O ataque e roubo desta sexta-feira, (28.01), de uma viatura que transportava 17 passageiros no Niassa, norte de Moçambique, não estará relacionado com grupos insurgentes, segundo Alves Mate, porta-voz da PRM no Niassa.
"Não está relacionado com isso, são bandidos comuns", explicou Alves Mate, porta-voz da PRM no Niassa, quando questionado sobre se há sinais que liguem a ocorrência, que provocou um morto, à violência com origem em Cabo Delgado, província vizinha.
Depois do ataque, os dois encapuzados armados roubaram os bens que puderam da viatura e deixaram-na abandonada, na estrada, referiu.
"Alargámos o perímetro e as buscas continuam", para encontrar os autores e identificar as armas usadas (uma metralhadora AK47 e uma catana), acrescentou Alves Mate.
Os atacantes "fizeram uma barricada na via pública e o motorista, ao aproximar-se, notou o movimento estranho daquela dupla: tentou abrandar e dar meia-volta", contou o porta-voz.
"Mas os bandidos abriram fogo contra o 'minibus' e alvejaram mortalmente o motorista, que perdeu a vida no local", acrescentou.
Os 17 passageiros que seguiram no veículo ligeiro de transporte "abriram uma porta, fugindo para a mata".
Dois passageiros ficaram feridos, uma mulher alvejada na perna direita e um homem com um golpe de catana na cabeça, ambos hospitalizados, fora de perigo.
O ataque aconteceu junto a Muoco, povoado do distrito de Máua, sendo que a viatura tinha partido de Marrupa e tinha como destino Ancuabe, em Cabo Delgado.
DW – 29.01.2022
NOTA: Como sabe o porta-voz da PRM no Niassa que este ataque não está relacionado com a insurgência?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE