Terroristas que circulam, homens e mulheres falhados, não conseguiram ser globais.
Palma lembra as reflexões de Sontag sobre fotografia e documentários de guerra, a oportunidade do momento, o perigo de olharmos à distância e sentirmos compaixão, emoção instável, definha pela ausência de ação, esta exige empatia, cumplicidade. As populações vão e vêm, não têm para onde ir. Pacto ou censura, os fotógrafos e operadores de câmara não ofereceram aos terroristas o prémio das imagens mais cruas sobre a violência real.
A compaixão vai definhar, mas há interesses económicos interrompidos, há capitalismo global, há atores e doadores internacionais, há orgulho do poder moçambicano, há nacionalismo e dependência na gestão dos recursos naturais, há sofrimento na população no norte e indignação nas redes sociais, do Rovuma a Maputo.
Vemos figuras de coisas, significam outras coisas, sabemos do petróleo (gás natural), das maiores explorações do mundo, há notícias alarmantes de abandono da exploração pela Total, talvez apenas suspensão da exploração, a exploração do petróleo não se faz num ápice. Comenta-se o terrorismo, virá em busca do petróleo, o novo olho de Hertzog, cem anos depois, na mesma região do mundo. O Fundo Monetário Internacional urge o governo moçambicano a agir, o governo adia o pedido de ajuda internacional, catástrofe económica anunciada, a juntar-se à humanitária e à pandemia.
É uma tragédia, revela contornos diferentes dos habituais e merece séria reflexão pela comunidade internacional: o capitalismo global e a sua ética; a combinação desta com o nacionalismo dos recursos naturais; os propósitos do terrorismo islâmico ao encontrar terra virgem; o reassentamento das populações anteriormente afetadas pela exploração do petróleo.
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Posted on 27/04/2021 at 19:02 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Pedro Jorge Castro (Em Pemba, Cabo Delgado, Moçambique)
Texto
"Como é que um corrupto pode lutar contra si mesmo? É preciso uma espécie de revolução." As ameaças do governo. A guerra. E o deslocado que disparou contra insurgentes. Entrevista ao Bispo de Pemba.
O seu antecessor, D. Luiz Lisboa, admitiu há duas semanas que foi ameaçado pelo governo moçambicano antes de ser transferido pelo Papa Francisco para o Brasil. Dois meses depois de ter assumido a diocese de Pemba (Cabo Delgado), e poucos dias depois de os bispos de Moçambique terem assinado uma declaração demolidora, D. António Juliasse deu uma entrevista ao Observador na sua residência. Ao longo de 45 minutos, criticou a falta de esforços contra a corrupção “que atinge as esferas mais altas”, atacou a forma como a cúpula do regime tentou minimizar a guerra em Cabo Delgado e relatou um testemunho dramático de quem pegou em armas para enfrentar os insurgentes em Palma mas teve de fugir.
Acaba de ser emitida uma declaração dos bispos de Moçambique, onde referem que “não há indicações claras de que a breve trecho haverá superação das causas que alimentam este conflito” em Cabo Delgado. O que é que o governo moçambicano devia estar a fazer e não está?
Os bispos constataram o contexto social no país. O que se deve fazer é mobilizar energias e esforços, de forma coletiva, para descortinarmos caminhos seguros e de integração da juventude e de todo o povo…
Isso não está a ser feito?
Os bispos entendem que não está a ser feito de forma adequada. Se perguntarmos a um jovem para que lado vai o país, há uma insatisfação muito grande. Se perguntarmos qual é o seu futuro, têm dificuldade em pronunciar-se a respeito. Em nosso entender, devem ser apontados caminhos com clareza… para que lado vamos. Quando se vê que alguns poucos vão se beneficiando cada vez mais e tantos outros jovens não têm possibilidade e não descortinam essas possibilidades, ficam vulneráveis para qualquer tipo de coisas.
Se eu fosse presidente, a minha preocupação seria outra. A minha presença seria outra. Isto seria prioridade na agenda. Estaria a falar disto todos os dias. E até a delegar outras funções. Para inaugurar uma escola, tenho ministros, vice-ministros, primeiro-ministro. Para me dedicar a uma causa que realmente afeta a soberania nacional é preciso encontrar com muita urgência resultados eficazes e não minimizar um problema destes. (...) O que o povo moçambicano espera de um governante não é aquilo que vemos.
