Convém recordar que Dhlakama disse certa vez, em entrevista que concedeu após a derrota nas eleições presidenciais de 2014, que “a minha morte representaria o fim da oposição em Moçambique, uma vez que a pretensão autoritária do partido governamental iria se sobrepor aos princípios democráticos”...
O dia 3 de Maio de 2018 é considerado, pela opinião pública (nacional e internacional)1, como marcando um possível “fim da oposição” em Moçambique2. Foi nesta data que Afonso Dhlakama, antigo presidente da Renamo, perdeu a vida por doença, na sua base em Marínguè, onde se instalara em 2012. Desde a institucionalização de eleições pluralistas em Moçambique até à data da sua morte, Dhlakama concorreu contra todos os candidatos da Frelimo (1994 e 1999 – Joaquim Chissano, 2004 e 2009 – Armando Guebuza e 2014 – Filipe Nyusi), tendo sido, sempre, o segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais3.
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