AS autoridades zimbabweanas acabam de anunciar o envio, a Moçambique, 304 militares no quadro do combate ao terrorismo, em Cabo Delgado e inserido nos esforços da SADC.
O grupo não vai ser envolvido em operações directas contra o inimigo, sendo apontado para a formação de militares moçambicanos nas especialidades previamente acordadas com Moçambique.
Termina, deste modo, a especulação que apontava para o receio do executivo de Emmerson Mnangagwa em tomar parte no contingente regional contra o terrorismo e extremismo violento naquela província.
Enquadrado na mesma iniciativa, a África do Sul vai enviar a Cabo Delgado o maior efectivo militar fase aos demais países, assumindo, por conseguinte, o comando operacional na guerra que dura há quase quatro anos, depois de a primeira incursão terrorista ter iniciado na madrugada de cinco de outubro de 2017.
A contribuição militar da África do Sul tem o selo de aprovação presidencial e uma estimativa de despesas actuais de pouco menos de um bilIão de rands.
O presidente Cyril Ramaphosa, comandante-em-Chefe da Força de Defesa Nacional SA (SANDF), informou o Parlamento Nacional por meio de uma carta a presidente, Thandi Modise, em 23 de julho, que autoriza por três meses, de 1.495 militares sul-africanos em Cabo Delgado, a um custo de R984.368.057.
De acordo com a carta presidencial, o contingente militar sul-africano, vem a Moçambique para “cumprir uma obrigação internacional da África do Sul para com a SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), no combate a actos de terrorismo e extremistas violentos, em Cabo Delgado”.
A principal oposição e líder parlamentar sul-africana, Aliança Democrática (DA) critica o envio dos militares a Moçambique nos moldes como esta a ser feito.
EXPRESSO – 30.07.2021[1]