Audição a Gregório Leão. Saiba como foi estruturada a dívida oculta segundo o Ministério Público. Tentarei colocar mais. Não editado pela STV-SOICO
Moçambique para todos
O ÚNICO LUGAR ONDE PODE VER, OUVIR E LER MOÇAMBIQUE!
Por Moçambique e para Moçambique! Um obrigado a todos! Fernando Gil - NOTA: Para aceder a todos os artigos click em "archives". Também pode aceder por temas. Não perca tempo e click na coluna da direita em "Subscribe to this blog's feed" para receber notificação imediata de uma nova entrada, ou subscreva a newsletter diária. O blog onde encontra todo o arquivo desde Abril de 2004. Os artigos de OPINIÃO são da responsabilidade dos respectivos autores.
Visitantes:
OUÇA AQUI A MELHOR MÚSICA DE MOÇAMBIQUE
Já à venda em e- book e livro. Click na caixa:
CRIE UMA APP NO SEU TELEMÓVEL DO MOÇAMBIQUE PARA TODOS! aqui
PROCURE MILITARES DESAPARECIDOS! aqui
Disponível também em www.zambeze.info
MPT disponibiliza à PGR de Moçambique e a todo o mundo o "Relatório da Kroll"(em inglês) - Leia, imprima e divulgue.
Veja aqui o Relatório da Kroll
« agosto 2021 | Main | outubro 2021 »
Audição a Gregório Leão. Saiba como foi estruturada a dívida oculta segundo o Ministério Público. Tentarei colocar mais. Não editado pela STV-SOICO
Posted on 27/09/2021 at 14:56 in Dívidas ocultas e outras, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Quinze terroristas atacaram, na última quinta-feira, a aldeia de Lindi, localizada no Distrito de Quissanga, onde dispararam e incendiaram casas, criando pânico e fuga para a mata. Segundo fontes locais, quando os terroristas entraram não havia nenhum contingente militar na região, até que, horas depois, unidades das Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas dirigiram-se ao local onde por algumas horas trocaram tiros com os terroristas.
Os 15 capturados foram levados à Cidade de Pemba, onde foram apresentados à comitiva presidencial moçambicana e ruandesa lideradas pelo Presidente Filipe Nyusi e Paul Kagame, assim como aos convidados para as cerimónias oficiais do dia 25 de Setembro, dia do início da Luta de Libertação Nacional. A apresentação dos 15 terroristas ocorreu num dos quartéis da Cidade de Pemba na passada sexta-feira.
Leia aqui FDS repelem ataque em Quissanga e capturam 15 terroristas (cartamz.com)
Posted on 27/09/2021 at 10:56 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
A Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM, sigla inglesa) anunciou ontem a destruição de uma base terrorista em Cabo Delgado, numa operação em que morreram 17 insurgentes e um soldado da missão.
A ofensiva desencadeada no sábado em apoio às forças moçambicanas teve como alvo uma base em Chitima, no distrito de Nangade, que faz fronteira com a Tanzânia, ao longo do rio Rovuma, lê-se em comunicado.
"Ao que tudo indica, a base era comandada pelo xeque Njile North" e, além do soldado morto, outros três ficaram feridos, mas já estão em recuperação.
Leia aqui Ofensiva destrói base terrorista, 17 insurgentes e um soldado mortos – SADC (cartamz.com)
Posted on 27/09/2021 at 10:50 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Quatro soldados ruandeses morreram em operações militares contra os terroristas em Cabo Delgado, segundo a imprensa ruandesa, sendo esta a primeira vez que Ruanda anuncia baixas no seu contingente de mil homens desde o início da sua intervenção militar em Moçambique. De acordo com a imprensa de Kigali, "em batalhas ferozes contra os insurgentes nos últimos dois meses, Ruanda perdeu quatro soldados para além de 14 feridos graves".
O jornal ruandês "The New Times" escreve que as forças combinadas estão agora a vasculhar a maior parte do território recapturado para garantir que o remanescente dos terroristas não volte a minar a paz. No entanto, o jornal não faz referência aos locais onde os soldados ruandeses foram mortos em Cabo Delgado. Palma, Mocímboa da Praia, Mueda, Macomia e Muidumbe, são os distritos afectados pelo terrorismo naquela província nortenha.
Leia em Ruanda sofre baixas militares em Moçambique (cartamz.com)
Posted on 27/09/2021 at 10:45 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 27/09/2021 at 10:39 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 26/09/2021 at 23:51 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
A África é o Continente mais pobre do mundo, mas apesar da situação sofrida de seu povo alguns empreendedores têm transformado a paisagem e mesmo diante das dificuldades conseguiram erguer impérios maiores até, do que, aqueles criados por empresários dos grandes centros comerciais do mundo. Um desses empreendedores é o nigeriano Aliko Dangote, conhecido também como o homem mais rico do Continente africano.
Desconhecido para o grande público, Dangote é um verdadeiro gigante que além de [ostentar] uma fortuna bilionária, também é responsável por iniciativas em diferentes campos. Mas, antes de falar sobre ele é preciso ressaltar a importância de seus antepassados em especial seu bisavó Alhassan Dantata, nascido na cidade de Bebegi, na Nigéria no ano de 18[77]. Alhassan, vinha duma família muçulmana de comerciantes, que tinha um certo conforto até o falecimento do seu pai quando ele tinha apenas [8] anos de idade.
Além de perder o pai, o futuro empresário, também foi abandonado pela mãe junto com seus irmãos, sendo então criados por uma ex-escrava chamada Tata, cujo nome foi gravada no sobrenome pelo qual Alhassan passaria a ser conhecido, que em dialecto local significa filho de Tata. Apesar de ter encontrado um lar, a vida não era fácil, e desde cedo ele teve de trabalhar [duro] para sobreviver. Para completar pouco tempo, depois ele e seus irmãos foram capturados e feitos de escravos durante o período da guerra civil que devastou o país.
Após o fim do conflito ele foi libertado, mas percebeu que estaria por conta própria e destarte, passou a comercializar todo tipo de produto que conseguia. Inicialmente de forma consignada e depois com seu próprio stock. E de vender um produto ele passou a vender [2], [3] e foi multiplicando os seus recursos.
Nesse caminho, em [6] anos ele conseguiu em fim deixar a pobreza, mas queria mais; muito mais e a oportunidade apareceu quando ele percebeu; os vários europeus que abriram negócios e corporações pela Nigéria, poderia precisar de robustos stok’s de alimentos. A partir desse insight ele colectou uma série de nomes de fornecedores, que pudessem atender as demandas dos europeus, e dessa visão surgiu o negócio de intermediação, que ligava produtores e consumidores em diferentes locais e rotas.
O negócio começou extremamente pequeno, mas como havia uma grande procura, rapidamente o dinheiro começou a entrar e permitir melhorias continuas que se transformaram em uma rede comercial, que atendia várias cidades pelo país. Ao longo de todo caminho, Alhassan utilizava sempre a mesma fórmula; vivia de forma simples economizava o máximo que podia e o dinheiro guardado era totalmente realocado no negócio; fórmula que tornava possíveis saltos constantes em seu negócio.
O mais notável dele representava uma diferença enorme que tornou seu negócio altamente escalável. Enquanto, seus concorrentes utilizavam diferentes carroças em vários pontos dependendo, também de intermediários ela já começava a comprar sua própria frota de navios a vapor e a fama fez com que, uma companhia europeia chamada Royal Niger Company, fidelizasse com a empresa do nigeriano para que fossem feitas operações de exportação, que atenderiam vários negócios em diferentes países da Europa. Um negócio imensamente próspero, mas que fez com que o empresário pensasse criar sua própria companhia de exportação algo que, já mais saiu do papel por causa do excesso de burocracia nas regras impostas pelos países europeus, que preferiam aceitar empresas locais como negociantes.
Contudo, apesar do impedimento burocrático, até o final de sua vida em 19[55], Alhassan Dantata, ficou conhecido como o homem mais rico da áfrica Ocidental. Seus [5] filhos deram continuidade a trajectória de riqueza da família. Mas, a própria divisão em diferentes grupos fez com que, o dinheiro se espalhasse dando origem também a negócios em diferentes ramos [segmentos].
Posted on 26/09/2021 at 21:52 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 26/09/2021 at 21:07 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Nesta edição
Gás
+ $ para ser muito menor do que o previsto
+ Noruega diz elite corrupta comendo $
Guerra
+ exílado ruandês abatido
+ Frelimo pode reaprender lições de guerra de libertação?
+ Assuntos de geografia
+ Deslocados chegam a 745.000
+ Nyusi: Não celebrando o sucesso
+ Minas terrestres e IEDs sendo usados
Outros
+ Ajuda de halving britânico
===========================
As receitas de GNL de gás serão muito menores do que o previsto - e não por pelo menos 18 anos
Moçambique ganhará US$ 55 bilhões com gás natural liquefeito (GNL) no Cabo Até 2048, previu o Instituto Nacional de Petróleo (INP). Mas novos estudos sugerem que isso é totalmente irrealista, de acordo com um relatório de Zitamar (23 de setembro) baseado em uma pesquisa da OpenOil, uma empresa de análise de recursos com sede em Berlim. A OpenOil prevê que o GNL só gerará US$ 18 bilhões e não será lucrativo para a empresa nacional de hidrocarbonetos, ENH. Os preços do gás moçambicano estão ligados aos preços do petróleo, e se os preços do petróleo permanecerem mais altos, então a renda do GNL pode ser de US$ 28 bilhões - metade do que o INP prevê.
