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Posted on 31/07/2021 at 21:52 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Destaco:
Este debate é completamente inútil quando o controlo da informação está nas mãos do gendarme Paul Kagame.
Segundo o último boletim semanal sobre a guerra em Cabo Delgado do "Cabo Ligado" no parágrafo "Incident Focus: Rwandan Troops in Action" podem-se tirar algumas informações relevantes que destaco a seguir.
https://www.caboligado.com/reports/cabo-ligado-weekly-19-25-july-2021
1- As forças do gendarme Paul Kagame do Presidente Macron estão a estabelecer, ao que elas chamam, "zonas livres". Nestas "zonas livres" as forças de Paul Kagame não terão de fazer a distinção entre rebeldes e população civil quando realizam a suas operações militares.
As forças do gendarme Paul Kagame estão a aplicar nas chamadas "zonas livres" a estratégia americana usada na guerra do Vietname, tristemente conhecida por "Search and Destroy" em que o que conta para os briefings militares é o número de mortes, quer em civis como em combatentes.
2 - Segundo o Cabo Ligado, o ataque a Awasse reportado pelo vídeo da STV, resultou em várias baixas do lado das forças de Paul Kagame. Cabo Ligado faz referência a várias fontes que confirmam baixas substanciais nas forças de Paul Kagame no ataque a Awasse. Esta informação foi deliberadamente omitida no programa da STV e no briefing militar feito em Kigali.
Comentário de Frank colocado em Moçambique para todos: STV-Noite Informativa 30.07.2021(video) (blogs.com)
Posted on 31/07/2021 at 17:12 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, RADIO - TV, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Por Francisco Nota Moisés
Não há dúvida que a visita do governador António Higino Craveiro Lopes de Tete acompanhado pelo comandante das forças armadas portuguesas em Tete e pelas suas esposas ao Seminário de Zobué em 1966 foi um evento colorido e memorável com muita pompa e circunstância que mesmo a passagem do tempo não apagou da minha memória.
Antes de falar da visita, convém dizer algo sobre o governador Craveiro Lopes. Quem era e por onde passou antes de ser governador com sede na cidade de Tete? Era o irmão de Francisco Higino Craveiro Lopes (12 de Abril 1894-2 de Setembro 1964) que foi o decimo segundo presidente da Republica portuguesa entre 1951-1958. Antes de ser governador de Tete, António Higino Craveiro Lopes tinha sido administrador de Caia em Sofala e de Mutarara em Tete. Antes de eu conhecer o seu nome real, já tinha ouvido dele em Mutarara onde era conhecido com o apelido de Mbala Malucu (gazela maluca). Seria melhor se não traduzisse o apelido visto que a tradução dilui e não faz justiça às palavras do Sena e o seu drama. Na região dos senas de Caia e de Mutarara, toda a gente conhecia este apelido de Mbala Malucu, deste homem, que embora colonizador, terminou ele mesmo por ser colonizado pela cultura sena cuja estética lhe tinha entrado na cabeça e de que gostava imensamente mesmo quando era governador na cidade de Tete.
Nunca cheguei de saber ou pesquisar porque os nativos daquelas duas regiões dos senas lhe chamavam Mbala Malucu. Seja como fosse, todos os chefes dos postos e administradores da administração portuguesa eram alcunhados com palavras do sena como Candudu visto que ele sempre fumava charutos.
A preparação para a recepção do governador começou um dia depois do padre reitor, o espanhol José Latorre, que tinha substituído o velho alemão Theodor Prein que tinha partido para Alemanha por razões de saúde, ter anunciado na sala espiritual na tarde do dia anterior que o senhor governador de Tete iria nos honrar com uma visita oficial. Era a melhor nova para o seminário que era essencialmente uma escola como qualquer outra no sistema educacional português e que fazia os exames oficiais apesar de ter um caracter religioso.
Não se cantava o hino nacional português no seminário, mas cada dia durante a semana que precedeu a visita, ensaiávamos o hino que todos nós conhecíamos visto que o cantávamos nas nossas escolas regionais.
O dia da visita tinha sido declarado um feriado por causa da importância da vinda do mais poderoso homem em Tete. Havia vivacidade no ar e um ar festivo se instalou no seminário que brilhava dentro e fora depois da tanta preparação e limpeza.
Uma meia hora antes da chegada dos hospedes, nós os alunos estivemos todos de pé na sala espiritual num silencio de assustar o diabo enquanto os padres, nossos docentes, aguardavam a chegada dos hospedes. Os visitantes entraram na sala espiritual com muita pompa com o padre reitor em frente deles e os restantes dos docentes deles. Como estávamos de pé, ovacionamos com aplausos estrondosos enquanto os augustos hóspedes eram dirigidos ao palco onde havia cinco cadeiras confortáveis. No palco da direita para esquerda havia a cadeira para o padre reitor, a cadeira para o governador que estava de fato completo, a cadeira para o comandante-chefe das forças armadas de Tete de uniforme militar verde ligeiro e sapatos, a cadeira para a esposa do governador e a cadeira para a esposa do comandante-chefe. Ambas as senhoras eram extremamente belas e estavam bem vestidas à aristocrata com chapéus que agudizavam a sua beleza e com as suas malas nas mãos.
Posted on 31/07/2021 at 13:33 in Histórias de outros tempos, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Antes de mais nada peço desculpas pela minha honestidade e frontalidade.
Está provado que ter um negro no poder não significa melhores condições de vida para os angolanos.
Conheço brancos angolanos que são mais patriotas do que os "ditos ou malditos" nacionalistas que levam todo dinheiro para Dubai.
Mais vale ter um branco como Presidente desde que ofereça garantias de melhorar o nível de vida das pessoas do que ter negros que copiaram as piores práticas do colono como a exploração, opressão e repressão.
Nem sempre ser negro significa ter boas intenções para Angola.
Ser negro não deve ser o principal requisito para ser angolano.
Hoje em dia temos negros no poder mas o povo sofre dez (20) vezes mais do que sofria no tempo colonial.
Reconheço e rendo a minha homenagem pública a todos angolanos independentemente da sua cor que querem o desenvolvimento daquele País.
Reconheço igualmente que em Angola existe uma elite corrupta e milionária que tem como principal objectivo a neutralização e a perseguição de todos aqueles que querem o bem do povo.
Antes de continuar e para evitar qualquer tipo de interpretação errada, gostaria de dizer que a corrupção não tem cor, raça, religião, filiação partidária, classe social ou orientação sexual.
Os políticos angolanos falam em voz alta da existência de corrupção em todos Países do mundo, mas preferem não dizer nada sobre os vários tipos de corrupção que encontramos no mundo.
A corrupção em Angola é institucionalizada e generalizada e poucos Países do mundo se podem dar a esse luxo.
A corrupção não é uma imposição de outros Países.
Ninguém tem o direito de justificar os seus crimes por crimes cometidos por outras pessoas.
Para os angolanos que dizem que a actual situação do País é reflexo do colonialismo Português aqui ficam registadas sete (7) perguntas.
1- Será que o lixo na Cidade de Luanda é culpa do colonialismo Português?
2- Será que os colonialistas estão a obrigar os políticos angolanos para maltratar o seu próprio povo?
3- Será que o endividamento de Angola com a China é culpa do colonialismo?
4- Será que as obras que os Chineses fazem sem qualidade ou durabilidade é também culpa do colonialismo Português?
5- Será que os desalojamentos e despejos arbitrários levados a cabo por Generais do exército angolano contra os pobres tem a mão invisível do colono?
6- Será que o colono é o culpado por não investirem na agri(cultura)?
7- Será que o vandalismo político e o anarquismo económico é uma ordem superior colonial?
Nem sempre ser negro significa ter boas intenções para Angola.
O sofrimento em Angola tem sido transferido de geração em geração como se fosse uma doença hereditária.
A pobreza em Angola é igualmente um problema geracional e tem sido transmitido de pais para filhos.
As dificuldades continuarão porque nada está a ser feito para que o dia de amanhã seja melhor que o dia de hoje.
Os brancos que gostam de Angola devem ser aproveitados sem qualquer tipo de complexo.
Os políticos angolanos dizem que são nacionalistas mas só fazem investimentos no estrangeiro.
Dizem que são patriotas mas não são solidários com os compatriotas que fazem da lixeira o seu supermercado.
Prefiro um branco angolano comprometido com o País do que um negro, seja ele angolano ou estrangeiro que não tem amor ao próximo.
Tenho uma visão progressista do mundo não consigo conceber que o angolano seja definido pela sua cor de pele.
Agostinho Neto nunca deveria ter sido Presidente de Angola.
Do meu ponto de vista os brancos angolanos nunca deveriam ter saído de Angola.
Todos deveriam trabalhar em conjunto para desenvolver aquele grandioso País.
Fizeram a revolução mas não houve nenhuma evolução do País.
Países grandes governados por Líderes pequenos estão condenados ao fracasso.
Malundo Kudiqueba
Formado em Sociologia pela Universidade de Worcester - Inglaterra
Londres, 12 de Julho de 2021
Posted on 31/07/2021 at 12:57 in Angola - Cabinda, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Quando a Noruega descobriu as reservas de petróleo no Mar do Norte decidiu tudo fazer para evitar a maldição holandesa, também chamada a maldição de recursos, que tinha levado os Países Baixos, com a descoberta do gás natural, a concentrar toda a sua economia sobre ela com consequências nefastas. A decisão da Noruega foi de caracter político e teve um consenso democrático alargado por parte dos cidadãos. Moçambique sucumbiu à doença holandesa, concentrando o essencial das suas previsões económicas na miragem do maná do gás. Esta decisão foi apanágio exclusivo de uma parte da elite que se arroga, de maneira autocrática, o direito de decidir pela vida de todos.
A expressão “maldição dos recursos” ganhou novos contornos e passou a significar os assaltos selvagens de predadores (máfias internas, multinacionais, aventureiros, mafiosos, gangsters, estados desonestos em conluio) contra países – sobretudo africanos – ricos em recursos. A guerra de Cabo Delgado mostra que Moçambique não conseguiu escapar também a esta segunda maldição. Existe uma terceira maldição mais substancial e objectiva, ligada às percepções temporais das condições do mundo que se estão também a abater sobre nós – como sobre outros países da região como a Tanzania, Kenya, Uganda – que fazem da nossa exploração de recursos fósseis extemporânea e anacrónica: a virada ecológica.
Durante centenas de milhares de anos, o Homo Sapiens era de tal maneira pouco presente sobre a terra que os poucos que existiam só precisavam, para garantir o seu bem-estar, de uma muito pequena fracção daquilo que a natureza produzia (Yuval Noah Harari); o planeta estava quase “vazio” de seres humanos. Hoje, mutatis mutandis, a Terra está saturada de gente, com necessidades díspares e sempre mais crescentes.
A ideia básica de uma economia sustentável é não extrair da natureza mais do que ela produz durante o mesmo lapso de tempo. Se extrairmos em excesso causamos estragos e devemos esperar a recuperação dos recursos naturais. Cientistas estimam que em 1970, pela primeira vez, a quantidade daquilo que a natureza produz durante um ano foi consumida pelos humanos no mesmo período de tempo. Dez anos depois os humanos tinham atingido o overshot day (dia da ultrapassagem) em 4 de novembro; em 1990 tal dia foi a 11 de Outubro; em 2000 foi a 23 de Setembro e em 2021 o “dia de ultrapassagem" deu-se já no meio do ano, isto é, desde há meio século a humanidade vive com um débito para com a natureza.
Não obstante, o número de seres humanos continua a crescer rapidamente e a base material do bem-estar social está a melhorar em muitas partes do mundo, o que significa que estamos a explorar as matérias-primas disponíveis a um ritmo cada vez mais intenso e mais rápido.
Vivemos de produtos biológicos – alimentos vegetais, carne, peixe, cogumelos – que têm os seus ciclos de crescimento . Usamos e destruímos muita madeira queimando florestas, o que quer dizer que a sua quantidade está a diminuir – pelas nossas mãos – mais rapidamente do que a natureza consegue reproduzi-la, mesmo com a ajuda de projectos de florestamento; fazemos uso de reservas naturais que se acumularam no solo durante milhões de anos - petróleo, gás natural, carvão, metais- que não se regeneram.
Pouco tempo depois da primeira extracção de petróleo foi criado o motor de combustão interna que serviu de base para as indústrias do automóvel e da aeronáutica. Quase ao mesmo tempo, a investigação sobre a electricidade tornou possível o transporte de energia para longas distâncias. O número de carros e aviões multiplicou-se a um ritmo vertiginoso e levou à pilhagem das reservas de energia fóssil cada vez mais rápida.
A sociedade humana sempre fez parte da natureza e a economia sempre fez parte da sociedade. Mas durante muito tempo a economia não valorizou os produtos naturais. Baseando-se nas teorias de John Locke, Adam Smith e David Ricardo (dos séculos XVIII e XIX), os economistas consideraram o trabalho e o engenho humanos como as únicas fontes do valor ao qual os serviços da natureza não acrescentam quase nada (Thomas Pimenta, O Capital no Século XXI). Dado que destruir o que não tem valor é inócuo, o capitalismo transformou-se numa poderosa máquina de destruição. Partes cada vez maiores da natureza foram destruídas, desmembradas, queimadas: metais, minerais, cristais, petróleo, gás natural, madeiras preciosas, florestas, cardumes de peixes, animais selvagens. Só agora nos apercebemos que a fecundidade da natureza está a diminuir devido aos danos que lhe são infligidos e nos fazem descobrir o seu grande valor económico (de preservação) que aumenta, à medida que a sua destruição avança.
Continue reading "Energias fósseis (Cabo Delgado) e a guinada ecológica" »
Posted on 31/07/2021 at 12:45 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 31/07/2021 at 12:19 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 31/07/2021 at 12:08 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/07/2021 at 23:59 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (1)
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Posted on 30/07/2021 at 23:08 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Tagir Ássimo Carimo foi considerado culpado por crimes de corrupção durante o seu mandato como presidente do Conselho Municipal de Pemba. Tribunal converteu pena de dois anos de reclusão ao pagamento de multa.
O Tribunal Judicial de Cabo Delgado condenou esta quinta-feira (30.07) o antigo edil de Pemba, Tagir Assimo Carimo, a uma pena de dois anos de prisão, por crimes de corrupção cometidos durante os oito anos em que esteve à frente da edilidade na capital provincial.
O político da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) foi eleito presidente do Conselho Municipal de Pemba em caráter provisório em 2011. Em 2014, acumulou as funções de edil de Pemba e presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Municípios de Moçambique.
Tagir Carimo não será preso porque a sua pena foi convertida em multa. Durante a leitura do veredito, o juiz Zacarias Napatima destacou que Carimo violou as suas obrigações legais no exercício de suas funções.
"O arguido, na qualidade de funcionário do Estado, não respeitou às leis que regulam os procedimentos a observar nas suas funções e faltou respeito devido ao órgão dos poderes do Estado - neste caso em concreto, a Assembleia Municipal – e às instruções do ministro da Economia e Finanças”, disse Napatima.
O que pesa contra Carimo
Segundo a DW África apurou em Pemba, o advogado Casimiro Chelele, responsável pela defesa do antigo edil de Pemba, não descarta a possibilidade de recorrer da sentença.
O Ministério Público denunciou Carimo pelos crimes de abuso de cargo ou função, enriquecimento ilícito, peculato, desvio de aplicação e uso de documento falso. Para os procuradores, houve premeditação nas irregularidades apuradas.
Segundo a acusação, entre outras irregularidades, houve a contratação de viaturas numa transação de 50 milhões de meticais [o equivalente a 660 mil euros]. Os recursos teriam sido desembolsados pelo Banco Único sem autorização da Assembleia Municipal.
O MP também identificou o uso fraudulento de 23 milhões de meticais [mais de 300 mil euros] na aquisição de viaturas adquiridas. O recurso teria sido usado do montante de um empréstimo de 120 milhões de meticais [1,6 milhão de euros] junto ao Banco Millennium Bim.
DW – 30.07.2021
Posted on 30/07/2021 at 16:02 in Justiça - Polícia - Tribunais, Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0)
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Boa tarde Dona Anabela,
Peço desculpa do atraso na resposta, aquilo que lhe posso responder é com dados técnicos e científicos às suas questões, quanto ao consumo de água pelas plantações de eucaliptos, efectivamente é uma planta muito eficiente na utilização da água e quando não tem espécies e pragas que lhe travem o crescimento apresenta bons crescimentos, é o caso da Zambézia em Moçambique.
Tem conhecimento que na Austrália os ecologistas protegem a todo o custo as florestas nativas de eucalipto e fazem grandes guerras contra as plantações de pinheiro??
Os 11 000 ha que a Portucel Moçambique plantou na Zambézia eram áreas que nunca foram de agricultura, eram áreas que a corrupção do governo Frelimo deixou cortar a floresta nativa e limpou todas as árvores com valor comercial, toda essa madeira foi metida em contentores, o Porto de Quelimane quase só operava com madeira em toro nos contentores que foram para a China.
