Moçambique vai arrancar, a partir do próximo dia 15 de Dezembro, com a exportação da castanha de caju em bruto. A informação foi avançada recentemente pelo o director-geral do Instituto de Amêndoas de Moçambique (IAM), Ilídio Bande, na cidade de Nacala, província de Nampula.
A campanha de comercialização da castanha de caju iniciou no passado mês de Outubro, na qual prevê-se a venda de cerca de 160 mil toneladas desta amêndoa.
Ilídio Bande, revelou que a exportação desta amêndoa vai custar entre 1 100 dólares e 1 350 por tonelada fixado, isso para a castanha com “out turn” de 44 libras peso e 53 libras peso, respectivamente.
Para o efeito, foram elencados o plano e ponto de situação de aprovisionamento da matéria-prima à indústria, do enquadramento fiscal dos comprovativos de Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes (ISPC) e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRPS) exigidos durante o transporte da castanha de caju no território nacional.
Segundo o “O País”, em finais de Setembro, o Comité de Amêndoas decidiu que a compra de um quilo de castanha de caju bruta ao produtor iria custar 43 meticais na presente época, um aumento ligeiro em relação à campanha anterior, em que a amêndoa custava 37 meticais.
NOTA: Estão em Moçambique milhares de trabalhadores no desemprego por falta de castanha para as fábricas. E permite-se a exportação? Não dá para entender.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE