Por Francisco Nota Moisés
A TANZÃNIA REFORÇA LAÇOS COM QUÉNIA ENQUANTO SE FARTA COM OS PROBLEMAS DE MOÇAMBIQUE
Por Francisco Nota Moisés
SADC ‘nim’, Ruanda ‘sim (2)
Samia (Tanzânia) i
Sabio said... Yeah. What we do comes back to us. A Frelimo está à rasca apesar de não querer mostrar, sempre na defensiva, a esconder o que se passa no país e que se passa nas reuniões a portas fechadas.
A mana presidente Samia Hassan Suhulu é uma pessoa de bom senso. Uma das razões que faz com que o seu governo se distancie da trágica situação que o regime da Frelimo criou contra si próprio com os seus actos criminosos contra o povo é que a Tanzânia não quer se associar a este regime que diz que é vitima de agressão do Islão ou diga-se, como dizem, de jihadistas que é uma palavra do Ocidente para dizer revoltosos ligados ao Islão. Tal invenção é percebida na Tanzânia como se o regime da Frelimo estivesse a travar uma guerra contra o Islão..
O Islão é uma das maiores religiões da Tanzânia com o Cristianismo que naquele pais sempre tiveram boas relações. Suhulu não gostaria que os muçulmanos tanzanianos digam "serikali yetu unaunga nkono serikali ya utawala wa kiHimmler wa Msumbiji kwa vita vyake viakutaka kuangamiza Uizlamu na sisi wazilamu (o nosso governo está apoiar a guerra do regime dos Himmlers que governam Moçambique contra o Islão e nós muçulmanos.)"
Tal apoio militar como a Frelimo pretende tornaria o governo da Tanzânia impopular aos olhos do seu próprio povo e encorajaria alguns tanzanianos a apoiarem os rebeldes moçambicanos ou a fazerem a sua própria guerrilha contra o seu governo.
Obviamente, a maior guerra que a Frelimo trava nesse momento é como ocultar a situação caótica que ela criou contra si mesmo em Moçambique com invenções, mentiras e deturpações da verdade.
... mas os tanzanianos tem melhor coisa a fazer do que se meterem em guerras da Frelimo que nunca terminarão. A natureza da Frelimo é tal que sempre causará guerras e ela precisa de tais guerras para desviar as atenções do povo e para angariar a simpatia do mundo para apoiá-la económica, financeira e materialmente desde que não tem a capacidade de governar o país para o bem dos moçambicanos.