Moçambique para todos

Cabo Delgado: Inaugurada Ponte Metálica Sobre Rio Messalo, Quase um Ano Depois do Desabamento

O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, inaugurou, esta quarta-feira, a ponte metálica de 75 metros sobre o Rio Messalo, no Posto Administrativo de Nairoto, distrito de Montepuez, em Cabo Delgado.

A infra-estrutura, cujas obras custaram, aos fundos públicos, 200 milhões de meticais, vai permitir a transitabilidade de pessoas e bens na Estrada Regional Número 698 (R698), que liga Montepuez a Mueda, sobretudo na época chuvosa, período em que o tráfego fica condicionado devido às águas pluviais.

A montagem da ponte metálica sobre o rio Messalo, que liga toda a região Norte de Cabo Delgado, iniciou em Setembro, tendo sido concluída dentro do prazo previsto.

In Cabo Delgado: Inaugurada Ponte Metálica Sobre Rio Messalo, Quase um Ano Depois do Desabamento – Diário Económico (diarioeconomico.co.mz)

OS SUL-AFRICANOS SOFRERAM UMA GRANDE BAIXA EM CABO DELGADO

Por Francisco Nota Moisés

Segundo os correspondentes sul africanos Jasmine Opperman e Willem Els falando a TV sul africana. a recente derrota das forças de Cyril Ramaphosa resultou duma operação bem estudada e planeada pelos rebeldes quando eles emboscaram os matsotsis que foram forçados a fugir e foram depois vigorosamente atacados no lugar onde se reagruparam. Um helicóptero que tentava socorrer a força de agressão externa foi abatido e caiu, mas conseguiu levantar voo antes de fugir apressadamente.

Os correspondentes disseram que os rebeldes capturaram uma grande quantidade de armas incluindo lança-foguetes ou seja provavelmente bazucas e acrescentaram que com o tempo o número de baixas sul-africanas poderá ser conhecido.  Disseram também que havia fuga da informação dos militares da Frelimo para os rebeldes.

Os correspondentes descartaram e descreveram como propaganda muitas das coisas que os terroristas da Frelimo e ruandeses alegam, acrescentando que os rebeldes tem a iniciativa e não estão a ser derrubados enquanto que os seus inimigos da Frelimo e estrangeiros estão na defensiva.

O natal e o fim do ano[Elementos de Autocrítica]

ten-coronel Manuel Bernardo Gondola

Qual é o melhor presente de natal que pode dar para alguém e receber de alguém. Algo caro? Luxuoso que chame atenção! Um presente tem que ter essas características? O melhor presente que podemos receber e dar para alguém no natal é, a paz interior. O natal deveria ser uma época do ano, uma data do ano em que, as pessoas deveriam se deixar em paz umas as outras. Se as pessoas deixassem seus semelhantes em paz viveriam na essência o espírito do natal, porque foi justamente isso que Cristo ensinou ao dizer: «amai o teu próximo como a ti mesmo».

O que é amar o próximo como a si mesmo e deixa-lo em paz, não ficar perturbando, desrespeitando, importunando fazendo críticas desconstrutivas. O problema não é estar nas críticas, mas as críticas degenerativas, as críticas destrutivas típicas de pessoas invejosas, que não tem autoconhecimento e dai querem diminuir seus semelhantes, e dai partem para o ataque com as críticas sem construtividade.

O verdadeiro espírito do natal é a paz interior, é esse equilíbrio, é essa harmonia. Se as pessoas alcançassem isso no fim de cada ano poderiam tirar as melhores conclusões possíveis das experiências vividas ao longo do ano. O natal e o ano novo, deveriam ser datas para fechar a «loja» e fazer um balanço de toda a “mercadoria” que está lá dentro. Qual é a “mercadoria” que está dentro de nós? As nossas lembranças, as vivências, as experiências, aquilo que fizemos ao longo do ano, aquilo que sofremos, aquilo que vivemos verdadeiramente.

Estes, são os produtos sobre os quais e em relação aos quais, precisamos fazer um balanço; precisamos fechar o comércio para fazer um balanço de fim de ano. Quem encara o natal assim, se aproxima do espírito de Cristo e daquilo que ele ensinou, porque sem uma pausa, de vez em quando, para fazer uma introspecção, uma reflexão a cerca de si mesmo, o ser humano não chega a lugar algum, ele não pensa sobre as questões essenciais da vida, e o natal é para isso, mas inúmeras pessoas estão preocupadas com privilegialidades, com presentes externos, presentes caros, glamorosos que chama a atenção.

Por isso, você vê, muitas pessoas estão preocupadas apenas com as externalidades, sendo que, o melhor presente que se pode dar para alguém é algo muito simples: deixá-lo em paz, deixa-lo no seu canto, no seu quadradinho vivendo a sua vida sem importuna-lo. Isso é, o verdadeiro amor ao próximo e é algo que falta nos dias actuais, porque os seres humanos transformaram a vida numa batalha, numa guerra, num combate constante em busca de projecção, em busca de aparências, em busca de auto-glorificação, ganância, vaidade, arrogância e prepotência.

STV-Noite Informativa 23.12.2021(video)

Não editado pela STV-SOICO

Semanário ZAMBEZE 985 23.12.2021

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Raptado mais um homem no centro da capital moçambicana

Um cidadão de origem indiana foi raptado na manhã de quarta-feira numa das principais avenidas da capital moçambicana, disse hoje à Lusa a chefe de informação no Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM).

A vítima foi levada à força por um grupo de três indivíduos armados por volta das 07:30 (menos duas horas em Lisboa), momentos após visitar a sua obra de construção num espaço localizado na avenida 24 de julho, uma das principais da cidade de Maputo, disse Marta Afonso.

LUSA – 23.12.2021

NOTA: Como querem apanhar "terroristas" na mata, se os não apanham na Av. 24 de Julho?

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

STV-Jornal da Noite 23.12.2021(video)

Não editado pela STV-SOICO

Cabo Delgado: Insurgentes assassinam fiscal da Reserva Especial do Niassa

Grupos insurgentes que protagonizam ataques armados no norte de Moçambique assassinaram um fiscal da Reserva Especial do Niassa, durante um ataque àquela província na tarde de quarta-feira, anunciou fonte oficial.

Os insurgentes "assassinaram um fiscal da Reserva Especial do Niassa", num ataque que ocorreu no povoado de Naulala, distrito de Mecula, disse Dinis Vilanculo, secretário de Estado em Niassa, citado esta quinta-feira, (23.12), pela Televisão de Moçambique.

"[Eles] 'recrutaram' também uma parte da população e fugiram para parte incerta", acrescentou o secretário de Estado.

Segundo Dinis Vilanculo, os ataques de insurgentes à província de Niassa, que faz fronteira com Cabo Delgado, no norte do país, fizeram cerca de 3.000 deslocados e que estão alojados na vila sede de Mecula, distrito onde têm sido reportados ataques.

"A situação no Niassa apresenta-se como preocupante", declarou o ministro da Defesa (arquivo)

Aumento da vigilância

"Eles viram as suas casas e aldeias a serem incendiadas", referiu, apelando para que se aumente a vigilância e a "ligação polícia-comunidade".

O ministro da Defesa de Moçambique, Cristóvão Chume, admitiu na segunda-feira a existência de "sinais evidentes da presença de terroristas" na província de Niassa, referindo, entretanto, que se está em perseguição dos grupos.

"A situação no Niassa apresenta-se como preocupante", declarou, na altura, o ministro da Defesa, acrescentando que se esperam "sinais positivos nos próximos dias" com a atuação dos militares naquela província.

No dia 16, durante a informação sobre o estado da Nação, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apelou ao país para não entrar em "pânico" face a "focos de expansão" da ação de grupos armados que fogem da ofensiva militar em Cabo Delgado.

