Por Edwin Hounnou
Na BO está sendo julgado o regime da Frelimo e não aqueles gatos pingados que destilam a sua malcriadez e má criação junto ao Tribunal que ganharam muito dinheiro com base em esperteza, prejudicando os 30 milhões de moçambicanos que ficaram com estradas impraticáveis, sem pontes de qualidade aceitável, os meninos continuaram a estudar encurvadas ao chão, em escolas de palhotas ou mesmo ao relento, milhares de postos de trabalho se perderam e, sem vergonha, tudo têm feito para se perpetuarem no poleiro. Eles não se importam que prejudicaram, de forma grave, e ocupam em fazer alterações da última hora à Constituição para não deixaram o poder por saberem que fizeram tanto mal ao povo que os aguarda para uma justa recepção, segundo o princípio cá se faz, ca se paga.
Em democracia, aqueles cujos nomes estão sendo badalado como os promotores da roubalheira, teriam sido recolhidos à prisão e não teriam tido tempo para desfrutarem do dinheiro roubado nem tempo para comprar viaturas top de gama para oferecer a amigos, namoradas e adquiriram mansões dentro e fora do país. Não discutimos o mérito ou não da concepção de uma empresa como a PROINDICUS cujos objectivos se mostram nobres para a estabilidade política e económica ao país. Não é segredo que na nossa Zona .Económica Exclusiva estão a saques os nossos recursos marinhos, há pesca ilegal por navios estrangeiros e não autorizados, há tráfico de drogas e até terrorismo. O país precisa de se defender. É urgente que as autoridades encontrem uma solução para este problema. Discutimos a corrupção, o roubo de fundos contratados em nome do Estado e agravados com a extrapolação de valores para engordar as contas individuais. Contestamos o roubo a que fomos vítimas por criminosos que viram nas instituições públicas uma janela para ficarem ricos, prejudicando o país e travando o nosso desenvolvimento sócioeconómico.
A impunidade ainda continua a ser um câncer socio-político, de tal sorte que elevaram o custo real da PROINDICUS dos 302 milhões de dólares para 622 milhões de dólares sem razões que o justifique. Essa diferença foi para pagar as comissões aos envolvidos no esquema. Gostaram do truque e viram que era bom demais. Voltaram a desenhar mais outros esquemas. Fizeram várias viagens para Alemanha, Abu Dabi à custa de fundos do Estado. Os que dizem ter viajado em negócios privados, as despesas das suas viagens foram pagas pelos nossos impostos e o povo continua a ver enquanto chupa o dedinho!
Não exigimos apenas a devolução dos 50 milhões de dólares que Jean Boustani andou a distribuir pelos seus “bradas" porque esse valor é demasiado pequeno quando comparado com os 2.2 mil milhões de dólares, o volume total da dívida que nos impuseram. OS radares e barcos de patrulha nunca foram vistos em Moçambique. Queremos uma explicação plausível : quem “comeu" os dinheiros que o povo está sujeito a pagar? Este endividamento demonstra o quanto o Estado moçambicano foi tomado por um perigoso gang ao seu mais alto nível que destoa todo o discurso político que se pretendia de paz, desenvolvimento porque a única coisa que se vê é muita corrupção e gatunagem.
Os maus e bandidos que estão na Frelimo não representam a essência do partido no poder e nós confirmamos que este partido não é composto somente por bandidos e ladrões. Apesar de tudo que vemos a passar, existem pessoas honestas. Os bandidos destes subornos e mais de oito toneladas de supostos vinhos enviados da França que não pensem que o povo seja imbecil que podem enganar com umas palavrinhas. Andam a recolher bebidas alcóolicas nas barracas enquanto o Palácio Presidencial está abarrotado de bom vinho francês oferecido por Jean Boustani!
Como sentiram doçura do dinheiro roubado, começaram a arquitectar outros esquemas que lhes assegurassem uma chuva de grana. Assim, veio a EMATUM, SA., e viram que era muito bom! Deram mais um passo e criam a MAM, SA.
CANAL DE MOÇAMBIQUE – 15.09.2021