A população local nada beneficiou desses milhões de usd de madeira que a Frelimo fez desaparecer nos meandros da corrupção do Maputo, o colono ao fim de 500 anos deixou áreas intactas de floresta que o Frelimo conseguiu destruir desde 1992 até hoje, o corte de madeira descontrolado ainda não acabou só abrandou.
As áreas plantadas pela Portucel Moçambique foram áreas de mato que tinham sido espoliadas das grandes árvores, manchas mais densas da floresta autóctone foram preservadas, assim como, as linhas de água a plantação de eucaliptos foi efectuada em mosaico, dificilmente encontra áreas contínuas com mais de 100 hectares.
As populações locais diziam que os terrenos eram deles, mas o governo Frelimo nunca lhes deu títulos de propriedade, como tal a Portucel efectuou acordos com essas pessoas que se diziam donas dos terrenos, quando na realidade todo o terreno de Moçambique pertence ao governo e o governo pertence à Frelimo já lá vão 46 anos.
Quanto ao consumo de água tem algum estudo que lhe permita afirmar que o eucalipto consome mais água que as florestas nativas?? Aquilo que eu tenho a certeza é que a evapotranspiração de uma plantação de eucalipto é muito inferior a um plantação de banana, em Gaza existem muito mais que 11 000 ha plantados de banana e não vemos a JA, a falar que as bananas consomem muita água, as precipitações em Gaza são muito inferiores às precipitações anuais da Zambézia.
Só para ficar com uma ideia, tem a noção que a área ardida em Portugal de plantações da Navigator ou da Altri é muito baixa?? Portugal tem 7 milhões de hectares e 1 milhão de ha plantados com eucalipto, só a Zambézia tem 5 milhões de hectares, 11 000 ha de plantação de eucaliptos é um pontinho em toda a Zambézia, é mesmo só vontade de fazer guerreação contra a Portucel Moçambique.
Se as organizações ecologistas realmente querem arruinar com o negócio das papeleiras, o caminho é outro, o papel fotocópia e o papel de jornal já fazem parte da história, agora estão a agarrar-se ao papel higiênico e aos tissues, vulgos guardanapos, o consumo de papel higiênico a nível ambiental é tão nocivo ou mais, que os sacos de plásticos, toneladas e toneladas de celulose vão parar aos esgotos tornando caríssimo a purificação dessas águas, está na hora de fazerem uma campanha para limpar o rabo com água e sabão, acabando com o consumo de papel higiênico.
Posted on 30/07/2021 at 13:08 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Opinião, Portugal | Permalink | Comments (0)
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EUREKA por Laurindos Macuácua
Cartas ao Presidente da República (68)
Até hoje, lá vão quase sete anos, o senhor ainda não conseguiu provar que é de facto Presidente da República.
Ainda veste a mesma perplexidade que vestia quando inaugurou o seu primeiro mandato. Parece mais um Presidente improvisado! Eu não estaria longe da verdade se dissesse que cada discurso do Presidente da República é um espectáculo deprimente.
Parece não ter consciência do alcance das palavras que usa. Por exemplo: o Presidente até aqui ainda não percebeu que há muita falta de imaginação nos comunicados que tem feito à nação sobre a Covid-19.
Não há ideia. Só traz números. Alívio de restrições quando se julgar necessário ou o aperto destas. Nunca trouxe inovações, criação de condições para que as medidas anunciadas realmente sejam eficazes. É sempre a mesma cantiga de proibições. E desta feita não foi diferente.
Estou a falar da comunicação à nação sobre a situação de Cabo Delgado. Era uma comunicação que os moçambicanos tanto ansiavam, mas acabou por revelar-se um espasmo de um Governo fraco, à deriva.
O Presidente não disse aos moçambicanos o que se passa, efectivamente, em Cabo Delgado e o que o Governo faz para fazer frente à situação. Há-de convir que se especulava muito- ainda especula-se- sobre o que está a acontecer naquela província.
Cada moçambicano, dos mais de 20 milhões, tem a sua opinião. E o Presidente não fez nada para dissipar equívocos. Pelo contrário: adensou mais as zonas de penumbra envoltas ao assunto.
Foi uma comunicação prenhe de omissões! E há uma passagem que evidencia o despreparo do Presidente- na verdade até o embaraça. O Presidente diz que o problema- insurgência em Cabo Delgado- começou em 2012.
Contudo, não diz o que o Governo de então fez para alterar o cenário. Ora, todos os moçambicanos sabem que o senhor, nessa altura, era ministro da Defesa. Portanto, estava a par de tudo e veio a ter domínio completo desse dossier quando foi eleito Presidente da República.
E mesmo assim não soube o que fazer. Deixou que o problema crescesse. E enquanto isso, havia aqueles discursos de permeio de que somos um País soberano, sabemos o que estamos a fazer, não precisamos de nenhuma ajuda militar estrangeira; discursos esses que os ministros do Governo amplificavam literalmente.
E hoje? Na tal comunicação à nação o Presidente simplesmente enumera o cenário de destruição de infra-estruturas, perda de vidas humanas e abandono das populações às suas casas ou aldeias, mas em nenhum momento faz menção do que as autoridades fizeram para contrariar a situação, até dá a impressão dum Governo que ficou a assistir de forma impávida à destruição.
Que ingenuidade!? A vacatura de Presidente da República ainda não está ocupada! Poderia enumerar vários exemplos. Mas chega. Contudo, aí está, mais uma vez, o resultado de se fazer política sem o conhecimento da estratégia de acção política, o resultado de improvisação, o resultado de não aceitar opinião de outros, só dos que rezam segundo a cartilha do Presidente.
A cada dia que passa, o Presidente tem demonstrado, com uma clarividência invulgar, que não está a altura do cargo que ocupa. O cargo de Presidente da República ofusca-lhe. É como se vestisse roupas de um tamanho maior. As roupas, nesse caso, é que lhe vestem a si.
O Presidente, por dar atenção aos seus assessores (quais mercenários), nunca aproveita os diversos conselhos, gratuitos e desinteressados, que lhe advêm de vários quadrantes de opinião, os quais sempre lhos deram para a melhoria da sua actuação política.
Diferente do Rei Midas, tudo o que o Presidente toca vira…
DN – 30.07.2021
Posted on 30/07/2021 at 12:24 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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AS autoridades zimbabweanas acabam de anunciar o envio, a Moçambique, 304 militares no quadro do combate ao terrorismo, em Cabo Delgado e inserido nos esforços da SADC.
O grupo não vai ser envolvido em operações directas contra o inimigo, sendo apontado para a formação de militares moçambicanos nas especialidades previamente acordadas com Moçambique.
Termina, deste modo, a especulação que apontava para o receio do executivo de Emmerson Mnangagwa em tomar parte no contingente regional contra o terrorismo e extremismo violento naquela província.
Enquadrado na mesma iniciativa, a África do Sul vai enviar a Cabo Delgado o maior efectivo militar fase aos demais países, assumindo, por conseguinte, o comando operacional na guerra que dura há quase quatro anos, depois de a primeira incursão terrorista ter iniciado na madrugada de cinco de outubro de 2017.
A contribuição militar da África do Sul tem o selo de aprovação presidencial e uma estimativa de despesas actuais de pouco menos de um bilIão de rands.
O presidente Cyril Ramaphosa, comandante-em-Chefe da Força de Defesa Nacional SA (SANDF), informou o Parlamento Nacional por meio de uma carta a presidente, Thandi Modise, em 23 de julho, que autoriza por três meses, de 1.495 militares sul-africanos em Cabo Delgado, a um custo de R984.368.057.
De acordo com a carta presidencial, o contingente militar sul-africano, vem a Moçambique para “cumprir uma obrigação internacional da África do Sul para com a SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), no combate a actos de terrorismo e extremistas violentos, em Cabo Delgado”.
A principal oposição e líder parlamentar sul-africana, Aliança Democrática (DA) critica o envio dos militares a Moçambique nos moldes como esta a ser feito.
EXPRESSO – 30.07.2021[1]
Posted on 30/07/2021 at 12:10 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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MAriano Nhongo está disponível para sentar-se à mesa com o Governo para negociar a paz, mas rejeita falar com o presidente da Renamo, Ossufo Momade, cuja liderança não reconhece, ou com o enviado da Organização das Nações Unidas (ONU), Mirko Manzoni.