O conflito na província de Cabo Delgado já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

DW – 23.12.2021

Moçambique: Força militar conjunta anuncia morte de 14 terroristas em Macomia

A Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) anunciou hoje ter abatido 14 terroristas numa operação que culminou com a ocupação de duas bases destes grupos em Macomia.

A Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) anunciou hoje ter abatido 14 terroristas numa operação que culminou com a ocupação de duas bases destes grupos no distrito de Macomia.

Além de abater 14 terroristas e ocupar as bases, a força conjunta da África Austral resgatou 13 pessoas que estavam em cativeiro nas proximidades do posto administrativo de Chai, no distrito de Macomia, indica a missão, em nota de imprensa.

"As forças da SAMIM confiscaram armas que incluem lançadores RPG 7, metralhadoras PKM, AK47, granadas, entre outras", segundo a nota, acrescentando-se que a operação começou em 22 de novembro, embora as bases tenham sido ocupadas nos dias 19 e 20 de dezembro.

A força militar da SADC lamenta um total de nove baixas durante esta ofensiva, incluindo três mortos.

Total de 23 insurgentes abatidos

"As forças da SAMIM em apoio ao Governo de Moçambique continuam a criar as condições necessárias para um regresso à vida normal na província de Cabo Delgado, à medida que perseguem os terroristas", acrescenta-se na nota.

No total, segundo a mesma fonte, pelo menos 23 insurgentes já foram abatidos pela força conjunta em operações em Cabo Delgado.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas tem sido aterrorizada desde outubro de 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda, a que se juntou depois a SADC, permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

DW – 23.12.2021

Apreendidas armas de fogo a caminho de Cabo Delgado

A Polícia da República de Moçambique (PRM) apreendeu, na passada segunda-feira, uma quantidade não especificada de armas de fogo que seguiam viagem para a província de Cabo Delgado num transporte de passageiros. A apreensão aconteceu no Posto de Controlo de Anchilo, no Município de Nampula, capital da província com o mesmo nome.

De acordo com as fontes, as armas estavam escondidas em sacos e partiam da cidade de Nampula com destino à província de Cabo Delgado. Suspeita-se que as mesmas visavam reforçar o grupo terrorista, que continua a semear luto e dor em alguns distritos daquela província e da província do Niassa.

Leia em Apreendidas armas de fogo a caminho de Cabo Delgado (cartamz.com)

Semanário ZAMBEZE 985 23.12.2021(capa)

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Notícias Maputo 23.12.2021

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Como a luta pelos 375 milhões meticais paralisou a importação de medicamentos por mais de dois anos no MISAU

Introdução
O sector de saúde é um dos mais problemáticos no que diz respeito à transparência, conflitos de interesses e corrupção. Por
esta razão constitui uma prioridade no trabalho de monitoria de governação e corrupção pelo Centro de Integridade Pública
(CIP). Uma das evidências desse interesse em monitorar o sistema nacional de saúde, um sector vital para o país, foi a
criação, em 2014, da plataforma Utente Repórter¹ visando permitir que os utentes do Sistema Nacional de Saúde possam
denunciar as irregularidades relacionadas com o mau funcionamento dos postos médicos, centros de saúde e hospitais que
usam no dia-a-dia.

Leia aqui Download CIP-Como-a-luta-pelos-375-milhões-meticais-

Semanário Canal de Moçambique 646 22.12.2021

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STV-Noite Informativa 22.12.2021(video)

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STV-Jornal da Noite 22.12.2021(video)

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Cabo Delgado: Militar sul-africano morto em emboscada(2)

Os três vídeos indicados a seguir dão mais informações sobre a operação realizada pelos valentes rebeldes moçambicanos contra as forças terroristas da SAMIM onde foi morto o militar sul-africano:

- https://youtu.be/IVWp-lZGW1A

- https://youtu.be/tOmmGB5o1zs

- https://youtu.be/Jh4x7OMV4eY

No primeiro vídeo a analista sul-africana destaca que os rebeldes moçambicanos ganharam impulso, têm grande mobilidade operacional, conhecem os movimentos das forças terroristas da SAMIM e gozam do apoio da população local.

A analista acrescenta ainda, que os rebeldes moçambicanos atingiram um helicóptero da SAMIM. Nessa operação os rebeldes moçambicanos apoderaram-se do material e equipamento militar abandonado pelas forças da SAMIM.

Há também informação de que houve mais baixas entre as forças da SAMIM para além do militar sul-africano.

No segundo vídeo, o analista sul-africano reporta vários ataques dos rebeldes moçambicanos na província do Niassa e um ataque na província de Nampula ocorrido antes de ontem. O analista sul-africano destaca o alto grau de operacionalidade e eficácia dos rebeldes moçambicanos num teatro de operações que dominam totalmente.

Diz ainda que os rebeldes moçambicanos dispõem de informadores nas FDS da Frelimo que fornecem informações militares sobre os movimentos das forças invasoras.

O analista sul-africano, adianta que os rebeldes moçambicanos já avisaram as representações diplomáticas sobre as possíveis consequências pelo apoio que estão a dar ao regime da Frelimo.

No terceiro vídeo a analista sul-africana diz categoricamente que os rebeldes moçambicanos não foram derrotados como foi amplamente difundido pelos mídea nacionais e internacionais.

(Comentário em destaque)

Feridas por sarar

Por Edwin Hounnou 

O III Congresso do Movimento Democrático de Moçambique, MDM, que teve na Beira, de 3 a 5 de Dezembro de 2021, trouxe à tona graves problemas que devem ser resolvidos e ultrapassados, sob pena de servirem como uma carga de dinamite para fazer ruir todo o edifício até aqui erguido. Não estamos a fazer nenhum prognóstico infundado, mas uma chamada de atenção com base em factos do domínio público. Os que dizem seguir os Daviz Simango, DS, devem mostrar que estão alinhados com a causa defendida por DS e não podem fazê-lo por meras formalidades. Ele não só ensinava por palavras mas por actos que concorriam para uma sociedade justa, democrática e baseada no Direito. 

A partida de DS para o além representa um duro golpe na boca do estômago da democracia, por isso, para muitos moçambicanos choram, de alma e coração, por terem pedido um grande líder, uma luz que iluminada o seu caminho e, para nós, um grande amigo que esteve sem pronto para ouvir e escutar. Aceitava discutir os mais diversos temas sem ideias preconcebidas. Nas nossas batalhas de pensar o país, não havia um vencedor antecipado, nem ele próprio se colocava na posição de favorito, por ser quem havia de tomar a decisão. Era um exímio aglutinador de vontades e energias.

DS nunca abandonou seus seguidores quando esses se encontrassem em situação de conflito com a lei. Conhecemos líderes de partidos que se esquivam quando o seu seguido é detido pela polícia. DS tudo fazia para ver o seu seguidor fora das grades, nem que fosse necessário despejar o pouco que tivesse. O Estado deve ter tirado muito proveito dos fundos do MDM com recurso a pagamentos de cauções de causas fictícias. DS não deixava seus seguidores apodrecerem nas prisões por falta de dinheiro ou de advogados. Ele tinha qualidades extraordinárias que o diferenciavam dos demais líderes.

Os que aderem a partidos políticos para se servirem a si mesmos, aos que colocam interesses pessoais acima dos objectivos das colectividades que dizem representar, aconselhamo-los a procurarem outros caminhos porque aí, estão equivocados. Vemos partidos a se desagregarem devido a interesses difusos perseguidos pelas suas lideranças. Tínhamos uma Renamo fogosa e combativa, que não chegou ao poder por razões pouco claras. Hoje, está a murchar, e cada vez mais incaracterística. O MDM vai pelos mesmos caminhos menos bons. Este congresso abalou os pilares que mantinha firme o partido.

