RESUMO DA SITUAÇÃO
A violência insurgente continuou na semana passada, tanto no norte como no sul da zona de conflito. A 11 de Janeiro, um grupo de quatro insurgentes atacou pescadores na Ilha Quilhaule, uma pequena ilha no distrito do Ibo. Os insurgentes mataram um dos pescadores e saquearam grande parte do seu pescado.
No dia seguinte, os insurgentes estavam em ação no distrito de Meluco. Ao longo da tarde de 12 de Janeiro, atacaram três aldeias - Pitolha, Citate e 1 de Maio - no distrito de Meluco, ao longo da estrada entre Muaguide e a capital de distrito. O Estado Islâmico (EI) reivindicou os dois primeiros ataques. Em Pitolha, segundo o grupo, os insurgentes incendiaram 20 casas. De acordo com uma reivindicação separada, em Citate, eles incendiaram cerca de 60 casas. Não há detalhes disponíveis sobre o ataque de 1 de Maio.
Também a 12 de Janeiro, um grupo de quatro insurgentes que viajavam de motocicleta atacou Luneke, distrito de Nangade ao longo do meio-dia, matando três civis. Há um relato que dá conta de que insurgentes terem morto dois civis nas proximidades de Unidade, distrito de Nangade, ao mesmo tempo em que o ataque de Luneke ocorria – não está claro se os ataques foram simultâneos ou se o relato sobre Unidade é simplesmente uma atribuição errônea do ataque de Luneke.
A 15 de Janeiro, os insurgentes regressaram novamente à Nova Zambézia, distrito de Macomia, desta vez emboscando agricultores que trabalhavam nas suas machambas e decapitando três homens. Os insurgentes estiveram frequentemente na Nova Zambézia em Dezembro e Janeiro. Eles estiveram lá recentemente num ataque de 3 de Janeiro que resultou em cinco civis mortos e 11 casas incendiadas.
Também a 15 de Dezembro, os insurgentes atacaram Mitepo, distrito de Meluco, aproximando-os ainda mais da capital distrital. Não há detalhes do ataque.