O comunicado refere a total falta de transparência na subtração dos recursos e refere que os jovens são vítimas de uma cultura de corrupção. No entender da igreja, o regime é corrupto genericamente?
Posted on 27/04/2021 at 18:45 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/04/2021 at 15:37 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Dia 18 de Maio, o Presidente dos Changanes e Makondes vai a Paris reunir com o Sr. Macron, já anteriormente o Sr. Nyusi tinha ido a Moscovo reunir com o Sr. Putin, pode ser que desta vez se faça luz, na cidade luz.
3 000 tropas da SADC vão chegar, pensa-se que passaram a controlar a costa Moçambicana, isso vai ser um rude golpe no business de alguns meninos lá do Maputo, as encomendas do Paquistão já vão ter mais dificuldades a chegar.
Enfim podem ser boas notícias, se a França passar a dar a posição de satélite das bases dos Alshababes vai ser mais fácil atacar, foi assim que mataram o Savimbi, assim que os Americanos deram as posições foi atacado e morto, terminou a guerra em Angola.
O Sr. Nyusi o mais rapidamente possível terá que fazer as pazes com a senhora da Tanzânia, para não andarem a jogar, o jogo do gato e do rato, os insurgentes fugiram para a Tanzânia, se os dois países não coordenarem o combate ao terrorismo.
Mas o problema de fundo fica por resolver, a partilha de recursos e a criação de Postos de Trabalho, o gás natural só, por si, não cria postos de trabalho para pés descalços, vai ser necessário criar um programa de infraestruturas, aí a União Europeia poderá dar uma ajuda com o financiamento, de estradas, pontes, escolas, hospitais, etc..
E claro subsidiar fertilizantes e sementes, de modo a que a produção agrícola passe de uma tonelada por hectare, para três toneladas por hectare, tornando a agricultura Moçambicana competitiva.
O turismo basta passar visto de 30 dias à chegada à fronteira a 25 usd, Moçambique rapidamente se tornará num destino turístico como já foi no passado.
Assim se criam postos de trabalho para os pés descalços poderem alimentar as famílias, agricultura e turismo as maiores riquezas de Moçambique.
A criação de postos de trabalho e de riqueza, é o modo mais barato de combater os insurgentes.
(Recebido por email)
Posted on 27/04/2021 at 15:21 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Espera-se que os oficiais militares recomendem aos Chefes de Estado regionais nesta semana que uma força regional de resposta rápida de quase 3.000 membros seja enviada para a província de Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique, para ajudar Moçambique a combater e neutralizar os insurgentes do Estado Islâmico e recuperar o território que eles tomaram.
A força de intervenção proposta de 2.916 soldados incluiria três batalhões de infantaria leve de 630 soldados cada, dois esquadrões de forças especiais de 70 soldados cada; dois helicópteros de ataque; dois helicópteros armados; dois navios de patrulha de superfície; um submarino; uma aeronave de vigilância marítima, bem como outra aeronave de apoio logístico, equipamento e pessoal.
Leia aqui
NOTA: A acontecer onde fica a "soberania"?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 27/04/2021 at 11:45 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Em conferencia de imprensa, o Instituto Nacional de Petróleos (INP) admitiu, e sem apontar números, que a suspensão das actividades da Total em Palma "tirou o pão a muitas empresas moçambicanas, que agora dependem, também, do bom senso das suas contratantes."
Os ataques armados de 24 de Março, que precipitaram a segunda paralisação do Projecto Moçambique LNG. liderado pela multinacional francesa Total no distrito de Palma, em Cabo Delgado, ditaram o fim ou a suspensão de contratos de várias empresas moçambicanas fornecedoras de bens e prestação de serviços.
NOTA: A razão de "força maior" que a TOTAL invocou para suspender os contratos com as empresas tem um responsável: o governo moçambicano que não conseguiu acautelar a segurança das operações de construção do complexo. Não poderão as empresas lesadas, incluindo a TOTAL, assacar ao governo moçambicano todos os prejuízos advindos da situação ali criada? Não terão todos os trabalhadores, face à lei moçambicana, direito a indemnização? Que se saiba, nenhuma empresa moçambicana tem contrato directo com a TOTAL. Em que ficamos?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 27/04/2021 at 10:57 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Por Adelto Gonçalves (*)
SÃO PAULO - Como quarta economia do mundo, o Brasil não depende – e ainda bem – do governo central para dar andamento a sua economia, mas que suas ações podem atrapalhar não há dúvida. E, infelizmente, é o que vem ocorrendo com frequência. Com exceção dos ministérios da Fazenda e da Agricultura e do Banco Central, administrados por titulares de alto nível técnico e formação acadêmica invejável, os demais órgãos, com raras exceções, são conduzidos por profissionais que estão longe de serem os mais bem preparados.
Na maioria, foram convidados por conchavos e pelo contato do principal mandatário com a caserna. A rigor, esses pretensos ministros, se tivessem autocrítica e realmente estivessem preocupados com o desenvolvimento do País, jamais aceitariam a responsabilidade de administrar aquilo que efetivamente não conhecem. Na verdade, mostram-se tão despreparados para a função que é possível imaginar que tenham sido convidados para encobrir mais a falta de talento administrativo e político do presidente da República do que por outra razão mais nobre. Seja como for, o que se lamenta é que a soberba impeça que se deem conta do quanto sua incompetê ncia vem prejudicando o País.
Em que pesem trapalhadas governamentais e atitudes do presidente que fogem à luz da razão, o empresariado nacional tem sabido como se portar, assimilando as informações e os movimentos econômicos e administrativos do governo que são dignos de serem levados em conta. E assim o País, apesar dos sobressaltos causados pela pandemia de coronavírus (covid-19), segue firme em busca da retomada da produção e da normalidade econômica para fazer frente a um mercado consumidor que deve chegar em 2030 como o quinto maior do mundo, com um potencial previsto de US$ 2,5 trilhões, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Basta ver que, mesmo em meio à pandemia, em 2020, no acumulado do ano, a balança comercial registrou superávit de US$ 50,9 bilhões, com exportações de US$ 209,9 bilhões e importações de US$ 158,9 bilhões, tendo a corrente de comércio chegado a US$ 368,8 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia.
Posted on 27/04/2021 at 10:19 in Brasil, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Mais uma lancha à vela afundou a caminho do Ibo, com carga da PMA na semana passada, chamava-se Lúrio era de Sírisa, perto da foz do Rio Lúrio.
Foi o rabo da tempestade tropical Jobo que a levou para o fundo, felizmente ninguém morreu, a lancha quando saiu de Pemba estava com carga a mais, o desespero dos Comandantes/Nahotas para fazerem mais alguns meticais leva a que carreguem as lanchas em excesso, são embarcações de bordo livre, se a água começa a entrar já não há hipótese, afundam.
A PMA tem grandes responsabilidades, não se preocupa, entrega a carga a um carregador e limpa as mãos daí, é a incompetência da equipa do Razak e sus muchachos, só o dinheiro interessa vêm lá do Maputo e não percebem nada daquilo que estão a fazer em Pemba, pior quando alguém os avisa ou tenta ensinar todos são engenheiros, não se sabe muito bem de qual universidade, já sabem tudo.
Quantas lanchas à vela vão ser precisas afundar para que a PMA acompanhe os carregamentos em Paquitequete e não deixe carregar mais do que aquilo que está escrito no documento da embarcação??
Para Palma desde Janeiro o governo não autoriza as lanchas à vela a carregar, será vingança contra Mwani e Macuas, os donos das lanchas à vela??
Cerca de 20 000 pessoas aguardam ajuda lá em Afungi e Quitunda, porque as lanchas à vela não podem levar ajuda e trazer passageiros de volta??
Será que o governo dos Makondes/ Changanes não compreende que com estas vinganças palermas e sofrimento que inflige à sua população só cria mais revolta e mais insurgentes??
O gás natural que deveria ser uma bênção para Moçambique transformou-se num pesadelo, devido à ganância de governantes.
O governo da Frelimo e os seus militares deveriam se comportar como uma pessoa de bem, mas é o contrário só a ganância e o dinheiro interessam.
(Recebido por email)
Posted on 27/04/2021 at 09:46 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/04/2021 at 09:35 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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