NOTA: ' A acontecer onde fica a "soberania" '? Fernando Gil. MACUA DE MOÇAMBIQUE
Felipe Nyusi, chefe do estado frelimista em Maputo será sempre um homem com duas faces. E a sua organização terrorista Frelimo, que é um partido politico segundo ele, outros frelimistas e mesmo o amigo deles Ossufo Momade, tem essa tendência, ou diga-se esse costume, de dizer o contrário daquilo que eles tem na mente. Eu já o disse no passado que quem queira evitar as manhas do Nyusi deve estar atento ao que ele diz e entender o que ele diz como sendo o contrário daquilo que ele quer e vai fazer. Como um homem que gosta da violência terrorista, ele é manhoso, mas não inteligente.
A Frelimo consegue idiotizar muitas pessoas e todo o mundo como com o seu boato da guerra no Norte como sendo o problema do tal Estado Islâmico. Ela tem um talento para envenenar as mentes das pessoas. Só não conseguiram fazer propaganda contra os portugueses que os apresentavam como Terroristas, Turras na linguagem dos militares portugueses, Bandidos e Bandoleiros. A palavra Terroristas para designar os frelimistas entrou-me na cabeça enquanto estive em Moçambique visto que os jornais e as rádios falavam dos terroristas no Norte de Moçambique. Mesmo quando ingressei na Frelimo na Tanzânia, sempre me referia a eles como terroristas até que um dia um colegas do antigo seminário do Zobué me disse para não me referir aos bandoleiros como terroristas, enfatizando que "não chames terroristas a esses frelimistas. Vão te esfolar, esses."
Estremeci depois de ouvir o seu aviso visto que já nos apercebíamos depois dum mês de estarmos na Frelimo que a autoproclamada Frente de Libertação de Moçambique era terrorista e que ninguém devia brincar com essa organização terrorista visto que os frelimistas não tem senso de humor humanístico, mas podem sim se alegrarem depois de matar e desgraçar outras pessoas. A Frelimo é muito cruel e não brinca.
O meu amigo não era alheio à minha natureza desrespeitadora. Alguns anos no seminário de Zobué, um amigo dele de Chemba, Sofala, como ele, andava chateado comigo e prometia que ia me bater por lhe ter corrigido algumas falhas gramaticais na língua portuguesa, coisa que fazíamos uns aos outros no seminário. Furioso, ele dizia, "vou bater aquele miúdo filho da puta de Inhangoma, Mutarara. Ele me corrige e pensa que é o único que conhece a língua portuguesa." Não chegou de me bater por receio das consequências que podiam lhe advir visto que a doutrina no seminário era "não se luta e ninguém bate a ninguém."
Eu já sabia que Felipe Nyusi falava da soberania para camuflar a sua verdadeira intenção de obter tropas de fora. Somente que poucos são os países e indivíduos no mundo com o estômago de querer sacrificar as suas tropas, e isto no tempo da Covid-19, para salvaguardar o regime terrorista da Frelimo. Muitos países, principalmente, os países ocidentais tem medo de se meterem nas guerras de guerrilha que terminam por os envergonhar e humilhar. É isto que infelizmente os chefes portugueses incluindo o presidente deles que diz que Moçambique é o seu segundo país por lá ter vivido quando o pai dele era governador-geral em Lourenço Marques não entendem. Que ele se sinta como quer, mas devia abster-se das guerras da Frelimo. Devia deixar os moçambicanos resolver os seus problemas da maneira que lhes convém, seja através de tiros ou seja através de negociações com respeito mútuo sem nenhum lado usar conversações para embrulhar e amarfanhar o outro lado.
Nem estes países da SADC se apercebem do perigo em que vão meter alguns infelizes dos seus povos que serão varridos no Norte de Moçambique. Alguns 3,000 soldados inexperimentados é uma gota de água no conflito do Norte. Mais de 500,000 soldados americanos com outros de contingentes da Austrália, Tailândia, Coreia do Sul, com o melhor equipamento possível como bombardeiros estratégicos B-52 não conseguiram vencer os vietcongs e os norte vietnamitas. Mais de 500,000 soldados franceses não conseguiram acabar com a revolta de argelinos, embora os franceses não foram derrotados na Argélia. As suas tropas continuaram na Argélia mesmo depois do presidente de Gaulle conceder a independência à Argélia e os franceses continuaram a fazer ensaios com bombas nucleares na Argélia cujos efeitos continuam a afectar as vidas dos argelinos nas zonas dos ensaios.