"A Junta Militar já mandou um documento ao Governo [em 2019] e esperamos que o Governo dê uma boa resposta. O povo vai entender e vai aceitar que eu negoceie com o Governo. Se o Governo me quiser enganar, o povo logo descobre e não vai aceitar que eu vá negociar", afirma numa entrevista exclusiva à DW África.
Mariano Nhongo também não quer negociar a paz com André Matsangaíssa Júnior, que abandonou o grupo dissidente no início deste ano.
"O Governo pode criar uma comissão que vai negociar com a comissão da 'Junta Militar', mas não o traidor. Já chega a traição que ele fez", adianta.
Apesar de ser acusada de ataques armados no centro do país, que provocaram a morte a pelo menos 30 pessoas, a autoproclamada Junta Militar da Renamo nunca admitiu a sua autoria. Nhongo incontactável
As negociações para a paz na região falham há vários meses. Segundo o enviado especial da ONU, Mirko Manzoni, tem sido difícil entrar em contacto com Mariano Nhongo para falar sobre o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens da auto-proclamada "Junta Militar".
Alguns membros daquela organização têm estado a abandonar o grupo. Em junho, o presidente da Renamo, Ossufo Momade, anunciou na cidade da Beira que o partido estava novamente "unido".
"A Renamo é um partido coeso. [Não há] nenhum elemento da Renamo que esteja fora. Havia uma tendência [no passado], mas neste momento estamos juntos", garantiu.
Junta Militar para durar
O líder da Junta Militar diz que não se deixa abalar com as deserções no seu grupo, garantindo que tem efectivos suficientes para realizar novos ataques, embora não seja essa a via que pretende seguir - Nhongo quer dialogar.
"A Junta Militar ainda existe e existirá para sempre, nunca irá acabar, e ainda está a aguardar a resposta do Governo. Caso ele esteja interessado em negociar, a Junta Militar está pronta", asseverou.
O politólogo Zefanias Namburete saúda a disponibilidade do líder da Junta Militar para dialogar, mas estranha que Mariano Nhongo não queira falar com o enviado da ONU. "Cada qual é livre de escolquer tipo de intervenções nesta situação, o mais importante é que Mariano Nhongo tem vontade de negociar. Este é um potencial que deve ser explorado", considera Zefanias Namburete.
EXPRESSO – 30.07.2021[1]
Posted on 30/07/2021 at 12:02 in Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/07/2021 at 11:43 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Tropas estrangeiras para ou já em Cabo Delgado. Afinal onde estão as nossas tropas? Será que os rwandeses vão continuar a dar estes briefings? Ou vão manda-los calar? Não editado pela STV-SOICO.
Posted on 29/07/2021 at 21:28 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/07/2021 at 21:05 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/07/2021 at 21:00 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/07/2021 at 17:41 in Dívidas ocultas e outras, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Ruanda matou 14 insurgentes em Moçambique em combates nesta semana, disse à Reuters um porta-voz do exército nesta, quinta-feira, acrescentando que um soldado ruandês sofreu ferimentos leves.
Ruanda enviou uma força de mil homens a Moçambique para ajudar a combater uma escalada da insurgência ligada ao Estado Islâmico.
Os combates ocorreram entre 24 e 28 de julho nas regiões de Mbau e Awase, disse o porta-voz militar ruandês Ronald Rwivanga à Reuters.
"Montamos uma emboscada entre Mbau e Awase, onde matamos dois insurgentes. E o resto da luta aconteceu em Awase. Até agora matamos 14 insurgentes no total", disse Rwivanga.
Cerca de 800 mil pessoas foram deslocadas em Cabo Delgado e os combates interromperam um projecto de gás natural de 20 biliões de dólares americanos liderado pela gigante petrolífera Total.
Voa – 29.07.2021
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Nesta edição
Guerra & conflito
+ Discurso mostra Nyusi deve conversar com mais pessoas
+ Confrontos com a polícia
+ Tropas estrangeiras
Outras notícias
+ Luta de transferência de dinheiro em andamento
+ Quem pagará por barragens?
Corrupção
+ Alfândega, carros, agricultura, madeira
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O especialista em Cabo Delgado Feijo diz que o discurso de Nyusi mostra que ele precisa conversar com mais pessoas
Em seu discurso à nação sobre Cabo Delgado no domingo (25 de julho), o presidente Filipe Nyusi não mencionou "aspectos-chave" da crise e não conseguiu "abordar a complexidade do problema". Em vez de um longo e acordado texto lido de um teleprompter, Nyusi deveria criar fóruns e amplos debates, envolvendo as várias forças da sociedade - representantes de camponeses (a maioria da população), transportadores informais, mineiros artesanais, comerciantes, jornalistas, pesquisadores, etc. Cabo Delgado não é apenas uma questão militar, diz um dos principais pesquisadores de Moçambique em Cabo Delgado, João Feijo, coordenador técnico do Observatório do Meio Ambiente Rural(OMR).
Sua resposta de 27 de julho ao discurso do presidente, em inglês e português, é sobre https://bit.ly/Feijo-on-Nyusi O discurso não abordou "a capacidade dos grupos violentos de mobilizar e capitalizar o descontentamento local com o Estado.
Inúmeros relatórios de pesquisa têm fornecido evidências dos fenômenos de exclusão social em paralelo com a penetração agressiva do capital, onde a pobreza extrema convive com uma sociedade consumidora emergente." Também falta qualquer nota de "aumento da pressão sobre a terra e acesso limitado aos recursos naturais, sentimentos de ameaça e falta de proteção diante da chegada maciça de quadros de fora da região que estão ocupando os melhores empregos em detrimento da população local, aumento das assimmetrias sociais e frustração de altas expectativas iniciais, abusos e oportunismo por parte dos agentes do Estado, dificuldades no acesso à justiça e ausência de espaços para participação".
O presidente também "insistiu que os rostos dos líderes ou suas demandas não são conhecidos, quando seus nomes, caminhos biográficos e motivações são conhecidos pelas populações locais".
Feijo também observa que o discurso "ficou em silêncio sobre as inúmeras notícias e reportagens que vieram à tona sobre abusos causados pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS)".
E o presidente "não disse nada sobre um dos problemas mais sensíveis da região, que está relacionado a garantir o retorno das populações e garantir o acesso à terra em seus locais de origem".
Ele também apontou para "nenhuma menção à opção de usar tropas militares estrangeiras sem apresentação prévia ao Parlamento, o órgão representativo de todos os moçambicanos".
Os confrontos entre a polícia e o povo são uma questão crescente, atingindo um sentimento no norte do "Estado contra o povo", alertam João Feijo e Jerry Maquenzi, também pesquisador da OMR, em artigo " Gestão de um problema institucional", para prevenir conflitos sociais , publicado em 22 de julho pelo IESE. (Somente em português)
A raiz do problema remonta ao FMI no início da década de 1990 empurrando os salários do serviço público abaixo da linha de pobreza, e os salários da polícia permanecem baixos.
Embora não seja particularmente atraente, a realidade é que a polícia "constitui uma alternativa de emprego para muitos jovens, especialmente considerando as oportunidades informais e ilegais desencadeadas por essa profissão. Diante dos baixos salários no serviço público e, para evitar problemas de disputas trabalhistas, o Estado não tem sido muito assertivo no monitoramento e controle do oportunismo por parte dos policiais, dos quais podem recuperar algum poder aquisitivo em uma sociedade consumidora emergente."
Essa "cultura da impunidade" levou os cidadãos a confrontar a polícia e nos últimos dois meses "inúmeros vídeos foram compartilhados nas redes sociais mostrando reações violentas de civis a policiais municipais, de trânsito e nacionais, em todo o país, inclusive em Cabo Delgado".
O jornal dá links para cinco desses vídeos. VoA (Voz da América, 5 de Julho) transmitiu um programa dizendo "que sem purgar as fileiras da polícia e do judiciário, o combate aos crimes de sequestro em Moçambique será uma miragem, pois há indícios muito claros de que segmentos da polícia estão envolvidos neste negócio".
A França está travando uma guerra por procuração em Moçambique?
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Posted on 29/07/2021 at 16:36 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Download Publico Lisboa 29.07.2021
Destaque:
- Cabo Delgado, a guerra por procuração da França (Pág. 20 e 21)
Posted on 29/07/2021 at 11:48 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Se em Moçambique nada se sabe sobre os custos do combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, em Angola e na África do Sul, dois dos países que integram a Força em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), as contas estão claras.
De acordo com uma nota do parlamento sul-africano, a que “Carta” teve acesso, o envio dos 1.495 soldados sul-africanos custará aos cofres do país 983.368.057,00 Rands, correspondente a 4.202.062.139,19 Meticais. O orçamento, sublinhe-se, foi aprovado pelo parlamento e visa cobrir as despesas daquele contingente militar durante os 90 dias de intervenção.
