Prólogo
A história da interpretação no Brasil é um campo que vem despertando interesse de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, apesar de ainda se mostrar tímida na área nacional dos Estudos de Tradução. Michael Cronin(2002) em seu ensaio “The Empire Talks Back: Orality, Heteronomy, and the Cultural Turn in Interpreting Studies” menciona que existem ainda dois grandes problemas nos Estudos de Interpretação: 1) de que maneira a passagem à forma quirográfica e tipográfica afetou a tradução (escrita e oral) em si; e 2) a não-consideração da existência de grupos sociais em que a forma oral é (ou foi) extremamente mais importante (ou até mesmo a única) em relação à forma escrita. Em suma, o que Cronin alega é que os estudos de interpretação ainda não deram importância suficiente à sua matéria prima: a oralidade – seja como técnica de comunicação, seja como base de comunidades essencialmente orais.
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