A oposição está a atravessar uma crise de identidade. O MDM, o partido que estava na moda e media com toda a sociedade, está adoentado e duvidamos se o III Congresso trouxe-lhe qualquer antídoto porque não houve um debate sério dos problemas que lhe  apoquentam, nos dias de hoje. Como teria que ser feito isso? Por todos os meios possíveis. Tudo ou nada, diziam os delegados e outros “delegados" escolhidos para fazerem o “trabalho", como soldados das batalhas pelas conquistas de espaços. 

A campanha para uma eleição interna ultrapassou, de longe, os limites aceitáveis e assumiu-se como uma campanha contra o partido no poder. O ambiente virou de inimizades O impedir a entrada de um dos candidatos à tenda do congresso onde decorria o evento não podia ser menos elucidativo da inimizade que dominou o que devia ter sido uma festa. A armadilha já estava montada para capturar o candidato José D. Manuel e só se esperava que chegasse o momento mais oportuno. Chegou, puxaram pela corda e o debate do relatório actividades e conta serviu de um fogo cruzado.

‎Moçambique: Acordo alcançado sobre novo porto em Chongoene, Gaza‎

Uma empresa de logística privada, Moçambique STT, assinou um acordo com o consórcio chinês PowerChina Hubei Engineering para financiar a construção de um porto de águas profundas em Chonguene, na província sul de Gaza, orçado em mais de 324 milhões de dólares americanos.‎

‎Esta é a primeira parcela de um componente-chave no Corredor de Desenvolvimento de Chonguene, que custará no total mais de 700 milhões de dólares. Este projeto foi autorizado pelo Ministério dos Transportes, por meio de um memorando assinado com o STT de Moçambique, que se comprometeu a mobilizar financiamento para o projeto sem quaisquer garantias do Estado.‎

‎As obras no porto de Chonguene começarão em janeiro de 2022 e devem ser concluídas até junho de 2025. Mas a construção deve ser precedida por estudos de engenharia e impacto ambiental.‎

‎De acordo com a STT, o contrato para a primeira fase de construção do porto, no valor de 324,12 milhões de dólares, foi assinado em Maputo em 10 de dezembro.‎

‎Chonguene será essencialmente um porto mineral, com capacidade para lidar com 150 milhões de toneladas de carga por ano. Duas novas ferrovias serão construídas a partir de Chonguene – uma funcionará por 221 quilômetros até o distrito de Guija, onde se conectará com a linha de Maputo a Chicualacuala, na fronteira com o Zimbábue. A segunda será uma linha de filiais para Inharrime e Jangamo, na província de Inhambane.‎

‎A linha para Chicualacuala garantirá que outros membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), incluindo Zimbábue, África do Sul, Botsuana, Zâmbia, República Democrática do Congo e até partes do sul de Angola, terão acesso ao novo porto.‎

‎Se o porto for bem sucedido, poderá gerar tráfego para o aeroporto de Chonguene, inaugurado pelo presidente Filipe Nyusi no mês passado.‎

‎A principal carga moçambicana para o porto provavelmente são minerais de titânio: projetos para minerar as areias minerais pesadas na costa de Gaza estão na prancheta há mais de duas décadas.‎

In https://clubofmozambique.com/news/mozambique-agreement-reached-on-new-port-in-chongoene-gaza-207169/

A prenda do Ministro da Defesa Cristóvão Chumbe para 2022

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A grafite em Moçambique

Moçambique tem Grafite que está a ser explorada em Balama e Ancuabe em Cabo Delgado, felizmente os insurgentes ainda não chegaram a Balama, nem Ancuabe, a exploração das minas continua, a Syrah continua a produção, outras empresas suspenderam o investimento como a Battery Minerals, infelizmente devido às dúvidas que o governo permanentemente coloca às empresas.

Nenhuma empresa investe milhões de dólares sabendo que o governo desse país não cumpre aquilo que assinou.

A Triton Minerals também não temos notícias, se já iniciaram ou não a produção.

A saída da Grafite pelo Porto de Nacala está a ser estrangulada pela falta de contentores e navios, assim como, pelas obras do Porto de Nacala que só permitem dois navios de cada vez operar, ainda não foram instaladas as gruas no cais que aumenta em muito a velocidade de carga e descarga dos navios.

Em Ancuabe e Balama, as populações ainda não viram nenhumas melhorias no nível de vida, a Syrah tem pago milhões e milhões de usd lá para o Maputo, mas as comunidades de Cabo Delgado não vêm retorno nenhum desses valores pagos pelas grandes empresas, de dia para dia, só mais pobres estão a ficar, mesmo os trabalhadores vêm quase todos lá do Maputo, os filhos da terra não recebem nenhum tipo de formação para poderem trabalhar nas minas.

(Recebido por email)

Notícias Maputo 22.12.2021

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Download Noticias 22.12.2021

STV-Noite Informativa 21.12.2021(video)

Não editado pela STV-SOICO

STV-Jornal da Noite 21.12.2021(video)

Não editado pela STV-SOICO

Cabo Delgado: Militar sul-africano morto em emboscada

Um soldado sul-africano destacado na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, foi morto por insurgentes. Imprensa noticia também baixas entre as forças moçambicanas.

"Os militares conseguiram resistir à emboscada, mas quando esperavam por um helicóptero, foram novamente atacados pelos insurgentes", disse o porta-voz da Forças Armadas da África do Sul (SANDF), Andries Mahapa.

De acordo com Mahapa, "durante este incidente, um membro da SANDF foi baleado e morreu no local".

O porta-voz miliar, citado pela imprensa sul-africana, salientou ainda que o incidente com o soldado que integrava a Missão da SADC em Moçambique (SAMIM), ocorreu na segunda-feira, 20 de dezembro, durante um ataque à aldeia de Chai, norte do distrito de Macomia, província de Cabo Delgado.

"Está em curso uma investigação para determinar a extensão dos ferimentos do pessoal e a perda de equipamento durante este infeliz incidente", referiu o porta-voz militar sul-africano.

Segundo a imprensa sul-africana, há a registar ainda baixas entre as forças moçambicanas, durante o ataque dos insurgentes àquele posto administrativo moçambicano no norte do país vizinho.

DW – 21.12.2021

Vale vende mina de carvão de Moatize para Vulcano por US$ 270 milhões‎

A Vale (NYSE: VALE) está vendendo sua mina de ‎‎carvão Moatize e o corredor logístico Nacala‎‎, um projeto multibilionário de portos e ferrovias em Moçambique, para a Vulcan Minerals (TSX-V: VUL) em uma transação avaliada em US$ 270 milhões.‎

‎A gigante brasileira da mineração disse que receberá US$ 80 milhões imediatamente e o restante no fechamento do negócio. Haverá também um contrato de 10 anos de royalties, acrescentou.‎

‎"Essa é mais uma realização em nosso compromisso de remodelar nossa empresa, com foco em nossos principais negócios", disse o CEO Eduardo Bartolomeo no comunicado.‎

‎O movimento da Vale faz parte de uma ‎‎mudança crescente do carvão‎‎ entre as maiores mineradoras do mundo. O combustível fóssil está sendo gradualmente eliminado do mix global de energia à medida que os investidores exigem cada vez mais compromissos ambientais da liderança corporativa.‎

‎A empresa carioca estabeleceu como meta ser neutra em carbono até 2050. Para atingir essa meta, planeja uma redução de ‎‎15% até 2035 nas chamadas emissões de escopo 3,‎‎aquelas geradas quando os clientes queimam ou processam suas matérias-primas. A venda do Moatize é um passo para atingir esse objetivo, disse ele.‎

‎O Corredor Logístico de Nacala liga a mina de Moatize, na província de Tete, no noroeste de Moçambique, através de uma linha ferroviária de 900km até o porto de águas profundas de Nacala, no leste, passando pelo Malawi no caminho.‎

