Distrito de Palma
Apesar de serem relatadas fortes ofensivas das Forças de Defesa e Segurança (FDS), os grupos terroristas não cessam as suas acções de destruição, particularmente de residências, numa estratégia de manter o medo nas populações e, por essa via, impedir que estas regressem às zonas de origem.
Foi assim que aconteceu na sexta-feira. Eles atacaram e incendiaram quase toda a aldeia de Quiwiya, localizada sensivelmente 12 quilómetros do centro da vila de Palma.
A aldeia já tinha sido antes atacada, mas algumas residências não tinham sido destruídas. E, na sexta-feira, voltaram exactamente com o objectivo de atear fogo em tudo que restava.
Do ponto de vista de danos humanos não conseguimos apurar, mas porque quase ninguém estava lá, acredita-se que, pelo menos, do lado da população não haja vítimas a lamentar.
Um vídeo posto a circular nas redes sociais ( whatsapp) filmado por um residente de Palma, que se encontrava em Milamba (onde se encontra uma ponte construída pela Total) mostrava fogo intenso, o que se acredita que sejam residências que ainda continuavam em pé.
Falando numa das línguas locais [makwe], o autor do vídeo narrava que o modus operandi dos terroristas, nos últimos dias, era destruir tudo que ainda estivesse em pé em algumas aldeias já despovoadas.
Muito recentemente foi relatado que, na zona baixa de Palma, houve fortes confrontos entre as FDS e os terroristas, resultando em várias mortes. Nisto, a agência Lusa relatava a morte de quatro terroristas e cinco civis.
Há pouco mais de uma semana, o Chefe de Estado fez referência a uma incursão terrorista à aldeia Olumbe, mas que mereceu pronta resposta das Forças de Defesa e Segurança. Na altura falou-se de cinco mortes, todos terroristas.
MEDIAFAX – 31.05.2021