RESUMO DA SITUAÇÃO
Tanto a insurgência de Cabo Delgado como a tentativa do Estado Islâmico (EI) de incluir os ataques da insurgência na sua narrativa global voltaram ao centro das atenções na semana passada. Insurgentes e forças pró-governamentais confrontaram-se na zona de conflito, enquanto o EI divulgou 18 reivindicações de recentes ataques insurgentes. As reivindicações serão discutidas em profundidade na seção Foco do Incidente deste relatório.
A semana começou com um ataque insurgente a Lijungo, cerca de cinco quilómetros ao sul da vila sede de Nangade, no distrito de Nangade, no dia 8 de Novembro. Não há detalhes sobre o ataque, embora testemunhas tenham relatado que tanto as forças moçambicanas como a SAMIM se mobilizaram para perseguir os atacantes.
No dia seguinte, as tropas pró-governamentais intersectaram os insurgentes que atacaram Lijungo na mata perto da aldeia de Samora Machel, também no distrito de Nangade. Lá, as tropas emboscaram os insurgentes, matando três deles.
Também a 9 de Novembro, houve um confronto entre insurgentes e forças pró-governamentais em Mandimba, no distrito de Nangade. Uma força conjunta composta por tropas do exército moçambicano e da Missão da Força em Estado de Alerta da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique (SAMIM) emboscou um grupo de insurgentes que caminhava perto do rio Rovuma na manhã de 9 de Novembro. No tiroteio resultante, quatro insurgentes foram mortos.
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