‎Negócios de perdas‎

‎A mina, que iniciou a produção em 2011, tem sido fonte de problemas e perdas em curso para a Vale.‎

‎A empresa prejudicou totalmente a Moatize em 2019, depois de receber uma ‎‎taxa de US$ 2,4 bilhões‎‎ na operação em 2016.‎

‎A mina de Moatize deve atingir uma taxa de produção anual de 18 milhões de toneladas em 2022. O complexo tem capacidade para 22 milhões de toneladas de carvão por ano, incluindo tipos metalúrgicos e térmicos.‎

In https://www.mining.com/vale-to-sell-moatize-coal-mine-to-vulcan-for-270-million/

TRATA-SE DUMA EXPANSÃO DOS REBELDES DE CABO DELGADO E NÃO DE REBELDES SOBREVIVENTES PARA SE ESCONDEREM NO NIASSA

Por Francisco Nota Moisés

Moçambique/Ataques: Força militar conjunta abate 10 insurgentes e recupera mulheres (2)

"As forças militares conjuntas em Cabo Delgado abateram 10 insurgentes durante confrontos naquela província no norte de Moçambique, anunciou hoje o ministro da Defesa. As forças [conjuntas] atacaram uma base, onde abateram 10 terroristas e neste momento ainda decorrem operações de limpeza”, disse Cristóvão Chume, à margem de um encontro com o ministro da Defesa, Justiça e Segurança do Botswana, Thomas Kagiso, em Maputo."

Com esse anúncio de que as forças terroristas da Frelimo e de Ruanda e os matsotsis (bandidos) armados das republicas bananas da Africa austral abateram rebeldes num lugar não identificado em Cabo Delgado, Cristóvão Chume, o ministro da defesa da Frelimo, agora contraria a propaganda de que os rebeldes que agora se encontram a operar no Niassa são fugitivos de Cabo Delgado.  A propaganda dos terroristas da Frelimo, que são mentiras com pernas curtas, contraria  o anúncio de que já não havia mais rebeldes em Cabo Delgado e que aqueles que se encontram a operar no Niassa são meros sobreviventes que  dias mais dias menos  serão limpados das florestas do Niassa.

Porque é que os terroristas da Frelimo não se combinam antes de regurgitarem as suas mentiras para evitar contradições?  Mas outras informações da Frelimo dão a entender que os rebeldes estão bem implantados em Cabo Delgado nas zonas de Mueda, Nangade, Macomia, Muidumbe, certas zonas ao norte de Palma, a sul de Mocímboa da Praia para além de terem atingido dois novos distritos onde actuam contra os terroristas ruandeses, da Frelimo e os matsotsis de Ramaphosa da Africa do Sul e outros das republicas bananas da região.

Os que agora operam no Niassa não são rebeldes que fugiram para sobreviver naquela província, como o barrigudo Bernardino Rafael, o chefe da polícia da Frelimo, tenta nos fazer acreditar.  São uma expansão da forças de Cabo Delgado, o que quer dizer que os rebeldes tem agora mais homens nas suas fileiras do que quando os terroristas de Paul Kagame e os matsotsis da região  da Africa austral invadiram Moçambique para tentar salvar o regime comuno-fascista da Frelimo.  Essa expansão é uma táctica para dispersar e atrapalhar os terroristas da Frelimo, ruandeses e os matsotsis que não  tem, e nunca terão, números de bandidos armados para seguir e perseguir os patriotas que de armas nas mãos enfrentam as forças da Frelimo e dos seus aliados de países tiranos que entraram no pais para tentar ajudar o regime terrorista da Frelimo a se manter no poder.

Moçambique/Ataques: Força militar conjunta abate 10 insurgentes e recupera mulheres

As forças militares conjuntas em Cabo Delgado abateram 10 insurgentes durante confrontos naquela província no norte de Moçambique, anunciou hoje o ministro da Defesa.

“As forças [conjuntas] atacaram uma base, onde abateram 10 terroristas e neste momento ainda decorrem operações de limpeza”, disse Cristóvão Chume, à margem de um encontro com o ministro da Defesa, Justiça e Segurança do Botswana, Thomas Kagiso, em Maputo.

LUSA - 20.12.2021

STV-Noite Informativa 20.12.2021(video)

Não editado pela STV-SOICO

Manuel Chang: PGR moçambicana formaliza recurso contra extradição para os EUA

Juristas divergem sobre sucesso ou não do recurso

A Procuradoria-geral da República (PGR) De Moçambique já recorreu junto do Tribunal Constitucional (TC) sul-africano da decisão de extraditar o antigo ministro das Finanças Manuel Chang para os Estados Unidos.

Juristas têm leituras diferentes sobre o sucesso ou não da investida moçambicana, num caso sui generis a nível internacional, em que dois países lutam pela extradição de um mesmo indivíduo.

No seu pedido, o Governo moçambicano refere que a recente decisão do Tribunal Superior de Gauteng de extraditar Manuel Chang para os EUA "levanta uma questão constitucional".

Ao TC, a mais alta instância judicial da África do Sul, foi apresentado um pedido de autorização de recurso porque Maputo pretende que o antigo ministro das Finanças seja julgado em Moçambique.

Para o jurista André Thomashausen, baseado na África do Sul, este pedido não vai resultar em nada porque "é um processo que não tem pernas para andar”.

Para ele, “o tribunal terá uma audiência dentro de poucos dias, e se decidir aplicar a lei, não terá outra alternativa e vai declarar inválida a decisão de extraditar Manuel Chang para Moçambique".

Refira-se que no passado dia 7, a juíza Margarete Victor, do Tribunal Superior de Gauteng, havia reiterado que Manuel Chang deve ser extraditado para os Estados Unidos.

O jurista José Nascimento, também residente na África do Sul, reconhece a complexidade deste processo, mas diz que esta decisão pode ser invertida porque, "com o recurso que Moçambique interpôs junto do Tribunal Constitucional sul-africano, pode ganhar o caso, invertendo-se a decisão do Tribunal Superior de Gauteng".

"Esta é uma situação sui generis na justiça internacional, em que estão os Estados Unidos pedindo a extradição do antigo governante moçambicano para ser julgado por um tribunal de Nova Iorque, por um lado, e por outro, está Moçambique também a solicitar que Manuel Chang seja julgado em Maputo, temos aqui um conflito de interesses pela extradição", considera Nascimento.

No pedido judicial, as autoridades moçambicanas solicitam ao TC autorização para recorrer diretamente àquela instância superior da "sentença e ordens" proferidas pela juíza Margarete Victor, do Tribunal Superior de Gauteng, em 10 de Novembro e 7 de Dezembro últimos.

O Governo de Moçambique apresentou também um pedido no Tribunal Superior de Gauteng, solicitando autorização para recorrer ao Supremo Tribunal de Apelação, a instância judicial intermédia.

As partes no processo de extradição do ex-governante moçambicano têm 10 dias para se oporem ao pedido de Moçambique no TC.

Manuel Chang continua a ser peça determinante no escândalo "dívidas ocultas"

A mais alta instância judicial do país deve pronunciar-se a partir de 17 de Janeiro do próximo ano - data em que termina o período de férias do judiciário sul-africano -, indicando se está ou não preparada para acolher o pedido de acesso direto da Procuradoria-Geral de Moçambique.

Nesse sentido, o Governo moçambicano refere que a recente decisão do Tribunal Superior de Gauteng de extraditar Chang para os EUA "levanta uma questão constitucional para além da invalidade constitucional", salientando a "interpretação" da Lei de Extradição sul-africana que, "envolve a revisão da legalidade de uma decisão do Executivo".

Ministro das Finanças que autorizou os contratos que deram lugar ao chamado caso das "dívidas ocultas", que lesou o Estado moçambicano em cerca de 2,2 milhões de dólares, Manuel Chang foi detido em Dezembro de 2018 a pedido da justiça dos Estados Unidos que o acusa de defraudar investidores americanos e lavagem de dinheiro.

