Por Lawe Laweki
Após a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, que derrubou o regime fascista e colonialista de Marcelo Caetano em Portugal, havia grandes expectativas de que Moçambique teria eleições multipartidárias livres e justas. Vários grupos políticos começaram a realizar campanhas para divulgar os seus movimentos, bem como os seus programas de governação.
No entanto, a direcção da FRELIMO rejeitou veementemente qualquer tipo de eleições, pressionando Portugal a transferir o poder para aquele movimento, sob o pretexto de ser “o único representante legítimo do povo moçambicano”. Cumprindo o seu desejo, o governo português assinou o Acordo de Lusaka a 7 de Setembro de 1974, segundo o qual, a FRELIMO deveria nomear seis dos 10 membros do governo de transição que governariam o país até a independência nacional, eliminando assim qualquer possibilidade de realização de eleições multipartidárias em Moçambique.
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