Por Francisco Nota Moisés
Terrorismo: Nyusi pede à UE para financiar militares do Ruanda e SADC
No último dia da visita a Bruxelas, o Presidente moçambicano sublinhou a necessidade de continuar a combater o terrorismo na província de Cabo Delgado. "Prevalecem riscos substanciais", alertou Filipe Nyusi. O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apelou à União Europeia para a necessidade de financiar as forças militares do Ruanda e Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) no combate a insurgentes em Cabo Delgado. "O combate envolve altos custos para os nossos parceiros", referiu. "Não vão continuar por muito tempo, para toda a vida e as operações podem ser afetadas" se não houver apoios,. ..."Deixámos claro que prevalecem riscos substanciais, apesar de a situação ser encorajadora, termos ocupado as sedes distritais e algumas bases [rebeldes terem sido] todas destruídas", disse. "Essa situação pode a qualquer momento voltar a evoluir e expandir-se para outras regiões do país e mesmo fora das fronteiras."
Jacinto Felipe Nyusi, o chefe do regime terrorista da Frelimo de Maputo, é um homem aflito e confuso, senão estonteado. Parece-me que ele vê vertigens e tudo a girar em volta dele, não sabendo se tais vertigens pararão e o deixarão livre ou se as vertigens o varrerão para o fundo das águas turvas do Rovuma. Gostaria de ter pena dele, mas ter pena dele seria um grande insulto ao povo de Moçambique que ele transformou em vítima do seu terrorismo e em verdadeira vítima dos crimes deste senhor que vão de desgovernar o país, de envolvimento em esquemas de roubo a nível internacional, de causar guerras que afligem o povo de Moçambique, de operar esquadrões da morte e de aldrabice do amigo dele Ossufo Momade, o chamado dirigente da Renamo.
Nyusi fala como se não fosse o homem que alguns anos atrás ia a Cabo Delgado para apelar aos rebeldes para aparecerem em público para apresentarem as suas queixas. Mas infelizmente para ele e a sua má sorte e felizmente para os rebeldes com análises penetrantes que viram o perigo nas suas manhas não se deixaram enganar. Decidiram incrementar a intensidade das suas operações ao ponto de derrotar as suas forças e ao ponto dele choramingar para pedir ajuda militar à União Europeia que só lhe respondeu para lhe contentar e rir-se dele como um grande garoto com uma cabeça em forma duma perra e como um bochechudo e barrigudo.
Agora não precisamos de ir muito longe para nos apercebermos que a situação militar evoluiu mal contra ele e o seu regime. Ele diz que permanecem riscos substanciais, sem dar detalhes sobre os tais riscos. Tais palavras parecem admitir que o gajo e o seu regime estão sendo derrotados.
E porque é que ele foi ter com Paul Kagame para o chefe do regime terrorista de Kigali lhe enviar tropas sem saber como é que o minúsculo Ruanda e o seu paupérrimo Moçambique haviam de manter tais forças em Moçambique? Com parvoíces nas suas cabeças, os dois estiveram convencidos que os rebeldes iriam desaparecer com a chegada dos ruandeses que não são super humanos. Muitas outras pessoas pensavam da mesma maneira.
O problema com esses dois cabeçudos, Kagame de Kigali e Nyusi de Maputo, é que os rebeldes cresceram e fustigam os próprios terroristas do Nyusi, do amigo dele Kagame e os matsotsis da Africa do Sul e doutros pequenos países da Africa austral que passam mal de fome, sem água e com malária em Cabo Delgado.
Os europeus que escutaram Nyusi em Bruxelas deviam se ter rido a bom rir quando o bandido exprimiu a sua fobia de que os rebeldes possam se expandir para outras regiões fora de Cabo Delgado e para outras regiões da Africa austral enquanto que o tsotsi maputense estava a ser derrotado e que os rebeldes já se tinham expandido para Niassa, Nampula e já tinham actuado em Zambézia.
As suas declarações são palavras dum homem aflito, confuso e estonteado.