Posted on 29/07/2021 at 11:21 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Pelo menos 15 indivíduos, que se acredita serem membros do grupo terrorista, foram abatidos há dias pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), nas margens do rio Rovuma, no Posto Administrativo de Pundanhar, distrito de Palma, norte da província de Cabo Delgado, quando tentavam atravessar para a vizinha República Unida da Tanzânia.
De acordo com fontes, os indivíduos faziam parte de um grupo que fora desalojado de uma das bases dos terroristas naquele distrito do norte do país. Refira-se que, na sua comunicação à nação em torno dos ataques terroristas, Filipe Nyusi disse que as FDS continuavam as suas operações de patrulhamento, com vista a clarificar o raio Palma/Quionga e Palma/Pundanhar, naquela região do país.
Terroristas atacam aldeias em Nangade
Entretanto, apesar dos “golpes” de artilharia aplicados pelas FDS e pelas tropas ruandesas, os insurgentes continuam a causar terror, luto e dor na província de Cabo Delgado. Duas aldeias do distrito de Nangade, nomeadamente, Mandimba e Chacamba foram atacadas esta terça-feira pelo grupo terrorista. Segundo as fontes, o ataque aconteceu logo pela manhã, sendo que algumas vítimas foram encontradas na machamba e outras nos seus esconderijos.
Leia aqui FDS abatem 15 supostos insurgentes na fronteira com Tanzânia (cartamz.com)
Posted on 29/07/2021 at 11:16 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/07/2021 at 11:07 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/07/2021 at 23:19 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/07/2021 at 23:10 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Analistas dizem que isso é uma verdadeira ameaça
Jovens de Vulanjane e de outras localidades do distrito de Inhassoro, onde a multinacional Sasol tem o projecto de exploração de gás natural, na província de Inhambane, bloquearam a Estrada Nacional Número 1 (EN1), em protesto contra a sua exclusão daquele megaprojecto.
Analistas advertem que o Estado deve olhar para este facto como uma verdadeira ameaça.
A Televisão de Moçambique mostrou imagens de um troço da EN1, a mais importante do país, que ficou bloqueado em Vulanjane, durante cerca de uma hora.
O motivo da manifestação tem a ver com a falta de oportunidade para jovens da província nos megaprojectos em desenvolvimento na zona de Pande/Temane, ligados sobretudo ao petróleo e gás.
Alguns analistas defendem que não se pode transferir todas as culpas à Sasol, porque quem deve preparar as pessoas para poderem prestar serviços à indústria extractiva é o Estado.
O investigador Borges Nhamirre diz que, para além disso, a indústria extractiva emprega pouca mão-de obra, pelo que é preciso que o Estado estude formas de criar oportunidades de trabalho sobretudo para os jovens.
Diálogo
Nhamirre avançou que "não é possível empregar todas as pessoas na Sasol, mas esta multinacional também deve investir em projectos que beneficiem as comunidades e sobretudo na formação técnica dos jovens locais; o Estado deve olhar para a manifestação de Vulanjane como uma verdadeira ameaça, que no futuro pode ser uma coisa gigante".
"O que se viu em Vulanjane é uma das consequências da má implementação de certos projectos", considerou o analista Tomás Rondinho, para quem "o projecto da Sasol praticamente, não prevê a inclusão de jovens locais, não só naquele megaprojecto como noutros de desenvolvimento ali em curso".
A administradora distrital de Inhassoro, entrevistada a propósito da paralisação do trânsito na EN1, longe de condenar a manifestação, disse que o Governo pretende dialogar com um grupo representativo dos jovens e vai fazê-lo já esta sexta-feira, 30.
Tentámos, sem sucesso, ouvir a reacção da multinacional Sasol.
VOA – 28.07.2021
Posted on 28/07/2021 at 21:41 in Antropologia - Sociologia, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Por ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Frantz Fanon, psiquiatra, filósofo, pensador de alguma maneira divisor de águas para vários estudos, tanto na sua tese de doutoramento reprovada, que depois republicada e prefaciada por Jean-Paul Sartre, Pele Negras e Mascaras brancas, tanto quanto, pelo seu trabalho, Os Condenados da Terra. Fanon brilhante, digamos um meteórico, algo rápido morreu aos [36] anos de idade e deixou um legado brilhante que hoje é revitalizado por muitos pensadores.
Achille M’bembé, um pensador, filósofo camaronês e Historiador tem sido um dos seus maiores estudiosos. M’bembé fala de Necropolitica, duma Crítica da Razão Negra em comum, o que Mbembé trabalha, a partir de Fanon é que‚ a viagem do projecto europeu, de um projecto de universalização da ciência, um tipo de ciência, uma forma de fazer política tem limites e dificuldades.
Fanon, convida a um resgate da África como território de [pensamento] para de alguma forma ampliar as possibilidades duma agenda do fazer político. Fanon, com os Condenados da Terra, traz uma ideia muito interessante: o projecto da colonização europeia dividiu o mundo entre; os colonizados e os que colonizavam destituindo a humanidade da Colónia. De uma maneira, a Metrópole inaugura uma forma de comunicação em que, a violência se tornou vício. Mas, ao mesmo tempo as sociedades, que se organizam do processo de colonização, elas ficam viciadas, devotadas pela violência, é como se fosse a única linguagem possível de comunicar alguma coisa.
M’bembé, entendendo isso, vai falar de Necropolitica mais do que uma leitura da biopolítica do Michael Foucault, a Necropoltica de Achille M’bembé é a compreensão que o projecto de colonização precisa transformar os corpos escravizados em ferramentas e mercadoria, e àqueles que não são capazes de render podem ser exterminados. Um exercício de dominação, exclusão e eliminação, destarte é Necropolítica. E nesse Crítica da Razão Negra o que M’bembé traz de muito interessante [novo] é perceber que, o projecto neoliberal é uma reedição do projecto de escravização negra. Em outras palavras, o que a escravização negra faz é, destituir os corpos africanos e afro descendentes de humanidade e transforma-los em máquinas de produção, em seres que só trabalham e o projecto neoliberal com sua agenda de Estado mínimo, produz a ideia de que, o humano pode ser uma máquina que trabalha sem garantia nenhuma. Nesse sentido, a hipótese original de Achille M’bembé, filósofos camaronês de alguma forma tem uma inspiração naquilo que o Fanon afirma sobre Os Condenados da Terra.
Continue reading "Pensar fora da tradição euronorteocidental [Elementos de Autocrítica] " »
Posted on 28/07/2021 at 21:16 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/07/2021 at 20:54 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/07/2021 at 19:28 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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O Juiz-presidente do Tribunal judicial da cidade de Tete, Efigénio Baptista, foi condenado esta segunda-feira a uma pena de três meses de prisão e indemnização no valor de 15 mil meticais, por ter espancado um cidadão em plena via pública no distrito de Manica, quando exercia as funções naquela província.
Efigénio Baptista diz não concordar com a sentença e vai recorrer da decisão.
Questionamos se na qualidade de guardião da legalidade, espancou ou não um cidadão, o juiz respondeu que, “não se pode dizer que eu cometi um crime de ofensas corporais voluntarias de que resulta doença e impossibilidade para o trabalho se a pessoa não sofreu nada”, disse.
Por outro, lado, o ofendido, Ricardo Sinaleua diz que irá recorrer da sentença, uma vez que dos cálculos que efectuou a sua indemnização devia rondar nos quatro milhões de meticais.
O PAÍS - 28.05.2018
NOTA: Escolhido a dedo para julgar o processo da "dívidas ocultas".
Um comentário na net:
Eugénio Baptista, o juíz das Dívidas Ocultas.
O homem na imagem chama-se Eugénio Baptista. É o juiz que será responsável pela condução do julgamento do maior escândalo financeiro do Moçambique pos-independente. Humanamente falando, ele é pequeno para ligar com um assunto tão complexo quanto aquele que envolve tubarões de elite, sem falar do medo que paira nele. Efigénio Baptista é novo no Maputo, e vem das províncias há três meses, onde exerceu funções como juiz de nível distrital. Outra razão que não é menos importante é o facto de ele ter sofrido ameaças de vida quando meteu-se com os dirigentes corruptos da Frelimo. E, por conta disso, deve estar com traumas.
Conforme escreveu CARTA DE MOÇAMBIQUE, numa das sua edições eletrônica desta, o aludido juíz já sofreu perseguições.
