Caro amigo Fernando Gil,
Venho por meio desta missiva responder à pergunta principal colocada no blog.
A conclusão a que chegou é a mais acertada: Se não houver testes não existe Covid-19!
A medida tomada pela pelo mundo é completamente desproporcional aquilo que realmente está a acontecer.
Esta pandemia é guiada pelos media (televisões, jornais, rádios, redes sociais, etc.) e todos vamos nessas falácias.
Ora vejamos.
Moçambique foi dos países que melhor lidou com esta pandemia mesmo nos momentos de maior pico. Apesar de ser um país pobre e parco em recursos, os serviços de saúde estiveram de parabéns e incansáveis a suprir as necessidades da população. Os hospitais estavam cheios e todos ficamos com medo dos serviços primários de saúde ficarem saturados. Morreu muita gente mas salvaram também muitas pessoas e muitas famílias que estão eternamente agradecidas. Foram Moçambicanos que supriram este desafio.
África não faz poucos testes. África faz os testes necessários e nada mais do que isso.
Este vírus tem como característica encher os hospitais e levar os sistemas de saúde ao limite das suas capacidades.
Isso não está a acontecer. Não quero com isto dizer que não poderá acontecer mas neste momento nada de passa.
As pessoas que vão aos centros de saúde com sintomas da Covid são testadas e esses testes têm sido negativos na sua maioria felizmente.
Ao mesmo tempo, esta nova letra do vírus, "Omicron", parece ter sintomas ligeiros a moderados fazendo com que muitas pessoas sequer cheguem aos hospitais ou centros de saúde tratando como se de uma gripe normal se tratasse e ficam bons. Vão transmitindo para outros e aqueles que são mais débeis em termos de saúde recorrem as unidades hospitalares aonde são testados e tratados.
Ou seja, a diabolização que se está a fazer desta doença em relação aos países da África austral é no mínimo ridícula. O desejo parece ser o mesmo que foi feito ao povo chinês em que hoje são odiados pelo mundo inteiro e acusados de serem os causadores do vírus porque eles é que comiam morcegos.
Se acreditamos nessa história do morcego então é fácil acreditar que a imposição colocada aos países da África Austral tem haver com uma nova variante do vírus por falta de testes.
É preciso colocar um ponto em cima da mesa para analisar esta situação:
Todos os países do mundo estão a ter dificuldade em vacinar a sua população. A taxa de aderência é cada vez mais baixa pois muitas pessoas ficam com dúvidas sobre a verdadeira eficácia da vacina. Não ajuda quando estruturas como o FDC (dos EUA) só se dispõem em colocar a documentação de aprovação das vacinas da Pfizer e da Moderna em domínio público daqui a 55 anos. Não ajuda verificar que o senhor Anthony Fauchi já sabia que teria uma pandemia durante a administração do Trump.
Também não ajuda quando se percebe que esta é a primeira vacina da história da Moderna e que a mesma é liderada pela figura, no mínimo duvidosa, do senhor George Soros. Esta-se a ganhar dilúvios de dinheiro com esta pandemia e as impressão de novas notas não para com consequências brutais para o futuro.
Neste momento países como África do Sul e Moçambique têm vacinas a estragarem-se em armazém. As campanhas de vacinação estão a decorrer a um ritmo lento pois muitos escolhem não se vacinarem.
Na partilha acima poderá ver os cabeçalhos das notícias e quem as escreveu podendo confirmar a existência.
Incrível como a África do Sul pede para não enviarem mais vacinas e, de repente a África Austral é a causadora da nova variante Omicron e cortada do mapa.
Mais triste ainda é perceber que esta variante está em maior número em outros locais do globo e ouvir num programa de desporto (supostamente isento) o locutor dizer "os jogadores do B SAD estão infectados com a variante sul-africana..." What??!!! Afinal quem descobre a existência fica com a origem?
Quanto à vacinação cada pessoa tem o direito de escolher se quer ou não ser vacinada. Esse é o direito e a liberdade de escolha de cada um.
A solução para esta pandemia não pode ser algo que nos divida ainda mais como sociedade.
Se nenhum dos grupos fica protegido então não é a solução mais viável.
Esta fotografia é de um supermercado algures na Europa. Um corredor é para as pessoas vacinadas e o outro para as não vacinadas.
O detalhe dos balões no corredor dos vacinados é magnífico.
A não ser que estejam a preparar psicologicamente as pessoas a aceitarem da divisão da sociedade como algo normal do seu dia-a-dia.
Se não for isso então é porque vivemos claramente num mundo de palhaçadas.
Concluindo e voltando a explicação, não estamos a fazer poucos testes. Estamos a fazer os necessários, já passamos pelo nosso inverno e estamos a receber a vitamina D do calor infernalmente delicioso da Pérola do Índico e por enquanto estamos quase Covid free. Sabemos que os números vão subir mas da mesma forma como sobrevivemos à vaga de Janeiro sem vacinas acredito que vamos debelar esta também já com a a ajuda de algumas pessoas já estarem completamente vacinadas.
Um grande abraço!
PS: Grato por esta explicação, um abraço e saúde.