Depois do processo estar em andamento, a PGR de Moçambique pediu a sua extradição para o seu país para ser julgado num caso autónomo aberto em Maputo.

A justiça sul-africana autorizou a sua extradição para os Estados Unidos depois de um longo processo judicial, que ainda continua.

VOA – 20.12.2021

Semanário Público 578 20.12.2021

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STV-Jornal da Noite 20.12.2021(video)

Não editado pela STV-SOICO

Cabo Delgado: "Mentira do chefe de Estado não durou 24 horas", diz opositor

Manuel de Araújo endossa relatório norte-americano sobre o terrorismo e afirma que o Estado moçambicano é "fraco e inexistente". Académico e edil de Quelimane pela RENAMO defende "retirada" de Governo "incapaz".

Em entrevista à DW África em reação ao relatório norte-americano que considera Moçambique como um "porto seguro para terroristas", político da RENAMO e professor de relações internacionais e ciências políticas, Manuel de Araújo, diz concordar plenamente com o documento.

O edil de Quelimane considera que as "vitórias" contra o terrorismo em Cabo Delgado apresentadas por Filipe Nyusi foram desmentidas, não só pelo relatório americano, assim como pelos avanços dos ataques para a província do Niassa.

O académico também tece fortes críticas ao Governo, defendendo a sua "retirada" e considerando-o "incapaz".

O Departamento de Estado dos EUA diz no seu relatório lançado na passada quinta-feira (16.12), que Moçambique não tem um plano de ação nacional de combate contra o extremismo violento.

O relatório foi tornado público menos de 24 horas depois do estadista moçambicano Filipe Nyusi ter apresentado no Parlamento moçambicano o informe da nação, no qual falou dos avanços no combate ao terrorismo no país.

DW África: Concorda com a ideia de que Moçambique é um terreno fértil para os grupos terroristas planearem as suas atividades, conforme diz o relatório Departamento de Estado dos EUA?

Manuel de Araújo (MA): Concordo plenamente. Até diria que esse relatório peca por ser tardio porque nós temos vindo a afirmar de forma insistente que falta uma política de defesa de Moçambique. Nós temos um Governo que parece não ter uma bússola. Temos um Estado que parece estar à devira. E, pior do que isso, temos um chefe de Estado quem sempre que pisca à direita, ele vira à esquerda. E sempre que pisca à esquerda, vira à direita. E nós que estamos no terreno temos vindo a alertar, temos vindo a chamar a atenção sobre essas situações, mas que quem de direito faz ouvidos de mercador.

DW África: O relatório norte-americano foi lançado numa altura em que o Presidente da República acabava de dar um informe à Assembleia da República, no qual falava dos avanços que as Forças de Defesa têm estado a ter no combate ao terrorismo em Cabo Delgado. Na sua visão, o que podem representar esses dados apresentados no relatório norte-americano?

MA: Costuma-se dizer que as mentiras têm pernas curtas. Portanto, a mentira do chefe de Estado não durou 24 horas. Foi desmentida quer pelos Estados Unidos, quer pelo avanço dos terroristas ao abrirem uma nova frente no Niassa. Portanto, precisamos de mais desmentidos. A realidade no terreno mostra "por A mais B" que aquilo o que o chefe de Estado diz está muito longe da verdade. Aliás, é o contrário da verdade. Moçambique, de facto, tornou-se um terreno fértil, um terreno adubado para a implantação de grupos terroristas. Porque? Porque o Estado é fraco, o Estado é inexistente - no sentido de que não se faz sentir nas zonas onde deveria fazer-se sentir e, quando lá chega, a única "cara" do Estado, o único contato que o cidadão tem com o Estado é através da violência armada, através da polícia que não respeita os direitos humanos, uma polícia que não respeita a lei. É essa a visão que a população tem da própria polícia. O resultado é que, se aparecer qualquer alternativa, seja ela terrorista ou não, ganha terreno e ganha espaço.

Por que África é um dos continentes com 'menos mortes' por covid?

Apesar de ter sido apontado como um grande foco de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 2020, devido ao seu frágil sistema de saúde e falta de condições sanitárias adequadas, o continente africano continua a ser dos menos afetados pela covid-19, quando comparado com a Europa, as Américas e a Ásia.

Só a Oceânia tem menos mortes, em números absolutos, que a África.

Enquanto nas Américas já morreram mais de 1,5 milhões de pessoas desde o início da pandemia, na África, o número total de mortes é de pouco mais de 224 mil.

Variante ômicron: vacinas contra covid ainda devem funcionar contra nova mutação, diz OMS

Covid: Reino Unido tem primeira morte por ômicron

Mais de 600 mil brasileiros morreram de covid desde o início da pandemia, ou seja, o Brasil teve quase três vezes mais mortes que todo o continente africano. E a África tem um bilhão de pessoas a mais que o Brasil.

Mas o que existe por trás deste "fenômeno"?

A BBC News Brasil lista aqui cinco teorias que podem explicar melhor o que tem acontecido na África:

1. Média de idade

Segundo dados da ONU, a população africana é a mais jovem do mundo, com uma idade média de 19 anos.

Globalmente, a maioria das mortes por covid-19 ocorre em pessoas com 65 anos de idade ou mais. Ou seja, o fato de a África ter uma população bastante jovem pode ter tido um papel relevante no seu número de mortes por coronavírus.

Vamos comparar dois países com tamanho populacional semelhante para essa diferença ficar mais clara: Canadá e Uganda. No Canadá, a idade média é de 41 anos e a expectativa de vida é de 82 anos. Cerca de 18% da população tem 65 anos ou mais.

Já em Uganda a expectativa de vida é bem mais baixa, de 63 anos. A idade média lá é de 16 anos e apenas 2% da população têm 65 anos ou mais.

Na pandemia de covid-19, os dois países têm tido resultados bastante diferentes. Até o momento, o Canadá registrou quase 1,8 milhões de casos de covid e 29 mil mortes, enquanto que Uganda registrou 128 mil casos e 3 mil mortes, até o dia 9 de dezembro.

2. Respostas eficazes de saúde pública de governos

O primeiro caso de covid na África foi confirmado no Egito, em 14 de fevereiro de 2020. Àquele altura, havia muito receio de que o novo vírus pudesse levar os sistemas de saúde do continente ao colapso.

Entretanto, os governos africanos, que já assistiam o caos que se instalava em países da Europa com a propagação do vírus, adotaram respostas rápidas de saúde pública tais como, medidas de distanciamento social e obrigação de usar máscaras.

De acordo com um índice da Universidade de Oxford, na Inglaterra, sobre as respostas dos governos à pandemia, países africanos como Marrocos, Tunísia e Ruanda estiveram entre os primeiros do mundo a estabelecer medidas mais duras como lockdowns e controle rígido de viagens.

Mas os governos não agiram sozinhos. A população, em sua grande maioria, colaborou bastante.