Em Caia, Província de Sofala, ele viu a sua casa incendiada após ter mandado prender o Primeiro Secretário da Frelimo, ao nível daquele distrito, por tentativas de suborno que serviria para a soltura de um agente da polícia corrupto. O mesmo juíz mandou prender o Chefe das Operações do Comando Distrital por desacato desta ordem de detenção. Resultado: os senhores da Frelimo mandaram queimar a sua casa.
Outra razão da trauma é o facto de, em Manica, o mesmo juiz ter assistido um cenário de muita arruaça, protagonizado pelos senhores do mesmo partido Frelimo. Ele entrou em confronto com o Governador da província que estava a roubar terras do povo, tendo-o obrigado a devolver as terras aos legítimos proprietários, o povo. O resultado não tardou: os arruaceiros foram roubar lap-top de trabalho no gabinete do juiz e no fim defecaram logo à porta de entrada. Em fim, com tudo isso, este julgamento não terá grandes avanços notórios. Oque se pode esperar se mandar prender, por exemplo, Armando Guebuza? Ou se mandar chamar Filipe Nyusi para ouví-lo? Ou no mínimo solicitar a presença de Roque Silva para se explicar sobre a estória do encaixe dos 10 milhões de "frangos" que Boustany disse?
Nzungu Ndini
Acrescento: Porque não um Juiz Senior?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 28/07/2021 at 18:50 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O Tribunal de Cassação de Paris recusou o recurso do vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue, condenando-o a uma pena suspensa de três anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 30 milhões de euros.
A decisão do tribunal foi conhecida esta tarde, com o equivalente ao Supremo Tribunal de Justiça português a rejeitar o recurso interposto pelo vice-presidente da Guiné Equatorial e filho do Presidente, após a sua condenação em 2020 pelas autoridades francesas.
Assim, 'Teodorin' Obiang, como é conhecido, é culpado de branqueamento de dinheiro obtido com práticas corruptas no seu país, sendo válida a sentença de três anos de prisão suspensa, o arresto de bens adquiridos em França no valor de 150 milhões de euros e o pagamento de uma multa de 30 milhões de euros ao Estado francês.
Um dos bens na lista de arresto das autoridades francesas é um edifício na Avenue Foch, numa das zonas mais luxuosas da cidade, que Teodorin obteve através de várias sociedades em França financiadas por entidades públicas da Guiné Equatorial.
O vice-presidente da Guiné Equatorial vai ainda ter de pagar 3 mil euros à organização Transparency International França pelos gastos que esta teve para rebater o seu recurso. A ação original contra o vice-presidente da Guiné Equatorial foi interposta pela Transparency International França e pela Associação Sherpa.
Os fundos confiscados a Teodoro Nguema Obiang Mangue vão ser ressarcidos pela França à população da Guiné Equatorial sob a forma de ajuda direta ao desenvolvimento neste país africano, através de uma lei aprovada na semana passada, designada lei do desenvolvimento solidário.
O Reino Unido aplicou na semana passada sanções financeiras, por considerar que o estilo de vida luxuoso de 'Teodorin' é "inconsistente com o seu salário oficial como ministro do Governo".
As sanções britânicas incluem congelamento de ativos e proibição de viagens ao país, medidas que já foram aplicadas antes a outros 22 dirigentes e outras pessoas de países como a Rússia, África do Sul, Sudão do Sul e América Latina.
LUSA - 28.07.2021
Posted on 28/07/2021 at 17:25 in Europa - União Europeia, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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As Forças Especiais da SA chegam a Moçambique.
A contribuição militar inicial da África do Sul para acabar com uma insurgência islâmica na parte norte de Moçambique tem o selo presidencial de aprovação e uma estimativa de gastos correntes de pouco menos de um bilhão de rands.
O presidente Cyril Ramaphosa, comandante-em-chefe da Força Nacional de Defesa da SA (SANDF), informou ao Parlamento através de uma carta ao presidente da Assembleia Nacional, Thandi Modise, em 23 de julho, que autoriza um "emprego" de três meses de 1.495 militares sul-africanos no vizinho oriental do país a um custo de R984 368 057.
De acordo com a carta presidencial, o contingente militar sul-africano está em Moçambique "para um serviço em cumprimento de uma obrigação internacional da África do Sul em relação à SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), a fim de apoiar Moçambique no combate a atos de terrorismo e extremistas violentos que afetaram a área da província de Caba Delgado (sic)".
Não há menção às unidades agora "empregadas" em Moçambique, com a Defesa das Sombras da Aliança Democrática (DA) e o ministro dos veteranos militares Kobus Marais buscando detalhes da implantação real.
"Como eu entendo 'emprego' é a condição de ter trabalho remunerado, no 'stand by' militar é provavelmente a melhor descrição. A implantação, por outro lado, é a movimentação de tropas e/ou equipamentos em posição de ação militar e é necessária clareza sobre isso, bem como mais compromissos financeiros", disse.
Os primeiros soldados sul-africanos a serem enviados para Moçambique foram elementos das Forças Especiais pilotados por um Esquadrão C-130BZ da Força Aérea da SAAF (SAAF) 28 para Pemba na segunda-feira, há uma semana. Eles, juntamente com o restante das tropas autorizadas por Ramaphosa, são o único pessoal da SANDF atualmente "empregado" em Moçambique.
A implantação é por três meses, de 15 de julho a 15 de outubro.
Não houve nenhuma palavra do bloco regional ou da SANDF sobre o que os elementos das Forças Especiais da SA farão com as indicações de coleta de informações, reconhecimento e aconselhamento fadm (Forças Armadas para a Defesa de Moçambique) serão tarefas iniciais.
Posted on 28/07/2021 at 17:13 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Peter Hendrick Vrooman, actual Embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) no Ruanda, será o novo Embaixador norte-americano em Moçambique. A nomeação foi feita na última terça-feira, pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.
Membro de carreira do Serviço de Relações Exteriores Sênior (classe de Ministro-Conselheiro), Vrooman irá substituir Dennis Walter Hearne, que ocupa o cargo desde 2019.
De acordo com a nota de imprensa enviada à “Carta”, Vrooman serviu recentemente como Encarregado de Negócios e Chefe Adjunto da Missão da Embaixada dos Estados Unidos em Addis Abeba, na Etiópia.
Leia aqui Peter Hendrick Vrooman novo Embaixador dos EUA em Moçambique (cartamz.com)
Posted on 28/07/2021 at 15:17 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Por João Feijó
Três anos e nove meses após o início dos primeiros ataques em Cabo Delgado, depois de se consumar a ocupação de vastas áreas, de mais 4300 mortos reportados e 800.000 deslocados, depois de o país tomar conhecimento da entrada de milhares de militares estrangeiros a partir da imprensa estrangeira, o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, realizou um longo comunicado à Nação. Foi um discurso lido a partir de teleponto e sem direito a perguntas.
O Presidente da República realizou uma longa descrição do fenómeno em causa, desde a penetração de grupos fundamentalistas religiosos em vários distritos de Cabo Delgado, respectivas práticas, até ao início e alastramento do conflito armado. Abordou a destruição, assassinatos e raptos provocados pelo grupo insurgente e respectiva resposta governamental. Numa clara tentativa de moralização nacional, o discurso elogiou o desempenho das Forças de Defesa e Segurança, capaz de repelir e suster os ataques do grupo terrorista, reconhecendo dificuldades.
Alguns aspectos fulcrais não foram devidamente abordados, entre os quais:
- Não explicou, e compreende-se que nem poderia explicar, o que falhou da parte dos serviços de inteligência de Moçambique, quer durante o crescimento e consolidação do grupo radical, quer nas vésperas do ataque a Palma, epicentro de um dos maiores projectos de investimento no continente africano;
- Não abordou a complexidade do problema, nomeadamente a capacidade de mobilização e capitalização, por parte dos grupos violentos, do descontentamento local em relação ao Estado. Inúmeros relatórios de pesquisa vêm apresentando evidências de fenómenos de exclusão social num cenário de penetração agressiva do capital, onde situações de pobreza extrema coexistem com uma emergente sociedade de consumo. Estão amplamente documentados fenómenos de interrupção violenta de redes ilegais de exploração de pedras preciosas, de redes de tráfico internacional, de aumento da pressão sobre terras e limitação no acesso a recursos naturais, sentimentos de ameaça e de desprotecção perante a chegada massiva de quadros de fora da região, ocupando os melhores postos de trabalho em detrimento dos locais, aumento de assimetrias sociais e frustração de elevadas expectativas iniciais, abusos e oportunismo de agentes do Estado, dificuldades de acesso à justiça e ausência de espaços de participação;
- Não questiona um modelo de desenvolvimento extractivista e extrovertido, com poucas relações com o empresário local e pouco criador de emprego, em contextos geográficos marcados por elevadas taxas de analfabetismo e ausência de escolas de formação técnico-profissional, gerador de uma economia de enclave e de assimetrias sociais;
- Insistiu no desconhecimento do rosto dos cabecilhas, ou das suas reivindicações, quando os seus nomes, percursos biográficos e motivações são conhecidos pelas populações locais, estão identificados em trabalhos jornalísticos e relatórios de pesquisa;
- Foi omisso em relação à opção pelo recurso a tropas militares estrangeiras sem prévia apresentação à Assembleia da República, órgão representativo de todos os moçambicanos, assim como o motivo de mudança de estratégia de “não queremos botas estrangeiras”, para a solução de “salada”, em termos de intervenção conjunta no terreno. A imprensa vem abordando o forte passivo das forças militares e de segurança do Ruanda, assim como as suas atitudes de repressão e eliminação de opositores, edificando-se um regime fascizante, pelo que esta opção é geradora de preocupações.
