O Museu da Ilha de Moçambique, na província de Nampula, um dos monumentos históricos do país, por ser considerado património mundial da humanidade, carece de pessoal técnico especializado, na área de museologia, estudos culturais, informáticos e outras, para o seu pleno funcionamento, segundo revela o responsável do departamento de Exposições e Educação da instituição, Pinto Wazir.
De acordo com Wazir, o Museu conta com 29 funcionários, dos quais 5 em processo de desligamento. “Neste Museu, temos quatro departamentos, sendo o primeiro de conservação, que está ligado a limpezas, o segundo de exposições e educação, ligado a exposições, e diversas actividades relacionadas as visitas, o terceiro de comunicação, que lida com registo fotográfico – digital, para divulgação do museu, e a quarta, repartição de administração e finanças, que se ocupa pelos recursos humanos.
Por isso 24 pessoas são poucas para estes departamentos todos, com agravante de que muitos deles não possuem formação especializada, para preenchimento do quadro pessoal”, disse Wazir. O interlocutor explica que o museu está dividido em três motivos museológicos, com destaque, nomeadamente, para as artes decorativas, que era antiga residência de governadores-gerais de Moçambique, onde o visitante pode encontrar vário mobiliário de origem portuguesa, francesa, objectos e transportes que foram usados no período em que a Ilha estava no seu auge, em termos de importância estratégica.
No Museu da marinha, pode se encontrar artefactos que foram recuperados em pesquisas subaquáticas, realizadas desde os anos 40 aos nossos dias, incluindo peças que pertenceram às antigas igrejas, que funcionavam na região.
WAMPHULAFAX – 16.12.2021