Semanário Savana 1458 de 17.12.2021

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BRASIL - BR do Mar: o que esperar

Liana Lourenço Martinelli (*)
Depois de muita negociação, o Senado aprovou o programa de estímulo à cabotagem (BR do Mar), que agora volta à Câmara dos Deputados para mais um período de discussões. E retorna com um acréscimo que é a prorrogação do regime tributário especial que desonera investimentos em terminais portuários e ferrovias (Reporto), que, criado em 2004, vinha sendo renovado de maneira sucessiva, até que perdeu vigência ao final de 2020 por iniciativa do executivo. Agora, a proposta é que o Reporto seja renovado de janeiro de 2022 até dezembro de 2023.
Menos mal. Como se sabe, o Reporto garante isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a compra de máquinas e equipamentos, como contêineres e locomotivas, além da suspensão da cobrança de Imposto de Importação sobre produtos sem similar nacional e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado pelos Estados. Segundo cálculos recentes, esses tributos chegam a onerar os investimentos em 52%, o que acaba, muitas vezes, por inviabilizá-los.
O projeto que saiu do Senado reduziu para um terço a exigência de mão de obra nacional nos navios estrangeiros fretados para operação no País, contrariando proposta do governo que previa pelo menos dois terços. O argumento foi que o custo trabalhista com empregados brasileiros é mais alto em comparação com estrangeiros, o que, segundo as companhias de navegação, comprometeria o ganho de competitividade. Como a Câmara, em decisão tomada antes do encaminhamento do projeto ao Senado, manteve a proporção sugerida pelo executivo, não se sabe qual será o entendimento desta vez.
O projeto, além de ampliar o período de transição para que as empresas brasileiras de navegação façam afretamento sem ter equipamentos próprios, flexibiliza os afretamentos de embarcações estrangeiras tanto quando a bandeira do país de origem é mantida como quando o navio passa a operar com bandeira brasileira. Nesse caso, atende também às reivindicações das empresas de navegação que consideram as regras atuais rigorosas em demasia.
Por fim, o projeto amplia de quatro anos para seis anos o prazo para que as empresas de navegação possam fazer o afretamento sem embarcações próprias como “lastro”, atendendo em parte à reivindicação das companhias brasileiras que vinham pedindo até 15 anos de transição, sob a alegação de que o mercado nacional poderia ficar desassistido em épocas de forte demanda no exterior.
Com o programa, o governo espera aumentar a oferta da cabotagem, pois, a princípio, surgiriam novas rotas e os custos seriam reduzidos. A intenção é, em três anos, ampliar em 40% a capacidade da frota dedicada à cabotagem. Com isso, elevaria o volume de contêineres transportados por ano de 1,2 milhão para 1,5 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Para os caminhoneiros, o BR do Mar vai tirar não só quilometragem no transporte por terra como restringirá o poder de negociação do valor do frete junto ao dono da carga, pois a empresa de cabotagem passaria a ser a única negociadora com o produtor ou comprador.

Autoridade Tributária Anuncia Que Vai Cobrar Receitas de Transacções Digitais

Para recuperar parte da receita que circula no sector informal, a Autoridade Tributária de Moçambique (AT) pretende avançar com a cobrança da receita das transacções feitas através de meios digitais como M-Pesa, mKesh e e-Mola, bem como de compras online. A ideia por detrás do plano da AT é reforçar a base tributária nacional.

O facto foi avançado há dias pelo director-geral das Alfândegas, Taurai Tsama, por ocasião das celebrações dos dez anos de implementação da Janela Única Electónica (JUE). “A arrecadação sustentável da receita e protecção da economia é desafio da AT. O alcance desses objectivos passa pela automatização e [melhoria] do sistema tributário, que garanta também o controlo e cobrança de receitas provenientes das compras realizadas pela Internet (e-commerce)”, disse.

O director-geral das Alfândegas afirmou, igualmente, que é nesse contexto que está em curso a actualização da JUE para que esta abranja todo o território nacional. A plataforma, continuou Tsama, “contribui para a simplificação do comércio bem como para a harmonização do sistema tributário nacional com as boas práticas e recomendações dos organismos internacionais.

“Dez anos após a implementação, interagem na JUE, cerca de 4.700 utilizadores, entre os quais funcionários das alfândegas, agentes de navegação, operadores portuários, despachantes aduaneiros e respectivos assistentes, bancos comerciais, algumas agências de controlo, assim como o Banco de Moçambique”, disse.

Ainda de acordo com o director-geral, Moçambique alcançou um marco histórico, visto que a receita passou a ser cobrada através de canais bancários, eliminando-se, assim, o constrangimento de transporte de valores monetários. “Para que o processo fosse inclusivo foi criado um acordo de adesão para a intermediação dos bancos comerciais na cobrança da receita do Estado.”

In https://www.diarioeconomico.co.mz/2021/12/20/economia/autoridade-tributaria-anuncia-que-vai-cobrar-receitas-de-transaccoes-digitais/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Dezembro

Niassa: Depois de ataques de insurgentes, a especulação dos preços

Medo afasta meios de transporte para mercadorias e pessoas na província moçambicana que já é alvo de ataques de insurgentes

Aldeias e troços de estrada do distrito de Mecula, alvo de ataques de homens armados nas últimas semanas, estão a registar uma especulação inédita de bens e serviços, sobretudo de alimentos e de transporte de passageiros, sufocando a população que tenta fugir das investidas do grupo supostamente filiado ao Estado Islâmico.

Após o primeiro ataque na província de Niassa, que ocorreu a 28 de Novembro, contra a aldeia Naulala, e o segundo a 9 de Dezembro, no mesmo distrito de Mecula, os preços de bens e serviços nas aldeias e troços de estrada atacados dispararam, chegando até cinco vezes mais alto que os praticados anteriormente.

As carinhas caixa aberta e semi-colectivos de transporte de passageiros deixaram de circular após ataque e saque a uma das viaturas no troço entre a aldeia Naulala 1 e a sede de Mecula, distrito colado a Mueda, em Cabo Delgado, epicentro do conflito.

“Os carros já não aparecem, e os poucos que circulam deixaram de partir as duas horas de madrugada e já saem às seis horas para Marrupa”, disse à VOA Zuneide Rafik, um morador local, para quem isso tem originado a especulação de preço de quem tenta fugir dos novos ataques do grupo.

“Os carros que aparecem são alugados para levar os bens das pessoas que tentam se mudar para Lichinga”, acrescentou, enquanto estava pendurado em cima de trouxas duma carrinha caixa aberta a transferir para Lichinga

Os ataques provocaram igualmente a escassez de alimentos, o que abriu espaço para a especulação de preços, chegando o preço da farinha de milho e açúcar quase cinco vezes mais.

“Não esta fácil quem quer sair para lugar seguro. Muitos agora estão a se antecipar, como medo de ser como foi em Cabo Delgado”, disse Rita Celestina, outra moradora de Mecula, agora refugiada em Lichinga, onde igualmente estão a chegar outros deslocados.

Ataques e deslocados

Uma fonte ligada ao governo local, que pediu anonimato, disse à VOA que 600 pessoas deslocadas de Naulala continuam alojadas nas salas de aula da escola primaria completa na sede do distrito de Mecula, recebendo parte do apoio das autoridades locais.

Apesar da presença significativa das Forças de Defesa e Segurança, continua a registar-se saída massiva da população, sobretudo nas áreas próximas as aldeias atacadas, muitas delas já abandonadas.

Na semana passada, um terceiro ataque do grupo matou duas pessoas na aldeia de Lichengue, além da destruição por fogo de várias palhotas e residências, nas aldeias Nampequesse e Naulala.

Entretanto, o comandante da Polícia, Bernardino Rafael, disse na segunda-feira que o líder terrorista foi morto por uma patrulha de reconhecimento combativo das Forças de Defesa e Segurança, em Mecula.

VOA – 20.12.2021

Notícias Maputo 20.12.2021

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Não seja passageiro de ninguém que tenha bebido[Elementos de Autocrítica]

ten-coronel Manuel Bernardo Gondola

A pergunta que nós fazemos é. Quantos jovens vão morrer depois de se alcoolizarem e dirigirem o volante do carro. Talvez não tenhamos os números exactos, mas a questão é tão grave, que as mortes causadas por pessoas alcoolizadas já se tornaram epidemias no país e caso de saúde pública.

O número de acidentes e mortes causadas por imprudência cresce de forma avassaladora, você pode perguntar. O quê tudo isso tem a ver com você? Tem e muito, pois o país desembolsa milhões de meticais por ano, devido os acidentes que ocorrem em todo território nacional, e você como contribuinte está pagando toda essa perda. No entanto, o mais grave não está nos gastos públicos, mas na perda de milhares de vidas de crianças, jovens e adultos que aparecem como as principais vítimas dessas estatísticas [mortes].