Durante os primeiros 20 anos, o governo receberá apenas US$ 7,2 bilhões. Isso porque os custos de exploração e desenvolvimento são "front-loaded" e as empresas só terão oficialmente lucro e começarão a pagar impostos quando esses custos forem recuperados, após 2040.
Os modelos são baseados nos dois projetos de GNL atualmente em desenvolvimento: o projeto liderado pela Total Energies mais próximo da costa (Área 1), agora parado, e a plataforma de GNL Flutuante de Corais ENI que deve estar em vigor no próximo ano (Área 4).
Eles usam projeções financeiras publicadas pelo governo e pelas empresas de gás. A ENH detém 10% e 15% de participação na Área 4 e Na Área 1, respectivamente, e tem emprestado dinheiro de parceiros de projeto para financiar sua participação acionária nos projetos. O Ministério da Economia revelou as taxas de juros que a ENH está pagando aos consórcios - 9%-13% para a Área 1 e 8,7% para a Área 4 - que são muito maiores do que o assumido no modelo: Isso reduz ainda mais a chance da ENH realmente lucrar com o Estado.
Finalmente, o gráfico abaixo de Zitamar (23 de setembro) mostra como as receitas projetadas só saltam a partir de 2040.
Mas é precisamente quando todas as previsões são de que os cortes das mudanças climáticas nos combustíveis fósseis realmente começarão a atingir a produção e o consumo. Isso, por sua vez, provavelmente atingirá os preços do petróleo. Então essa protuberância de lucro pós-2040 pode ser gravemente atingida.
O artigo zitamar (gratuito) está em: https://zitamar.com/the-great-gas-illusion-
Continue reading "Mozambique News Reports & Clippings 570 - 26 September 2021 por Joseph Hanlon" »
Posted on 26/09/2021 at 17:36 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Luis Nassiaca, ainda é Kuxakanema, o filme vai começar brevemente! Para além de dividir-se a Frelimo, também Moçambique vai se dividir!
Guebuza não vai aceitar ir a cadeia por uma dívida que ele julga que foi contraída para defender os interesses do Estado com o apoio da própria Frelimo! Guebuza disse a Comissão Parlamentar de Inquérito que se tivesse oportunidade de voltar a Chefiar o Estado moçambicano, estaria disponível para contrair uma nova dívida três vezes mais superior que esta! Guebuza é duro e teimoso por natureza, não costuma recuar perante as suas convicções!
Nyusi não vai aceitar ir a reforma como um simples cordeiro para ser caçado como um criminoso de guerra de tribunais em Tribunais, até ao TPI, após a perca do seu mandato! Makondes são duros por natureza e costumam pensar depois de agir!
Se a Frelimo não aceitar o Terceiro mandato para a proteção da imunidade do seu Presidente, o Nyusi vai proclamar a Independência de Cabo Delgado com o apoio de Paul Kagame e do Macron, Presidente Francês! Essa foi a razão pela qual as Tropas Ruandesas entraram em Moçambique, sem o Nyusi precisar do aval da Assembleia da República!
Nyusi, vai conseguir um determinado apoio dentro da própria Frelimo gananciosa, comprando a consciência de alguns camaradas por via do seu Primeiro Ministro SOMBRA, Dr Celso Correia, estratega em dossier's de ficar rico sem trabalhar e de financiar vitórias fraudulentas sem transparência eleitoral!
Cabo Delgado como Estado Independente, não vai morrer a fome porque possui vastas reservas de recursos minerais - só o gás do Rovuma, está classificado como a terceira maior reserva do mundo! Cabo Delgado como Estado Independente, não vai precisar do apoio do resto do País para sobreviver!
Essa é uma das razões da existência dos terroristas que até hoje, Moçambique como Estado, não está interessado em revelar quem são os mandantes morais destes terroristas e qual é o caderno de revindicação que está por detrás desta guerra!
Afinal a falta de capacidades de identificar a gênese e objectivos da guerra terrorista em Cabo Delgado, não foi derivada a incompetência do Governo da Frelimo! Era mesmo para justificar a requisição das tropas Ruandesas que em nome do socorro ao terrorismo, trazido por uma das alas da Frelimo, chegou o momento oportuno para Ruanda vir "legalmente" a Moçambique a fim de construir uma soberania de raíz para a futura Independência daquela Província!
Ruanda veio para ficar em Moçambique como uma força de defesa dos interesses da ala Nyussista e também como a força de pressão ao terceiro mandato do Nyusi, caso a Frelimo ainda querer continuar em manter a chamada UNIDADE Nacional!
Se o Nyusi não ganhar o terceiro mandato, pelo menos vai sobreviver como Presidente da nova República de Cabo Delgado, com o direito natural a imunidade! Dois países pequenos na África, vão se dar bem em jeito de Desenvolvimento moderno e Ruanda terá pelo menos uma colónia que lhe dá acesso ao mar e, este país do interior poderá construir uma linha férrea de alta velocidade entre Kigal e Pemba!
A Frelimo neste momento, não possui um exercíto com capacidades capaz de expulsar os Ruandeses, numa guerra de confontação aberta, pois em vias diplomáticas, Ruanda está em Moçambique por via da vontade singular do Presidente da República sem legitimação da Assembleia da República!
Foi por isso que desde do primeiro dia que o conflito de Cabo Delgado, eclodiu, o Nyusi nunca teve confiança com o Exército Republicano de Moçambique, tendo até recorrido as Forças Policiais para combater um criminoso militar e não um bandido delinquente na Sociedade Civil, ganhando tempo para o crescimento das actividades terroristas para a justificação da intervenção das tropas estrangeiras em Moçambique!
Só a recepção do Presidente do Ruanda, hoje em Pemba, que vem a Moçambique, totalmente fardado, essa é uma pura mensagem indirecta que Kagame não veio simplesmente visitar os seus militares, mas sim veio transmitir uma mensagem de fidelidade e Força ao seu anfitrião!
Nyusi, não foi a Assembleia Geral das Nações Unidas, afinal porque tinha o plano de exibir a sua costela Militar aliada ao feroz Exército Ruandês! Aparecendo pela primeira vez em público bem fardado e deixar a seguinte mensagem para os seus adversários internos : NÃO TENHO MEDO DE VOCÊS e se for necessário até posso não ganhar o terceiro mandato, mas ninguém vai me tocar!...
(Recebido via WhatsApp)
Posted on 26/09/2021 at 11:44 in Opinião | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 26/09/2021 at 11:29 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
O governo da Índia fez exatamente o oposto diamétrico: continuou a ser um espectador vocal. Goeses começaram a tomar as coisas em suas próprias mãos.
-- Trecho do texto revisado do livro Patriotismo em Ação: Goans in India's Defense Services por Valmiki Faleiro, publicado pela primeira vez em 2010 por 'Goa,1556' (ISBN: 978-93-80739-06-9). Edição revisada aguarda publicação.
Posted on 26/09/2021 at 11:22 in Goa, Índia, História | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 25/09/2021 at 23:48 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 25/09/2021 at 21:28 in RADIO - TV | Permalink | Comments (2)
Reblog
(0)
|
|
Por Francisco Nota Noisés
DDR a escorregar ajuda Mariano Nhongo?
O tal processo dito de paz entre Felipe Nyusi e Ossufo Momade não foi uma medida que foi tomada para o bem do povo moçambicano. Para Nyusi, era uma medida com a intenção de estrangular a Renamo e para o amigo dele Ossufo Momade era um passo para se enriquecer e para meter mais dólares do seu amigo Mirko Manzoni, o tal representante de António Guterres das Nações Unidas, para engrossar o seu bolso e avolumar mais e mais o tamanho da sua barriga.
Porque é que a Frelimo teria que temer uns homens velhos e caducos e não armados, que eram jovens aquando da guerra civil uns 30 anos atras e estão agora nos seus 50 e 60 anos e que fazem as suas vidas nas machambas nas regiões onde eles tinham as suas bases durante a guerra civil?
Tais homens não tem a força nem a energia para qualquer serviço militar que seja e muito menos para uma guerra de guerrilha em que tudo depende do esforço dos homens. O próprio Mariano Nhongo apercebeu-se deste facto quando a sua força original composta de tais velhotes teve dificuldades de empreender sacrifícios duros tais como passar a fome e fazer marchas longas, as vezes do Rovuma ao Maputo, com bagagens nas costas, nas cabeças e armas nos ombros e nas mãos.
Tive o difícil prazer de ter marchado a pé com tais homens da Zambézia, passando por Tete, para Sofala numa distância de mais de 500 kms de ida e volta a Zambézia em condições de quentura que fazia derrotar a pele do diabo e de cheias durante a volta de Sofala por Tete a Zambezia. Depois de volvido mais de 30 anos, eu teria que pensar duas vezes antes de empreender uma marcha semelhante.
Tudo leva a crer que Nhongo tem estado a recrutar e a treinar jovens para o desafio duma nova guerra com a Frelimo. Trata-se de jovens que a Frelimo nao consegue impedir que se aliem a Junta Militar e sao as pessoas que o governo caduco de Maputo devia temer e não aqueles velhotes caducos que se apresentam sem armas. Até então o regime terrorista da Frelimo ainda não conseguiu mostrar montões de armas que aqueles que ele disse se apresentaram e trouxeram consigo.
Isto leva a crer que os homens que a Frelimo mostrou como sendo velhotes da Renamo a ser entregue a Frelimo pelo traidor Ossufo Momade ou por André Magibire não passam de alguns vagabundos e maltrapilhos recrutados para se exibirem como antigos guerrilheiros da Renamo. E onde estão os velhotes? Estão lá nas suas machambas a depender do que a terra possa lhes dar.
