Por Francisco Nota Moisés
Homens armados emboscam e alvejam oficiais da Polícia no Niassa (2)
"Era para ser mais um dia de trabalho da equipa de monitoria e avaliação dos oficiais do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) no Niassa, entretanto, acabou sendo de tragédia. Por volta das 05:00 horas da última sexta-feira, no troço entre o rio Luatize e a vila-sede do distrito de Mavago – local onde ia decorrer a inspeção – uma equipa de inspectores da Polícia foi emboscada por homens armados, que assassinaram o motorista da viatura."
A Frelimo anda mesmo lixada. Esta nova táctica de diversão dos rebeldes já baralha todos os cálculos dos homens armados que chegam das repúblicas bananas da SADC lideradas pela república banana-mor da Africa do Sul e dos bandidos armados vindos de Ruanda.
Os ruandeses são mais mentirosos do que a Frelimo. De acordo com eles, até à data só sofreram um ferido, mas uma informação recentemente circulada afirma que eles sofreram 23 baixas entre soldados e oficiais e que os zimbabweanos ja sofreram 2 baixas e 1 soldado do Botswana foi abatido. Quando vi as figuras, pensei que os números de baixas do lado inimigo deviam ser mais elevados.
Os ruandeses e mesmo os sul-africanos são meramente forças terrestres mal treinadas. Se não vejamos: os bravos combatentes do norte conseguiram travar o avanço de tais ruandeses por uma semana para permitir a evacuação da Mocímboa da Praia com muito material bélico que os rebeldes tinham arrancado às tropas da Frelimo em Palma. Se os ruandeses tivessem alguns caça-bombardeiros ou helicópteros, eles só tem 1 caça-bombardeiro de fabrico russo e alguns helicópteros lá no seu pequeno território, eles teriam sobrevoado Mocímboa da Praia e teriam atacado os rebeldes que evacuavam o lugar e teriam destruído o material bélico que eles carregavam para o mato.
Foi forte pena que Felipe Nyusi, homem altamente ignorante, foi a Ruanda em vez de ir a Portugal que com helicópteros e os terríveis comandos (Les terribles commandos portugais - e assim que uma edição do Paris Match caracterizou esta força de elite portuguesa) teriam impedido a fuga dos rebeldes com muito material de guerra. Encontraram Mocímboa da Praia vazia, não travaram nenhum combate para reclamar a vila, não abateram nem capturaram nenhum rebelde ai nem recuperaram armas dos rebeldes. Eles avançavam sem saber o que se passava em Mocímboa da Praia
E agora esses ruandeses estão a vir com outras estorietas de terem atacado e ocupado a base de Mbau numa mata densa. Agora falam de atacar a base de Siri que a Frelimo alegou ter atacado e ocupado no passado, sabendo-se mais tarde, porem, que os rebeldes se tinham retirado da base e contra-atacaram a soldadesca terrorista da Frelimo por detrás, infligindo-lhes enormes baixas.