Porquê bebida e direcção ao volante não combinam? Quem esta sob efeito de álcool perde sua capacidade neuromotora e aquele obstáculo que parecia estar [10] metros para uma pessoa alcoolizada está muito mais perto do que ele imagina. O álcool é facilmente absorvida pelo organismo e em poucos minutos ele chega aos órgãos vitais entre eles o cérebro, alterando a comunicação entre os neurónios e diminuindo as respostas do cérebro ao organismo, diminuindo a capacidade motora e espacial aptidões essenciais na condução dum veículo automotor.

Destarte, diante do número de pessoas que morrem todos os anos nas estradas em Moçambique, temos duas alternativas: fazer a nossa parte como cidadãos transformando-nos em educadores de jovens e crianças ou nos acostumarmos com as notícias de famílias sendo esfaceladas por causa do álcool.

STV-Noite Informativa 19.12.2021(video)

Não editado pela STV-SOICO

STV-Jornal da Noite 19.12.2021(video)

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Mozambique News Reports & Clippings 583 - 19 December 2021 por Joseph Hanlon

Nesta edição‎

‎ ‎‎Cabo Delgado: ‎‎Nyusi culpa ‎‎‎‎a ‎‎‎‎ganância‎‎ ‎‎da ‎‎ ‎‎mídia ‎‎insurgente ‎e da sociedade civil espremida‎

‎ ‎‎investimento estrangeiro: ‎‎US$ 51 bilhões?‎

‎ ‎‎Os casos de ‎‎covíd‎‎ ‎‎‎‎dobram a cada 4 ‎dias ‎‎

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Nyusi diz a AR: A guerra de Cabo Delgado é ‎obre a ganância dos insurgentes - ‎sem menção à ganância de Frelimo‎‎ ‎‎ ‎‎ ‎‎ ‎

"Para nós não há uma narrativa racional por trás das ações terroristas. O que estamos enfrentando é pura banditismo impulsionado pela ganância dos outros contra uma nação que está prestes a dar o salto qualitativo e quantitativo", disse o presidente Filipe Nyusi ao parlamento (AR) em 16 de dezembro em seu discurso no Estado da Nação. Ele rejeitou pesquisas e relatórios que mostravam a importância das queixas ligadas ao aumento da pobreza e da desigualdade. ‎

‎"As operações conjuntas das forças armadas moçambicana, SADC e ruandesa registraram progressos notáveis com impacto imediato na neutralização da capacidade combativa dos terroristas", disse Nyusi. ‎

‎Ele acrescentou que o número de ataques insurgentes caiu substancialmente, 245 insurgentes foram capturados e 200 mortos - incluindo 10 líderes nomeados, "que além de comandantes militares eram ideólogos radicais e extremistas". Um deles foi "Rajabo Fakir, considerado o número três na hierarquia, que foi posto fora de ação em 18 de novembro". ‎

‎Ele admitiu que os insurgentes se mudaram para Niassa, mas disse que não deveria haver "pânico" porque "as Forças de Defesa e Segurança já controlam os movimentos desses homens". ‎

‎Ele ressaltou que ainda não é seguro que as pessoas deslocadas retornem: "sempre dissemos que estamos limpando e você só vai para uma casa quando está limpa". (‎‎@Verdade,‎‎16 dez) ‎

‎Dias difíceis estão por vir para os críticos do regime e jornalistas investigativos prevêem carta "Dias difíceis estão por vir para aqueles que têm uma voz crítica contra o governo da ‎época. E também para aqueles que 'vazam' informações para jornais e redes sociais e para jornalistas que se dedicam à investigação", relata ‎‎Carta de Moçambique‎‎ (16 de dezembro). ‎Militares estão construindo "perfis" de figuras que perturbam o sistema governante, incluindo jornalistas investigativos, adversários políticos, ativistas sociais e acadêmicos, diz ‎‎Carta. ‎‎ ‎

‎Recentemente, os militares tiveram treinamento sobre monitoramento e uso de um sistema de segurança, chamado celebridade, que permite rastrear e ouvir chamadas, ler mensagens em celulares e outros dispositivos eletrônicos remotamente. Isso é diferente do sistema de espionagem Pegasus, desenvolvido pela empresa israelense NSO Group e que foi colocado na lista negra pelo governo dos EUA por suspeitas de espionagem sobre funcionários do governo, e que aparentemente está sendo usado por Ruanda. Isso pode estar vinculado a um anúncio do Conselho de Ministros de 21 de setembro de um Contrato de Crédito de US$ 89 milhões com o Exim Bank of Korea para o Sistema de Informações de Gestão da Segurança Pública (SIGESP, Sistema de Informação de Gestão de Segurança Pública) para rastrear criminosos e críticos. (‎‎Carta de Moçambique,‎‎ 16 de dezembro, em inglês na ‎‎https://bit.ly/Moz-hard-day‎‎) A ‎sociedade civil moçambicana rebaixou-se de "obstruída" para "reprimida" pela CIVICUS, uma aliança global de organizações da sociedade civil com sede em ‎‎ ‎

‎Joanesburgo. Isso reflete preocupações sobre a deterioração das liberdades cívicas durante a pandemia COVID-19, violações dos direitos humanos agravadas pela insurgência em Cabo Delgado, e liberdade de imprensa sob ataque com ataques físicos, ameaças contra e detenções arbitrárias de jornalistas e ataques de meios de comunicação. A CIVICUS "está particularmente preocupada com a deterioração da liberdade de imprensa no país, incluindo restrições no projeto de lei de mídia e radiodifusão, ataques físicos contra jornalistas e tentativas de sufocar vozes independentes em Moçambique". "Também está preocupado com atos de intimidação, assédio, ameaças contra a sociedade civil e jornalistas".‎‎ ‎‎ ‎‎https://findings2021.monitor.‎‎ civicus.org/country-ratings/‎‎moçambique.html‎‎ e ‎‎https://monitor.civicus.org/‎‎país/moçambique/‎‎ ‎

‎Moçambique não foi convidado para a ‎‎ ‎‎"Cúpula pela Democracia" do presidente Biden, de 9 a 10 de dezembro.‎‎ ‎‎‎‎Também não foram convidados Zimbábue, Tanzânia e Ruanda. Em contraste, Angola, Zâmbia, Botsuana e África do Sul foram convidados. ‎‎https://www.state.gov/summit-‎‎para a democracia /‎‎ ‎

‎US $ 51 bilhões de investimento estrangeiro, mas quanto é real?‎‎ ‎‎ Moçambique disse ao FMI que atualmente abriga US$ 51 bilhões de investimento estrangeiro direto. ‎‎ ‎‎ ‎

‎Mas os países investidores só reportam US$ 15 bilhões investidos em Moçambique. Além disso, quase todo o "investimento" relatado por Moçambique é realmente emprestado pelas empresas, ou é ativo ou dinheiro lavado via Maurícias. Apenas US$ 5,5 bilhões é investimento estrangeiro real - um décimo do que o FMI sugere. (Pesquisa de Investimento Direto Coordenada pelo FMI, 8 de dezembro de 2021, ‎‎https://data.imf.org/regular.‎‎ aspx?key=61227424‎‎)‎

A tabela mostra o investimento interno relatado por Moçambique. A África do Sul é o maior investidor estrangeiro, com US$ 12 bilhões, dos quais US$ 10 bilhões são emprestados. O paraíso fiscal local Maurícias vem em seguida em US $ 8 bilhões, dos quais US $ 4,3 bilhões é dito ser patrimônio líquido. Mas um número crescente de empresas moçambicanas estão se mudando para as Ilhas Maurícias, de modo que essa "equidade estrangeira" é em grande parte propriedade moçambicana renomeada nas Ilhas Maurícias. Alguns também serão lavagem de dinheiro, com uma empresa maurícia de propriedade de moçambicanos usando dinheiro ilegal para comprar propriedades em Moçambique como forma de lavar o dinheiro. ‎