Posted on 25/09/2021 at 12:13 in Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Vejam https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2015/09/manu-disparou-primeiro-tiro-e-não-a-frelimo-em-agosto-de-1964.html
(Retirado da série A GUERRA da RTP)
Em Tempo: Vejam tudo em Moçambique para todos: Chai - 25.09.64 (blogs.com)
Posted on 25/09/2021 at 11:36 in A GUERRA de Joaquim Furtado(RTP), Chai - 25.09.64, História | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 25/09/2021 at 11:28 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 25/09/2021 at 11:24 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Por Mia Couto
Obrigado por me receberem neste encontro. Parabéns aos organizadores destas Jornadas. Moçambique pode ter orgulho na sua intervenção face à COVID 19. Conheço muitos países que se reclamam ricos e desenvolvidos que não foram capazes de sujeitar os interesses políticos e partidários às razões da ciência. Os governantes moçambicanos escutaram os cientistas e seguiram os seus conselhos. E isso é uma tripla vitória: para a ciência, para a governação e para o país. Seria bom que para outros assuntos os dirigentes do país voltassem a aceitar os conselhos da ciência, da arte e da cultura. Venho falar-vos não como biólogo, mas como escritor.
E como escritor, fascina-me o fenómeno do esquecimento. Tenho, para mim, que o esquecimento nem sempre resulta de um lapso. A maior das vezes é uma construção narrativa. Quando nos esquecemos, nós raramente falhamos. Raramente tropeçamos no vazio. Em vez disso, o que acontece é que nós construímos uma outra narrativa por baixo da qual enterramos os tempos que nos causaram medo, enterramos os episódios em que não fomos vencedores. Somos dotados de uma amnésia selectiva que nos desvincula dos grandes sofrimentos.
Às vezes, e isso é o mais triste e mais comum, não existe uma narrativa de substituição. Esquecemos porque, pura e simplesmente, regressamos à nossa velha rotina. Em pouco tempo somos devorados por um quotidiano de pequenas crises e grandes sobrevivências. Mais cedo do que pensamos, voltará a acontecer um outro desastre que nos irá, uma vez mais, apanhar de surpresa. Estaremos, de novo, improvisando respostas de emergência. Estaremos, uma vez mais, desprevenidos perante o previsível. É pena que assim seja.
Na realidade, a lembrança é uma espécie de vacina: prepara nos para lidar com algo que reconhecemos como já vivido. Eu trago uma pergunta simples para esta sessão. E a pergunta é a seguinte: como é que daqui a uns anos iremos recordar a presente pandemia? Essa pergunta pode ser formulada de forma mais directa: será que, depois da COVID 19, vamos criar o novo normal ou vamos regressar ao velho anormal? A melhor maneira de imaginar o futuro depois da COVID 19 é lembrar como, nas anteriores pandemias, a promessa de um novo tempo foi ou não foi cumprida. Pode-se fazer uma pergunta simples: quem ficou a ganhar na longa lista das pandemias: foi a memória ou o esquecimento? Façamos um rápido balanço. Vou saltar por cima das incontáveis pandemias que assolaram a humanidade. E vou escolher apenas a gripe espanhola que, segundo a OMS, continua a ser o maior desastre da história da saúde humana.
Vale a pena, pois, revisitar o ano de 1918, o ano da chamada Gripe Espanhola. Em três surtos sucessivos a Gripe Espanhola matou em todo o mundo 50 milhões de pessoas apenas num ano (dez vezes mais do que a COVID 19 matou em dois anos). Esta pandemia veio junto com a Primeira Guerra Mundial que causou a morte de outras 38 milhões de pessoas. Os governos europeus decidiram esconder a realidade brutal desta doença para não desmoralizar nem os soldados na frente de combate nem as famílias que esperavam que esses soldados voltassem a casa.
O nome "Gripe Espanhola" não vem do local onde teve início o contágio, mas sim do facto de a imprensa espanhola ter dado especial atenção à doença. A Espanha não estava envolvida na guerra, a imprensa de Espanha não sofria de censura em relação à doença. Se estamos a falar em esquecimento é preciso começar por dizer que a maior parte dos médicos que tratavam os doentes da Gripe Espanhola em 1918 já se tinham esquecido da uma outra pandemia que vinte anos antes tinha atingido gravemente a Europa. Nessa altura, em princípios dos anos de 1890, os hospitais europeus ficaram superlotados de pacientes atingidos pela chamada Gripe Russa.
Os europeus mais pobres que, naquela altura, emigraram em massa para os Estados Unidos da América foram acusados de trazer essa doença para o chamado Novo Mundo. É curioso como os países se esquecem da sua própria história e hoje a maior parte dos que protestam contra a migração são filhos e netos de emigrantes. O drama da gripe espanhola não ocorreu apenas na Europa. Curiosamente, a Gripe Espanhola foi escondida pela mesma razão que a fez disseminar pelo mundo: a Primeira Guerra Mundial. Milhares de soldados de todas as geografias foram transferidos para outros continentes. E as consequências foram explosivas. Só na Índia, 17 milhões de pessoas morreram. Em África dois por cento da população desapareceu. Na África do Sul a história da Gripe Espanhola está bem registada.
Em Setembro de 1918 dois navios de guerra vindos da Inglaterra chegaram a Cape Town transportando 2000 soldados sul-africanos negros. Esses soldados estavam a ser repatriados depois de passarem um ano nos campos de batalha de França e da Bélgica. Actuavam apenas em serviços de apoio logístico já que a lei sul-africana da altura proibia os negros de usar armas. Algumas dezenas desses soldados vinham infectados e foram encaminhados para as suas terras de origem.
Posted on 24/09/2021 at 23:24 in Opinião, Saúde | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 24/09/2021 at 23:19 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Grupos armados atacaram na quinta-feira (23.09) aldeias no sul da província de Cabo Delgado, provocando pelo menos quatro mortos. Um autocarro que de manhã tinha transportado militares foi alvejado, mas não há vítimas.
As zonas atingidas, nos distritos de Quissanga e Meluco, ficam distantes das áreas em que as tropas de Moçambique com apoio do Ruanda e da missão da África Austral têm anunciado reconquistas de território e desmantelamento de bases rebeldes, situadas a nordeste da província.
Um residente da aldeia de Lindi disse à agência Lusa ter testemunhado a chegada de elementos armados desconhecidos que, na quinta-feira (23.09), pelas 17 horas, queimaram casas e viaturas e que o levaram a fugir para Ancuabe. Durante a ação, viu pelo menos uma pessoa ferida, sendo que vizinhos que esta sexta-feira (24.09) se juntaram em Ancuabe relataram a morte de uma criança e três adultos.
Fonte das forças locais disse à Lusa que na mesma região, em Iba, distrito de Meluco, houve uma emboscada por desconhecidos contra um veículo de caixa aberta de transporte de pessoas e bens.
O ataque aconteceu ao pôr-do-sol, pouco depois das 17 horas numa estrada de terra batida e provocou dois feridos, internados no hospital de Meluco, sendo um deles uma mãe que levava ao colo um bebé de seis meses.
Veículo atacado
Segundo a mesma fonte, um autocarro que na quinta-feira (23.09) de manhã tinha transportado militares de Pemba para Macomia, vila no centro da província, foi alvejado quando regressava vazio para a capital provincial.
O veículo foi atacado já durante a noite, na Estrada Nacional 380 (única via asfaltada que liga o norte ao sul de Cabo Delgado), junto a Namoja, perto do rio Montepuez, numa faixa adjacente aos ataques anteriores. O veículo não parou, conseguindo chegar a Pemba para ser reparado.
Apesar das tentativas, a Lusa não conseguiu obter esclarecimentos por parte das autoridades de defesa e segurança moçambicanas.
Cabo Delgado é uma província rica em gás natural, mas alvo de ataques armados desde 2017, sendo alguns reclamados pelo grupo extremista "Estado Islâmico".
O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, segundo as autoridades moçambicanas.
Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda, a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de insurgentes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.
DW – 2409.2021
Posted on 24/09/2021 at 21:12 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 24/09/2021 at 21:04 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Neste artigo, o almirante aposentado da Marinha dos EUA Gary Roughead argumenta que as capacidades fornecidas pela Privinvest são uma base adequada para começar a atender às necessidades de Moçambique e melhorar significativamente a segurança marítima, o crescimento econômico e a capacidade industrial de construção naval e reparo de navios para o país.
TECNOLOGIA, geopolítica e economia devolveram o Litoral da África Oriental a uma área de importância estratégica, concorrência e consequência. A região tinha sido um destino há muito tempo para comerciantes do Oriente Médio e depois da Europa e, até a abertura do Canal de Suez, o Canal de Moçambique era a rota preferida do Atlântico para portos no Oceano Índico. Mercados africanos, reservas de energia comprovadas e minerais procurados, e áreas de pesca abundantes estão atraindo investidores para a região, particularmente desde 2011.
Moçambique, com reservas significativas de gás comprovadas offshore e as 43rd maior zona econômica exclusiva (ZEE) é uma nação marítima legítima de grande riqueza potencial. Em 2016, o FMI considerou a perspectiva econômica de Moçambique robusta. Essa avaliação decorre de estimativas muito grandes de reserva de gás natural conhecidas em 2011 e reforçadas nos anos seguintes. Os desafios de segurança marítima nas proximidades, particularmente a pirataria, eram dignos de notícia e reais. Com uma grande ZEE e potencial riqueza, a ROM investiu significativamente em nova segurança marítima e pesca comercial e capacidade de construção naval industrial. Empreendeu essa iniciativa com infraestrutura marítima mínima, poucos marinheiros profissionais, e sem o envolvimento direto de suas forças armadas.
