As Forças Especiais da SA chegam a Moçambique.
A contribuição militar inicial da África do Sul para acabar com uma insurgência islâmica na parte norte de Moçambique tem o selo presidencial de aprovação e uma estimativa de gastos correntes de pouco menos de um bilhão de rands.
O presidente Cyril Ramaphosa, comandante-em-chefe da Força Nacional de Defesa da SA (SANDF), informou ao Parlamento através de uma carta ao presidente da Assembleia Nacional, Thandi Modise, em 23 de julho, que autoriza um "emprego" de três meses de 1.495 militares sul-africanos no vizinho oriental do país a um custo de R984 368 057.
De acordo com a carta presidencial, o contingente militar sul-africano está em Moçambique "para um serviço em cumprimento de uma obrigação internacional da África do Sul em relação à SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), a fim de apoiar Moçambique no combate a atos de terrorismo e extremistas violentos que afetaram a área da província de Caba Delgado (sic)".
Não há menção às unidades agora "empregadas" em Moçambique, com a Defesa das Sombras da Aliança Democrática (DA) e o ministro dos veteranos militares Kobus Marais buscando detalhes da implantação real.
"Como eu entendo 'emprego' é a condição de ter trabalho remunerado, no 'stand by' militar é provavelmente a melhor descrição. A implantação, por outro lado, é a movimentação de tropas e/ou equipamentos em posição de ação militar e é necessária clareza sobre isso, bem como mais compromissos financeiros", disse.
Os primeiros soldados sul-africanos a serem enviados para Moçambique foram elementos das Forças Especiais pilotados por um Esquadrão C-130BZ da Força Aérea da SAAF (SAAF) 28 para Pemba na segunda-feira, há uma semana. Eles, juntamente com o restante das tropas autorizadas por Ramaphosa, são o único pessoal da SANDF atualmente "empregado" em Moçambique.
A implantação é por três meses, de 15 de julho a 15 de outubro.
Não houve nenhuma palavra do bloco regional ou da SANDF sobre o que os elementos das Forças Especiais da SA farão com as indicações de coleta de informações, reconhecimento e aconselhamento fadm (Forças Armadas para a Defesa de Moçambique) serão tarefas iniciais.