Por Francisco Nota Moisés
Os conflitos históricos internos da pré-independência e as guerras civis da pós-independência que assolaram e assolam a Frelimo resultam dos seus líderes que sempre manifestaram um comportamento altamente terrorista com uma mistura de características nazis, estalinistas, maoistas e mesmo do tipo pol-potista de Camboja. A Frelimo tornou-se assim numa organização incorrigivelmente terrorista. Tal foi e é a organização terrorista tanto como movimento dito de libertação de Moçambique e como regime à cabeça dos destinos do pais mais tarde.
A Frelimo como um organização terrorista sempre reagiu contra os seus oponentes com uma ferocidade que arrepia os moçambicanos e não moçambicanos que foram vitimas do seu desumanísmo. Basta ver que nos anos de 1960 quando eu e outros militantes tentamos levantar as nossas vozes para criticar o que não andava bem sob a liderança de Eduardo Mondlane, os cães orwellianos como Samora Machel, Joaquim Chissano, Armando Guebuza, Aurélio Manave, Joaquim Chipande e outros da sua fila abriam as suas bocas para nos intimidar com a mera ferocidade dos seus dentes vermelhos de caninos tirânicos que nos arrastavam com tais dentes canibais pelas orelhas para a nossa morte certa por fuzilamentos sumários, prisões do tipo frelimista de amarrar indivíduos contra árvores com aconteceu com o "camarada reacionário" Silvério Nungu.
Quando ele pediu comida e água para beber depois de cinco dias sem comida nem água, cortaram-lhe uma das orelhas, assaram-na e disseram-lhe para comer e quando ele recusou comer parte do seu próprio corpo, o comandante da base ficou chateado e deu-lhe tiros na cabeça. E depois os líderes da Frelimo disseram mais tarde em Dar Es Salaam que "o camarada Silvério Nungu tombou numa emboscada da tropa portuguesa," deturpando assim a realidade como fizeram sobre a morte matada do primeiro comandante da guerrilha da Frelimo, Felipe Samuel Magaia, que foi abatido por Lourenço Matola com uma arma russa do tipo PpSh no Niassa oriental na madrugada do dia 16 de Outubro de 1966.
Depois da chamada independência, o caracter tirânico e feroz de Samora Machel e doutros cães da sua fila agudizou-se com fuzilamentos sumários de indivíduos muitas vezes sem causas formuladas ou com acusações falsas, ou de execuções a pauladas ou indivíduos eram enterrados vivos. O outro tipo de torturas incluía o uso de cobras altamente venenosas para morderem os prisioneiros. A outra maneira frelimista de executar pessoas era de deixá-las amarradas com os braços atras deles a árvores nas picadas por onde hienas, leopardos, cães selvagens ou leões passavam nas noites. E os infelizes eram atacados por feras sem poderem se proteger e eram depois devorados.
Alguém se admirará que foi num desses campos da desumanidade da Frelimo, especificamente no campo de re-educacao de Sacudze na zona de Gorongosa onde a Renamo nasceu quando Andre Matade Mstsangaissa organizou uma revolta de prisioneiros como ele e ele e outros prisioneiros invadiram o paiol e capturaram armas de que se serviram antes de conseguirem a ajuda da Rodésia de Ian Smith? E quem não se poria nas costas duma serpente venenosa para salvar a sua vida? A Frelimo passou mais tarde a atribuir as causas do conflito civil a Rodésia e mais tarde à Africa do Sul do Apartheid.
Os rebeldes queriam lutar e sobreviver à chacina e ao genocídio da Frelimo, da mesma maneira que os frelimistas vieram mais tarde a depender da intervenção militar do Zimbabwe e da Tanzânia durante a guerra civil de 1977 a 1993.
Anos depois de finda a guerra civil dita dos 16 anos, com a sua incivilidade e desumanísmo, os terroristas da Frelimo provocam um novo conflito no Norte de Moçambique. Perante a sua derrota pelos rebeldes, os frelimistas apelam a mercenários e a países estrangeiros para lhe ajudar a eliminar a revolta, mas essa rebelião prova ser resistente e dura e vai se expandindo por Niassa e agora com ataques rebeldes reportados na Zambézia e o receio de que ela se expandira a Nampula. O facto de que a rebelião esta se expandindo apesar da presença de tropas terroristas estrangeiras de países governados por indivíduos como os da Frelimo convencera a tais países e a outros que o conflito em Moçambique já se tornou num Vietname ou num outro Afeganistão.
Em vez de tratar moçambicanos com devido respeito, o regime terrorista da Frelimo comporta-se como sempre se comportou. Transparece agora a presunção de que o regime terrorista da Frelimo há-de estar sozinho e a sua soldadesca não terá a coragem de enfrentar os rebeldes e cairá como um castelo de areia e isso será o fim do regime terrorista da Frelimo e aparentemente a salvação do povo moçambicano.