Moçambique seguiu uma solução integrada e adquiriu uma gama de capacidades da Privinvest que incluíam locais de radar de reconhecimento de domínio marítimo (MDA), centros de operação, embarcações de patrulha, aeronaves, um navio de manutenção à tona e embarcações de pesca. Foram incluídos melhorias na base operacional, instalações de construção naval e reparos de navios, instalações e programas de treinamento, e dois anos de suporte de manutenção e dois anos de fornecimento de peças sobressalentes. Além disso, a Privinvest transferiu a propriedade intelectual do projeto de cada classe da patrulha e embarcações de pesca para o governo.
As capacidades fornecidas pela Privinvest são uma base adequada para começar a atender às necessidades da ROM e aumentar significativamente a segurança marítima, o crescimento econômico e a capacidade industrial de construção naval e reparo naval para Moçambique. Estes incluem uma mistura de embarcações de patrulha com projetos modernos e impressionantes e características operacionais, resistência e velocidade. Além disso, desenvolver uma indústria pesqueira indígena com ênfase na pesca de atum para se beneficiar de estoques abundantes de atum disponíveis é uma boa administração e bons negócios. A transferência da propriedade intelectual para Moçambique proporciona a Moçambique uma oportunidade única de poder desenvolver uma capacidade de construção naval e reparo naval indígena. As instalações de reparo do estaleiro e do navio proporcionaram ainda mais que isso.
Com um esforço conjunto, a propriedade intelectual e a propriedade imobiliária podem se combinar em uma fonte de receita e uma oportunidade de liderança para Moçambique entre outras nações costeiras africanas que desejam adquirir como capacidade marítima e fazê-lo a partir de uma fonte africana. No entanto, o programa integrado foi cercado pelos desafios organizacionais e burocráticos de Moçambique e, principalmente, pela falta de uma estratégia viável de capital humano para fornecer um número adequado de pessoal para treinar para operar e manter os navios. Consequentemente e, infelizmente, a capacidade marítima entregue, abrangente e integrada é moribunda.
O Ambiente Marítimo da África Oriental
Tecnologia, geopolítica e economia devolveram o litoral da África Oriental a uma área de importância estratégica, concorrência e consequências. Os habitantes costeiros da região há muito dependem do mar para sustento. Durante séculos, comerciantes do Oriente Médio foram atraídos para os assentamentos ao longo da costa que se estende desde Mogadíscio, Somália até a Baía de Sofala, em Moçambique. As riquezas do continente africano e os ventos das monções tornaram as viagens relativamente eficientes, seguras e economicamente valiosas.
A exploração europeia e o subsequente comércio do hemisfério europeu e ocidental com as localizações do Oceano Índico somaram-se à atividade marítima no Canal de Moçambique, o corpo d'água entre a costa de Moçambique e Madagascar. Esse canal permaneceu a rota de comércio preferida e mais segura no oceano Índico ocidental até a abertura do Canal de Suez em 1869. Com a abertura do Canal de Suez e o extraordinário tempo que o Canal economizou em viagens entre a Europa e o Oceano Índico, o comércio marítimo intercontinental ao longo da costa leste africana diminuiu significativamente, com exceção do comércio local e navios muito grandes para passar pelo Canal de Suez.
Continue reading "Uma análise da segurança marítima de Moçambique(2019)" »
Posted on 24/09/2021 at 19:11 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, recebeu nesta sexta-feira, 24, em Pemba, na província de Cabo Delgado, o seu homólogo do Ruanda, Paul Kagame, para uma visita de dois dias, em que a luta contra os insurgentes no norte do país domina a agenda das conversas da visita
A Agência de Radiodifusão do Ruanda informou no Twitter que Kagame irá encontrar-se com elementos das Forças Armadas e da polícia "enviados a Cabo Delgado para restaurar a paz".
Uma nota da Presidência de Moçambique acrescenta que os dois presidentes irão analisar temas de "assuntos de interesse comum, da região e do continente"
O contingente ruandês de cerca de mil homens chegou a Cabo Delgado em Junho para ajudar as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique a combater os insurgentes e tem anunciado a libertação de algumas aldeias que estavam nas mãos dos terroristas.
Em Julho, chegou a Força em Estado de Alerta da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) que entrou no terreno a 9 de Agosto.
VOA – 24.09.2021
Posted on 24/09/2021 at 17:30 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Os residentes de vários locais falam de novos ataques. Até ao momento não há qualquer confirmação ou comentário por parte das autoridades
Um grupo armado protagonizou uma série de ataques em quatro aldeias do distrito costeiro de Quissanga provocando a morte de mais de 15 pessoas e destruição, por fogo posto, de palhotas e viaturas, relataram à VOA nesta sexta-feira, 24, várias fontes locais.
Na quinta-feira, 23, um grupo armado ligado aos insurgentes locais, conhecidos por Al-shaabab, atacou a aldeia Lindi, e queimou várias palhotas e viaturas de particulares na aldeia remota de Quissanga.
Horas antes, na mesma aldeia, o grupo tinha emboscado uma viatura de transporte de passageiros de caixa aberta e os disparos provocaram a morte de duas pessoas no local e outras duas escaparam com ferimentos.
“Estamos mal aqui, ontem atacaram Lindi e mataram pessoas lá”, disse à VOA, Jamal Omar, um morador da aldeia
Na segunda-feira, 20, o grupo filiado ao Estado Islâmico atacou e matou a tiros sete pessoas na aldeia Tapara, uma zona não distante da área onde as tropas de Moçambique e Ruanda anunciaram grandes avanços em meados deste mês.
Já no sábado, 18, outras cinco pessoas foram mortas na lagoa de Bilibiza, quando se encontravam a pescar. As pescas no mar foram proibidas pelas forças estatais, supostamente para controlar o movimento dos insurgentes que estão sendo expulsos das matas densas do sul de Mocímboa da Praia e norte de Macomia.
Na semana passada, na noite de quinta e sexta-feira uma investida do grupo fez igualmente cinco mortos na aldeia de Namaluco, provocando a fuga de várias pessoas que tinham regressado a aldeia, após o anuncio das autoridades moçambicanas para o regresso seguro da população.
“Esta semana estamos mal, em Bilibiza mataram pessoas e passaram até Lindi ontem, queimaram e mataram pessoas, atacaram um carro (transporte de passageiros) perto de Metuge”, o distrito que acolhe o maior numero de deslocados da insurgência em Cabo Delgado, frisou, Jamal Omar.
A VOA contactou sem sucesso a Polícia em Cabo Delgado e o Ministério de Defesa Nacional (MDN) não respondeu de imediato ao nosso pedido de comentários.
O distrito de Quissanga foi capturado e sitiado por grupos de insurgentes em Abril de 2019, e foi recapturado pelas forças estatais e o comandante geral da Policia o regresso seguro da população com o apoio das forças do Ruanda e da SADC que actuam no terreno.
“Por causa deste ataque de ontem alguns carros de transportes de passageiros que seguiam para Macomia foram impedidos de seguir viagem”, supostamente porque as forças estão a “vasculhar” a região, disse à VOA Adali José, um outro morador local.
O conflito em Cabo Delgado já provocou mais de 3.100 mortos, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED, na sigla inglesa, e mais de 820 mil deslocados, segundo as autoridades moçambicanas.
VOA – 24.09.2021
Posted on 24/09/2021 at 17:23 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 24/09/2021 at 16:46 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Antigo negociador da RENAMO lembra que uso de minas em combate é típico de guerrilhas. Raúl Domingos teme silêncio do grupo armado em Cabo Delgado: "Precisamos estar atentos porque podem voltar ao ataque com mais força".
Recentemente o projeto de registos sobre conflitos armados ACLED e alguns jornais reportaram o uso de engenhos explosivos por parte dos insurgentes em Cabo Delgado, embora o ministro da Defesa de Moçambique, Jaime Neto, diga que desconheçe o assunto.
Antes da intensificação da ofensiva militar na província no norte de Moçambique, graças ao reforço de forças externas do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), não havia relatos de uso de minas antipessoais. Raúl Domingos, antigo negociador-chefe da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), comenta em entrevista a DW África sobre o novo "modus operandi" dos insurgentes.
DW: Acha que a novidade no uso de minas visa essencialmente alvos militares?
Raúl Domingos (RD): Em primeiro lugar, eu acho que é uma atitude de defesa da própria força dos insurgentes, que tem estado a atuar como um [grupo armado de] guerrilha. Usar minas é uma forma de ataque e que se consubstancia em forma de defesa. Uma forma de se proteger é usar minas para impedir o avanço das forças terrestres motorizadas. Não tenho muitas informações sobre o tipo de mina que estão a usar, mas acredito que seja antitanque e antipessoal. Isso é típico de uma força de guerrilha.
DW: Entretanto, uma força extremista como a que está a atuar em Moçambique não tem como "modus operandi” o uso de minas...
RD: Isso leva a uma outra reflexão: que força é essa que está a operar em Moçambique? É efetivamente aquilo que observamos chamar de terrorismo ou o terrorismo foi uma forma usada inicialmente para trazer um impacto sobre a presença dessa força no terreno? Efetivamente se trata de uma força de guerrilha que tem a participação da juventude local de Cabo Delgado.
