Enquanto se discute se entram ou não forças estrangeiras em Moçambique, o importante é compreender as razões para que Mwani, Macuas e Chuabos estão contra o poder central controlado por Changanes e Macondes, poder esse obtido através de uma fraude generalizada nas últimas eleições.
Aquilo que as gentes do norte estão contra, não é só a hegemonia do sul que se tenta apropriar indevidamente das riquezas do norte, em Palma viu-se uma caça ao Frelimo e ao calcinha do funcionário público corrupto vindo do sul.
Como em Palma, uma vila pequena havia 600 funcionários públicos, abutres a fazer o quê?? A dar grandes lições aos Mwani/Macuas??
Os pés descalços é que deram grande lição às milícias Macondes que andaram a cortar cabeças para limpar a faixa costeira, a quem o governo distribuiu armas e munições.
Esses calcinhas vindos lá do sul, controlam todo o aparelho do estado, bancos, tribunais, polícias e empresas, pululam por todo o lado como frúnculos, passando multas, mostrando a sua arrogância e achando-se superiores.
O modos operandi é sempre o mesmo, visitam uma empresa, descobrem alguma irregularidade, na maioria dos casos irrelevante, a falta de um papel ou alguma falha e se o empresário não paga logo uma determinada quantia, passam a multa que pode ser de 1 ou 2 milhões de meticais, num país em que o salário médio anda nos 4 000 meticais, andar a passar multas de 1 milhão de meticais, é de loucos.
Aí passam a visitar regularmente a empresa e mandam recados para negociar, passando depois esse valor para 100 ou 200 000 meticais, directamente para o bolso do calcinha.
A armadilha está montada, o calcinha não mais larga a porta e as ameaças sucedem-se ao longo dos anos, extorsão de dinheiro com total impunidade.
Este procedimento do calcinha tem levado ao encerramento de muitas empresas e ao desemprego de muita gente, numa altura de crise andar a pagar multas de 1 ou 2 milhões de meticais, leva qualquer empresa à falência.
O Zimbábueano foi perseguido pelos insurgentes, é outro dos frúnculos, são milhares com papéis Moçambicanos, bilhete de identidade e até cartão de eleitor para votar nas eleições, falam inglês já podem ser varredores tirando o trabalho ao Mwani/Macua, com toda a facilidade a troco de 1 500 meticais tiram certidão de nascimento e logo aí é o passo para passarem a ser Moçambicanos, era ver os Zimbábueanos brancos ou negros a trabalhar em Palma, obviamente criando muitos ressentimentos lá no norte.
Pobre Moçambique, tão rico que tu és e tanto mal te fazem.