‎Os Emirados Árabes Unidos (EAU) vêm em ‎seguida. É um paraíso fiscal, então algum dinheiro será lavado, mas os Emirados Árabes Unidos também estão investindo dinheiro do petróleo na África. No entanto, com base em um investimento total reivindicado de US$ 5,7 bilhões, os investidores dos Emirados Árabes Unidos tomaram emprestado US$ 6,6 bilhões, o que parece duvidoso. ‎

‎Moçambique diz que Portugal e Reino Unido têm cada um mais de US$ 1 bilhão de patrimônio líquido, alguns dos quais podem remontar à era ‎colonial. ‎

‎Moçambique diz que Índia, Brasil, Bélgica, China e Tanzânia têm grandes investimentos - mas inteiramente com dinheiro ‎emprestado. ‎

‎Esses números são relatados por ‎Moçambique. Os países investidores relatam um investimento muito menor de US$ 15 bilhões em Moçambique. O Reino Unido reporta apenas US$ 113 milhões de investimento em Moçambique, enquanto Moçambique diz que o Reino Unido investiu US$ 4 bilhões. Da mesma forma, a África do Sul relata um investimento de US$ 3 bilhões em Moçambique, enquanto Moçambique reivindica US$ 12 bilhões. A Índia reporta apenas US$ 33 milhões de investimento em Moçambique, enquanto Moçambique reivindica US$ 4,5 bilhões da Índia. ‎‎https://data.imf.org/regular. ‎‎aspx?key=60564262

‎‎Curiosamente, a China e a Irlanda são os únicos países a relatar mais investimentos em Moçambique do que o próprio Moçambique afirma. A China diz que investiu US$ 1,3 bilhão, enquanto Moçambique reivindica US$ 913 milhões, e a China alega que US$ 600 milhões disso é investimento em ações, que Moçambique não informa. Da mesma forma, a Irlanda reporta US$ 800 milhões em investimento em ações, enquanto Moçambique cita apenas metade disso. ‎

‎As diferenças são, em parte, porque muitos investimentos irlandeses, britânicos e outros são encaminhados através de paraísos fiscais que não sejam Maurícias que não se reportam ao ‎FMI. ‎

‎A tabela completa de 37 países investidores está em ‎‎https://bit.ly/Moz-583‎‎ ‎

‎A terceira onda de Covid-19 atinge‎ casos que dobram‎‎ ‎‎ a cada 4 dias‎

Houve 5901 casos covid-19 na semana até sábado 18 de dezembro, em comparação com 1540 na semana anterior, 348 uma semana antes e 32 na semana anterior. Este é o crescimento exponencial e a‎‎3ª‎‎ onda. A doença permanece no sul, com cerca de 70% dos casos na cidade e província de Maputo, e 20% em Gaza e Inhambane. O gráfico abaixo é de novos casos semanais em Moçambique e é de Miguel de Brito‎

‎O‎ povo‎‎ ‎‎ ‎‎ ‎‎ ‎‎

Sérgio Vieira morreu em 16 de dezembro, aos 80 anos. ‎

‎Nascido em Tete, tornou-se militante estudantil em Portugal e foi membro fundador da Frelimo. Foi secretário do presidente durante a guerra de libertação sob Eduardo Mondlane 1967-1969 e Samora Machel 1970-75 - e após a independência permaneceu secretário na presidência sob Machel 1975-77. Foi governador do Banco de Moçambique (1978-81) e conseguiu a introdução muito bem sucedida da nova moeda, a Metical, que foi trocada pelos antigos escudos coloniais em 1980. Foi um dos muitos ministros da Agricultura (1981-1983) e foi Ministro da Segurança 1984-1987. Com a morte de Samora Machel em 1986, tornou-se menos influente; embora sempre um militante Frelimo e nacionalista à esquerda, ele permaneceu à beira da elite política, com vários empregos. Foi diretor do Centre for African Studies 1987-92 e Diretor Geral do Escritório de Desenvolvimento do Vale do Zambeze totalmente mal sucedido 2001-10. Ele escreveu e publicou extensivamente e foi um comentarista franco. Sempre o cito para sua coluna ‎‎de Domingo‎‎ sobre a reunião do grupo consultivo de doadores em 2001, na qual doadores deram a Moçambique mais dinheiro do que pedia, logo após Siba-Siba Macuácua e Carlos Cardoso serem assassinados por tentar combater a corrupção. A prioridade do doador naqueles dias era o neoliberalismo, e Vieira ressaltou que os doadores reconheceram que "o bom desempenho do governo ... anula o escândalo bancário e os assassinatos de Siba-Siba Macuácua e Carlos Cardoso."

https://www.caboligado.com/ https://bit.ly/Moz-sub

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‎ ‎‎- ‎‎ ‎‎http://bit.ly/Moz-CDg‎‎ ‎

‎Dados Diários atualizados ‎‎ ‎‎https://www.facebook.com/‎‎ ‎‎ ‎‎miguel.de.brito1‎‎ ‎

‎e https://covid19.ins.gov.mz/ ‎‎documentos-em-pdf/boletins-‎‎diarios/‎‎ ‎‎ ‎‎Taxas de câmbio 2006-21 e salários mínimos‎‎ ‎‎ 1996-2021 ‎‎https://bit.ly/Moz-Exch-wage-2021‎‎ ‎

‎Relatórios diários de julgamento de dívidas secretas‎‎ ‎‎ ‎‎ ‎‎ ‎‎ ‎‎https://bit.ly/Moz-secret-debt‎‎ ‎

‎Relatórios diários de inundação e seca mensal‎‎ ‎‎ ‎‎- ‎‎ ‎‎http://bit.ly/Moz-flood2

Rastreadores de ciclone‎‎,‎‎ ‎‎https://www.cyclocane.com/‎‎ e ‎‎https://www.metoc.navy.mil/‎‎jtwc/jtwc.html‎‎ ‎

‎‎‎J Hanlon livro para download‎‎:‎‎ ‎‎http://bit.ly/Hanlon-books‎‎ ‎

"Chickens & Beer: Uma receita para o crescimento agrícola‎‎": ‎‎https://bit.ly/Chickens-Beer‎‎ ‎

‎ Dados sobre todas as ‎‎ ‎‎eleições‎‎de Moçambique‎‎: ‎‎ http://bit.ly/MozElData‎

‎Edições anteriores deste boletim informativo, em pdf‎‎: ‎‎http://bit.ly/MozNews2021‎‎ e ‎‎bit.ly/MozNews2020‎‎, que contêm muitos mais links‎

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‎ ‎‎Os boletins anteriores estão no meu arquivo sobre ‎‎http://bit.ly/Mozamb‎‎ ‎

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STV-Comentário de Venâncio Mondlane 18.12.2021(video)

Comentário de Venâncio Mondlane, Deputado da Renamo na AR, sobre o informe do Chefe do Estado. Não editado pela STV-SOICO

Domingo Maputo 19.12.2021

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STV-Noite Informativa 18.12.2021(video)

Não editado pela STV-SOICO

Notícias Maputo 18.12.2021

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Download Noticias 18.12.2021

STV-Jornal da Noite 18.12.2021(video)

Não editado pela STV-SOICO

DISCURSO DE ENCERRAMENTO DA III SESSÃO ORDINÁRIA DA IX LEGISLATURA por Lutero Simango

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Download Discurso do encerramento IV Sessão 17 DE Dezembro DE 2021_Lutero

STV-Noite Informativa 17.12.2021(video)

Não editado pela STV-SOICO