Se recordarmos também no passado, os guerrilheiros da RENAMO tiveram vários donos. Peritos armados, agentes de antissemitas e instrumentos do apartheid. Isso até que em 1990 os tais "bandidos armados" estavam a sentar na mesa de negociações com o governo. Hoje, os bandidos armados estão no Parlamento a discutir o desenvolvimento de Moçambique. Portanto, esta situação em que estamos hoje a viver nos remete a uma grande reflexão: Que tipo de forças estamos a enfrentar?
DW: Acredita que essa prática nova dos extremistas pode ser "sol de pouca dura", se considerarmos o cerco que está a ficar cada vez mais apertado com a presença de forças estrangeiras em Cabo Delgado?
RD: Tenho dificuldades de responder a essa pergunta, porque não tenho muita informação sobre a atividade militar que está a acontecer no terreno. Não sei o nível de cerco que estamos a falar porque a costa é muito grande. Se calhar, estamos a falar do cerco em Cabo Delgado enquanto eles podem receber esse abastecimento em outros cantos da nossa costa e, por via terrestre, as minas chegarem até às bases em Cabo Delgado. O facto é que uma força de guerrilha tem várias táticas. Ela pode se espalhar e, para frente, ouvirmos sobre ações em outros cantos do país.
DW: Essas forças aparentemente estão numa situação de letargia. Parece-lhe que podem voltar ao ativo com a saída das forças estrangeiras do norte?
RD: Essa é uma outra tática. Quem aprendeu sobre táticas de guerrilha, leu sobre Mao-Tse-Tung, sobre Sun Tzu, que são os clássicos sobre guerras de guerrilha, sabe muito bem que quando estamos nessa situação de letargia é quando devemos nos preocupar mais. Isso porque não sabemos o que eles estão a fazer e onde é que estão. Quando há combates e ataques, conseguimos localizar. Mas quando há um silêncio, precisamos estar mais atentos e mais preocupados porque podem voltar ao ataque com mais força.
DW – 24.09.2021
Posted on 24/09/2021 at 16:38 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Mariano Nhongo diz que ataque com dois mortos em Muanza mostra que o grupo dissidente da RENAMO "ainda existe". Líder da autoproclamada "Junta Militar" diz que ataque foi realizado por pessoas que apoiam o movimento.
O líder da autoproclamada "Junta Militar" da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Mariano Nhongo, disse esta sexta-feira (24.09) que o ataque de duas semanas atrás a Muanza, que matou duas pessoas, mostra que o movimento dissidente continua ativo.
"Passaram quatro a cinco meses" desde que "a Frente de Libertação de Moçambique [FRELIMO, partido no poder], assim como Ossufo [Momade, presidente da RENAMO] cantavam que já não há mais 'Junta Militar'", afirmou. "Então, nós tínhamos de desmentir" e mostrar "que ainda existe", referiu numa conversa telefónica de parte incerta com jornalistas na cidade da Beira.
Questionado sobre se tal é uma aceitação implícita da autoria do ataque, Nhongo referiu que os autores "não são da Junta Militar", mas "podem ser pessoas que querem ajudar" o movimento dissidente, atuando a título "particular"
"Se alguém não é amado, o descontentamento enche. Fica muito descontentamento, cada qual fala e faz o que quer", acrescentou.
Exigências mantidas
Segundo Nhongo, mantêm-se as exigências para o Governo "aceitar o que a Junta Militar quer", caso contrário, "pessoas em particular podem fazer aquilo", ou seja, os ataques contra civis.
A 9 de setembro, dez homens armados mataram duas pessoas e feriram outras duas durante um assalto a um estabelecimento comercial no distrito de Muanza, província de Sofala, no centro do país.
Os assaltantes estavam munidos de armas de fogo e catanas e apoderaram-se de alimentos e outros bens.
A polícia atribuiu a autoria do ataque à "Junta Militar", anunciando uma perseguição para captura dos seus elementos.
O grupo discorda dos termos do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) decorrente do acordo de paz assinado em agosto de 2019 entre a RENAMO e o Governo.
Aos antigos guerrilheiros, agora dissidentes do maior partido da oposição, é desde então atribuída a autoria de vários ataques armados contra alvos civis e das Forças de Defesa e Segurança (FDS), matando cerca de 30 pessoas.
DW – 24.09.2021
Posted on 24/09/2021 at 16:28 in Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
EUREKA por Laurindos Macuácua
Cartas ao Presidente da República (76)
Sabe, Presidente, preferiria estar errado, mas não vejo sinceridade no conteúdo dos que dizem que o senhor está disposto a fazer de tudo para concorrer a um terceiro mandato. Eu acho que a acontecer, seria uma temeridade. Como pode?
Por que cargas de água um partido como a Frelimo deixaria isso acontecer? O Presidente até aqui ainda não se curvou no altar do purgatório para espiar os seus pecados. E não são poucos. Decisões erráticas, promessas não cumpridas, além de até aqui-segundo mandato- não perceber muito bem quais são as atribuições de um chefe de Estado.
Continua perplexo!
Se o Presidente, de facto, concorresse e viesse a ganhar- de livre e justa -, diria que nestes últimos dez anos, o povo moçambicano foi assolado por uma epidemia da ignorância: emburrecemos na última década!
Se os congoleses são sistematicamente assolados pela ébola; nós, os moçambicanos, temos a burrice! É que os erros que o Presidente vem cometendo desde o primeiro mandato, ofuscam o pouco que conseguiu. É um verdadeiro compêndio de aberrações.
O Presidente é citado como tendo feito parte desta vergonha que se chama dívidas ocultas- e nunca se explicou ao povo que o elegeu; lidou mal com a questão de Cabo Delgado; continua lidando mal com a questão do endividamento do País e com o acordo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos homens residuais da Renamo- e ainda chama ao que assinou com o Ossufo Momade de Acordos de Paz Definitiva (?).
Desde o início, com o seu negacionismo, o Governo minimizou a gravidade da guerra em Cabo Delgado. Tripudiou sobre ela. Fez pouco caso das centenas de moçambicanos que eram degolados pelos “jihadistas”. Agia como se tivesse uma garantia secreta que só estalando os dedos tudo voltaria ao normal.
Quando indagado sobre o número de mortos em Cabo Delgado, o Presidente minimizava e até distanciava-se dos argumentos dos pesquisadores sobre as motivações dos extremistas.
Para falar a verdade, o Presidente até aqui não tem um plano concreto sobre o que será de Cabo Delgado no pós-guerra! Vê-se que ainda continua a titubear. Não tem nada claro!
Não restam dúvidas hoje – quando a Nação alquebrada pelo demolidor número de pobres, cai desolada – sobre a falta de clareza na política desenvolvimentista do seu Governo.
O Presidente parece alimentar algum tipo de obsessão funesta e singular de desprezo ao pobre povo. Até o chama de “patrão” só para o imbecilizar.
Foi o Presidente, no topo da hierarquia de decisões de Estado, quem retardou a vinda de militares de países vizinhos para nos ajudarem no combate aos “jihadistas”, levando nossos irmãos moçambicanos a morrerem por fome, doença…a vida em Cabo Delgado colapsou de uma forma sem precedentes.
Foi o Presidente quem repudiou dos sistemáticos apelos para que abrisse as portas para a entrada de auxílio no País. Politizou a guerra enquanto a população era dizimada como cães em Cabo Delgado. E quer um terceiro mandato?!
Depois de um infindável rosário de decisões abomináveis do seu Governo? Eu devo estar são neste País de loucos! Não dizia o poeta que em Moçambique a única forma de liberdade que se conhece é a loucura?
DN – 24.09.2021
Posted on 24/09/2021 at 16:15 in Opinião | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Grande parte da nossa dívida foi contraída para a execução de projectos de investimento cuja prioridade é absolutamente discutível” e que “são incapazes de gerar lucros para se autossustentarem
O Fórum de Monitoria da DíÍvida (FMO), uma coligação de organizações não-governamentais moçambicanas, anunciou o arranque de uma campanha sobre as implicações da dívida pública na vida da população que vive, “na maioria, com menos de um dólar por dia”.
“Durante 30 dias, o FMO vai publicar trabalhos em vídeo e artigos para sensibilizar os moçambicanos sobre a dívida e suas implicações”, lê-se em comunicado a que o Redactor teve acesso.
A organização refere que, “nos últimos cinco anos, a dívida pública moçambicana cresceu de forma galopante, mudando de estrutura, de uma composição predominantemente concessional para não-concessional”.
“Grande parte da nossa dívida foi contraída para a execução de projectos de investimento cuja prioridade é absolutamente discutível” e que “são incapazes de gerar lucros para se autossustentarem”, acrescenta.
Por outro lado, fica condicionada a capacidade de “investimento em setores sociais, saúde, educação, água e saneamento, proteção social” e não há maior distribuição de riqueza “a ponto de contribuir para a resolução dos principais problemas de pobreza no país”, como a fome, desnutrição crónica, falta de acesso a água potável e saneamento, destaca.
O ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, disse durante a discussão do Orçamento do Estado de 2021 que a dívida pública de Moçambique ascende a 12.370 milhões de dólares norte-americanos.
A maioria, 9.850 milhões de dólares norte-americanos são dívida externa e o restante é dívida interna, obtida através de títulos do tesouro com juros elevados.
Uma parte de 44% da dívida externa diz respeito a empréstimos por instituições multilaterais (como o Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento).