- Nada referiu em relação à contratação de empresas mercenárias, às notícias que circularam em relatórios internacionais sobre a sua actuação, avaliando os custos de operacionalização e resultados;
Posted on 28/07/2021 at 12:18 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Por Edwin Hounnou
Roque Silva é o actual secretário-geral da Frelimo, partido no poder em Moçambique desde 1975, ano em que se tornou independente, disse, num tom intimidatório a possíveis membros do seu partido que desejam manifestar a vontade de se candidatarem à presidência da República devido à chegada ao fim do segundo mandato de Filipe Nyusi. É natural que, em democracia, os membros de um partido ou de uma organização política, social, económica ou de uma outra índole qualquer manifestem interesse de concorrer à sua presidência sem esperar de ser indicado a dedo por quem se ache com poderes bastantes. O colectivo de direcção ou grupos formados podem ter suas preferências, porém, isso não significa, de modo algum, que as demais vontades devem ser abafadas, reprimidas, ignoradas, intimidadas ou condicionadas ao pensar de quem esteja no poleiro. É assim como as coisas Nenhuma voz substitui outra. Ninguém fala em nome de outro. Ninguém deve ser intimidado por ser diferente. A liberdade de pensar ou de reunião deve ser plena. O expressar uma opinião diferente ou uma posição contrária já foi tomada uma atitude reaccionária, portanto, do inimigo a abater.
O discurso de Roque Silva segundo o qual “ninguém tem que começar agora a preparar-se para ser candidato. Essa coisa de ser candidato, você não pode ser voluntário…espera aí! Os outros é que vão dizer que você dá para ser candidato. Ninguém pode ser voluntário : eu quero, eu quero! Quem te disse que você deve querer? Nós é que temos que querer e não você dizer que eu quero”, disse Roque Silva que demonstrou que vivemos numa democracia de fachada, ameaçando que o que vale, na Frelimo, é a vontade de quem manda e não dos seus associados. No passado, havia gira-discos cuja marca era master voice que traduzido seria a voz do mestre. Quem assim manda dizer é o chefe de Roque Silva que está a mandar esses recados para avisar a quem esteja a ouvi-lo que não canta qualquer um que se julgue com capacidade para o fazer. Quem está a dizer que nós é que temos que querer e não você dizer eu quero é o chefe. Roque Silva está a repetir o que lhe mandam dizer. Assim aconteceu num passado recente com o bom de Filipe Paúnde a tentar limitar o número de concorrentes e deu-se mal. Agora, é a vez de Roque Silva a tocar a flauta para fazer ecoar a fala do seu soberano, o outro.
Está a ficar cada vez mais claro que Filipe Nyusi não está a se sentir à vontade na medida em que o tempo se vai aproximando do fim do seu mandato, por isso, vai arranjando argumentos que possam justificar a sua permanência para além do período previsto na Lei-Mãe. Vimos isso com o anterior presidente, Armando Guebuza, a arrastar os pés, tentando impor mais um mandato para além do previsto na Constituição da República, não tendo conseguido alcançar o seu objectivo. Nem mesmo o nome da sua esposa como seu sucessor no poder, como acontece em monarquias medievais, foi acolhido pelos seus próprios camaradas. A lição ficou e o aprendizado jogado para o caixote de lixo porque as manobras de apego ao poder permanecem ainda que seja por outros actores. A essência da luta pelo poder não mudou em quase nada para beneficiar o grupo, a qualquer preço, de qualquer maneira e a intimidação é o modus operandi dos seus agentes. A declaração de Roque Silva é um sinal de que a guerra iniciou e haverá derramamento de sangue tanto dentro como fora da Frelimo. Filipe Nyusi está desesperado. Vai agir como um búfalo ferido que derruba tudo que tiver pela frente.
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A chefia da força militar da SADC que vai ajudar Moçambique a combater o terrorismo foi entregue à África do Sul, mas levantam-se dúvidas sobre quem vai comandar o contingente do Ruanda.
O analista Pedro Bila diz que o Ruanda, que não é membro da SADC, normalmente oferece tropas bem treinadas para o combate ao terrorismo, e essas forças têm logística própria, e no caso de Moçambique, ele pensa que vai ser a mesma coisa.
Bila diz que não se sabe como é que vai ficar o comando da força do Ruanda, numa situação em que a força regional vai incluir tropas moçambicanas; e Moçambique, para além de coordenar as suas próprias tropas, vai também coordenar as da SADC.
E vê um outro problema: É que, na sua opinião, não se sabe em que quadro se integra a cooperação no domínio da formação entre Moçambique e a SADC, uma vez que existem, pelo menos dois países, Portugal e Estados Unidos, envolvidos também na formação de oficiais e soldados moçambicanos.
O professor Inácio Alberto questiona também como é que vai ser o comando da força ruandesa, realçando que "era importante que isso fosse explicado, tal como acontece com a força em estado de alerta da SADC".
Avançou que "se isso não acontecer, vai ficar essa dúvida, uma vez que o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Moçambique falou apenas do comando da força da SADC".
Investigador critica Presidente Nyusi por não abordar causas do conflito de Cabo Delgado
Entretanto, o analista Fernando Lima diz que a força ruandesa tem o seu comandante, que é Major General Innocent Kabandana, mas sublinha que terá que haver uma coordenação com as autoridades moçambicanas, "e, eventualmente, haverá também uma coordenação com a força da SADC, embora em termos públicos não se saiba como é que isso vai ser feito".
"Terá que haver essa coordenação sobretudo quando as forças da SADC estiverem no terreno, mas para já, este assunto pode ser adiado, uma vez que no terreno está a força ruandesa", destacou aquele analista.
VOA – 27.07.2021
Posted on 27/07/2021 at 22:35 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Por ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Num dos mais célebres momentos da luta pelos direitos civis, nos Estados Unidos [EU], o posteriormente agraciado com o Nobel da PAZ em 19[64]. Martin Luther King, fez em [28] de Agosto de 19[63] um dos mais memoráveis discursos já mais vistos na história dos EU. Foram 15[82] palavras, mas apenas quatro foram suficientes para marcar esse dia na História da humanidade. «EU TENHO UM SONHO».
Um discurso, que provocou mudanças nos EU. Martin Luther King, também contrariou interesses em 19[68] foi morto com um tiro no hotel em Memphis por um Branco. O assassinato causou revoltas e protestos violentos em diversos lugares nos EU.
Martin Luther King, uma das grandes personalidades do século [XX], ele organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo.
Ao longo desses [58] anos as coisas nos EU mudaram. Negros cresceram social e economicamente, e Bárack Obama já esteve na Presidência do país mais poderoso do mundo, mas ainda há muita desigualdade. O número de presos negros é proporcionalmente [6/10] vezes maior que brancos. Uma pesquisa de qualidade impressionante efectuada recente apontou que [46%] dos negros acredita que há ainda muito racismo nos EU. As dificuldades não são poucas, mas o sonho ou melhor, o discurso de Martin Luther King ainda está vivo e inspira novas gerações de activistas negros e não só.
Acompanhe aqui o «EU TENHO UM SONHO» de Martin Luther King, o verdadeiro líder moral.
Estou feliz por unir-me a vocês hoje, naquilo que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história do nosso país. (aplausos)
Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos hoje, assinava a proclamação da emancipação. Esse decreto fundamental veio como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados nas chamas de uma vergonhosa injustiça.
Veio como uma aurora de júbilo, para terminar a longa noite do seu cativeiro. Mas…, cem anos depois, o negro não é livre. Cem anos depois, a vida do negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação.
