Por Francisco Nota Moisés
Moçambique: Guerra em Cabo Delgado pode ser insustentável (2)
"Analistas dizem que orçamento é baixo e há que resolver as causas da insurgência, enquanto divergem sobre diálogo com entre as partes. A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) prorrogou por mais três meses o mandato da sua Missão em Estado de Alerta no norte de Moçambique (SAMIM na sigla em inglês), mas analistas consideram insustentável o modelo de luta contra o terrorismo no país, embora divirjam relativamente à via negocial como forma de se acabar com o fenómeno. O analista político Raúl Domingos diz que esta forma de está longe de ser sustentável. "As guerras sempre são insustentáveis porque exigem muitos recursos de que muitos países não dispõem, sendo por isso que acabam sendo desgastantes e destruidoras e levam os Estados ao colapso", realça. "Para Raúl Domingos, que é presidente do Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD), é preciso eliminar as causas da guerra, apostando na via negocial."
Essas vozes que se ouvem neste artigo gritam visto que os destemidos rebeldes do Norte alastram o conflito contra a Frelimo para resto do país e continuam a chamboquear na ditadura e tirania da Frelimo. São vozes da preocupação e tristeza com o que acontece ao seu irmão ditador e tirano. Tais vozes choramingam pela Frelimo que se encontra aflita. Tais vozes não se ouvem quando a Frelimo comete crimes contra os cidadãos.
Esses senhores concordam que a Frelimo não tem meios e recursos para desbaratar os bravos e gloriosos insurrectos do Norte e estão aflitíssimos perante a possibilidade dela perecer.
Se na primeira volta no ringue de boxe entre os patriotas nortenhos cujas fileiras contam com cidadãos doutras regiões do país e os terroristas da Frelimo, esta ultima tivesse tomado a melhor, esses senhores teriam felicitado a Frelimo pela sua bravura e apelado as tropas terroristas da Frelimo para redobrar o esforço e dito aos seus aliados mercenários, terroristas de Ruanda e aos matsotsis da Africa do Sul para intensificar aos sua operações para exterminar os resistentes à tirania da Frelimo." Mas, agora que é a Frelimo que está a estremecer e transpirar com um ranho a lhes correr das suas grandes narinas como um búfalo ferido, esses senhores regurgitam teorias sobre a necessidade de negociações entre os rebeldes e a Frelimo que eles sabem não resultarão em nada na medida em que a Frelimo só negoceia para evitar derrotas militares completas para depois reverter ao seu comportamento selvático. A Frelimo não mudou, a Frelimo não muda e a Frelimo nunca jamais mudará. Será sempre assassina e tirânica com um caracter nazi, estalinista, maoista e pol potista. E os rebeldes do Norte se apercebem disto e nunca negociarão com o terroristas da Frelimo.
Esses senhores, Raul Domingos -- Joaquim Chissano que eu e outros chamávamos tsotsi em Dar Es Salaam em 1968,e se jamais existiu um tsotsi ou bandido, ele é que é um verdadeiro bandido cuja atuação transformou Moçambique na triste tragedia que é hoje -- Ignesio Inacio e Moises Mabunda não disseram nada de especial. O que disseram são velhas cantigas de chamadas a traição que os moçambicanos já ouviram. Se eles tivessem dito a Frelimo que nunca deve esperar estar em paz na medida em que continua com o seu estilo de tirania serrada, teriam feito sentido e estariam de parabéns de mim.
A paz só pode soprar numa atmosfera de liberdade e democracia, coisa que nunca acontecera em Moçambique sob a tirania pol potista da Frelimo. Quanto à possibilidade disso acontecer, e mesmo melhor esquecer que haverá paz sob os terroristas da Frelimo. E mesmo terroristas da Frelimo não querem nenhuma paz.