Quanto ao resto, cerca de 2.000 milhões de dólares norte-americanos são devidos à China, sobretudo pela construção da via circular e da ponte suspensa sobre a Baía de Maputo, bem como as estradas a sul.
Maleiane disse que é um investimento que vai ser pago com portagens, mas sem detalhar as contas e o tráfego existente.
De fora do total da dívida pública moçambicana, o ministro deixou as garantias estatais prestadas a duas empresas do escândalo das dívidas ocultas, a Proindicus e a MAM (Mozambique Asset Management), cuja nulidade o Estado procura em processos em curso em instâncias internacionais. Das dívidas não declaradas de 2,7 mil milhões de dólares norte-americanos, Moçambique honrou a parcela de 900 milhões de dólares norte-americanos que diz respeito à reestruturação de ‘eurobonds’ que deviam ter financiado a empresa pública de pesca Ematum.
REDACTOR – 24.09.2021
Posted on 24/09/2021 at 16:01 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
DIALOGANDO
por João CRAVEIRINHA
[email protected]
A Propósito de Chai ou Onda de Ressentimento Colonial?
Much Ado About Nothing – Tanto Tumulto por Nada (peça de William Shakespeare, Poeta e dramaturgo inglês – 1564/1616)
Ultimamente em Moçambique e em certos meios portugueses em Portugal (obviamente) e no mundo, tem surgido o questionar da veracidade do início da luta armada de Libertação Nacional em 25 Setembro 1964 como que a retirar toda a legitimidade Histórica da efeméride. A questão nos moldes em que tem sido abordada torna-se perigosa em termos de identidade nacional sobretudo para as gerações das crianças moçambicanas futuros adultos da Nação.
Todos sabem que os americanos apoiaram o colonialismo português dentro da perspectiva do combate ao dito “terrorismo” africano. Por tal se torna insuspeita qualquer análise militar americana quando esta confirma o ataque a CHAI. As Forças Armadas americanas através da sua espionagem militar estavam informadas pelo próprio exército português do que se passava no terreno…” Atentamente a D.I.A – Defense Intelligence Agency – a contra inteligência militar norte – americana (e o G.R.U – contra inteligência militar soviética dos russos) …acompanhavam os movimentos de libertação africanos devido à movimentação de armamento de guerra para Tanzânia e Zâmbia. São as ligações perigosas dos tempos da guerra-fria (quente)!”…in DOSSIER (5) TOUPEIRAS NA FRELIMO; A PIDE, A CIA, O MI 6, O KGB – crónica publicada em 2003/2004, de autoria de João Craveirinha.
No texto de hoje temos uma fonte insuspeita de um analista militar – o Major Lance S. Young da USAF (Força Aérea norte - americana) no seu estudo “Mozambique's Sixteen-Year Bloody Civil War - CSC 1991”-, Os Dezasseis Anos da Sangrenta Guerra Civil de Moçambique (em inglês americano): …”On 25 September 1964, FRELIMO solders, with logistical assistance from the surrounding population, attacked the administrative post at Chai in Cabo Delgado Province. This raid marked the beginning of the armed struggle against the colonial regime. FRELIMO militants were able to evade pursuit and surveillance by employing classic guerrilla tactics: ambushing patrols, sabotaging communication”… (5:84)”… - AUTHOR Major Lance S. Young, USAF - CSC 1991, (link)…
…http://www.globalsecurity.org/military/library/report/1991/YLS.htm
Tradução livre: (Em 25 Setembro 1964, soldados da FRELIMO, com assistência logística da população vizinha, atacaram o posto administrativo de Chai na Província de Cabo Delgado. O ataque marcou o início da luta armada contra o regime colonial. Os militantes da FRELIMO foram capazes de levar a cabo acções de reconhecimento, perseguição, evasão, empregando tácticas de guerrilha clássica: emboscando patrulhas, sabotando comunicações)
… Mais adiante: …” and making hit-and-run attacks against colonial outposts before rapidly fading into accessible backwater areas”... (e efectuando ataques de bate-foge contra os postos avançados coloniais e rapidamente desaparecendo por entre as terras acessíveis em água) … Mais adiante o “military report” enfatiza que: -
…”At the war's outset, FRELIMO had little hope for a military victory; its hope lay in a war of attrition to compel a negotiated independence from Lisbon. The goal of FRELIMO was to make the war so costly that eventually Portugal would withdrawl, a goal made difficult by loans from the United States and West Germany and arms from NATO to Portugal.(4: 187)”…
Tradução: (No princípio da guerra, A FRELIMO tinha pouca esperança numa vitória militar; a sua esperança residia numa guerra de desgaste compelindo Lisboa a negociações para a independência.
O objectivo da FRELIMO era o de tornar a guerra tão dispendiosa forçando eventualmente Portugal a retirar-se, um objectivo difícil de atingir devido aos empréstimos [financeiros] dos Estados Unidos e da Alemanha [Federal] e em armas através da OTAN a Portugal). O relatório realça o facto de apesar de não ter havido derrota militar, os custos muito elevados financeiros e em vidas, custaria a guerra a Lisboa. …” But the expense in blood and treasure, notmilitary defeat, cost Lisbon the war; its army was never destroyed on the battlefield, although some of its officers were converted to FRELIMO's revolutionary social goals for Portugal.(4:187&188)”…e termina afirmando que o exército [português] nunca foi derrotado no terreno, no entanto, alguns de seus oficiais convertem os objectivos da revolução social da FRELIMO para Portugal”...(fim de tradução).
Num “saite” foi encontrado este texto proveniente de um ex–soldado colonial indígena de Portugal, utilizando o pseudónimo de Salimo… (refere-se a artigo na Internet que questiona a versão oficial do 25 Setembro 1964 em CHAI e do relatório do ARPAC) … Excertos sem correcção do português …”Alô malta. Este artigo é oportuníssimo. A mim não me surpreende nada, absolutamente nada. Aliás, não surpreende a ninguém, sobretudo a quem esteve a prestar serviço militar nas zonas de guerra ou guerrilha, como lhe queiram chamar.
Por acaso estive na zona de Macomia, Salima, Muaguide, etc., etc., junto à Serra Mapé, quando fui militar. Fui operacional e sei do que falo, fazia em média 3 operações por mês e várias picagens (detectação de minas) por mês. (Por pura coincidência, no próximo dia 04 vai haver, em Évora, [Portugal] um encontro dos militares que estiveram em Muaguide). A Frelimo, militarmente, não era grande coisa, não fossem as minas (....) A Frelimo, militarmente, tendo em conta os apoios dos Russos e Chineses (incluindo homens e mulheres no território) e a boa qualidade deequipamento militar que possuía, além de conhecerem muitíssimo melhor o "terreno que pisavam" e da habituação do clima, tinha por obrigação de ter feito
muito mais do que fez. A meu ver, respeitando opinião contrária, a Frelimo como força militar era umZERO. Não havia militar que se aproveitasse, a começar pelos generais da Frelimo e a acabar nos guerrilheiros. Se em 1964 no tal ataque que a Frelimo diz ter morto "meio-mundo" e que afinal, segundo o relato de quem lá esteve, mesmo que com a idade de 8 anos, não morreu ninguém e que só houve uma rajada e a fuga, … Salimo” (?!)… (Tanto disparate! SEM
COMENTÁRIOS! FIM).
VERTICAL-24.09.2004
Posted on 24/09/2021 at 11:53 in Chai - 25.09.64, História, João Craveirinha - Diversos | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
ZAMBEZE - 09.09.2004
Salomão Moyana
Ensina-nos a História da Frelimo que no desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional, na noite do dia 25 de Setembro de 1964, foram mortas, pelo menos, duas pessoas, nomeadamente o Chefe do Posto Administrativo Colonial de Chai e o sentinela que guarnecia a residência do Chefe do Posto.
Alberto Joaquim Chipande, o autor do primeiro tiro dado no Chai naquela noite, tem vindo a afirmar e a reafirmar o que os livros da Frelimo ensinam sobre as consequências do primeiro tiro rumo à libertação.
Porém, hoje, quarenta anos depois, tudo indica que essa história do primeiro tiro não está lá muito bem contada, ou, pelo menos, não parece haver consenso sobre as consequências desse primeiro tiro, a julgar pela recente pesquisa levada a cabo pelo ARPAC (Arquivo de Património Cultural), instituição do Estado subordinada ao Ministério da Cultura.
De acordo com essa pesquisa, baseada em 35 entrevistas a pessoas “idosas e nativas de Chai” durante o ataque dos guerrilheiros da Frente de Libertação de Moçambique “nenhuma pessoa foi morta”.
“Uma semana depois do ataque, houve sim, uma morte. Tratou-se do cunhado do Chefe do Posto que, quando regressava do rio Messalo à busca de água de viatura, caiu numa emboscada” , refere o documento do ARPAC citado pela última edição do jornal “Horizonte” publicado na cidade de Pemba.
Quando esse relatório do ARPAC foi apresentado num seminário em Pemba, no passado dia 31 de Agosto, a reacção de alguns antigos combatentes foi de previsível fúria: “É uma grave ofensa histórica afirmar que no ataque de Chai ninguém morreu no dia 25 de Setembro de 1964. Esse relatório é medíocre e superficial pintado com aparentes cores políticas contemporâneas tendentes a deturpar a verdadeira história do povo moçambicano”.
Dentre as 35 pessoas entrevistadas pelo ARPAC figura o então cozinheiro do Chefe do Posto de Chai, identificado pelo único nome de Amade, o qual afirmou, igualmente, que o seu patrão não morreu naquele ataque.