Cem anos depois, o negro vive numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, (aplausos e gritos) o negro ainda definha nos cantos da sociedade americana, e se encontra exilado em sua própria terra.
Posted on 27/07/2021 at 22:25 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/07/2021 at 22:14 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/07/2021 at 19:24 in Dívidas ocultas e outras, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Nesta edição
Cabo Delgado
+ Ajuda criando 'indústria do sofrimento'
+ Sociedade civil pede negociações
+ Ruandeses retomam junção rodoviária chave
+ Nyusi culpa agressor que quer Moz pobre
+ Fura Rubies controla 683 km²
Covid-19
+ Recorde de mortes&casos
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Pagar altos salários aos seus trabalhadores. Essas entidades podem canalizar mais recursos para sua máquina do que para as populações necessitadas, alerta o Bispo de Pemba Antonio Juliasse Sandramo. (DW 23 de Julho)
Além disso, em um país com níveis endêmicos de corrupção, a ajuda humanitária pode ser desviada, acrescentou.
"Esse risco existe, e com os níveis que temos de corrupção em Moçambique, o risco se torna maior."
Grupo da sociedade civil pede negociações Com o governo pressionando tanto por uma vitória puramente militar, houve pouco espaço para voz alternativa. CDD (Centro para Democracia e Desenvolvimento; Centro de Democracia e Desenvolvimento) ontem (26 de julho) saiu para "negociar com extremistas violentos em Cabo Delgado". O relatório, em inglês, é sobre https://bit.ly/CDD-Nego
"Se as negociações com a VEO [organização extremista violenta] em Cabo Delgado forem bem projetadas e gerenciadas, elas serão uma ferramenta vital para reduzir a violência e os abusos dos direitos humanos. É provável que as negociações sejam ainda mais produtivas quando utilizadas como parte de uma estratégia local e nacional abrangente que envolva múltiplas intervenções sincronizadas que equilibrem ameaças e incentivos", diz o relatório.
O CDD vê os insurgentes como tendo três objetivos de negociação: um deles é "o fim da perseguição, marginalização e grilagem de terras, e melhores serviços públicos para as comunidades de onde se originaram".
O segundo reconheceria que os objetivos dos insurgentes são "principalmente financeiros e socioeconômicos" e, portanto, uma demanda será "oportunidades imediatas de emprego, treinamento e educação". O terceiro seria uma forma de "reconhecimento cultural e religioso".
Uma razão importante para negociar com os insurgentes é "impedir a VEO de realizar negociações conluios com outras partes.
.. Este é um desafio fundamental em Cabo Delgado, a fim de evitar que o potencial para o Estado Islâmico (EI) influencie/apoie diretamente o VEO."
Comentário:
No final, sempre falamos com terroristas Falando com terroristas: Como acabar com conflitos armados é um livro de Jonathan Powell, que desempenhou um papel central na negociação de um acordo de paz na Irlanda do Norte em 1998.
Analisa muitas negociações com terroristas, incluindo a Renamo em Moçambique. A Renamo sequestrou escolares e queimou pessoas vivas em ônibus na década de 1980, e agora os antigos "terroristas" são a oposição oficial no parlamento.
"Terrorismo" é o que a palavra diz - é aterrorizar as pessoas, fazê-las ter medo. É a arma de uma oposição fraca - Renamo há quatro décadas ou os machababos agora. Mas se houver sérias queixas, terroristas podem obter aprovação local. O ataque a Palma mostrou um nível significativo de apoio local.
Guerras civis que terminam em paz terminam com negociações e compromissos.
Supressão militar significa que a queixa e a violência vão aumentar de novo, em algum lugar, algum tempo. Soldados ruandeses podem ser capazes de colocar a tampa, mas sem um acordo ele vai ferver novamente.
Richard Rands, conselheiro do CDD, co-escreveu o artigo "Evolução da doutrina e modus operandi: extremismo violento em Cabo Delgado" (livre) que citamos aqui há duas
semanas. Nele, ele argumentou que os insurgentes "acreditam que o aumento dos canais de participação política no âmbito da governança nacional pode ser obtido através da revolta violenta popular". E ressaltou que os insurgentes "não estão atualmente conectados de forma impactante ao EI". Isso significa que ainda há tempo para negociar, antes que o EI forneça mais apoio militar e, embora as metas ainda sejam negociáveis - empregos e participação política poderiam ser fornecidos.
E como o CDD sugere, uma negociação local menor seria uma maneira de começar. Os comandantes locais ainda são locais e são conhecidos pelas comunidades e para ajudar os trabalhadores a negociar o acesso. Um começo pode ser o cessar-fogo local e assentamentos locais, dando aos insurgentes um papel na reconstrução. Isso já aconteceu antes. Os cessar-fogos locais em 1990 e 1991 foram um importante pano de fundo para as negociações da Renamo em Roma. Líderes locais genuínos (não frelimo colocam pessoas) poderiam mediar e unir os dois lados.
As negociações seriam difíceis porque há muitos interesses concorrentes e apoiadores ocultos da guerra civil. Mas o local começa - precisamente falando com "terroristas" - poderia parar a guerra. Mas isso exigirá concessões que a Frelimo espera evitar através de uma vitória militar? JH
Ruandeses retomam a junção rodoviária de Awasse
Em uma região com poucas estradas pavimentadas, o controle dessas estradas é um objetivo militar claro. A junção de Awasse controla todo o movimento ao norte de Cabo Delgado: uma estrada vai para oeste para Mueda, uma estrada vai para leste até Mocimboa da Praia, e a terceira estrada vai para o sul para Macomia e Pemba. Os rebeldes controlam a junção há um ano. Eles montaram uma base importante e destruíram a estação de transformadores de eletricidade e as ligações de telefone celular lá, cortando eletricidade e restringindo o serviço telefônico para Mueda, Mocímboa, Palma e Nangade. Tropas do governo mantiveram Diaca, 10 km a oeste em direção a Mueda, mas não conseguiram retomar Awasse.
As tropas ruandesas retomaram Awasse.
A ofensiva parece ter começado quinta-feira (22 de julho) e continuou ontem (26 de julho). Insurgentes foram mortos, mas o número aparentemente foi exagerado em alguns relatórios; provavelmente cerca de uma dúzia de mortos. (STV, Zitamar, MediaFax, Rhula 26, 27 de Julho)
O governo detém a cidade de Macomia, mas não as estradas ao norte de Mueda e Awasse.
Continue reading "MOZAMBIQUE News reports & clippings 557 27 July 2021 Editor: Joseph Hanlon" »
Posted on 27/07/2021 at 19:12 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/07/2021 at 17:51 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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O Presidente angolano pediu ao Parlamento que aprove o envio de 20 assessores militares para integrar a Força em Estado de Alerta da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) que vai ajudar Moçambique a combater a insurgência em Cabo Delgado.
A discussão acontece na reunião plenária extraordinária desta terça-feira, 27, disse o porta-voz da Assembleia Nacional, Raúl Lima, no final da conferência de líderes parlamentares.
A mesma fonte acrescentou que, de acordo com a proposta de João Lourenço, Angola deve participar com dois oficiais no Mecanismo de Cooperação Regional (RMC), oito oficiais no Comando da Força e com dez tripulantes para aeronave de Projeção Aérea Estratégica do tipo IL-76.
VOA – 27.07.2021
NOTA: Engraçado que Angola para enviar 20 militares para Moçambique vá ao parlamento pedir autorização. Moçambique para receber milhares de soldados estrangeiros nada disse ou pediu ao parlamento. Só para que conste.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 27/07/2021 at 16:30 in Angola - Cabinda, Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências | Permalink | Comments (0)
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Tudo indica que o apoio ruandês está a sortir algum efeito. Dados avançados pelo Chefe de Estado, no último domingo, indicam que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) recuperaram algumas aldeias do distrito de Mocímboa da Praia, nomeadamente, Diaca, Roma, Nanili e Awasse, este último um ponto estratégico para o acesso ao distrito de Mueda, através da Estrada Nacional N380.
As três aldeias estavam nas mãos dos insurgentes desde Agosto de 2020, altura em que os insurgentes ocuparam a vila-sede do distrito de Mocímboa da Praia.
Leia aqui FDS recuperam algumas aldeias em Mocímboa da Praia (cartamz.com)
Posted on 27/07/2021 at 13:52 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Download The Guardian 26.07.2021
Destaque:
- Fears rise as foreign troops clash with Islamists in Mozambique (Pág. 31)
Posted on 27/07/2021 at 13:33 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/07/2021 at 11:50 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/07/2021 at 11:42 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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