Independentemente das lacunas que possa ter, a pesquisa do ARPAC tem o mérito de indagar uma “verdade absoluta”, um tabú da nossa História. Ao trazer à ribalta novos dados que questionam a história oficial, o ARPAC está a iniciar uma longa e penosa jornada ao passado recente, acto esse capaz de levar os moçambicanos mais corajosos a fazer outras e mais profundas indagações sobre muitas inverdades históricas tidas como “verdades absolutas”.
É oportuno que as revelações do ARPAC vieram num período em que se procura reflectir sobre os últimos quarenta anos da nossa História, oportunidade que os cientistas sociais moçambicanos deveriam aproveitar para vasculhar os arquivos coloniais a fim de constatar se no dia 25 de Setembro de 1964 teria morrido no Chai o respectivo chefe do Posto. Pensamos que se trata de uma verdade fácil de constatar, uma vez que os portugueses registavam os óbitos dos seus funcionários públicos.
O que não podemos aceitar é passarmos a vida a ensinar factos duvidosos aos nossos filhos para, quarenta anos depois, dizermos que “parece que as coisas não são bem assim”.
Isso é uma pesada responsabilidade académica mas também política de quem, deliberadamente, conta uma “História conveniente” só para aumentar a sua alegada heroicidade.
Factos são factos e não devem ser ficcionados. Factos devem ser recolhidos e contados como factos. Uma coisa é factos, outra coisa é a sua interpretação. Não se deve dizer que alguém morreu quando está vivo. Nem se deve dizer que está vivo quem morreu.
Contar a verdade dos factos não diminui a heroicidade nem mérito de quem fez a luta de libertação nacional. Antes pelo contrário, a verdade engrandece o mérito e a heroicidade dos combatentes.
Por outro lado, devemos saber reagir a novos dados históricos. Não devemos ter, sempre, uma atitude corporativa e clubista de que quem conta uma versão diferente é porque “visa deturpar a história do povo moçambicano”, como se tal História fosse um conjunto de dogmas imutáveis. A História, seja ela do povo moçambicano ou do povo chinês, é uma construção social permanente e nunca uma coisa acabada e fechada, propriedade de um clube dos bem entendidos. A História é propriedade do povo e é o povo que está a dizer que no Chai não morreu ninguém no dia 25 de Setembro de 1964, o que põe em causa a versão “conveniente” que foi difundida ao longo dos últimos quarenta anos.
Qual é o papel e a função daqueles doutores em História que estão no Ministério dos Antigos Combatentes? Arranjar argumentos “científicos” para validar convicções individuais de cada dirigente que conta a “sua história de libertação nacional”? Ou questionar, analisar criticamente e sistematizar os dados históricos factuais sobre o processo de libertação nacional?
Já o livro sobre Uria Simango, baseado em entrevistas de alguns combatentes ainda vivos, constitui uma dura bofetada na cara dos nossos historiadores da libertação nacional, os quais antes deste livro nunca disseram que Uria Simango não foi aquilo que se dizia que tinha sido.
Acreditamos que os novos dados sobre o Chai venham a catalizar um necessário debate público com vista a encontrarmos a verdade sobre a nossa História. Isso é tão necessário quanto urgente para que da longa desinformação passemos à informação correcta aos cidadãos a fim de os capacitar a participar conscientemente no processo público de tomada de decisões.
Esse é o objectivo supremo do sistema democrático!
Nota: Fotos tiradas pelo responsável deste blog, durante um "banja" algum tempo depois do ataque.
Posted on 24/09/2021 at 11:40 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Chai - 25.09.64, História | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Apetite de contrabandistas que atuam à margem da lei em África não é intimidado pelo grupo armado em Cabo Delgado. Investigadores dizem que comércio ilegal de madeira é "valiosa fonte de rendimento para os insurgentes".
O comércio ilegal de madeira está a exacerbar a crise de segurança em Cabo Delgado porque constitui uma valiosa fonte de rendimento para os insurgentes da Ahlu-Sunnah Wa-Jama, um dos braços conhecidos do "Estado Islâmico" na África Austral. É o alerta do diretor do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), Sérgio Chichava, e do especialista em relações sino-africanas do Instituto da Paz dos Estados Unidos, Henry Tugendhat
Segundo os investigadores, o contrabando de madeira alimenta o descontentamento nas questões que a insurgência pode ser vista como solução viável - nomeadamente abusos laborais, perda de meios de subsistência devido à desflorestação e aumento da vulnerabilidade a condições climáticas severas.
No artigo "Al-Shabaab e práticas comerciais chinesas em Moçambique" - publicado esta quinta-feira (23.09) na "War on the Rocks", uma revista eletrônica norte-americana de análises sobre relações internacionais e políticas de segurança - Chichava e Tugendhat salientam que, embora a intervenção militar dos parceiros africanos no conflito com o braço do "Estado Islâmico" em atividade em Cabo Delgado, a resolução das múltiplas crises de insegurança e violência na região do norte de Moçambique vai exigir mais do que poder de fogo.
O artigo lembra que o comércio ilícito e a corrupção são práticas identificadas nas reservas de madeira moçambicanas há décadas. As reservas são historicamente saqueadas, desde o período colonial. "O comércio ilegal de espécies ameaçadas, narcóticos e pedras preciosas floresceu desde a independência até aos dias de hoje. Durante décadas, Cabo Delgado tem funcionado como centro do comércio ilícito entre a Ásia e a África".
Financiamento do conflito
Tais praticas não teriam sido inibidas nas áreas dominadas pelo grupo armado em atividade em Cabo Delgado. Pelo contrário, um estudo publicado em 2019 estima que o bando popularmente conhecido como "al-Shabaab" possa ganhar até "125 milhões de meticais [1,7 milhão de euros] por mês em madeira extraída ilegalmente" – um recurso que foge do controlo das autoridades fiscais moçambicanas.
Segundo o artigo, um perito local no comércio de madeira de Moçambique declarou que não se consegue ligar diretamente os comerciantes chineses ao al-Shabaab mas sabe-se que a madeira extraída em áreas controladas pelos militantes foi enviada para a China e Vietname.
"Ele explicou que o al-Shabaab recruta muitos tanzanianos e moçambicanos que fazem vendas em cidades portuárias mais seguras como Mtwara e Pemba. É provável que aqui estejam envolvidos comerciantes chineses", publica o artigo.
Continue reading "Como o corte ilegal de madeira financia o terrorismo em Cabo Delgado" »
Posted on 24/09/2021 at 11:06 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Dois meses depois do início das ofensivas militares conjuntas entre as tropas moçambicanas e ruandesas, ainda não foi possível capturar os líderes do grupo terrorista que, há quase quatro anos, semeia pânico e luto em alguns distritos da província de Cabo Delgado.
Esta quinta-feira, “Carta” soube que os líderes espiritual e militar, Sheik Hassan e Bonamade Omar, respectivamente, escaparam do recente “assalto” à localidade de Mbau, sede do Posto Administrativo com mesmo nome, tida como bastião do grupo terrorista.
Segundo o Major Steven Kuraba, Comandante da Força Especial Ruandesa destacada para Mbau, os dois líderes residiam naquele ponto do país, porém, conseguiram escapar e agora suspeita-se que estejam escondidos nas margens do rio Messalo.
Leia aqui Líderes terroristas continuam à solta em Cabo Delgado (cartamz.com)
Posted on 24/09/2021 at 10:54 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 24/09/2021 at 10:45 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 23/09/2021 at 23:44 in Geral, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 23/09/2021 at 23:22 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 23/09/2021 at 21:28 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 23/09/2021 at 21:27 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 23/09/2021 at 21:23 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 23/09/2021 at 19:24 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Download Le Monde du Mercredi 22 Septembre 2021
Destaque:
- L’opposant rwandais Paul Rusesabagina condamné à vingtcinq ans de prison
L’exdirecteur de l’hôtel des Mille Collines conteste la politique autoritaire de Paul Kagame (Pág. 05)
Posted on 23/09/2021 at 12:04 in Informação - Imprensa, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
A entrada de milicianos no Teatro Operativo Norte (TON), com vista a contribuir no combate de focos de terroristas que assolam e a fustigam alguns distritos da província de Cabo Delgado, pode estar a contribuir negativamente na observância dos direitos humanos, sobretudo dos civis.
Apesar de não ter sido instruído um decreto, ou qualquer documento por parte das autoridades moçambicanas, com vista a legalizar a entrada dos milicianos (forças locais) na luta contra os terroristas, também chamados insurgentes, vezes sem conta as autoridades, incluindo o chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi, já destacaram o papel do grupo.
Aliás, muito recentemente, através do Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), o Presidente da República, Filipe Nyusi, ofereceu na vila de Mueda vários bens para o reforço das actividades das forças locais.
Do apoio, destacam-se 12 toneladas de produtos alimentares diversos que o Chefe do Estado recebeu da população, na sua última visita presidencial à província do Niassa, onde Nyusi disse que os produtos iriam reforçar o trabalho das forças locais na sua maioria composto por elementos dos Antigos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN), embora não esteja clarificado se o mesmo tratamento abrange todos os distritos assolados pela insurgência ou apenas em Mueda onde, também, o secretário-geral da ACLLN esteve em Julho findo.
Entretanto, durante a sua missão de se juntar aos esforços das Forças de Defesa e Segurança (FDS), no combate aos invasores da pátria moçambicana, os milicianos estão a matar cidadãos inocentes, agindo assim fora das motivações iniciais.
Para alguns milicianos no TON, qualquer suspeita de ser membro dos terroristas é sinónimo de o cidadão perder o direito a vida. Eles matam, alega-se, sem oferecer aos suspeitos a oportunidade de se explicarem.
Uma das evidências que comprovam a actuação cruel dos milicianos contra os cidadãos inocentes, aconteceu em finais de Julho do ano em curso, no posto administrativo de Chai, distrito de Macomia, na nortenha província de Cabo Delgado, quando elementos das forças locais posicionados naquela parcela moçambicana interpelaram e executaram dois indivíduos de nacionalidade moçambicana que, supostamente, acabavam de fugir das bases dos terroristas, depois de quatro meses como reféns.
Para além da falta de questionamento que conduziu à rápida tomada de decisão em termos de execução dos dois jovens, os milicianos avançaram pela exposição enquanto torturavam os malogrados numa filmagem em que o vídeo viria a ser viralizado nas redes sociais.
O Ikweli soube das suas fontes em Macomia, que um dos jovens vítima desta barbárie dos milicianos, em vida respondia pelo nome de Bento que se diz ser natural de Macomia-sede, por sinal sobrinho do antigo delegado político do partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM) no distrito de Macomia, Luís Abdala. Para o outro jovem não foi possível apurar a sua identidade, mas o Ikweli soube que, o mesmo era natural do distrito de Moma, na vizinha província de Nampula.
Continue reading "Milicianos podem estar a matar inocentes em Cabo Delgado" »
Posted on 23/09/2021 at 11:41 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 23/09/2021 at 11:18 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
RESUMO DA SITUAÇÃO
Os relatos de combates entre forças pró-governo e insurgentes no vale do rio Messalo continuam vagos devido à falta de acesso dos meios de comunicação social ao conflito, mas são consistentes o suficiente para mostrar que o combate ainda estava em curso na área desde a semana passada. Por exemplo, pescadores que tinham estado a trabalhar ao largo da costa de Macomia chegaram à Ilha Matemo no dia 13 de Setembro e relataram grandes operações de helicópteros pró-governo na área que tinham acabado de sair. Os homens disseram que abandonaram a sua pesca por temerem ser confundidos com insurgentes pelos helicópteros.
No entanto, alguns relatos mais específicos de incidentes estão disponíveis. A Marinha de Guerra moçambicana capturou 20 homens alegadamente insurgentes na costa da vila de Mocímboa da Praia, a 13 de Setembro.
Os homens negaram as acusações, dizendo que estavam a caminho de Palma. A confusão sobre a ligação dos homens capturados com a insurgência é um microcosmo de um problema maior no conflito. De acordo com uma nova investigação do jornal moçambicano Ikweli, um grupo de supostos insurgentes que as forças moçambicanas capturaram em Julho de 2021 e exibiu para um noticiário de televisão não eram de todo insurgentes. Em vez disso, eram civis de Monjane, distrito de Palma, que foram apanhados numa ronda policial enquanto as forças moçambicanas se preparavam para a chegada das tropas ruandesas a Palma. Alguns dos que apareceram na televisão nacional moçambicana em Julho foram já libertados, mas outros continuam sob custódia. Não está claro quais são as proteções do devido processo, se houver, concedidas às pessoas detidas nessas rondas de patrulhamento.
Leia aqui Download Cabo-Ligado-67 19.09.2021
Posted on 23/09/2021 at 11:13 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Eram 13:00 horas desta quarta-feira, quando diferentes subunidades militares das Forças Conjuntas e milicianos locais conseguiram localizar uma base dos terroristas nas matas de Quiterajo, no Distrito de Macomia, Província de Cabo Delgado.
Da operação, segundo confirmaram fontes militares presentes na operação, foram resgatadas 60 mulheres, 27 crianças (18 rapazes e nove raparigas) e, durante a vasculha, foram colocados fora do combate cinco terroristas que guarneciam o cativeiro. De acordo com as fontes, todos os resgatados foram levados ao Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Macomia.
Leia aqui Forças Conjuntas resgatam 60 mulheres e 27 crianças na base dos terroristas em Macomia (cartamz.com)
Posted on 23/09/2021 at 11:03 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 23/09/2021 at 10:57 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Posted on 22/09/2021 at 22:53 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Por Edwin Hounnou
Filipe Nyusi anda obcecado pelo poder que até se perde do essencial. Tem medo que o achem um incapaz de cumprir com pelo a sua obrigação. Não é por acaso que aparece em tudo, como fazia o seu antecessor, Armando Guebuza, que só faltava ir inaugurar barracas e os “senta em baixo", de uma loa ou uma cantina. Temos um chefe de Estado que anda a usurpar as funções de um secretário de estado provincial, de um governados de província ou mesmo de um administrador de distrital.
Nyusi parece um presidente mais ocupado consigo próprio do que ocupado com a sua função de chefe de estado, percorrendo distritos e postos administrativos para correr feitas de um balcão do INSS, de uma filial de um banco ou de posto de transformação de energia eléctrica ou de algo igual a isso, dando a impressão de uma barata que se movimento sem uma direccção tonta. Não conseguimos perceber o alcance das suas deslocações, muitas vezes, fúteis quando o chefe de Estado faz milhares de quilómetros de distância para cortar a fita de balcão de um de um banco, ou seja, Nyusi só quer aparecer aos olhos do povo.
Para qualquer país que se orgulhe é suposto que o seu presidente/chefe de Estado seja um pensador por excelência das grandes linhas de desenvolvimento sócioeconómico e da consolidaçäo da paz e da unidade nacional. É uma instituição que inspira a todos os cidadãos como um exemplo de bem servir a pátria e sua gente. É justo que as pessoas se perguntem quando o Presidente da República arranja tempo para reflectir sobre as soluções dos imensos problemas com que o país se depara.
Moçambique tem problemas económicos graves, produz muito pouco, não tem estradas praticáveis, o ensino de qualidade questionável, corrupção generalizada, não tem agricultura comercial nem indústria para o país crescer, porém, Nyusi perde muito tempo em aviões, viajando de um lado para outro a cortar feitas ao invés de dirigir equipas de pensadores e cientistas . Parece que foi eleito para inaugurar infraestruras de pequena monta e não para reflectir sobre as linhas-mestras que o país precisa para se livrar do subddesenvolvimento. Nyusi não deve saber as potencialidades do país que tem, por isso, dá um passo para frente e dois para trás.
A falta de visão do futuro ficou evidenciada com o trabalho que o contingente militar ruandês vem fazendo. Desde 2017, as FDS, superiormente dirigidas por Filipe Nyusi, não conseguem expulsar os terroristas de Cabo Delgado, o exército que garantiu a integridade territorial na luta contra o regime da Rodésia do Sul e lutou com bravura na luta civil, já não existe mais, pois foi destruído e seu poder de fogo transferido para a Polícia da República de Moçambique, PRM. O processo da destruição do exército iniciou desde 1994. A culpa da inacção das forças armadas se dividem entre Joaquim Chissano e Armando Guebuza, antigos presidente do país, e continuou com Filipe Nyusi, actual presidente de Moçambique, vêem na PRM um seguro padrinho que garante a permanência do partido Frelimo no poder. Tem sido, de forma reiterada, a PRM, e não só, persegue, prende, amordaça e bate em adversários políticos do regime, principalmente e de maneira recorrente em épocas eleitorais.
Posted on 22/09/2021 at 21:45 in Opinião | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Olha, a primeira resposta simples a essa pergunta é…sim!... Evidentemente que sim! Agora, eu acho que tem no mínimo [2] elementos, que fazem com que, agente pense que o Marx não seja mais actual. Um é o elemento polarizado do debate, que empobrece continuamente um dos polos do debate que quer fazer com que o outro apareça como um espantalho, que seria um valor de forma crítica, dizendo por exemplo, que hoje não faz nenhum sentido, porque tal Organização política se revelou uma dissolução, que é falso, que sempre foi ou que pelo menos se tornou.
E uma outra resposta, essa é um pouco mais sólida intelectualmente falando é de que, o Marx, não seria actual, porque havia no pensamento do Marx, um grau importante de utopia, e esse grau importante de utopia era justamente a ideia de que, o Capitalismo entraria em crise ainda na época do Marx, lá no século [XIX] e que essa crise, iria por sua vez, gerar uma classe. A classe dos trabalhadores proletária, que iria fazer a revolução, porque isso era um determinismo histórico, que o Marx havia herdado da lógica dialéctica hegeliana, que via a história determinada por princípio racional intrínseco a ela.
Se outras vezes escrava, pois a leitura do Marx, luta de classes e que você poderia ler a história nessa chave [perspectiva] e lê-la, também a partir daqui para frente. O Marx, como um exemplo claro dos chamados jovens hegelianos, àquilo que também convencionou-se para nós na filosofia chamar-se de esquerda hegeliana, que entendia que você poderia ampliar método hegeliano, e ele ficou para traz, digamos assim, poderia aplicá-lo para frente.
E isso ficou complicado; ficou complicado pela experiência da Revolução soviética, de todos os Estados que seguiram a Revolução soviética, mesmo a China, que acabou abrindo para uma sociedade de mercado mantendo o privilégio do autoritarismo político de um só partido.
Mas, isso complicou como utopia, pois deu errado; o regime comunista foi uma tragédia, economicamente foi um fracasso, politicamente uma [ditadura terrível] e… todo o mundo sabe disso.
Continue reading "O Marx, será que continua válido hoje em dia?[Elementos de Autocrítica] " »
Posted on 22/09/2021 at 20:53 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
Reblog
(0)
|
|
Recent Comments